Após criar pub, vocalista do CPM 22 investe em academias


Em parceria com o chef Henrique Fogaça, restaurante de Badauí agora expande por franquias

Por Vivian Codogno
Atualização:

Bastou uma cerveja em um pub em Londres em um dia de jogo de futebol para que Fernando Badauí, vocalista da banda de hardcore paulistana CPM 22, começasse a considerar a ideia de abrir um bar como uma opção extra de renda além da música. De volta ao Brasil, em uma conversa com o amigo Henrique Fogaça, chef à frente do restaurante Sal, em São Paulo, a proposta começou a tomar consistência.

"Comentei com o Fogaça sobre a minha ideia e ele gostou, ficou pilhado. Ele é agilizado, quis saber quanto eu tinha pra investir e dia seguinte tava procurando imóvel", relembra Badauí. Uma semana depois, eles começaram a construir o espaço que abrigaria o Cão Véio em Pinheiros, bairro da Zona Oeste de São Paulo. "Foi quanto pensei 'cara, onde eu tô me metendo?", diverte-se. 

Badauí,Marcos Kichimoto e Henrique Fogaça estão à frente do Cão Véio Foto: Divulgação/Cão Véio
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Com o cardápio elaborado à base de sanduíches e cervejas, o gastropub da dupla começou a funcionar em há pouco mais de dois anos e agora começa a expandir por meio de franquias. A primeira unidade será aberta até abril em Brasília e há mais um contrato fechado em São Paulo. 

Antes do primeiro passo para se tornar uma rede, porém, veio muito trabalho. Badauí exerceu diversas funções do bar para dominar as etapas do negócio. "Quando comecei a ver o dia-a-dia do pub pensei 'mano, cê é louco'", comenta, sobre o fluxo intenso desde os primórdios do Cão Véio. 

Para Badauí, sua influência como frontman de uma banda conhecida em todo território nacional, aliada à imagem de Henrique Fogaça -- atualmente jurado do reality show MasterChef -- foi fator determinante para a viabilização do negócio. "A molecada pira", brinca. "Nossos nomes atraem os caras alternativos, que curtem hardcore. a molecada se identifica. Me encontrei no negócio e hoje não vendo minha parte por nada", garante o músico. 

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Diante do sucesso, a dupla pretende fechar o ano de 2017 com até dez unidades abertas em território nacional. O investimento inicial para abrir uma Cão Véio, incluindo custos de instalação, taxa de franquia e estoque inicial, é de R$ 790 mil e o faturamento médio mensal é estimado em 200 mil reais. 

O gosto pelo empreendedorismo fez com que Badauí e Fogaça pensassem também em outro negócio e planjam investir em uma rede de academias especializada em lutadores de MMA, sigla para Mixed Martial Arts. Ainda sem data para começar, o negócio deve ser voltado para atletas de alto rendimento, além de oferecer alimentação funcional especializada.

Empresário. Apesar da posição privilegiada, Badauí e Fogaça também sentiram as dores de empreender diante da burocracia brasileira. "O empresário brasileiro precisa ter não só coragem, mas paciência", pontua. "A energia elétrica que vem da rua não funciona direito, a calçada quem arrumou foi a gente, qualquer vazamento de gás o problema é do bar. Não tem retorno pela quantidade de imposto que a gente paga. Dá a impressão de que você rasga dinheiro", reflete Badauí. 

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O músico conta que encontrou dificuldades para ser levado a sério quando decidiu entrar para o universo da gastronomia. "Parece que não vai dar certo. As pessoas ainda têm na cabeça o protótipo do empresário coxinha. Mas sou empresário sim, ué", comenta. "Mas não tem volta pra mim. Quando alguém é bem sucedido, é o risco que te faz forte. O desafio te testa para acordar de manhã cansado, com sono, de ressaca, pra fazer o que é preciso. Ninguém vai fazer por mim", reflete.

Bastou uma cerveja em um pub em Londres em um dia de jogo de futebol para que Fernando Badauí, vocalista da banda de hardcore paulistana CPM 22, começasse a considerar a ideia de abrir um bar como uma opção extra de renda além da música. De volta ao Brasil, em uma conversa com o amigo Henrique Fogaça, chef à frente do restaurante Sal, em São Paulo, a proposta começou a tomar consistência.

"Comentei com o Fogaça sobre a minha ideia e ele gostou, ficou pilhado. Ele é agilizado, quis saber quanto eu tinha pra investir e dia seguinte tava procurando imóvel", relembra Badauí. Uma semana depois, eles começaram a construir o espaço que abrigaria o Cão Véio em Pinheiros, bairro da Zona Oeste de São Paulo. "Foi quanto pensei 'cara, onde eu tô me metendo?", diverte-se. 

Badauí,Marcos Kichimoto e Henrique Fogaça estão à frente do Cão Véio Foto: Divulgação/Cão Véio

Com o cardápio elaborado à base de sanduíches e cervejas, o gastropub da dupla começou a funcionar em há pouco mais de dois anos e agora começa a expandir por meio de franquias. A primeira unidade será aberta até abril em Brasília e há mais um contrato fechado em São Paulo. 

Antes do primeiro passo para se tornar uma rede, porém, veio muito trabalho. Badauí exerceu diversas funções do bar para dominar as etapas do negócio. "Quando comecei a ver o dia-a-dia do pub pensei 'mano, cê é louco'", comenta, sobre o fluxo intenso desde os primórdios do Cão Véio. 

Para Badauí, sua influência como frontman de uma banda conhecida em todo território nacional, aliada à imagem de Henrique Fogaça -- atualmente jurado do reality show MasterChef -- foi fator determinante para a viabilização do negócio. "A molecada pira", brinca. "Nossos nomes atraem os caras alternativos, que curtem hardcore. a molecada se identifica. Me encontrei no negócio e hoje não vendo minha parte por nada", garante o músico. 

Diante do sucesso, a dupla pretende fechar o ano de 2017 com até dez unidades abertas em território nacional. O investimento inicial para abrir uma Cão Véio, incluindo custos de instalação, taxa de franquia e estoque inicial, é de R$ 790 mil e o faturamento médio mensal é estimado em 200 mil reais. 

O gosto pelo empreendedorismo fez com que Badauí e Fogaça pensassem também em outro negócio e planjam investir em uma rede de academias especializada em lutadores de MMA, sigla para Mixed Martial Arts. Ainda sem data para começar, o negócio deve ser voltado para atletas de alto rendimento, além de oferecer alimentação funcional especializada.

Empresário. Apesar da posição privilegiada, Badauí e Fogaça também sentiram as dores de empreender diante da burocracia brasileira. "O empresário brasileiro precisa ter não só coragem, mas paciência", pontua. "A energia elétrica que vem da rua não funciona direito, a calçada quem arrumou foi a gente, qualquer vazamento de gás o problema é do bar. Não tem retorno pela quantidade de imposto que a gente paga. Dá a impressão de que você rasga dinheiro", reflete Badauí. 

O músico conta que encontrou dificuldades para ser levado a sério quando decidiu entrar para o universo da gastronomia. "Parece que não vai dar certo. As pessoas ainda têm na cabeça o protótipo do empresário coxinha. Mas sou empresário sim, ué", comenta. "Mas não tem volta pra mim. Quando alguém é bem sucedido, é o risco que te faz forte. O desafio te testa para acordar de manhã cansado, com sono, de ressaca, pra fazer o que é preciso. Ninguém vai fazer por mim", reflete.

Bastou uma cerveja em um pub em Londres em um dia de jogo de futebol para que Fernando Badauí, vocalista da banda de hardcore paulistana CPM 22, começasse a considerar a ideia de abrir um bar como uma opção extra de renda além da música. De volta ao Brasil, em uma conversa com o amigo Henrique Fogaça, chef à frente do restaurante Sal, em São Paulo, a proposta começou a tomar consistência.

"Comentei com o Fogaça sobre a minha ideia e ele gostou, ficou pilhado. Ele é agilizado, quis saber quanto eu tinha pra investir e dia seguinte tava procurando imóvel", relembra Badauí. Uma semana depois, eles começaram a construir o espaço que abrigaria o Cão Véio em Pinheiros, bairro da Zona Oeste de São Paulo. "Foi quanto pensei 'cara, onde eu tô me metendo?", diverte-se. 

Badauí,Marcos Kichimoto e Henrique Fogaça estão à frente do Cão Véio Foto: Divulgação/Cão Véio

Com o cardápio elaborado à base de sanduíches e cervejas, o gastropub da dupla começou a funcionar em há pouco mais de dois anos e agora começa a expandir por meio de franquias. A primeira unidade será aberta até abril em Brasília e há mais um contrato fechado em São Paulo. 

Antes do primeiro passo para se tornar uma rede, porém, veio muito trabalho. Badauí exerceu diversas funções do bar para dominar as etapas do negócio. "Quando comecei a ver o dia-a-dia do pub pensei 'mano, cê é louco'", comenta, sobre o fluxo intenso desde os primórdios do Cão Véio. 

Para Badauí, sua influência como frontman de uma banda conhecida em todo território nacional, aliada à imagem de Henrique Fogaça -- atualmente jurado do reality show MasterChef -- foi fator determinante para a viabilização do negócio. "A molecada pira", brinca. "Nossos nomes atraem os caras alternativos, que curtem hardcore. a molecada se identifica. Me encontrei no negócio e hoje não vendo minha parte por nada", garante o músico. 

Diante do sucesso, a dupla pretende fechar o ano de 2017 com até dez unidades abertas em território nacional. O investimento inicial para abrir uma Cão Véio, incluindo custos de instalação, taxa de franquia e estoque inicial, é de R$ 790 mil e o faturamento médio mensal é estimado em 200 mil reais. 

O gosto pelo empreendedorismo fez com que Badauí e Fogaça pensassem também em outro negócio e planjam investir em uma rede de academias especializada em lutadores de MMA, sigla para Mixed Martial Arts. Ainda sem data para começar, o negócio deve ser voltado para atletas de alto rendimento, além de oferecer alimentação funcional especializada.

Empresário. Apesar da posição privilegiada, Badauí e Fogaça também sentiram as dores de empreender diante da burocracia brasileira. "O empresário brasileiro precisa ter não só coragem, mas paciência", pontua. "A energia elétrica que vem da rua não funciona direito, a calçada quem arrumou foi a gente, qualquer vazamento de gás o problema é do bar. Não tem retorno pela quantidade de imposto que a gente paga. Dá a impressão de que você rasga dinheiro", reflete Badauí. 

O músico conta que encontrou dificuldades para ser levado a sério quando decidiu entrar para o universo da gastronomia. "Parece que não vai dar certo. As pessoas ainda têm na cabeça o protótipo do empresário coxinha. Mas sou empresário sim, ué", comenta. "Mas não tem volta pra mim. Quando alguém é bem sucedido, é o risco que te faz forte. O desafio te testa para acordar de manhã cansado, com sono, de ressaca, pra fazer o que é preciso. Ninguém vai fazer por mim", reflete.

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