Histórias e experiências sobre o café

Opinião|Os melhores coquetéis com café


Conheça as histórias e receitas dos melhores coquetéis com café.

Por Ensei Neto

O café é a bebida de abertura do dia para muita gente porque entre os efeitos da cafeína e companhia estão o estímulo ao estado de atenção, ao refinamento do foco e a sensação de bem estar. O coquetel, cujo nome original mais aceito é cocktail, é definido como uma mistura de duas ou mais bebidas, ao menos uma delas alcoólica, adicionados de ingredientes como açúcar, xaropes e gelo.

Prensa Francesa. Arte: Daniel Kondo.  

 

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Empregar o café como ingrediente de um coquetel é desafio dos bons, pois um de ótima qualidade pode apresentar com maior ou menor intensidade, a partir de diferentes concentrações, o gosto doce, o ácido e o amargo, além de, eventualmente, o salgado, característico de origens de solo vulcânico. Estabelecer um diálogo em equilíbrio para construir uma bebida empregando a complexidade sensorial que o café carrega, de modo a se tornar marcante a ponto de nos despertar a vontade de repetir a experiência, é tarefa que exige domínio técnico, talento e sensibilidade.

Conheça as histórias de quatro coquetéis com café, que são dos melhores que podem ser encontrados em São Paulo, juntamente das suas respectivas receitas.

O Café Hotel Espresso Bar nasceu como um ambiente mutável ao longo do dia, começando com o café da manhã, servindo ótimos pratos rápidos no almoço e seguindo noite adentro como balada das melhores do Baixo Pinheiros. Sua abertura estava programada justamente no dia em que foi decretado o período de quarentena em São Paulo, em Fevereiro de 2020. Numa piada interna, abriu para fechar. Foi uma correria só, com os sócios repensando o negócio, que passaria a atender somente por entregas, incluindo os kits de coquetelaria, que acabaram sendo um dos grandes sucessos.

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Hotel Espresso Martini, Hotel Café Espresso Bar. Foto: Raul da Mota

 

Seu Hotel Espresso Martini é o grande destaque, cujos grãos torrados na própria casa podem ser escolhidos a partir da seleção feita pelo Caio Tucunduva.

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Ingredientes:- 40 mL de vodka Premium - 20 mL de licor de café - 25 mL de café espresso - 5 mL de xarope de açúcar

Modo de preparo:Coloque todos os ingredientes em uma coqueteleira, completando com gelo em cubos e bata vigorosamente. Coe em uma peneira fina para uma taça coupette pré-resfriada.

 

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O Fechado Café e Bar segue a filosofia de funcionar como espaço flexível que transita entre cafeteria e bar, iniciando os trabalhos com o café da manhã, passando pelo brunch e terminando o dia como bar de excelente carta de coquetéis. Um dos sócios, Nick Johnston, que também faz parte de um dos ótimos speaky easy da cidade, o São Paulo Urban Destilary, onde se produz o gin Jardim Botânico, começou a se interessar pelo café e liderou internamente o projeto denominado Social Beans, com grãos de café de alta qualidade, hoje da série Masterpiece da Fazenda Daterra, do Cerrado Mineiro. O destaque vai para o Shakerato St. Paul, criação, diria inesperada, do Paul Germscheid, conhecido representante de máquinas e equipamentos de alto prestígio, que utiliza grãos da rara variedade Laurina, que têm baixo teor de cafeína.

Ingredientes:- Espresso duplo 70mL (torra media clara, variedade Laurina) - 10g de acucar demarara - 10mL de Jardim Botanico Gin -cubos de gelo

Modo de  preparo:Numa coqueteleira coloque o gelo, o café, açúcar e o gin. Agitar forte até formar espuma consistente. Servir em copo old fashioned.

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Shakerato St. Paul, Fechado Café & Bar Foto: Robert Stanley

 

O Guilhotina é o bar mais premiado do Brasil, fazendo parte da lista dos 50 Melhores Bares do Mundo, e tem como estrela da casa o bartender Spencer Amereno, responsável pela excelente carta de coquetéis. O Hotel Martini é o drink cafeinado do Guilhotina, que tem entre os ingredientes o Falernum, que é um licor de origem caribenha preparado com rum, especiarias e frutas cítricas, além de uma bela infusão de café.

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Ingredientes:- vodka premium - falernum de amendoim - infusão de grãos de café em vodka - licor Merlet C2 - creme de cumaru

Modo de preparo:Em uma coqueteleira colocar a vodka, o falernum, a infusão de café e o licor, agitando bem. Servir em taça coupé, finalizando com camada generosa de creme de cumaru.

Hotel Martini, Guilhotina. Foto: Rodolfo Regini.

 

O Rabo de Galo é tido como o coquetel mais consumido no Brasil. Seu início foi como bebida popular, típica de botecos e padocas, com ingredientes baratos e de fácil preparo, além do nome adotado, justamente para fazer um jogo de palavras com a tradução do original em inglês cocktail.

Christopher Carijó se iniciou no universo da coquetelaria por meio de um curso de bartender e de barista da ONG Colméia, que lhe abriu portas para o primeiro emprego como barista no Suplicy Cafés. Depois de passagens por diversas cafeterias, retornou aos balcões de bares, sendo hoje chefe de bar do Preto Cozinha. Chris fez uma releitura do Rabo de Galo, que se chama Rabo de Galo Carijó, com a elegante introdução da infusão de café em cachaça, que hoje é muito conhecida.

Ingredientes:- 50 mL de cachaça envelhecida em carvalho com infusão de café e casca de laranja bahia - 25 mL de Cynar - 25 mL de Carpano Classico - 1 twist de laranja bahia

Modo de preparo:Em um mixing glass com cubos de gelo, coloque todos os ingredientes e mexa bem. Coe para um copo baixo com cubos.

Receita da infusão de cachaça em café e laranja Bahia- 400 mL de cachaça envelhecida em carvalho - 50 g de cascas de laranja Bahia - 50 g café especial (torra média)

Infusionar todos os ingredientes a frio por 24 horas. Na sequência, coe com peneira fina e reserve por até 15 dias.

Rabo de Galo Carijó, Restaurante Preto. Foto: Ensei Neto/Arquivo Pessoal

O café é a bebida de abertura do dia para muita gente porque entre os efeitos da cafeína e companhia estão o estímulo ao estado de atenção, ao refinamento do foco e a sensação de bem estar. O coquetel, cujo nome original mais aceito é cocktail, é definido como uma mistura de duas ou mais bebidas, ao menos uma delas alcoólica, adicionados de ingredientes como açúcar, xaropes e gelo.

Prensa Francesa. Arte: Daniel Kondo.  

 

Empregar o café como ingrediente de um coquetel é desafio dos bons, pois um de ótima qualidade pode apresentar com maior ou menor intensidade, a partir de diferentes concentrações, o gosto doce, o ácido e o amargo, além de, eventualmente, o salgado, característico de origens de solo vulcânico. Estabelecer um diálogo em equilíbrio para construir uma bebida empregando a complexidade sensorial que o café carrega, de modo a se tornar marcante a ponto de nos despertar a vontade de repetir a experiência, é tarefa que exige domínio técnico, talento e sensibilidade.

Conheça as histórias de quatro coquetéis com café, que são dos melhores que podem ser encontrados em São Paulo, juntamente das suas respectivas receitas.

O Café Hotel Espresso Bar nasceu como um ambiente mutável ao longo do dia, começando com o café da manhã, servindo ótimos pratos rápidos no almoço e seguindo noite adentro como balada das melhores do Baixo Pinheiros. Sua abertura estava programada justamente no dia em que foi decretado o período de quarentena em São Paulo, em Fevereiro de 2020. Numa piada interna, abriu para fechar. Foi uma correria só, com os sócios repensando o negócio, que passaria a atender somente por entregas, incluindo os kits de coquetelaria, que acabaram sendo um dos grandes sucessos.

Hotel Espresso Martini, Hotel Café Espresso Bar. Foto: Raul da Mota

 

Seu Hotel Espresso Martini é o grande destaque, cujos grãos torrados na própria casa podem ser escolhidos a partir da seleção feita pelo Caio Tucunduva.

Ingredientes:- 40 mL de vodka Premium - 20 mL de licor de café - 25 mL de café espresso - 5 mL de xarope de açúcar

Modo de preparo:Coloque todos os ingredientes em uma coqueteleira, completando com gelo em cubos e bata vigorosamente. Coe em uma peneira fina para uma taça coupette pré-resfriada.

 

O Fechado Café e Bar segue a filosofia de funcionar como espaço flexível que transita entre cafeteria e bar, iniciando os trabalhos com o café da manhã, passando pelo brunch e terminando o dia como bar de excelente carta de coquetéis. Um dos sócios, Nick Johnston, que também faz parte de um dos ótimos speaky easy da cidade, o São Paulo Urban Destilary, onde se produz o gin Jardim Botânico, começou a se interessar pelo café e liderou internamente o projeto denominado Social Beans, com grãos de café de alta qualidade, hoje da série Masterpiece da Fazenda Daterra, do Cerrado Mineiro. O destaque vai para o Shakerato St. Paul, criação, diria inesperada, do Paul Germscheid, conhecido representante de máquinas e equipamentos de alto prestígio, que utiliza grãos da rara variedade Laurina, que têm baixo teor de cafeína.

Ingredientes:- Espresso duplo 70mL (torra media clara, variedade Laurina) - 10g de acucar demarara - 10mL de Jardim Botanico Gin -cubos de gelo

Modo de  preparo:Numa coqueteleira coloque o gelo, o café, açúcar e o gin. Agitar forte até formar espuma consistente. Servir em copo old fashioned.

Shakerato St. Paul, Fechado Café & Bar Foto: Robert Stanley

 

O Guilhotina é o bar mais premiado do Brasil, fazendo parte da lista dos 50 Melhores Bares do Mundo, e tem como estrela da casa o bartender Spencer Amereno, responsável pela excelente carta de coquetéis. O Hotel Martini é o drink cafeinado do Guilhotina, que tem entre os ingredientes o Falernum, que é um licor de origem caribenha preparado com rum, especiarias e frutas cítricas, além de uma bela infusão de café.

Ingredientes:- vodka premium - falernum de amendoim - infusão de grãos de café em vodka - licor Merlet C2 - creme de cumaru

Modo de preparo:Em uma coqueteleira colocar a vodka, o falernum, a infusão de café e o licor, agitando bem. Servir em taça coupé, finalizando com camada generosa de creme de cumaru.

Hotel Martini, Guilhotina. Foto: Rodolfo Regini.

 

O Rabo de Galo é tido como o coquetel mais consumido no Brasil. Seu início foi como bebida popular, típica de botecos e padocas, com ingredientes baratos e de fácil preparo, além do nome adotado, justamente para fazer um jogo de palavras com a tradução do original em inglês cocktail.

Christopher Carijó se iniciou no universo da coquetelaria por meio de um curso de bartender e de barista da ONG Colméia, que lhe abriu portas para o primeiro emprego como barista no Suplicy Cafés. Depois de passagens por diversas cafeterias, retornou aos balcões de bares, sendo hoje chefe de bar do Preto Cozinha. Chris fez uma releitura do Rabo de Galo, que se chama Rabo de Galo Carijó, com a elegante introdução da infusão de café em cachaça, que hoje é muito conhecida.

Ingredientes:- 50 mL de cachaça envelhecida em carvalho com infusão de café e casca de laranja bahia - 25 mL de Cynar - 25 mL de Carpano Classico - 1 twist de laranja bahia

Modo de preparo:Em um mixing glass com cubos de gelo, coloque todos os ingredientes e mexa bem. Coe para um copo baixo com cubos.

Receita da infusão de cachaça em café e laranja Bahia- 400 mL de cachaça envelhecida em carvalho - 50 g de cascas de laranja Bahia - 50 g café especial (torra média)

Infusionar todos os ingredientes a frio por 24 horas. Na sequência, coe com peneira fina e reserve por até 15 dias.

Rabo de Galo Carijó, Restaurante Preto. Foto: Ensei Neto/Arquivo Pessoal

O café é a bebida de abertura do dia para muita gente porque entre os efeitos da cafeína e companhia estão o estímulo ao estado de atenção, ao refinamento do foco e a sensação de bem estar. O coquetel, cujo nome original mais aceito é cocktail, é definido como uma mistura de duas ou mais bebidas, ao menos uma delas alcoólica, adicionados de ingredientes como açúcar, xaropes e gelo.

Prensa Francesa. Arte: Daniel Kondo.  

 

Empregar o café como ingrediente de um coquetel é desafio dos bons, pois um de ótima qualidade pode apresentar com maior ou menor intensidade, a partir de diferentes concentrações, o gosto doce, o ácido e o amargo, além de, eventualmente, o salgado, característico de origens de solo vulcânico. Estabelecer um diálogo em equilíbrio para construir uma bebida empregando a complexidade sensorial que o café carrega, de modo a se tornar marcante a ponto de nos despertar a vontade de repetir a experiência, é tarefa que exige domínio técnico, talento e sensibilidade.

Conheça as histórias de quatro coquetéis com café, que são dos melhores que podem ser encontrados em São Paulo, juntamente das suas respectivas receitas.

O Café Hotel Espresso Bar nasceu como um ambiente mutável ao longo do dia, começando com o café da manhã, servindo ótimos pratos rápidos no almoço e seguindo noite adentro como balada das melhores do Baixo Pinheiros. Sua abertura estava programada justamente no dia em que foi decretado o período de quarentena em São Paulo, em Fevereiro de 2020. Numa piada interna, abriu para fechar. Foi uma correria só, com os sócios repensando o negócio, que passaria a atender somente por entregas, incluindo os kits de coquetelaria, que acabaram sendo um dos grandes sucessos.

Hotel Espresso Martini, Hotel Café Espresso Bar. Foto: Raul da Mota

 

Seu Hotel Espresso Martini é o grande destaque, cujos grãos torrados na própria casa podem ser escolhidos a partir da seleção feita pelo Caio Tucunduva.

Ingredientes:- 40 mL de vodka Premium - 20 mL de licor de café - 25 mL de café espresso - 5 mL de xarope de açúcar

Modo de preparo:Coloque todos os ingredientes em uma coqueteleira, completando com gelo em cubos e bata vigorosamente. Coe em uma peneira fina para uma taça coupette pré-resfriada.

 

O Fechado Café e Bar segue a filosofia de funcionar como espaço flexível que transita entre cafeteria e bar, iniciando os trabalhos com o café da manhã, passando pelo brunch e terminando o dia como bar de excelente carta de coquetéis. Um dos sócios, Nick Johnston, que também faz parte de um dos ótimos speaky easy da cidade, o São Paulo Urban Destilary, onde se produz o gin Jardim Botânico, começou a se interessar pelo café e liderou internamente o projeto denominado Social Beans, com grãos de café de alta qualidade, hoje da série Masterpiece da Fazenda Daterra, do Cerrado Mineiro. O destaque vai para o Shakerato St. Paul, criação, diria inesperada, do Paul Germscheid, conhecido representante de máquinas e equipamentos de alto prestígio, que utiliza grãos da rara variedade Laurina, que têm baixo teor de cafeína.

Ingredientes:- Espresso duplo 70mL (torra media clara, variedade Laurina) - 10g de acucar demarara - 10mL de Jardim Botanico Gin -cubos de gelo

Modo de  preparo:Numa coqueteleira coloque o gelo, o café, açúcar e o gin. Agitar forte até formar espuma consistente. Servir em copo old fashioned.

Shakerato St. Paul, Fechado Café & Bar Foto: Robert Stanley

 

O Guilhotina é o bar mais premiado do Brasil, fazendo parte da lista dos 50 Melhores Bares do Mundo, e tem como estrela da casa o bartender Spencer Amereno, responsável pela excelente carta de coquetéis. O Hotel Martini é o drink cafeinado do Guilhotina, que tem entre os ingredientes o Falernum, que é um licor de origem caribenha preparado com rum, especiarias e frutas cítricas, além de uma bela infusão de café.

Ingredientes:- vodka premium - falernum de amendoim - infusão de grãos de café em vodka - licor Merlet C2 - creme de cumaru

Modo de preparo:Em uma coqueteleira colocar a vodka, o falernum, a infusão de café e o licor, agitando bem. Servir em taça coupé, finalizando com camada generosa de creme de cumaru.

Hotel Martini, Guilhotina. Foto: Rodolfo Regini.

 

O Rabo de Galo é tido como o coquetel mais consumido no Brasil. Seu início foi como bebida popular, típica de botecos e padocas, com ingredientes baratos e de fácil preparo, além do nome adotado, justamente para fazer um jogo de palavras com a tradução do original em inglês cocktail.

Christopher Carijó se iniciou no universo da coquetelaria por meio de um curso de bartender e de barista da ONG Colméia, que lhe abriu portas para o primeiro emprego como barista no Suplicy Cafés. Depois de passagens por diversas cafeterias, retornou aos balcões de bares, sendo hoje chefe de bar do Preto Cozinha. Chris fez uma releitura do Rabo de Galo, que se chama Rabo de Galo Carijó, com a elegante introdução da infusão de café em cachaça, que hoje é muito conhecida.

Ingredientes:- 50 mL de cachaça envelhecida em carvalho com infusão de café e casca de laranja bahia - 25 mL de Cynar - 25 mL de Carpano Classico - 1 twist de laranja bahia

Modo de preparo:Em um mixing glass com cubos de gelo, coloque todos os ingredientes e mexa bem. Coe para um copo baixo com cubos.

Receita da infusão de cachaça em café e laranja Bahia- 400 mL de cachaça envelhecida em carvalho - 50 g de cascas de laranja Bahia - 50 g café especial (torra média)

Infusionar todos os ingredientes a frio por 24 horas. Na sequência, coe com peneira fina e reserve por até 15 dias.

Rabo de Galo Carijó, Restaurante Preto. Foto: Ensei Neto/Arquivo Pessoal

O café é a bebida de abertura do dia para muita gente porque entre os efeitos da cafeína e companhia estão o estímulo ao estado de atenção, ao refinamento do foco e a sensação de bem estar. O coquetel, cujo nome original mais aceito é cocktail, é definido como uma mistura de duas ou mais bebidas, ao menos uma delas alcoólica, adicionados de ingredientes como açúcar, xaropes e gelo.

Prensa Francesa. Arte: Daniel Kondo.  

 

Empregar o café como ingrediente de um coquetel é desafio dos bons, pois um de ótima qualidade pode apresentar com maior ou menor intensidade, a partir de diferentes concentrações, o gosto doce, o ácido e o amargo, além de, eventualmente, o salgado, característico de origens de solo vulcânico. Estabelecer um diálogo em equilíbrio para construir uma bebida empregando a complexidade sensorial que o café carrega, de modo a se tornar marcante a ponto de nos despertar a vontade de repetir a experiência, é tarefa que exige domínio técnico, talento e sensibilidade.

Conheça as histórias de quatro coquetéis com café, que são dos melhores que podem ser encontrados em São Paulo, juntamente das suas respectivas receitas.

O Café Hotel Espresso Bar nasceu como um ambiente mutável ao longo do dia, começando com o café da manhã, servindo ótimos pratos rápidos no almoço e seguindo noite adentro como balada das melhores do Baixo Pinheiros. Sua abertura estava programada justamente no dia em que foi decretado o período de quarentena em São Paulo, em Fevereiro de 2020. Numa piada interna, abriu para fechar. Foi uma correria só, com os sócios repensando o negócio, que passaria a atender somente por entregas, incluindo os kits de coquetelaria, que acabaram sendo um dos grandes sucessos.

Hotel Espresso Martini, Hotel Café Espresso Bar. Foto: Raul da Mota

 

Seu Hotel Espresso Martini é o grande destaque, cujos grãos torrados na própria casa podem ser escolhidos a partir da seleção feita pelo Caio Tucunduva.

Ingredientes:- 40 mL de vodka Premium - 20 mL de licor de café - 25 mL de café espresso - 5 mL de xarope de açúcar

Modo de preparo:Coloque todos os ingredientes em uma coqueteleira, completando com gelo em cubos e bata vigorosamente. Coe em uma peneira fina para uma taça coupette pré-resfriada.

 

O Fechado Café e Bar segue a filosofia de funcionar como espaço flexível que transita entre cafeteria e bar, iniciando os trabalhos com o café da manhã, passando pelo brunch e terminando o dia como bar de excelente carta de coquetéis. Um dos sócios, Nick Johnston, que também faz parte de um dos ótimos speaky easy da cidade, o São Paulo Urban Destilary, onde se produz o gin Jardim Botânico, começou a se interessar pelo café e liderou internamente o projeto denominado Social Beans, com grãos de café de alta qualidade, hoje da série Masterpiece da Fazenda Daterra, do Cerrado Mineiro. O destaque vai para o Shakerato St. Paul, criação, diria inesperada, do Paul Germscheid, conhecido representante de máquinas e equipamentos de alto prestígio, que utiliza grãos da rara variedade Laurina, que têm baixo teor de cafeína.

Ingredientes:- Espresso duplo 70mL (torra media clara, variedade Laurina) - 10g de acucar demarara - 10mL de Jardim Botanico Gin -cubos de gelo

Modo de  preparo:Numa coqueteleira coloque o gelo, o café, açúcar e o gin. Agitar forte até formar espuma consistente. Servir em copo old fashioned.

Shakerato St. Paul, Fechado Café & Bar Foto: Robert Stanley

 

O Guilhotina é o bar mais premiado do Brasil, fazendo parte da lista dos 50 Melhores Bares do Mundo, e tem como estrela da casa o bartender Spencer Amereno, responsável pela excelente carta de coquetéis. O Hotel Martini é o drink cafeinado do Guilhotina, que tem entre os ingredientes o Falernum, que é um licor de origem caribenha preparado com rum, especiarias e frutas cítricas, além de uma bela infusão de café.

Ingredientes:- vodka premium - falernum de amendoim - infusão de grãos de café em vodka - licor Merlet C2 - creme de cumaru

Modo de preparo:Em uma coqueteleira colocar a vodka, o falernum, a infusão de café e o licor, agitando bem. Servir em taça coupé, finalizando com camada generosa de creme de cumaru.

Hotel Martini, Guilhotina. Foto: Rodolfo Regini.

 

O Rabo de Galo é tido como o coquetel mais consumido no Brasil. Seu início foi como bebida popular, típica de botecos e padocas, com ingredientes baratos e de fácil preparo, além do nome adotado, justamente para fazer um jogo de palavras com a tradução do original em inglês cocktail.

Christopher Carijó se iniciou no universo da coquetelaria por meio de um curso de bartender e de barista da ONG Colméia, que lhe abriu portas para o primeiro emprego como barista no Suplicy Cafés. Depois de passagens por diversas cafeterias, retornou aos balcões de bares, sendo hoje chefe de bar do Preto Cozinha. Chris fez uma releitura do Rabo de Galo, que se chama Rabo de Galo Carijó, com a elegante introdução da infusão de café em cachaça, que hoje é muito conhecida.

Ingredientes:- 50 mL de cachaça envelhecida em carvalho com infusão de café e casca de laranja bahia - 25 mL de Cynar - 25 mL de Carpano Classico - 1 twist de laranja bahia

Modo de preparo:Em um mixing glass com cubos de gelo, coloque todos os ingredientes e mexa bem. Coe para um copo baixo com cubos.

Receita da infusão de cachaça em café e laranja Bahia- 400 mL de cachaça envelhecida em carvalho - 50 g de cascas de laranja Bahia - 50 g café especial (torra média)

Infusionar todos os ingredientes a frio por 24 horas. Na sequência, coe com peneira fina e reserve por até 15 dias.

Rabo de Galo Carijó, Restaurante Preto. Foto: Ensei Neto/Arquivo Pessoal

O café é a bebida de abertura do dia para muita gente porque entre os efeitos da cafeína e companhia estão o estímulo ao estado de atenção, ao refinamento do foco e a sensação de bem estar. O coquetel, cujo nome original mais aceito é cocktail, é definido como uma mistura de duas ou mais bebidas, ao menos uma delas alcoólica, adicionados de ingredientes como açúcar, xaropes e gelo.

Prensa Francesa. Arte: Daniel Kondo.  

 

Empregar o café como ingrediente de um coquetel é desafio dos bons, pois um de ótima qualidade pode apresentar com maior ou menor intensidade, a partir de diferentes concentrações, o gosto doce, o ácido e o amargo, além de, eventualmente, o salgado, característico de origens de solo vulcânico. Estabelecer um diálogo em equilíbrio para construir uma bebida empregando a complexidade sensorial que o café carrega, de modo a se tornar marcante a ponto de nos despertar a vontade de repetir a experiência, é tarefa que exige domínio técnico, talento e sensibilidade.

Conheça as histórias de quatro coquetéis com café, que são dos melhores que podem ser encontrados em São Paulo, juntamente das suas respectivas receitas.

O Café Hotel Espresso Bar nasceu como um ambiente mutável ao longo do dia, começando com o café da manhã, servindo ótimos pratos rápidos no almoço e seguindo noite adentro como balada das melhores do Baixo Pinheiros. Sua abertura estava programada justamente no dia em que foi decretado o período de quarentena em São Paulo, em Fevereiro de 2020. Numa piada interna, abriu para fechar. Foi uma correria só, com os sócios repensando o negócio, que passaria a atender somente por entregas, incluindo os kits de coquetelaria, que acabaram sendo um dos grandes sucessos.

Hotel Espresso Martini, Hotel Café Espresso Bar. Foto: Raul da Mota

 

Seu Hotel Espresso Martini é o grande destaque, cujos grãos torrados na própria casa podem ser escolhidos a partir da seleção feita pelo Caio Tucunduva.

Ingredientes:- 40 mL de vodka Premium - 20 mL de licor de café - 25 mL de café espresso - 5 mL de xarope de açúcar

Modo de preparo:Coloque todos os ingredientes em uma coqueteleira, completando com gelo em cubos e bata vigorosamente. Coe em uma peneira fina para uma taça coupette pré-resfriada.

 

O Fechado Café e Bar segue a filosofia de funcionar como espaço flexível que transita entre cafeteria e bar, iniciando os trabalhos com o café da manhã, passando pelo brunch e terminando o dia como bar de excelente carta de coquetéis. Um dos sócios, Nick Johnston, que também faz parte de um dos ótimos speaky easy da cidade, o São Paulo Urban Destilary, onde se produz o gin Jardim Botânico, começou a se interessar pelo café e liderou internamente o projeto denominado Social Beans, com grãos de café de alta qualidade, hoje da série Masterpiece da Fazenda Daterra, do Cerrado Mineiro. O destaque vai para o Shakerato St. Paul, criação, diria inesperada, do Paul Germscheid, conhecido representante de máquinas e equipamentos de alto prestígio, que utiliza grãos da rara variedade Laurina, que têm baixo teor de cafeína.

Ingredientes:- Espresso duplo 70mL (torra media clara, variedade Laurina) - 10g de acucar demarara - 10mL de Jardim Botanico Gin -cubos de gelo

Modo de  preparo:Numa coqueteleira coloque o gelo, o café, açúcar e o gin. Agitar forte até formar espuma consistente. Servir em copo old fashioned.

Shakerato St. Paul, Fechado Café & Bar Foto: Robert Stanley

 

O Guilhotina é o bar mais premiado do Brasil, fazendo parte da lista dos 50 Melhores Bares do Mundo, e tem como estrela da casa o bartender Spencer Amereno, responsável pela excelente carta de coquetéis. O Hotel Martini é o drink cafeinado do Guilhotina, que tem entre os ingredientes o Falernum, que é um licor de origem caribenha preparado com rum, especiarias e frutas cítricas, além de uma bela infusão de café.

Ingredientes:- vodka premium - falernum de amendoim - infusão de grãos de café em vodka - licor Merlet C2 - creme de cumaru

Modo de preparo:Em uma coqueteleira colocar a vodka, o falernum, a infusão de café e o licor, agitando bem. Servir em taça coupé, finalizando com camada generosa de creme de cumaru.

Hotel Martini, Guilhotina. Foto: Rodolfo Regini.

 

O Rabo de Galo é tido como o coquetel mais consumido no Brasil. Seu início foi como bebida popular, típica de botecos e padocas, com ingredientes baratos e de fácil preparo, além do nome adotado, justamente para fazer um jogo de palavras com a tradução do original em inglês cocktail.

Christopher Carijó se iniciou no universo da coquetelaria por meio de um curso de bartender e de barista da ONG Colméia, que lhe abriu portas para o primeiro emprego como barista no Suplicy Cafés. Depois de passagens por diversas cafeterias, retornou aos balcões de bares, sendo hoje chefe de bar do Preto Cozinha. Chris fez uma releitura do Rabo de Galo, que se chama Rabo de Galo Carijó, com a elegante introdução da infusão de café em cachaça, que hoje é muito conhecida.

Ingredientes:- 50 mL de cachaça envelhecida em carvalho com infusão de café e casca de laranja bahia - 25 mL de Cynar - 25 mL de Carpano Classico - 1 twist de laranja bahia

Modo de preparo:Em um mixing glass com cubos de gelo, coloque todos os ingredientes e mexa bem. Coe para um copo baixo com cubos.

Receita da infusão de cachaça em café e laranja Bahia- 400 mL de cachaça envelhecida em carvalho - 50 g de cascas de laranja Bahia - 50 g café especial (torra média)

Infusionar todos os ingredientes a frio por 24 horas. Na sequência, coe com peneira fina e reserve por até 15 dias.

Rabo de Galo Carijó, Restaurante Preto. Foto: Ensei Neto/Arquivo Pessoal
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