Aos 14 anos, ajudava o pai a forrar sofás; hoje fatura R$ 38 milhões com dentaduras e implantes


Fundador da Oral Brasil, o dentista e empresário Dionatan de Marchi começou com clínicas populares e alcançou seu primeiro milhão aos 24 anos

Por Adele Robichez
Atualização:

O dentista e CEO da clínica odontológica Oral Brasil, Dionatan de Marchi, 29 começou a trabalhar aos 14 anos como auxiliar do pai na empresa de estofados da família. Aos 24 anos, faturou o seu primeiro R$ 1 milhão com o próprio negócio. Atualmente a clínica, que ele define como de “alto padrão″, tem 117 unidades e faturou R$ 38 milhões em 2022. A expectativa é que o valor chegue a R$ 100 milhões até o fim deste ano.

Dionatan de Marchi foi o primeiro da família a concluir uma graduação. Se formou em odontologia na Universidade Tuiuti do Paraná, em Curitiba, em 2013.

Aos 21 anos, ele usou o dinheiro que guardou trabalhando como auxiliar em clínicas odontológicas durante a faculdade para abrir o seu primeiro empreendimento: o Cliunic Centro Odontológico. A clínica surgiu em 2014, na cidade de Frederico Westphalen, onde nasceu, no interior do Rio Grande do Sul.

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O dentista e CEO da clínica odontológica Oral Brasil, Dionatan de Marchi Foto: Oral Brasil

Dionatan investiu R$ 80 mil em uma clínica odontológica e colocou ‘a mão na massa’. “No início, eu mesmo ajudei o pessoal a pintar as paredes”, conta. Em três anos, ele abriu mais cinco unidades, passando por outras cidades como Porto Alegre e Seberi, no Rio Grande do Sul. Todas eram clínicas populares e atendiam as classes C e D.

Alcançou o seu primeiro milhão em 2018, aos 24 anos, mas ainda não estava satisfeito. “As clínicas estavam fora do meu propósito, que era entregar qualidade. Para clínicas populares, não há orçamento e valor para o tipo de procedimento e negócio que eu almejava”, diz.

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Em 2019, a Cliunic se tornou a Oral Brasil. Dionatan fundou a sua primeira clínica de alto padrão em Blumenau (RS), direcionada à classe A. O investimento foi de R$ 900 mil - metade vinda do seu sócio, Marcos Vinicius Scorteganha, 31, hoje diretor clínico da Oral Brasil, e a outra metade a partir de financiamento.

Foco na qualidade

A Oral Brasil surgiu para preencher uma lacuna no mercado de odontologia no Brasil, segundo Dionatan: um modelo de negócio voltado para a qualidade da entrega dos serviços. “Todas as franquias de odontologia eram focadas no volume, entre as que querem bater meta e fazem de tudo para abaixar os preços e as que apostam em parcelamento”, observa.

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“Quem vem para a Oral Brasil é a pessoa que já está cansada de fazer e refazer o dente, e vai poder contar com técnicas únicas, com materiais de qualidade. É o público que já não tinha mais para onde ir”, afirma o CEO.

A Oral Brasil trabalha com próteses dentárias, facetas ou lente de contato dental, aparelho ortodôntico e harmonização facial, com tratamentos estéticos. O valor médio de vendas dos serviços está em R$ 9.100.

Para o empresário, o maior desafio do negócio foi mudar a mentalidade dos dentistas vindos de clínicas populares.

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“Os dentistas estavam acostumados a trabalhar com clínicas que não queriam entregar o melhor em odontologia, queriam apenas fechar a venda do procedimento. Nós invertemos o processo. Entregamos primeiro a qualidade, depois as indicações trazem os pacientes. Isso mudou o mercado”, diz.

Crescimento com franquias

A Oral Brasil funciona em modelo de franchising, alcançou 30 clínicas em 2021 e 60 em 2022. Hoje, soma 117 unidades em oito estados brasileiros. O investimento inicial para adquirir uma franquia do grupo é de R$ 200 mil – o valor depende do modelo e tamanho do estabelecimento. Há clínicas do grupo que ultrapassam 1.500 metros quadrados, declara Dionatan.

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“Isso faz com que o investimento em clínicas não esteja restrito aos dentistas, mas também possibilita que o dentista que tem um sonho maior, que quer sair de trás da cadeira, possa ter uma rede própria de clínicas”, explica. Com ajuda do fundo de investimento oferecido pelo grupo, há investidores com mais de 20 clínicas da Oral Brasil.

A expectativa do gaúcho é alcançar 200 unidades até o ano que vem, e 400 até 2027. No total, são mais de 1 mil colaboradores trabalhando direta e indiretamente com a Oral Brasil.

Expansão internacional

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Foi quando trabalhou com o pai, dos 14 aos 16 anos, que Dionatan de Marchi entendeu o valor da qualidade do atendimento. Instalada no pequeno município de Frederico Westphalen, com 31 mil habitantes, as vendas dependiam das indicações dos clientes. “Se você trata mal uma pessoa, isso acaba se tornando uma corrente e o seu negócio vai abaixo”, diz.

Com as clínicas populares, o empresário notou a importância da qualidade do serviço. “Errei muito, aprendi o que não fazer. Quando não tem qualidade, acaba custando caro depois. Tira o tempo, a paciência, o dentista fica só resolvendo problemas, tendo retrabalho”.

Na universidade, Dionatan sonhava em ter 20 clínicas em 20 anos. Hoje com a Oral Brasil, ele pretende comemorar os 10 anos da empresa, em abril de 2024, com a inauguração de uma franquia da empresa em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos.

Há outras sete unidades previstas na expansão internacional. O próximo passo depois de Dubai será Abu Dhabi, também nos Emirados Árabes Unidos. No entanto, Dionatan diz que as energias seguem direcionadas ao Brasil. “Ainda há muito mercado aqui.”

Os dados citados neste texto foram coletados originalmente em novembro de 2023.

O dentista e CEO da clínica odontológica Oral Brasil, Dionatan de Marchi, 29 começou a trabalhar aos 14 anos como auxiliar do pai na empresa de estofados da família. Aos 24 anos, faturou o seu primeiro R$ 1 milhão com o próprio negócio. Atualmente a clínica, que ele define como de “alto padrão″, tem 117 unidades e faturou R$ 38 milhões em 2022. A expectativa é que o valor chegue a R$ 100 milhões até o fim deste ano.

Dionatan de Marchi foi o primeiro da família a concluir uma graduação. Se formou em odontologia na Universidade Tuiuti do Paraná, em Curitiba, em 2013.

Aos 21 anos, ele usou o dinheiro que guardou trabalhando como auxiliar em clínicas odontológicas durante a faculdade para abrir o seu primeiro empreendimento: o Cliunic Centro Odontológico. A clínica surgiu em 2014, na cidade de Frederico Westphalen, onde nasceu, no interior do Rio Grande do Sul.

O dentista e CEO da clínica odontológica Oral Brasil, Dionatan de Marchi Foto: Oral Brasil

Dionatan investiu R$ 80 mil em uma clínica odontológica e colocou ‘a mão na massa’. “No início, eu mesmo ajudei o pessoal a pintar as paredes”, conta. Em três anos, ele abriu mais cinco unidades, passando por outras cidades como Porto Alegre e Seberi, no Rio Grande do Sul. Todas eram clínicas populares e atendiam as classes C e D.

Alcançou o seu primeiro milhão em 2018, aos 24 anos, mas ainda não estava satisfeito. “As clínicas estavam fora do meu propósito, que era entregar qualidade. Para clínicas populares, não há orçamento e valor para o tipo de procedimento e negócio que eu almejava”, diz.

Em 2019, a Cliunic se tornou a Oral Brasil. Dionatan fundou a sua primeira clínica de alto padrão em Blumenau (RS), direcionada à classe A. O investimento foi de R$ 900 mil - metade vinda do seu sócio, Marcos Vinicius Scorteganha, 31, hoje diretor clínico da Oral Brasil, e a outra metade a partir de financiamento.

Foco na qualidade

A Oral Brasil surgiu para preencher uma lacuna no mercado de odontologia no Brasil, segundo Dionatan: um modelo de negócio voltado para a qualidade da entrega dos serviços. “Todas as franquias de odontologia eram focadas no volume, entre as que querem bater meta e fazem de tudo para abaixar os preços e as que apostam em parcelamento”, observa.

“Quem vem para a Oral Brasil é a pessoa que já está cansada de fazer e refazer o dente, e vai poder contar com técnicas únicas, com materiais de qualidade. É o público que já não tinha mais para onde ir”, afirma o CEO.

A Oral Brasil trabalha com próteses dentárias, facetas ou lente de contato dental, aparelho ortodôntico e harmonização facial, com tratamentos estéticos. O valor médio de vendas dos serviços está em R$ 9.100.

Para o empresário, o maior desafio do negócio foi mudar a mentalidade dos dentistas vindos de clínicas populares.

“Os dentistas estavam acostumados a trabalhar com clínicas que não queriam entregar o melhor em odontologia, queriam apenas fechar a venda do procedimento. Nós invertemos o processo. Entregamos primeiro a qualidade, depois as indicações trazem os pacientes. Isso mudou o mercado”, diz.

Crescimento com franquias

A Oral Brasil funciona em modelo de franchising, alcançou 30 clínicas em 2021 e 60 em 2022. Hoje, soma 117 unidades em oito estados brasileiros. O investimento inicial para adquirir uma franquia do grupo é de R$ 200 mil – o valor depende do modelo e tamanho do estabelecimento. Há clínicas do grupo que ultrapassam 1.500 metros quadrados, declara Dionatan.

“Isso faz com que o investimento em clínicas não esteja restrito aos dentistas, mas também possibilita que o dentista que tem um sonho maior, que quer sair de trás da cadeira, possa ter uma rede própria de clínicas”, explica. Com ajuda do fundo de investimento oferecido pelo grupo, há investidores com mais de 20 clínicas da Oral Brasil.

A expectativa do gaúcho é alcançar 200 unidades até o ano que vem, e 400 até 2027. No total, são mais de 1 mil colaboradores trabalhando direta e indiretamente com a Oral Brasil.

Expansão internacional

Foi quando trabalhou com o pai, dos 14 aos 16 anos, que Dionatan de Marchi entendeu o valor da qualidade do atendimento. Instalada no pequeno município de Frederico Westphalen, com 31 mil habitantes, as vendas dependiam das indicações dos clientes. “Se você trata mal uma pessoa, isso acaba se tornando uma corrente e o seu negócio vai abaixo”, diz.

Com as clínicas populares, o empresário notou a importância da qualidade do serviço. “Errei muito, aprendi o que não fazer. Quando não tem qualidade, acaba custando caro depois. Tira o tempo, a paciência, o dentista fica só resolvendo problemas, tendo retrabalho”.

Na universidade, Dionatan sonhava em ter 20 clínicas em 20 anos. Hoje com a Oral Brasil, ele pretende comemorar os 10 anos da empresa, em abril de 2024, com a inauguração de uma franquia da empresa em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos.

Há outras sete unidades previstas na expansão internacional. O próximo passo depois de Dubai será Abu Dhabi, também nos Emirados Árabes Unidos. No entanto, Dionatan diz que as energias seguem direcionadas ao Brasil. “Ainda há muito mercado aqui.”

Os dados citados neste texto foram coletados originalmente em novembro de 2023.

O dentista e CEO da clínica odontológica Oral Brasil, Dionatan de Marchi, 29 começou a trabalhar aos 14 anos como auxiliar do pai na empresa de estofados da família. Aos 24 anos, faturou o seu primeiro R$ 1 milhão com o próprio negócio. Atualmente a clínica, que ele define como de “alto padrão″, tem 117 unidades e faturou R$ 38 milhões em 2022. A expectativa é que o valor chegue a R$ 100 milhões até o fim deste ano.

Dionatan de Marchi foi o primeiro da família a concluir uma graduação. Se formou em odontologia na Universidade Tuiuti do Paraná, em Curitiba, em 2013.

Aos 21 anos, ele usou o dinheiro que guardou trabalhando como auxiliar em clínicas odontológicas durante a faculdade para abrir o seu primeiro empreendimento: o Cliunic Centro Odontológico. A clínica surgiu em 2014, na cidade de Frederico Westphalen, onde nasceu, no interior do Rio Grande do Sul.

O dentista e CEO da clínica odontológica Oral Brasil, Dionatan de Marchi Foto: Oral Brasil

Dionatan investiu R$ 80 mil em uma clínica odontológica e colocou ‘a mão na massa’. “No início, eu mesmo ajudei o pessoal a pintar as paredes”, conta. Em três anos, ele abriu mais cinco unidades, passando por outras cidades como Porto Alegre e Seberi, no Rio Grande do Sul. Todas eram clínicas populares e atendiam as classes C e D.

Alcançou o seu primeiro milhão em 2018, aos 24 anos, mas ainda não estava satisfeito. “As clínicas estavam fora do meu propósito, que era entregar qualidade. Para clínicas populares, não há orçamento e valor para o tipo de procedimento e negócio que eu almejava”, diz.

Em 2019, a Cliunic se tornou a Oral Brasil. Dionatan fundou a sua primeira clínica de alto padrão em Blumenau (RS), direcionada à classe A. O investimento foi de R$ 900 mil - metade vinda do seu sócio, Marcos Vinicius Scorteganha, 31, hoje diretor clínico da Oral Brasil, e a outra metade a partir de financiamento.

Foco na qualidade

A Oral Brasil surgiu para preencher uma lacuna no mercado de odontologia no Brasil, segundo Dionatan: um modelo de negócio voltado para a qualidade da entrega dos serviços. “Todas as franquias de odontologia eram focadas no volume, entre as que querem bater meta e fazem de tudo para abaixar os preços e as que apostam em parcelamento”, observa.

“Quem vem para a Oral Brasil é a pessoa que já está cansada de fazer e refazer o dente, e vai poder contar com técnicas únicas, com materiais de qualidade. É o público que já não tinha mais para onde ir”, afirma o CEO.

A Oral Brasil trabalha com próteses dentárias, facetas ou lente de contato dental, aparelho ortodôntico e harmonização facial, com tratamentos estéticos. O valor médio de vendas dos serviços está em R$ 9.100.

Para o empresário, o maior desafio do negócio foi mudar a mentalidade dos dentistas vindos de clínicas populares.

“Os dentistas estavam acostumados a trabalhar com clínicas que não queriam entregar o melhor em odontologia, queriam apenas fechar a venda do procedimento. Nós invertemos o processo. Entregamos primeiro a qualidade, depois as indicações trazem os pacientes. Isso mudou o mercado”, diz.

Crescimento com franquias

A Oral Brasil funciona em modelo de franchising, alcançou 30 clínicas em 2021 e 60 em 2022. Hoje, soma 117 unidades em oito estados brasileiros. O investimento inicial para adquirir uma franquia do grupo é de R$ 200 mil – o valor depende do modelo e tamanho do estabelecimento. Há clínicas do grupo que ultrapassam 1.500 metros quadrados, declara Dionatan.

“Isso faz com que o investimento em clínicas não esteja restrito aos dentistas, mas também possibilita que o dentista que tem um sonho maior, que quer sair de trás da cadeira, possa ter uma rede própria de clínicas”, explica. Com ajuda do fundo de investimento oferecido pelo grupo, há investidores com mais de 20 clínicas da Oral Brasil.

A expectativa do gaúcho é alcançar 200 unidades até o ano que vem, e 400 até 2027. No total, são mais de 1 mil colaboradores trabalhando direta e indiretamente com a Oral Brasil.

Expansão internacional

Foi quando trabalhou com o pai, dos 14 aos 16 anos, que Dionatan de Marchi entendeu o valor da qualidade do atendimento. Instalada no pequeno município de Frederico Westphalen, com 31 mil habitantes, as vendas dependiam das indicações dos clientes. “Se você trata mal uma pessoa, isso acaba se tornando uma corrente e o seu negócio vai abaixo”, diz.

Com as clínicas populares, o empresário notou a importância da qualidade do serviço. “Errei muito, aprendi o que não fazer. Quando não tem qualidade, acaba custando caro depois. Tira o tempo, a paciência, o dentista fica só resolvendo problemas, tendo retrabalho”.

Na universidade, Dionatan sonhava em ter 20 clínicas em 20 anos. Hoje com a Oral Brasil, ele pretende comemorar os 10 anos da empresa, em abril de 2024, com a inauguração de uma franquia da empresa em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos.

Há outras sete unidades previstas na expansão internacional. O próximo passo depois de Dubai será Abu Dhabi, também nos Emirados Árabes Unidos. No entanto, Dionatan diz que as energias seguem direcionadas ao Brasil. “Ainda há muito mercado aqui.”

Os dados citados neste texto foram coletados originalmente em novembro de 2023.

O dentista e CEO da clínica odontológica Oral Brasil, Dionatan de Marchi, 29 começou a trabalhar aos 14 anos como auxiliar do pai na empresa de estofados da família. Aos 24 anos, faturou o seu primeiro R$ 1 milhão com o próprio negócio. Atualmente a clínica, que ele define como de “alto padrão″, tem 117 unidades e faturou R$ 38 milhões em 2022. A expectativa é que o valor chegue a R$ 100 milhões até o fim deste ano.

Dionatan de Marchi foi o primeiro da família a concluir uma graduação. Se formou em odontologia na Universidade Tuiuti do Paraná, em Curitiba, em 2013.

Aos 21 anos, ele usou o dinheiro que guardou trabalhando como auxiliar em clínicas odontológicas durante a faculdade para abrir o seu primeiro empreendimento: o Cliunic Centro Odontológico. A clínica surgiu em 2014, na cidade de Frederico Westphalen, onde nasceu, no interior do Rio Grande do Sul.

O dentista e CEO da clínica odontológica Oral Brasil, Dionatan de Marchi Foto: Oral Brasil

Dionatan investiu R$ 80 mil em uma clínica odontológica e colocou ‘a mão na massa’. “No início, eu mesmo ajudei o pessoal a pintar as paredes”, conta. Em três anos, ele abriu mais cinco unidades, passando por outras cidades como Porto Alegre e Seberi, no Rio Grande do Sul. Todas eram clínicas populares e atendiam as classes C e D.

Alcançou o seu primeiro milhão em 2018, aos 24 anos, mas ainda não estava satisfeito. “As clínicas estavam fora do meu propósito, que era entregar qualidade. Para clínicas populares, não há orçamento e valor para o tipo de procedimento e negócio que eu almejava”, diz.

Em 2019, a Cliunic se tornou a Oral Brasil. Dionatan fundou a sua primeira clínica de alto padrão em Blumenau (RS), direcionada à classe A. O investimento foi de R$ 900 mil - metade vinda do seu sócio, Marcos Vinicius Scorteganha, 31, hoje diretor clínico da Oral Brasil, e a outra metade a partir de financiamento.

Foco na qualidade

A Oral Brasil surgiu para preencher uma lacuna no mercado de odontologia no Brasil, segundo Dionatan: um modelo de negócio voltado para a qualidade da entrega dos serviços. “Todas as franquias de odontologia eram focadas no volume, entre as que querem bater meta e fazem de tudo para abaixar os preços e as que apostam em parcelamento”, observa.

“Quem vem para a Oral Brasil é a pessoa que já está cansada de fazer e refazer o dente, e vai poder contar com técnicas únicas, com materiais de qualidade. É o público que já não tinha mais para onde ir”, afirma o CEO.

A Oral Brasil trabalha com próteses dentárias, facetas ou lente de contato dental, aparelho ortodôntico e harmonização facial, com tratamentos estéticos. O valor médio de vendas dos serviços está em R$ 9.100.

Para o empresário, o maior desafio do negócio foi mudar a mentalidade dos dentistas vindos de clínicas populares.

“Os dentistas estavam acostumados a trabalhar com clínicas que não queriam entregar o melhor em odontologia, queriam apenas fechar a venda do procedimento. Nós invertemos o processo. Entregamos primeiro a qualidade, depois as indicações trazem os pacientes. Isso mudou o mercado”, diz.

Crescimento com franquias

A Oral Brasil funciona em modelo de franchising, alcançou 30 clínicas em 2021 e 60 em 2022. Hoje, soma 117 unidades em oito estados brasileiros. O investimento inicial para adquirir uma franquia do grupo é de R$ 200 mil – o valor depende do modelo e tamanho do estabelecimento. Há clínicas do grupo que ultrapassam 1.500 metros quadrados, declara Dionatan.

“Isso faz com que o investimento em clínicas não esteja restrito aos dentistas, mas também possibilita que o dentista que tem um sonho maior, que quer sair de trás da cadeira, possa ter uma rede própria de clínicas”, explica. Com ajuda do fundo de investimento oferecido pelo grupo, há investidores com mais de 20 clínicas da Oral Brasil.

A expectativa do gaúcho é alcançar 200 unidades até o ano que vem, e 400 até 2027. No total, são mais de 1 mil colaboradores trabalhando direta e indiretamente com a Oral Brasil.

Expansão internacional

Foi quando trabalhou com o pai, dos 14 aos 16 anos, que Dionatan de Marchi entendeu o valor da qualidade do atendimento. Instalada no pequeno município de Frederico Westphalen, com 31 mil habitantes, as vendas dependiam das indicações dos clientes. “Se você trata mal uma pessoa, isso acaba se tornando uma corrente e o seu negócio vai abaixo”, diz.

Com as clínicas populares, o empresário notou a importância da qualidade do serviço. “Errei muito, aprendi o que não fazer. Quando não tem qualidade, acaba custando caro depois. Tira o tempo, a paciência, o dentista fica só resolvendo problemas, tendo retrabalho”.

Na universidade, Dionatan sonhava em ter 20 clínicas em 20 anos. Hoje com a Oral Brasil, ele pretende comemorar os 10 anos da empresa, em abril de 2024, com a inauguração de uma franquia da empresa em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos.

Há outras sete unidades previstas na expansão internacional. O próximo passo depois de Dubai será Abu Dhabi, também nos Emirados Árabes Unidos. No entanto, Dionatan diz que as energias seguem direcionadas ao Brasil. “Ainda há muito mercado aqui.”

Os dados citados neste texto foram coletados originalmente em novembro de 2023.

O dentista e CEO da clínica odontológica Oral Brasil, Dionatan de Marchi, 29 começou a trabalhar aos 14 anos como auxiliar do pai na empresa de estofados da família. Aos 24 anos, faturou o seu primeiro R$ 1 milhão com o próprio negócio. Atualmente a clínica, que ele define como de “alto padrão″, tem 117 unidades e faturou R$ 38 milhões em 2022. A expectativa é que o valor chegue a R$ 100 milhões até o fim deste ano.

Dionatan de Marchi foi o primeiro da família a concluir uma graduação. Se formou em odontologia na Universidade Tuiuti do Paraná, em Curitiba, em 2013.

Aos 21 anos, ele usou o dinheiro que guardou trabalhando como auxiliar em clínicas odontológicas durante a faculdade para abrir o seu primeiro empreendimento: o Cliunic Centro Odontológico. A clínica surgiu em 2014, na cidade de Frederico Westphalen, onde nasceu, no interior do Rio Grande do Sul.

O dentista e CEO da clínica odontológica Oral Brasil, Dionatan de Marchi Foto: Oral Brasil

Dionatan investiu R$ 80 mil em uma clínica odontológica e colocou ‘a mão na massa’. “No início, eu mesmo ajudei o pessoal a pintar as paredes”, conta. Em três anos, ele abriu mais cinco unidades, passando por outras cidades como Porto Alegre e Seberi, no Rio Grande do Sul. Todas eram clínicas populares e atendiam as classes C e D.

Alcançou o seu primeiro milhão em 2018, aos 24 anos, mas ainda não estava satisfeito. “As clínicas estavam fora do meu propósito, que era entregar qualidade. Para clínicas populares, não há orçamento e valor para o tipo de procedimento e negócio que eu almejava”, diz.

Em 2019, a Cliunic se tornou a Oral Brasil. Dionatan fundou a sua primeira clínica de alto padrão em Blumenau (RS), direcionada à classe A. O investimento foi de R$ 900 mil - metade vinda do seu sócio, Marcos Vinicius Scorteganha, 31, hoje diretor clínico da Oral Brasil, e a outra metade a partir de financiamento.

Foco na qualidade

A Oral Brasil surgiu para preencher uma lacuna no mercado de odontologia no Brasil, segundo Dionatan: um modelo de negócio voltado para a qualidade da entrega dos serviços. “Todas as franquias de odontologia eram focadas no volume, entre as que querem bater meta e fazem de tudo para abaixar os preços e as que apostam em parcelamento”, observa.

“Quem vem para a Oral Brasil é a pessoa que já está cansada de fazer e refazer o dente, e vai poder contar com técnicas únicas, com materiais de qualidade. É o público que já não tinha mais para onde ir”, afirma o CEO.

A Oral Brasil trabalha com próteses dentárias, facetas ou lente de contato dental, aparelho ortodôntico e harmonização facial, com tratamentos estéticos. O valor médio de vendas dos serviços está em R$ 9.100.

Para o empresário, o maior desafio do negócio foi mudar a mentalidade dos dentistas vindos de clínicas populares.

“Os dentistas estavam acostumados a trabalhar com clínicas que não queriam entregar o melhor em odontologia, queriam apenas fechar a venda do procedimento. Nós invertemos o processo. Entregamos primeiro a qualidade, depois as indicações trazem os pacientes. Isso mudou o mercado”, diz.

Crescimento com franquias

A Oral Brasil funciona em modelo de franchising, alcançou 30 clínicas em 2021 e 60 em 2022. Hoje, soma 117 unidades em oito estados brasileiros. O investimento inicial para adquirir uma franquia do grupo é de R$ 200 mil – o valor depende do modelo e tamanho do estabelecimento. Há clínicas do grupo que ultrapassam 1.500 metros quadrados, declara Dionatan.

“Isso faz com que o investimento em clínicas não esteja restrito aos dentistas, mas também possibilita que o dentista que tem um sonho maior, que quer sair de trás da cadeira, possa ter uma rede própria de clínicas”, explica. Com ajuda do fundo de investimento oferecido pelo grupo, há investidores com mais de 20 clínicas da Oral Brasil.

A expectativa do gaúcho é alcançar 200 unidades até o ano que vem, e 400 até 2027. No total, são mais de 1 mil colaboradores trabalhando direta e indiretamente com a Oral Brasil.

Expansão internacional

Foi quando trabalhou com o pai, dos 14 aos 16 anos, que Dionatan de Marchi entendeu o valor da qualidade do atendimento. Instalada no pequeno município de Frederico Westphalen, com 31 mil habitantes, as vendas dependiam das indicações dos clientes. “Se você trata mal uma pessoa, isso acaba se tornando uma corrente e o seu negócio vai abaixo”, diz.

Com as clínicas populares, o empresário notou a importância da qualidade do serviço. “Errei muito, aprendi o que não fazer. Quando não tem qualidade, acaba custando caro depois. Tira o tempo, a paciência, o dentista fica só resolvendo problemas, tendo retrabalho”.

Na universidade, Dionatan sonhava em ter 20 clínicas em 20 anos. Hoje com a Oral Brasil, ele pretende comemorar os 10 anos da empresa, em abril de 2024, com a inauguração de uma franquia da empresa em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos.

Há outras sete unidades previstas na expansão internacional. O próximo passo depois de Dubai será Abu Dhabi, também nos Emirados Árabes Unidos. No entanto, Dionatan diz que as energias seguem direcionadas ao Brasil. “Ainda há muito mercado aqui.”

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