Para começar um negócio é necessário um mínimo de investimento. Não à toa, ter um membro da família como sócio ou empregado é realidade entre a maioria dos pequenos negócios revela pesquisa do Sebrae. De acordo com o levantamento, 52% das micro e pequenas empresas brasileiras podem ser consideradas familiares, ou seja, possuem sócio ou empregado que são parentes. O estudo indica ainda que quanto maior o porte do negócio, maior tende a ser a participação familiar. O levantamento constatou que de cada 10 empresas de pequeno porte, seis são familiares. Quando a análise é feita entre as microempresas, esse número cai para cinco, de cada 10.
Gestão familiar.Para que o negócio não atrapalhe as relações familiares, aponta o Sebrae, é importante separar a vida profissional da pessoal, como não misturar o caixa da empresa com o caixa pessoal. Outros pontos também merecem atenção. Ao envolver a família é preciso remunerar o funcionário parente como um profissional, conforme salário de mercado e função a ser desempenhada. Além disso, não é recomendável conceder privilégios ao empregado ou sócio só porque é membro familiar. O ideal é cobrar resultados com até mais rigor para dar exemplo aos demais. Sem essas precauções, quem perde é o negócio, que fica menos competitivo.