Vai alugar sala comercial para um negócio? Confira ranking com preços em SP e RJ


Metro quadrado na capital paulista pode chegar a pouco mais de R$ 76, de acordo com o índice FipeZap; no RJ, valor pode ser quase o triplo

Por Felipe Siqueira

Quanto custa alugar uma sala comercial em São Paulo e no Rio? E quando vale a pena ter um local físico para atendimento da demanda de clientes?

O indice FipeZAP mais recente, com dados de janeiro, traz um levantamento dos valores de imóveis comerciais. Esse ranking considera apenas dez bairros de São Paulo e do Rio. Segundo os organizadores do FipeZap, foram pesquisados somente os locais com mais representatividade no índice.

Entre as áreas pesquisadas, a região mais cara em São Paulo para alugar uma sala ou conjunto comercial é o Itaim Bibi. O valor médio do metro quadrado ficou em R$ 76,67 - um acréscimo de 6% na comparação com o mesmo período do ano anterior.

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O ponto mais barato é a República, com preço de R$ 26,09 /m² - uma alta de 3%.

De acordo com o coordenador do índice FipeZAP, Alison Oliveira, esses aumentos nos valores representam uma tentativa de retomada do mercado no pós-pandemia, ainda que um pouco tímida.

Média mais cara para aluguel de sala comercial em SP está no Itaim Bibi; no RJ, valores mais altos estão no Leblon  Foto: S - stock.adobe.com
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“Ainda temos muitas empresas que não retomaram serviços presenciais completamente. E, mesmo as que retomaram, não foram necessariamente em todas as áreas. Então, essa movimentação de retomada ainda está em passos um pouco lentos”, explica Oliveira.

Veja o levantamento dos 10 locais de SP:

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Média da locação no RJ é quase o triplo

Os valores no Leblon, no Rio, podem ser quase o triplo do bairro mais caro em São Paulo, dentro do levantamento do FipeZap. Regiões litorâneas têm uma composição de preços que levam em conta o potencial turístico. E, de acordo com Oliveira, coordenador do índice, existe um outro fator nestes dois locais: oferta versus demanda.

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Segundo ele, a oferta de espaço para que novos empreendimentos imobiliários comerciais sejam construídos tem se tornado cada vez menor. Isso acaba fazendo com que o que já exista fique mais caro.

“A região do Leblon, por exemplo, é bastante limitada fisicamente. Não tem muito lugar para para expandir, o que ocasiona uma escassez. Isso tende a elevar os preços. E isso sempre foi presente na série histórica destes dados (que começa em janeiro de 2013)”, diz.

No Leblon, a média do aluguel está em R$ 188,17/m². Isso representa 17% de crescimento do valor médio em relação ao início do ano passado. Além disso, essa quantia é cerca de 2,5 vezes maior do que o valor médio praticado no bairro mais caro de SP.

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A região de aluguel comercial mais barato no Rio, em janeiro, dentro dos locais que constam na pesquisa, foi o Centro: R$ 18,56 /m², o que representa uma redução de 2% em relação ao mesmo mês do ano passado.

Veja o levantamento dos 10 bairros no Rio:

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E quando vale a pena alugar uma sala comercial?

O primeiro ponto é olhar que tipo de negócio costuma utilizar uma sala comercial. De acordo com o consultor de negócios do Sebrae-SP Davi Jeronimo, em geral são profissionais de atuação individual, como advogados, dentistas, psicólogos, consultores, entre outros prestadores de serviços.

Para entender se vale ou não a pena alugar uma sala comercial, é preciso definir qual o momento do negócio, explica o consultor do Sebrae-SP. Isso porque tudo vai depender muito da estrutura do empreendimento.

No caso de prestação de serviços, o trabalho em si pode ser feito de maneira remota. Atendimentos de psicologia, advocacia e consultorias empresariais, por exemplo, podem, facilmente, ser realizadas a distância. Mas existem, no mínimo, três pontos a serem considerados:

  1. Qual a preferência do cliente? Será que um serviço prestado pessoalmente pode ter mais eficácia? E, além disso, pode ter um impacto positivo maior no cliente, fazendo com que volte mais vezes - e até mesmo recomende para outras pessoas?
  2. Networking: a rede de contatos, explica Jeronimo, vai ser construída com mais facilidade se o trabalho for feito pessoalmente. Isso porque outros profissionais, com outras cartelas de clientes, vão atuar no mesmo prédio que você. Portanto, há mais chance de networking tanto para novos clientes quanto para parcerias profissionais;
  3. Estrutura do negócio: é essencial entender qual é o momento do empreendimento, especialmente em termos de custos. A cartela de clientes consegue suprir este aumento de custos, com aluguel, luz, internet, telefone, eventuais funcionários, entre outros? Se não, quantos clientes vai precisar angariar - e em quanto tempo - para que essa nova despesa faça sentido? E, claro, não repasse o aumento de custo de uma vez para os clientes, já que isso pode espantá-los.

Quais vantagens e desvantagens de uma sala comercial?

De acordo com Jeronimo, a principal desvantagem ao ter uma sala comercial é o custo.

Esse valor, porém, pode ser justificado, se houver resultados. Isso depende de um bom planejamento.

Já em relação aos pontos positivos, o consultor destaca:

  • estrutura do prédio: itens bem equipados como café, vestiários e estacionamento facilitam a vida do cliente.
  • acesso: é bem provável que a sala comercial fique em uma região mais central do que a residência do empresário, o que faz o acesso à região ser um pouco melhor, especialmente se for perto de transporte público, como trem e metrô;
  • segurança e conforto: os locais comerciais costumam ter uma infraestrutura com seguranças, recepcionistas, manobristas, entre outros. Isso faz com que a sensação de segurança - e também de conforto - aumente para o cliente;

Quanto custa alugar uma sala comercial em São Paulo e no Rio? E quando vale a pena ter um local físico para atendimento da demanda de clientes?

O indice FipeZAP mais recente, com dados de janeiro, traz um levantamento dos valores de imóveis comerciais. Esse ranking considera apenas dez bairros de São Paulo e do Rio. Segundo os organizadores do FipeZap, foram pesquisados somente os locais com mais representatividade no índice.

Entre as áreas pesquisadas, a região mais cara em São Paulo para alugar uma sala ou conjunto comercial é o Itaim Bibi. O valor médio do metro quadrado ficou em R$ 76,67 - um acréscimo de 6% na comparação com o mesmo período do ano anterior.

O ponto mais barato é a República, com preço de R$ 26,09 /m² - uma alta de 3%.

De acordo com o coordenador do índice FipeZAP, Alison Oliveira, esses aumentos nos valores representam uma tentativa de retomada do mercado no pós-pandemia, ainda que um pouco tímida.

Média mais cara para aluguel de sala comercial em SP está no Itaim Bibi; no RJ, valores mais altos estão no Leblon  Foto: S - stock.adobe.com

“Ainda temos muitas empresas que não retomaram serviços presenciais completamente. E, mesmo as que retomaram, não foram necessariamente em todas as áreas. Então, essa movimentação de retomada ainda está em passos um pouco lentos”, explica Oliveira.

Veja o levantamento dos 10 locais de SP:

Média da locação no RJ é quase o triplo

Os valores no Leblon, no Rio, podem ser quase o triplo do bairro mais caro em São Paulo, dentro do levantamento do FipeZap. Regiões litorâneas têm uma composição de preços que levam em conta o potencial turístico. E, de acordo com Oliveira, coordenador do índice, existe um outro fator nestes dois locais: oferta versus demanda.

Segundo ele, a oferta de espaço para que novos empreendimentos imobiliários comerciais sejam construídos tem se tornado cada vez menor. Isso acaba fazendo com que o que já exista fique mais caro.

“A região do Leblon, por exemplo, é bastante limitada fisicamente. Não tem muito lugar para para expandir, o que ocasiona uma escassez. Isso tende a elevar os preços. E isso sempre foi presente na série histórica destes dados (que começa em janeiro de 2013)”, diz.

No Leblon, a média do aluguel está em R$ 188,17/m². Isso representa 17% de crescimento do valor médio em relação ao início do ano passado. Além disso, essa quantia é cerca de 2,5 vezes maior do que o valor médio praticado no bairro mais caro de SP.

A região de aluguel comercial mais barato no Rio, em janeiro, dentro dos locais que constam na pesquisa, foi o Centro: R$ 18,56 /m², o que representa uma redução de 2% em relação ao mesmo mês do ano passado.

Veja o levantamento dos 10 bairros no Rio:

E quando vale a pena alugar uma sala comercial?

O primeiro ponto é olhar que tipo de negócio costuma utilizar uma sala comercial. De acordo com o consultor de negócios do Sebrae-SP Davi Jeronimo, em geral são profissionais de atuação individual, como advogados, dentistas, psicólogos, consultores, entre outros prestadores de serviços.

Para entender se vale ou não a pena alugar uma sala comercial, é preciso definir qual o momento do negócio, explica o consultor do Sebrae-SP. Isso porque tudo vai depender muito da estrutura do empreendimento.

No caso de prestação de serviços, o trabalho em si pode ser feito de maneira remota. Atendimentos de psicologia, advocacia e consultorias empresariais, por exemplo, podem, facilmente, ser realizadas a distância. Mas existem, no mínimo, três pontos a serem considerados:

  1. Qual a preferência do cliente? Será que um serviço prestado pessoalmente pode ter mais eficácia? E, além disso, pode ter um impacto positivo maior no cliente, fazendo com que volte mais vezes - e até mesmo recomende para outras pessoas?
  2. Networking: a rede de contatos, explica Jeronimo, vai ser construída com mais facilidade se o trabalho for feito pessoalmente. Isso porque outros profissionais, com outras cartelas de clientes, vão atuar no mesmo prédio que você. Portanto, há mais chance de networking tanto para novos clientes quanto para parcerias profissionais;
  3. Estrutura do negócio: é essencial entender qual é o momento do empreendimento, especialmente em termos de custos. A cartela de clientes consegue suprir este aumento de custos, com aluguel, luz, internet, telefone, eventuais funcionários, entre outros? Se não, quantos clientes vai precisar angariar - e em quanto tempo - para que essa nova despesa faça sentido? E, claro, não repasse o aumento de custo de uma vez para os clientes, já que isso pode espantá-los.

Quais vantagens e desvantagens de uma sala comercial?

De acordo com Jeronimo, a principal desvantagem ao ter uma sala comercial é o custo.

Esse valor, porém, pode ser justificado, se houver resultados. Isso depende de um bom planejamento.

Já em relação aos pontos positivos, o consultor destaca:

  • estrutura do prédio: itens bem equipados como café, vestiários e estacionamento facilitam a vida do cliente.
  • acesso: é bem provável que a sala comercial fique em uma região mais central do que a residência do empresário, o que faz o acesso à região ser um pouco melhor, especialmente se for perto de transporte público, como trem e metrô;
  • segurança e conforto: os locais comerciais costumam ter uma infraestrutura com seguranças, recepcionistas, manobristas, entre outros. Isso faz com que a sensação de segurança - e também de conforto - aumente para o cliente;

Quanto custa alugar uma sala comercial em São Paulo e no Rio? E quando vale a pena ter um local físico para atendimento da demanda de clientes?

O indice FipeZAP mais recente, com dados de janeiro, traz um levantamento dos valores de imóveis comerciais. Esse ranking considera apenas dez bairros de São Paulo e do Rio. Segundo os organizadores do FipeZap, foram pesquisados somente os locais com mais representatividade no índice.

Entre as áreas pesquisadas, a região mais cara em São Paulo para alugar uma sala ou conjunto comercial é o Itaim Bibi. O valor médio do metro quadrado ficou em R$ 76,67 - um acréscimo de 6% na comparação com o mesmo período do ano anterior.

O ponto mais barato é a República, com preço de R$ 26,09 /m² - uma alta de 3%.

De acordo com o coordenador do índice FipeZAP, Alison Oliveira, esses aumentos nos valores representam uma tentativa de retomada do mercado no pós-pandemia, ainda que um pouco tímida.

Média mais cara para aluguel de sala comercial em SP está no Itaim Bibi; no RJ, valores mais altos estão no Leblon  Foto: S - stock.adobe.com

“Ainda temos muitas empresas que não retomaram serviços presenciais completamente. E, mesmo as que retomaram, não foram necessariamente em todas as áreas. Então, essa movimentação de retomada ainda está em passos um pouco lentos”, explica Oliveira.

Veja o levantamento dos 10 locais de SP:

Média da locação no RJ é quase o triplo

Os valores no Leblon, no Rio, podem ser quase o triplo do bairro mais caro em São Paulo, dentro do levantamento do FipeZap. Regiões litorâneas têm uma composição de preços que levam em conta o potencial turístico. E, de acordo com Oliveira, coordenador do índice, existe um outro fator nestes dois locais: oferta versus demanda.

Segundo ele, a oferta de espaço para que novos empreendimentos imobiliários comerciais sejam construídos tem se tornado cada vez menor. Isso acaba fazendo com que o que já exista fique mais caro.

“A região do Leblon, por exemplo, é bastante limitada fisicamente. Não tem muito lugar para para expandir, o que ocasiona uma escassez. Isso tende a elevar os preços. E isso sempre foi presente na série histórica destes dados (que começa em janeiro de 2013)”, diz.

No Leblon, a média do aluguel está em R$ 188,17/m². Isso representa 17% de crescimento do valor médio em relação ao início do ano passado. Além disso, essa quantia é cerca de 2,5 vezes maior do que o valor médio praticado no bairro mais caro de SP.

A região de aluguel comercial mais barato no Rio, em janeiro, dentro dos locais que constam na pesquisa, foi o Centro: R$ 18,56 /m², o que representa uma redução de 2% em relação ao mesmo mês do ano passado.

Veja o levantamento dos 10 bairros no Rio:

E quando vale a pena alugar uma sala comercial?

O primeiro ponto é olhar que tipo de negócio costuma utilizar uma sala comercial. De acordo com o consultor de negócios do Sebrae-SP Davi Jeronimo, em geral são profissionais de atuação individual, como advogados, dentistas, psicólogos, consultores, entre outros prestadores de serviços.

Para entender se vale ou não a pena alugar uma sala comercial, é preciso definir qual o momento do negócio, explica o consultor do Sebrae-SP. Isso porque tudo vai depender muito da estrutura do empreendimento.

No caso de prestação de serviços, o trabalho em si pode ser feito de maneira remota. Atendimentos de psicologia, advocacia e consultorias empresariais, por exemplo, podem, facilmente, ser realizadas a distância. Mas existem, no mínimo, três pontos a serem considerados:

  1. Qual a preferência do cliente? Será que um serviço prestado pessoalmente pode ter mais eficácia? E, além disso, pode ter um impacto positivo maior no cliente, fazendo com que volte mais vezes - e até mesmo recomende para outras pessoas?
  2. Networking: a rede de contatos, explica Jeronimo, vai ser construída com mais facilidade se o trabalho for feito pessoalmente. Isso porque outros profissionais, com outras cartelas de clientes, vão atuar no mesmo prédio que você. Portanto, há mais chance de networking tanto para novos clientes quanto para parcerias profissionais;
  3. Estrutura do negócio: é essencial entender qual é o momento do empreendimento, especialmente em termos de custos. A cartela de clientes consegue suprir este aumento de custos, com aluguel, luz, internet, telefone, eventuais funcionários, entre outros? Se não, quantos clientes vai precisar angariar - e em quanto tempo - para que essa nova despesa faça sentido? E, claro, não repasse o aumento de custo de uma vez para os clientes, já que isso pode espantá-los.

Quais vantagens e desvantagens de uma sala comercial?

De acordo com Jeronimo, a principal desvantagem ao ter uma sala comercial é o custo.

Esse valor, porém, pode ser justificado, se houver resultados. Isso depende de um bom planejamento.

Já em relação aos pontos positivos, o consultor destaca:

  • estrutura do prédio: itens bem equipados como café, vestiários e estacionamento facilitam a vida do cliente.
  • acesso: é bem provável que a sala comercial fique em uma região mais central do que a residência do empresário, o que faz o acesso à região ser um pouco melhor, especialmente se for perto de transporte público, como trem e metrô;
  • segurança e conforto: os locais comerciais costumam ter uma infraestrutura com seguranças, recepcionistas, manobristas, entre outros. Isso faz com que a sensação de segurança - e também de conforto - aumente para o cliente;

Quanto custa alugar uma sala comercial em São Paulo e no Rio? E quando vale a pena ter um local físico para atendimento da demanda de clientes?

O indice FipeZAP mais recente, com dados de janeiro, traz um levantamento dos valores de imóveis comerciais. Esse ranking considera apenas dez bairros de São Paulo e do Rio. Segundo os organizadores do FipeZap, foram pesquisados somente os locais com mais representatividade no índice.

Entre as áreas pesquisadas, a região mais cara em São Paulo para alugar uma sala ou conjunto comercial é o Itaim Bibi. O valor médio do metro quadrado ficou em R$ 76,67 - um acréscimo de 6% na comparação com o mesmo período do ano anterior.

O ponto mais barato é a República, com preço de R$ 26,09 /m² - uma alta de 3%.

De acordo com o coordenador do índice FipeZAP, Alison Oliveira, esses aumentos nos valores representam uma tentativa de retomada do mercado no pós-pandemia, ainda que um pouco tímida.

Média mais cara para aluguel de sala comercial em SP está no Itaim Bibi; no RJ, valores mais altos estão no Leblon  Foto: S - stock.adobe.com

“Ainda temos muitas empresas que não retomaram serviços presenciais completamente. E, mesmo as que retomaram, não foram necessariamente em todas as áreas. Então, essa movimentação de retomada ainda está em passos um pouco lentos”, explica Oliveira.

Veja o levantamento dos 10 locais de SP:

Média da locação no RJ é quase o triplo

Os valores no Leblon, no Rio, podem ser quase o triplo do bairro mais caro em São Paulo, dentro do levantamento do FipeZap. Regiões litorâneas têm uma composição de preços que levam em conta o potencial turístico. E, de acordo com Oliveira, coordenador do índice, existe um outro fator nestes dois locais: oferta versus demanda.

Segundo ele, a oferta de espaço para que novos empreendimentos imobiliários comerciais sejam construídos tem se tornado cada vez menor. Isso acaba fazendo com que o que já exista fique mais caro.

“A região do Leblon, por exemplo, é bastante limitada fisicamente. Não tem muito lugar para para expandir, o que ocasiona uma escassez. Isso tende a elevar os preços. E isso sempre foi presente na série histórica destes dados (que começa em janeiro de 2013)”, diz.

No Leblon, a média do aluguel está em R$ 188,17/m². Isso representa 17% de crescimento do valor médio em relação ao início do ano passado. Além disso, essa quantia é cerca de 2,5 vezes maior do que o valor médio praticado no bairro mais caro de SP.

A região de aluguel comercial mais barato no Rio, em janeiro, dentro dos locais que constam na pesquisa, foi o Centro: R$ 18,56 /m², o que representa uma redução de 2% em relação ao mesmo mês do ano passado.

Veja o levantamento dos 10 bairros no Rio:

E quando vale a pena alugar uma sala comercial?

O primeiro ponto é olhar que tipo de negócio costuma utilizar uma sala comercial. De acordo com o consultor de negócios do Sebrae-SP Davi Jeronimo, em geral são profissionais de atuação individual, como advogados, dentistas, psicólogos, consultores, entre outros prestadores de serviços.

Para entender se vale ou não a pena alugar uma sala comercial, é preciso definir qual o momento do negócio, explica o consultor do Sebrae-SP. Isso porque tudo vai depender muito da estrutura do empreendimento.

No caso de prestação de serviços, o trabalho em si pode ser feito de maneira remota. Atendimentos de psicologia, advocacia e consultorias empresariais, por exemplo, podem, facilmente, ser realizadas a distância. Mas existem, no mínimo, três pontos a serem considerados:

  1. Qual a preferência do cliente? Será que um serviço prestado pessoalmente pode ter mais eficácia? E, além disso, pode ter um impacto positivo maior no cliente, fazendo com que volte mais vezes - e até mesmo recomende para outras pessoas?
  2. Networking: a rede de contatos, explica Jeronimo, vai ser construída com mais facilidade se o trabalho for feito pessoalmente. Isso porque outros profissionais, com outras cartelas de clientes, vão atuar no mesmo prédio que você. Portanto, há mais chance de networking tanto para novos clientes quanto para parcerias profissionais;
  3. Estrutura do negócio: é essencial entender qual é o momento do empreendimento, especialmente em termos de custos. A cartela de clientes consegue suprir este aumento de custos, com aluguel, luz, internet, telefone, eventuais funcionários, entre outros? Se não, quantos clientes vai precisar angariar - e em quanto tempo - para que essa nova despesa faça sentido? E, claro, não repasse o aumento de custo de uma vez para os clientes, já que isso pode espantá-los.

Quais vantagens e desvantagens de uma sala comercial?

De acordo com Jeronimo, a principal desvantagem ao ter uma sala comercial é o custo.

Esse valor, porém, pode ser justificado, se houver resultados. Isso depende de um bom planejamento.

Já em relação aos pontos positivos, o consultor destaca:

  • estrutura do prédio: itens bem equipados como café, vestiários e estacionamento facilitam a vida do cliente.
  • acesso: é bem provável que a sala comercial fique em uma região mais central do que a residência do empresário, o que faz o acesso à região ser um pouco melhor, especialmente se for perto de transporte público, como trem e metrô;
  • segurança e conforto: os locais comerciais costumam ter uma infraestrutura com seguranças, recepcionistas, manobristas, entre outros. Isso faz com que a sensação de segurança - e também de conforto - aumente para o cliente;

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