7 em cada 10 micro e pequenas empresas usam a internet para sobreviver à pandemia


WhatsApp foi a ferramenta mais usada no processo de digitalização durante o período

Por Letícia Ginak
Atualização:

Depois do crédito, a segunda maior demanda dos micro e pequenos empresários para sobreviver à pandemia do novo coronavírus foi a digitalização dos negócios. Com as portas fechadas, a internet se tornou ferramenta fundamental para continuar gerando algum tipo de receita. O que começou como medida de emergência em março de 2020, caminha para ser o pontapé definitivo no processo de transformação digital das micro e pequenas empresas. 

De acordo com a 9ª edição da pesquisa “O Impacto da Pandemia de Coronavírus”, elaborada pelo Sebrae em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), sete em cada dez micro e pequenos negócios já atuam nas redes sociais, aplicativos ou outras plataformas (marketplaces e e-commerces) para impulsionar as vendas. Em maio de 2020, 59% dos negócios tinham canais digitais de venda. 

A pesquisa foi realizada entre os dias 20 e 24 de novembro de 2020 com 6.138 empreendedores de todos os Estados. Alguns segmentos apresentaram alta significativa no número de negócios que digitalizaram as vendas, como energia (37%), beleza (27%), educação e construção civil (ambos com 20% de aumento). 

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Restrições impostas aos comércios durante a pandemia impulsionaram transformação digital dos canais de vendademicro e pequenas empresas. Foto: Tiago Queiroz/ Estadão - 09/06/2020

Para 84% dos empreendedores, a principal ferramenta utilizada no processo de digitalização foi o WhatsApp. Cerca de 90% das empresas que exercem atividades nos segmentos de artesanato, beleza e moda usaram o aplicativo como ferramenta para vender online.  "Entendemos que o caminho da digitalização da micro e pequena empresa passa por essa simplificação. O WhatsApp é o ‘arroz com feijão’, a principal ferramenta que é usada no dia a dia", diz Carlos Melles, presidente do Sebrae Nacional. 

Instagram e Facebook também são plataformas fortemente utilizadas, com 54% e 51% das preferências dos entrevistados. 

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Ponto de destaque do estudo é que apenas 23% dos negócios escolhem vender por meio de e-commerce próprio. Segundo Melles, custos de manutenção e confiança na ferramenta podem ser as causas do baixo índice. Além disso, o presidente da entidade acredita que o marketplace facilita a venda online para o micro e pequeno empreendedor. “Ele só precisa ter o produto e oferecê-lo na plataforma. Dali pra frente, do pagamento à entrega, tudo é feito pelo marketplace”, diz. 

Para Melles, os dados mostram que o empreendedor “virou a chave para a digitalização”, mas destaca que este é apenas o início do processo. “É um processo educacional, em etapas. Por exemplo, os aplicativos de delivery começaram a cobrar taxas muito altas dos micro e pequenos. Com isso, surgiram outras várias opções de aplicativos menores e mais baratos. Então, o empreendedor começa pelo WhatsApp, depois vai para um aplicativo compatível com ele, aí ele ganha escala e faz o próprio aplicativo e vai se tornando independente”, afirma. “Vamos voltar ao presencial, mas é preciso voltar digital. Esse mix (físico e online) veio para ficar”, finaliza. 

Sobre a digitalização da gestão do negócio, a pesquisa mostra que 55% das micro e pequenas empresas utilizam algum tipo de ferramenta. Já na amostra de MEIs, o porcentual cai para 25%. O mesmo se repete no uso de ferramentas digitais para a gestão de clientes (CRM): 25% dos donos de micro e pequenas empresas as utilizam e apenas 12% dos microempreendedores individuais fazem uso dessas ferramentas. 

Depois do crédito, a segunda maior demanda dos micro e pequenos empresários para sobreviver à pandemia do novo coronavírus foi a digitalização dos negócios. Com as portas fechadas, a internet se tornou ferramenta fundamental para continuar gerando algum tipo de receita. O que começou como medida de emergência em março de 2020, caminha para ser o pontapé definitivo no processo de transformação digital das micro e pequenas empresas. 

De acordo com a 9ª edição da pesquisa “O Impacto da Pandemia de Coronavírus”, elaborada pelo Sebrae em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), sete em cada dez micro e pequenos negócios já atuam nas redes sociais, aplicativos ou outras plataformas (marketplaces e e-commerces) para impulsionar as vendas. Em maio de 2020, 59% dos negócios tinham canais digitais de venda. 

A pesquisa foi realizada entre os dias 20 e 24 de novembro de 2020 com 6.138 empreendedores de todos os Estados. Alguns segmentos apresentaram alta significativa no número de negócios que digitalizaram as vendas, como energia (37%), beleza (27%), educação e construção civil (ambos com 20% de aumento). 

Restrições impostas aos comércios durante a pandemia impulsionaram transformação digital dos canais de vendademicro e pequenas empresas. Foto: Tiago Queiroz/ Estadão - 09/06/2020

Para 84% dos empreendedores, a principal ferramenta utilizada no processo de digitalização foi o WhatsApp. Cerca de 90% das empresas que exercem atividades nos segmentos de artesanato, beleza e moda usaram o aplicativo como ferramenta para vender online.  "Entendemos que o caminho da digitalização da micro e pequena empresa passa por essa simplificação. O WhatsApp é o ‘arroz com feijão’, a principal ferramenta que é usada no dia a dia", diz Carlos Melles, presidente do Sebrae Nacional. 

Instagram e Facebook também são plataformas fortemente utilizadas, com 54% e 51% das preferências dos entrevistados. 

Ponto de destaque do estudo é que apenas 23% dos negócios escolhem vender por meio de e-commerce próprio. Segundo Melles, custos de manutenção e confiança na ferramenta podem ser as causas do baixo índice. Além disso, o presidente da entidade acredita que o marketplace facilita a venda online para o micro e pequeno empreendedor. “Ele só precisa ter o produto e oferecê-lo na plataforma. Dali pra frente, do pagamento à entrega, tudo é feito pelo marketplace”, diz. 

Para Melles, os dados mostram que o empreendedor “virou a chave para a digitalização”, mas destaca que este é apenas o início do processo. “É um processo educacional, em etapas. Por exemplo, os aplicativos de delivery começaram a cobrar taxas muito altas dos micro e pequenos. Com isso, surgiram outras várias opções de aplicativos menores e mais baratos. Então, o empreendedor começa pelo WhatsApp, depois vai para um aplicativo compatível com ele, aí ele ganha escala e faz o próprio aplicativo e vai se tornando independente”, afirma. “Vamos voltar ao presencial, mas é preciso voltar digital. Esse mix (físico e online) veio para ficar”, finaliza. 

Sobre a digitalização da gestão do negócio, a pesquisa mostra que 55% das micro e pequenas empresas utilizam algum tipo de ferramenta. Já na amostra de MEIs, o porcentual cai para 25%. O mesmo se repete no uso de ferramentas digitais para a gestão de clientes (CRM): 25% dos donos de micro e pequenas empresas as utilizam e apenas 12% dos microempreendedores individuais fazem uso dessas ferramentas. 

Depois do crédito, a segunda maior demanda dos micro e pequenos empresários para sobreviver à pandemia do novo coronavírus foi a digitalização dos negócios. Com as portas fechadas, a internet se tornou ferramenta fundamental para continuar gerando algum tipo de receita. O que começou como medida de emergência em março de 2020, caminha para ser o pontapé definitivo no processo de transformação digital das micro e pequenas empresas. 

De acordo com a 9ª edição da pesquisa “O Impacto da Pandemia de Coronavírus”, elaborada pelo Sebrae em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), sete em cada dez micro e pequenos negócios já atuam nas redes sociais, aplicativos ou outras plataformas (marketplaces e e-commerces) para impulsionar as vendas. Em maio de 2020, 59% dos negócios tinham canais digitais de venda. 

A pesquisa foi realizada entre os dias 20 e 24 de novembro de 2020 com 6.138 empreendedores de todos os Estados. Alguns segmentos apresentaram alta significativa no número de negócios que digitalizaram as vendas, como energia (37%), beleza (27%), educação e construção civil (ambos com 20% de aumento). 

Restrições impostas aos comércios durante a pandemia impulsionaram transformação digital dos canais de vendademicro e pequenas empresas. Foto: Tiago Queiroz/ Estadão - 09/06/2020

Para 84% dos empreendedores, a principal ferramenta utilizada no processo de digitalização foi o WhatsApp. Cerca de 90% das empresas que exercem atividades nos segmentos de artesanato, beleza e moda usaram o aplicativo como ferramenta para vender online.  "Entendemos que o caminho da digitalização da micro e pequena empresa passa por essa simplificação. O WhatsApp é o ‘arroz com feijão’, a principal ferramenta que é usada no dia a dia", diz Carlos Melles, presidente do Sebrae Nacional. 

Instagram e Facebook também são plataformas fortemente utilizadas, com 54% e 51% das preferências dos entrevistados. 

Ponto de destaque do estudo é que apenas 23% dos negócios escolhem vender por meio de e-commerce próprio. Segundo Melles, custos de manutenção e confiança na ferramenta podem ser as causas do baixo índice. Além disso, o presidente da entidade acredita que o marketplace facilita a venda online para o micro e pequeno empreendedor. “Ele só precisa ter o produto e oferecê-lo na plataforma. Dali pra frente, do pagamento à entrega, tudo é feito pelo marketplace”, diz. 

Para Melles, os dados mostram que o empreendedor “virou a chave para a digitalização”, mas destaca que este é apenas o início do processo. “É um processo educacional, em etapas. Por exemplo, os aplicativos de delivery começaram a cobrar taxas muito altas dos micro e pequenos. Com isso, surgiram outras várias opções de aplicativos menores e mais baratos. Então, o empreendedor começa pelo WhatsApp, depois vai para um aplicativo compatível com ele, aí ele ganha escala e faz o próprio aplicativo e vai se tornando independente”, afirma. “Vamos voltar ao presencial, mas é preciso voltar digital. Esse mix (físico e online) veio para ficar”, finaliza. 

Sobre a digitalização da gestão do negócio, a pesquisa mostra que 55% das micro e pequenas empresas utilizam algum tipo de ferramenta. Já na amostra de MEIs, o porcentual cai para 25%. O mesmo se repete no uso de ferramentas digitais para a gestão de clientes (CRM): 25% dos donos de micro e pequenas empresas as utilizam e apenas 12% dos microempreendedores individuais fazem uso dessas ferramentas. 

Depois do crédito, a segunda maior demanda dos micro e pequenos empresários para sobreviver à pandemia do novo coronavírus foi a digitalização dos negócios. Com as portas fechadas, a internet se tornou ferramenta fundamental para continuar gerando algum tipo de receita. O que começou como medida de emergência em março de 2020, caminha para ser o pontapé definitivo no processo de transformação digital das micro e pequenas empresas. 

De acordo com a 9ª edição da pesquisa “O Impacto da Pandemia de Coronavírus”, elaborada pelo Sebrae em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), sete em cada dez micro e pequenos negócios já atuam nas redes sociais, aplicativos ou outras plataformas (marketplaces e e-commerces) para impulsionar as vendas. Em maio de 2020, 59% dos negócios tinham canais digitais de venda. 

A pesquisa foi realizada entre os dias 20 e 24 de novembro de 2020 com 6.138 empreendedores de todos os Estados. Alguns segmentos apresentaram alta significativa no número de negócios que digitalizaram as vendas, como energia (37%), beleza (27%), educação e construção civil (ambos com 20% de aumento). 

Restrições impostas aos comércios durante a pandemia impulsionaram transformação digital dos canais de vendademicro e pequenas empresas. Foto: Tiago Queiroz/ Estadão - 09/06/2020

Para 84% dos empreendedores, a principal ferramenta utilizada no processo de digitalização foi o WhatsApp. Cerca de 90% das empresas que exercem atividades nos segmentos de artesanato, beleza e moda usaram o aplicativo como ferramenta para vender online.  "Entendemos que o caminho da digitalização da micro e pequena empresa passa por essa simplificação. O WhatsApp é o ‘arroz com feijão’, a principal ferramenta que é usada no dia a dia", diz Carlos Melles, presidente do Sebrae Nacional. 

Instagram e Facebook também são plataformas fortemente utilizadas, com 54% e 51% das preferências dos entrevistados. 

Ponto de destaque do estudo é que apenas 23% dos negócios escolhem vender por meio de e-commerce próprio. Segundo Melles, custos de manutenção e confiança na ferramenta podem ser as causas do baixo índice. Além disso, o presidente da entidade acredita que o marketplace facilita a venda online para o micro e pequeno empreendedor. “Ele só precisa ter o produto e oferecê-lo na plataforma. Dali pra frente, do pagamento à entrega, tudo é feito pelo marketplace”, diz. 

Para Melles, os dados mostram que o empreendedor “virou a chave para a digitalização”, mas destaca que este é apenas o início do processo. “É um processo educacional, em etapas. Por exemplo, os aplicativos de delivery começaram a cobrar taxas muito altas dos micro e pequenos. Com isso, surgiram outras várias opções de aplicativos menores e mais baratos. Então, o empreendedor começa pelo WhatsApp, depois vai para um aplicativo compatível com ele, aí ele ganha escala e faz o próprio aplicativo e vai se tornando independente”, afirma. “Vamos voltar ao presencial, mas é preciso voltar digital. Esse mix (físico e online) veio para ficar”, finaliza. 

Sobre a digitalização da gestão do negócio, a pesquisa mostra que 55% das micro e pequenas empresas utilizam algum tipo de ferramenta. Já na amostra de MEIs, o porcentual cai para 25%. O mesmo se repete no uso de ferramentas digitais para a gestão de clientes (CRM): 25% dos donos de micro e pequenas empresas as utilizam e apenas 12% dos microempreendedores individuais fazem uso dessas ferramentas. 

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