Boas histórias, dicas, notícias e entrevistas sobre quem faz o comércio eletrônico no país

Vendas online já são mais de 40% do faturamento dos pequenos negócios, revela pesquisa


Estudo do Sebrae mostra principais tendências em 2023 no e-commerce, setor que reúne 22,5 milhões de empreendedores de todas as regiões do Brasil

Por Flamínio Fantini

A venda de produtos e serviços pela internet e por aplicativos avança rapidamente no setor dos pequenos negócios. O comércio eletrônico já representa, em média, mais de 40% do faturamento dos pequenos negócios no Brasil, segundo pesquisa do Sebrae, realizada entre julho e setembro de 2023, obtida com exclusividade.

No setor, estão microempresas, Empresas de Pequeno Porte (EPP) e Microempreendedores Individuais (MEI), que somam 22,5 milhões de unidades e representam 30% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro.

A digitalização do varejo teve um crescimento formidável no setor. Em 2015, nada menos que 80% das empresas não usavam a internet para vendas, e apenas 20% o faziam, conforme levantamento do Sebrae naquele ano. Agora, em 2023, essa proporção se inverteu: 30% não recorrem aos canais virtuais, ao passo que 70% já aderiram a eles. Houve portanto um grande salto de 50 pontos percentuais em oito anos.

continua após a publicidade
Márcia Borges, proprietária da loja virtual de calcados femininos MC Collection; pesquisa do Sebrae conclui que vendas online já são mais de 40% do faturamento dos pequenos negócios. Foto: Divulgação/Pedro Vilela

A seguir, outros achados da nova pesquisa, cuja amostra teve 6.247 entrevistados em todo o país.

Faturamento online em alta – Entre os empreendedores que realizam vendas por meio de canais digitais, há uma parcela significativa de 26% de empresas cuja receita total está acima de 60% no comércio virtual.

continua após a publicidade

Economia criativa na liderança – O peso das plataformas digitais é maior na receita total da economia criativa, conhecido pela atuação em áreas como moda, tecnologia e cultura: 55% das empresas já tem mais de 40% de seu faturamento online. Logo depois, vêm a logística e transporte, o artesanato e o turismo, empatados com 49% cada.

WhatsApp melhor para vendas – O levantamento aponta que as plataforma mais usada para fazer negócio é o WhatsApp (56%). Na sequência, entram Instagram (43%), Facebook (23%), site próprio (12%) e marketplaces (11%).

Marketplaces pouco explorados – Equivalentes a um shopping center na internet, os marketplaces detêm fatias pequenas, quando considerados separadamente: Mercado Livre (4%), IFood, GetNinjas ou outros aplicativos (3%) e OLX (2%), além de Magalu e Amazon (1% cada).

continua após a publicidade

Instagram bombando – 73% dos pequenos negócios têm perfis nas redes sociais. O compartilhamento de fotos e vídeos serve para divulgar seus produtos e atrair novos clientes. Instagram é o mais popular, com 64% das preferências, seguido por Facebook (41%), LinkedIn (6%), TikTok (3%), Youtube (2%), X (antigo Twitter, com 2%) e Kwai (1%).

Categorias mais atuantes – O ranking dos segmentos com maior presença nas redes sociais ficou assim: beleza (83%), indústria alimentícia (82%), economia criativa (79%), petshops (75%) e artesanato, educação e moda (72%).

Muito espaço para crescer – Aproximadamente 30% das micro e pequenas empresas, em especial nos setores mais tradicionais, ainda não digitalizaram seu modelo de negócio, e não realizam vendas digitais, sendo que 27 % não possuem perfil ou página em nenhuma rede social.

continua após a publicidade

Análise: as novas vitrines do comércio

Para o presidente do Sebrae, Décio Lima, o resultado da pesquisa mostra avanços: “O mundo digital revolucionou a forma de fazer negócio”. Dessa maneira, as redes sociais são agora as novas vitrines e se tornaram poderosos canais de comunicação com o cliente.

“Hoje, é possível mostrar os bastidores do negócio, os valores da empresa, o posicionamento da marca, entre outras informações. O ambiente digital não é só um espaço para divulgar promoções”, analisa o dirigente. “Por isso é fundamental estar sempre atualizado e ter um planejamento de longo prazo para ampliar a presença digital da empresa.”

continua após a publicidade

Décio Lima explica que há uma mudança em curso no capitalismo, “que abandona a Revolução Industrial, o modelo fordista, onde poucos enriquecem à custa de muitos, e pulveriza os meios de produção”.

A presença digital se tornou essencial para as empresas de todos os portes e segmentos, principalmente os pequenos negócios. “Nosso esforço tem sido de contribuir para que os donos de micro e pequenas empresas consigam digitalizar seu negócio, ampliando as possibilidades de mercado”, acrescenta o presidente do Sebrae.

Com o título de “Transformação Digital nos Pequenos Negócios 2023″, o estudo foi elaborado pela Unidade de Gestão Estratégica e Inteligência do Sebrae Nacional, com apoio da Diretoria Técnica e da Unidade de Soluções da instituição.

continua após a publicidade

Guia em sete passos para aumentar as vendas online

Confira orientações básicas elaboradas pelo Sebrae, para o sucesso dos pequenos negócios no varejo online, aqui resumidas:

1. Conheça seu público e crie sua persona

Compreenda o que os seus clientes ideais têm como necessidades, dores, interesses e desejos. Assim, mais direcionada e assertiva pode ser sua estratégia de marketing digital. Busque conhecer as características, o perfil pessoal e profissional e os gostos para estabelecer uma conexão com os consumidores que realmente fazem sentido para o seu negócio.

2. Tenha um site

Um site é essencial para apresentar o que você vende de forma organizada e profissional. Criar um blog logo de início pode ser alternativa para quem não pode investir em um domínio. O ideal é ter um site que hospede o blog, com integração entre os dois. O blog é muito útil na criação de conteúdo de valor para o público-alvo, além de essencial na construção de autoridade na internet.

3. Foque na experiência do cliente

Procure fidelizar clientes por meio de experiências satisfatórias e positivas. A chance de clientes satisfeitos recomendarem seu produto ou serviço cresce. Cheque se o seu site está otimizado e organizado, se os dados e links estão corretos e carregam de forma rápida, se o processo de compra é fácil e se as suas redes sociais estão visíveis e integradas entre si e ao seu site.

4. Invista em SEO

SEO significa “Search Engine Optimization” e representa a otimização feita nos motores de busca para que a sua empresa apareça na primeira página de resultados do Google. Dessa maneira, você obtém tráfego orgânico para o seu site. Utilizando as palavras-chave corretas, ou seja, de acordo com as pesquisas feitas pelas pessoas, é possível produzir conteúdo útil e relevante.

5. Explore as redes sociais

Redes sociais são excelentes para impulsionar as vendas. É necessário ir além da criação de contas em diferentes redes ou ficar postando e compartilhando conteúdo sem planejamento. Você precisa saber o que produzir de maneira qualificada para estabelecer relacionamentos e encontrar os clientes ideais. Mantenha as suas plataformas sempre ativas, com conteúdos atuais e relevantes, e invista nos seus sistemas de tráfego orgânico e pago.

6. Facilite a comunicação pelo WhatsApp

WhatsApp é um canal digital de grande importância para o marketing e para as vendas das pequenas empresas. Com ele, é possível estabelecer uma via de comunicação mais personalizada e produtiva por meio de um atendimento dinâmico e personalizado. Também é um excelente meio para concluir vendas, manter atualizações sobre os momentos das compras, enviar promoções, novidades, convites, facilitar o recebimento de valores, entre outros.

7. Conecte-se a um marketplace

Marketplace é um portal digital de e-commerce cujo propósito principal é reunir vários produtos e serviços de diferentes empresas em um só lugar. Nele, o cliente pode encontrar seu negócio facilmente e sentir segurança e confiança, ajudando no processo das vendas e no reconhecimento da marca no espaço digital.

A venda de produtos e serviços pela internet e por aplicativos avança rapidamente no setor dos pequenos negócios. O comércio eletrônico já representa, em média, mais de 40% do faturamento dos pequenos negócios no Brasil, segundo pesquisa do Sebrae, realizada entre julho e setembro de 2023, obtida com exclusividade.

No setor, estão microempresas, Empresas de Pequeno Porte (EPP) e Microempreendedores Individuais (MEI), que somam 22,5 milhões de unidades e representam 30% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro.

A digitalização do varejo teve um crescimento formidável no setor. Em 2015, nada menos que 80% das empresas não usavam a internet para vendas, e apenas 20% o faziam, conforme levantamento do Sebrae naquele ano. Agora, em 2023, essa proporção se inverteu: 30% não recorrem aos canais virtuais, ao passo que 70% já aderiram a eles. Houve portanto um grande salto de 50 pontos percentuais em oito anos.

Márcia Borges, proprietária da loja virtual de calcados femininos MC Collection; pesquisa do Sebrae conclui que vendas online já são mais de 40% do faturamento dos pequenos negócios. Foto: Divulgação/Pedro Vilela

A seguir, outros achados da nova pesquisa, cuja amostra teve 6.247 entrevistados em todo o país.

Faturamento online em alta – Entre os empreendedores que realizam vendas por meio de canais digitais, há uma parcela significativa de 26% de empresas cuja receita total está acima de 60% no comércio virtual.

Economia criativa na liderança – O peso das plataformas digitais é maior na receita total da economia criativa, conhecido pela atuação em áreas como moda, tecnologia e cultura: 55% das empresas já tem mais de 40% de seu faturamento online. Logo depois, vêm a logística e transporte, o artesanato e o turismo, empatados com 49% cada.

WhatsApp melhor para vendas – O levantamento aponta que as plataforma mais usada para fazer negócio é o WhatsApp (56%). Na sequência, entram Instagram (43%), Facebook (23%), site próprio (12%) e marketplaces (11%).

Marketplaces pouco explorados – Equivalentes a um shopping center na internet, os marketplaces detêm fatias pequenas, quando considerados separadamente: Mercado Livre (4%), IFood, GetNinjas ou outros aplicativos (3%) e OLX (2%), além de Magalu e Amazon (1% cada).

Instagram bombando – 73% dos pequenos negócios têm perfis nas redes sociais. O compartilhamento de fotos e vídeos serve para divulgar seus produtos e atrair novos clientes. Instagram é o mais popular, com 64% das preferências, seguido por Facebook (41%), LinkedIn (6%), TikTok (3%), Youtube (2%), X (antigo Twitter, com 2%) e Kwai (1%).

Categorias mais atuantes – O ranking dos segmentos com maior presença nas redes sociais ficou assim: beleza (83%), indústria alimentícia (82%), economia criativa (79%), petshops (75%) e artesanato, educação e moda (72%).

Muito espaço para crescer – Aproximadamente 30% das micro e pequenas empresas, em especial nos setores mais tradicionais, ainda não digitalizaram seu modelo de negócio, e não realizam vendas digitais, sendo que 27 % não possuem perfil ou página em nenhuma rede social.

Análise: as novas vitrines do comércio

Para o presidente do Sebrae, Décio Lima, o resultado da pesquisa mostra avanços: “O mundo digital revolucionou a forma de fazer negócio”. Dessa maneira, as redes sociais são agora as novas vitrines e se tornaram poderosos canais de comunicação com o cliente.

“Hoje, é possível mostrar os bastidores do negócio, os valores da empresa, o posicionamento da marca, entre outras informações. O ambiente digital não é só um espaço para divulgar promoções”, analisa o dirigente. “Por isso é fundamental estar sempre atualizado e ter um planejamento de longo prazo para ampliar a presença digital da empresa.”

Décio Lima explica que há uma mudança em curso no capitalismo, “que abandona a Revolução Industrial, o modelo fordista, onde poucos enriquecem à custa de muitos, e pulveriza os meios de produção”.

A presença digital se tornou essencial para as empresas de todos os portes e segmentos, principalmente os pequenos negócios. “Nosso esforço tem sido de contribuir para que os donos de micro e pequenas empresas consigam digitalizar seu negócio, ampliando as possibilidades de mercado”, acrescenta o presidente do Sebrae.

Com o título de “Transformação Digital nos Pequenos Negócios 2023″, o estudo foi elaborado pela Unidade de Gestão Estratégica e Inteligência do Sebrae Nacional, com apoio da Diretoria Técnica e da Unidade de Soluções da instituição.

Guia em sete passos para aumentar as vendas online

Confira orientações básicas elaboradas pelo Sebrae, para o sucesso dos pequenos negócios no varejo online, aqui resumidas:

1. Conheça seu público e crie sua persona

Compreenda o que os seus clientes ideais têm como necessidades, dores, interesses e desejos. Assim, mais direcionada e assertiva pode ser sua estratégia de marketing digital. Busque conhecer as características, o perfil pessoal e profissional e os gostos para estabelecer uma conexão com os consumidores que realmente fazem sentido para o seu negócio.

2. Tenha um site

Um site é essencial para apresentar o que você vende de forma organizada e profissional. Criar um blog logo de início pode ser alternativa para quem não pode investir em um domínio. O ideal é ter um site que hospede o blog, com integração entre os dois. O blog é muito útil na criação de conteúdo de valor para o público-alvo, além de essencial na construção de autoridade na internet.

3. Foque na experiência do cliente

Procure fidelizar clientes por meio de experiências satisfatórias e positivas. A chance de clientes satisfeitos recomendarem seu produto ou serviço cresce. Cheque se o seu site está otimizado e organizado, se os dados e links estão corretos e carregam de forma rápida, se o processo de compra é fácil e se as suas redes sociais estão visíveis e integradas entre si e ao seu site.

4. Invista em SEO

SEO significa “Search Engine Optimization” e representa a otimização feita nos motores de busca para que a sua empresa apareça na primeira página de resultados do Google. Dessa maneira, você obtém tráfego orgânico para o seu site. Utilizando as palavras-chave corretas, ou seja, de acordo com as pesquisas feitas pelas pessoas, é possível produzir conteúdo útil e relevante.

5. Explore as redes sociais

Redes sociais são excelentes para impulsionar as vendas. É necessário ir além da criação de contas em diferentes redes ou ficar postando e compartilhando conteúdo sem planejamento. Você precisa saber o que produzir de maneira qualificada para estabelecer relacionamentos e encontrar os clientes ideais. Mantenha as suas plataformas sempre ativas, com conteúdos atuais e relevantes, e invista nos seus sistemas de tráfego orgânico e pago.

6. Facilite a comunicação pelo WhatsApp

WhatsApp é um canal digital de grande importância para o marketing e para as vendas das pequenas empresas. Com ele, é possível estabelecer uma via de comunicação mais personalizada e produtiva por meio de um atendimento dinâmico e personalizado. Também é um excelente meio para concluir vendas, manter atualizações sobre os momentos das compras, enviar promoções, novidades, convites, facilitar o recebimento de valores, entre outros.

7. Conecte-se a um marketplace

Marketplace é um portal digital de e-commerce cujo propósito principal é reunir vários produtos e serviços de diferentes empresas em um só lugar. Nele, o cliente pode encontrar seu negócio facilmente e sentir segurança e confiança, ajudando no processo das vendas e no reconhecimento da marca no espaço digital.

A venda de produtos e serviços pela internet e por aplicativos avança rapidamente no setor dos pequenos negócios. O comércio eletrônico já representa, em média, mais de 40% do faturamento dos pequenos negócios no Brasil, segundo pesquisa do Sebrae, realizada entre julho e setembro de 2023, obtida com exclusividade.

No setor, estão microempresas, Empresas de Pequeno Porte (EPP) e Microempreendedores Individuais (MEI), que somam 22,5 milhões de unidades e representam 30% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro.

A digitalização do varejo teve um crescimento formidável no setor. Em 2015, nada menos que 80% das empresas não usavam a internet para vendas, e apenas 20% o faziam, conforme levantamento do Sebrae naquele ano. Agora, em 2023, essa proporção se inverteu: 30% não recorrem aos canais virtuais, ao passo que 70% já aderiram a eles. Houve portanto um grande salto de 50 pontos percentuais em oito anos.

Márcia Borges, proprietária da loja virtual de calcados femininos MC Collection; pesquisa do Sebrae conclui que vendas online já são mais de 40% do faturamento dos pequenos negócios. Foto: Divulgação/Pedro Vilela

A seguir, outros achados da nova pesquisa, cuja amostra teve 6.247 entrevistados em todo o país.

Faturamento online em alta – Entre os empreendedores que realizam vendas por meio de canais digitais, há uma parcela significativa de 26% de empresas cuja receita total está acima de 60% no comércio virtual.

Economia criativa na liderança – O peso das plataformas digitais é maior na receita total da economia criativa, conhecido pela atuação em áreas como moda, tecnologia e cultura: 55% das empresas já tem mais de 40% de seu faturamento online. Logo depois, vêm a logística e transporte, o artesanato e o turismo, empatados com 49% cada.

WhatsApp melhor para vendas – O levantamento aponta que as plataforma mais usada para fazer negócio é o WhatsApp (56%). Na sequência, entram Instagram (43%), Facebook (23%), site próprio (12%) e marketplaces (11%).

Marketplaces pouco explorados – Equivalentes a um shopping center na internet, os marketplaces detêm fatias pequenas, quando considerados separadamente: Mercado Livre (4%), IFood, GetNinjas ou outros aplicativos (3%) e OLX (2%), além de Magalu e Amazon (1% cada).

Instagram bombando – 73% dos pequenos negócios têm perfis nas redes sociais. O compartilhamento de fotos e vídeos serve para divulgar seus produtos e atrair novos clientes. Instagram é o mais popular, com 64% das preferências, seguido por Facebook (41%), LinkedIn (6%), TikTok (3%), Youtube (2%), X (antigo Twitter, com 2%) e Kwai (1%).

Categorias mais atuantes – O ranking dos segmentos com maior presença nas redes sociais ficou assim: beleza (83%), indústria alimentícia (82%), economia criativa (79%), petshops (75%) e artesanato, educação e moda (72%).

Muito espaço para crescer – Aproximadamente 30% das micro e pequenas empresas, em especial nos setores mais tradicionais, ainda não digitalizaram seu modelo de negócio, e não realizam vendas digitais, sendo que 27 % não possuem perfil ou página em nenhuma rede social.

Análise: as novas vitrines do comércio

Para o presidente do Sebrae, Décio Lima, o resultado da pesquisa mostra avanços: “O mundo digital revolucionou a forma de fazer negócio”. Dessa maneira, as redes sociais são agora as novas vitrines e se tornaram poderosos canais de comunicação com o cliente.

“Hoje, é possível mostrar os bastidores do negócio, os valores da empresa, o posicionamento da marca, entre outras informações. O ambiente digital não é só um espaço para divulgar promoções”, analisa o dirigente. “Por isso é fundamental estar sempre atualizado e ter um planejamento de longo prazo para ampliar a presença digital da empresa.”

Décio Lima explica que há uma mudança em curso no capitalismo, “que abandona a Revolução Industrial, o modelo fordista, onde poucos enriquecem à custa de muitos, e pulveriza os meios de produção”.

A presença digital se tornou essencial para as empresas de todos os portes e segmentos, principalmente os pequenos negócios. “Nosso esforço tem sido de contribuir para que os donos de micro e pequenas empresas consigam digitalizar seu negócio, ampliando as possibilidades de mercado”, acrescenta o presidente do Sebrae.

Com o título de “Transformação Digital nos Pequenos Negócios 2023″, o estudo foi elaborado pela Unidade de Gestão Estratégica e Inteligência do Sebrae Nacional, com apoio da Diretoria Técnica e da Unidade de Soluções da instituição.

Guia em sete passos para aumentar as vendas online

Confira orientações básicas elaboradas pelo Sebrae, para o sucesso dos pequenos negócios no varejo online, aqui resumidas:

1. Conheça seu público e crie sua persona

Compreenda o que os seus clientes ideais têm como necessidades, dores, interesses e desejos. Assim, mais direcionada e assertiva pode ser sua estratégia de marketing digital. Busque conhecer as características, o perfil pessoal e profissional e os gostos para estabelecer uma conexão com os consumidores que realmente fazem sentido para o seu negócio.

2. Tenha um site

Um site é essencial para apresentar o que você vende de forma organizada e profissional. Criar um blog logo de início pode ser alternativa para quem não pode investir em um domínio. O ideal é ter um site que hospede o blog, com integração entre os dois. O blog é muito útil na criação de conteúdo de valor para o público-alvo, além de essencial na construção de autoridade na internet.

3. Foque na experiência do cliente

Procure fidelizar clientes por meio de experiências satisfatórias e positivas. A chance de clientes satisfeitos recomendarem seu produto ou serviço cresce. Cheque se o seu site está otimizado e organizado, se os dados e links estão corretos e carregam de forma rápida, se o processo de compra é fácil e se as suas redes sociais estão visíveis e integradas entre si e ao seu site.

4. Invista em SEO

SEO significa “Search Engine Optimization” e representa a otimização feita nos motores de busca para que a sua empresa apareça na primeira página de resultados do Google. Dessa maneira, você obtém tráfego orgânico para o seu site. Utilizando as palavras-chave corretas, ou seja, de acordo com as pesquisas feitas pelas pessoas, é possível produzir conteúdo útil e relevante.

5. Explore as redes sociais

Redes sociais são excelentes para impulsionar as vendas. É necessário ir além da criação de contas em diferentes redes ou ficar postando e compartilhando conteúdo sem planejamento. Você precisa saber o que produzir de maneira qualificada para estabelecer relacionamentos e encontrar os clientes ideais. Mantenha as suas plataformas sempre ativas, com conteúdos atuais e relevantes, e invista nos seus sistemas de tráfego orgânico e pago.

6. Facilite a comunicação pelo WhatsApp

WhatsApp é um canal digital de grande importância para o marketing e para as vendas das pequenas empresas. Com ele, é possível estabelecer uma via de comunicação mais personalizada e produtiva por meio de um atendimento dinâmico e personalizado. Também é um excelente meio para concluir vendas, manter atualizações sobre os momentos das compras, enviar promoções, novidades, convites, facilitar o recebimento de valores, entre outros.

7. Conecte-se a um marketplace

Marketplace é um portal digital de e-commerce cujo propósito principal é reunir vários produtos e serviços de diferentes empresas em um só lugar. Nele, o cliente pode encontrar seu negócio facilmente e sentir segurança e confiança, ajudando no processo das vendas e no reconhecimento da marca no espaço digital.

A venda de produtos e serviços pela internet e por aplicativos avança rapidamente no setor dos pequenos negócios. O comércio eletrônico já representa, em média, mais de 40% do faturamento dos pequenos negócios no Brasil, segundo pesquisa do Sebrae, realizada entre julho e setembro de 2023, obtida com exclusividade.

No setor, estão microempresas, Empresas de Pequeno Porte (EPP) e Microempreendedores Individuais (MEI), que somam 22,5 milhões de unidades e representam 30% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro.

A digitalização do varejo teve um crescimento formidável no setor. Em 2015, nada menos que 80% das empresas não usavam a internet para vendas, e apenas 20% o faziam, conforme levantamento do Sebrae naquele ano. Agora, em 2023, essa proporção se inverteu: 30% não recorrem aos canais virtuais, ao passo que 70% já aderiram a eles. Houve portanto um grande salto de 50 pontos percentuais em oito anos.

Márcia Borges, proprietária da loja virtual de calcados femininos MC Collection; pesquisa do Sebrae conclui que vendas online já são mais de 40% do faturamento dos pequenos negócios. Foto: Divulgação/Pedro Vilela

A seguir, outros achados da nova pesquisa, cuja amostra teve 6.247 entrevistados em todo o país.

Faturamento online em alta – Entre os empreendedores que realizam vendas por meio de canais digitais, há uma parcela significativa de 26% de empresas cuja receita total está acima de 60% no comércio virtual.

Economia criativa na liderança – O peso das plataformas digitais é maior na receita total da economia criativa, conhecido pela atuação em áreas como moda, tecnologia e cultura: 55% das empresas já tem mais de 40% de seu faturamento online. Logo depois, vêm a logística e transporte, o artesanato e o turismo, empatados com 49% cada.

WhatsApp melhor para vendas – O levantamento aponta que as plataforma mais usada para fazer negócio é o WhatsApp (56%). Na sequência, entram Instagram (43%), Facebook (23%), site próprio (12%) e marketplaces (11%).

Marketplaces pouco explorados – Equivalentes a um shopping center na internet, os marketplaces detêm fatias pequenas, quando considerados separadamente: Mercado Livre (4%), IFood, GetNinjas ou outros aplicativos (3%) e OLX (2%), além de Magalu e Amazon (1% cada).

Instagram bombando – 73% dos pequenos negócios têm perfis nas redes sociais. O compartilhamento de fotos e vídeos serve para divulgar seus produtos e atrair novos clientes. Instagram é o mais popular, com 64% das preferências, seguido por Facebook (41%), LinkedIn (6%), TikTok (3%), Youtube (2%), X (antigo Twitter, com 2%) e Kwai (1%).

Categorias mais atuantes – O ranking dos segmentos com maior presença nas redes sociais ficou assim: beleza (83%), indústria alimentícia (82%), economia criativa (79%), petshops (75%) e artesanato, educação e moda (72%).

Muito espaço para crescer – Aproximadamente 30% das micro e pequenas empresas, em especial nos setores mais tradicionais, ainda não digitalizaram seu modelo de negócio, e não realizam vendas digitais, sendo que 27 % não possuem perfil ou página em nenhuma rede social.

Análise: as novas vitrines do comércio

Para o presidente do Sebrae, Décio Lima, o resultado da pesquisa mostra avanços: “O mundo digital revolucionou a forma de fazer negócio”. Dessa maneira, as redes sociais são agora as novas vitrines e se tornaram poderosos canais de comunicação com o cliente.

“Hoje, é possível mostrar os bastidores do negócio, os valores da empresa, o posicionamento da marca, entre outras informações. O ambiente digital não é só um espaço para divulgar promoções”, analisa o dirigente. “Por isso é fundamental estar sempre atualizado e ter um planejamento de longo prazo para ampliar a presença digital da empresa.”

Décio Lima explica que há uma mudança em curso no capitalismo, “que abandona a Revolução Industrial, o modelo fordista, onde poucos enriquecem à custa de muitos, e pulveriza os meios de produção”.

A presença digital se tornou essencial para as empresas de todos os portes e segmentos, principalmente os pequenos negócios. “Nosso esforço tem sido de contribuir para que os donos de micro e pequenas empresas consigam digitalizar seu negócio, ampliando as possibilidades de mercado”, acrescenta o presidente do Sebrae.

Com o título de “Transformação Digital nos Pequenos Negócios 2023″, o estudo foi elaborado pela Unidade de Gestão Estratégica e Inteligência do Sebrae Nacional, com apoio da Diretoria Técnica e da Unidade de Soluções da instituição.

Guia em sete passos para aumentar as vendas online

Confira orientações básicas elaboradas pelo Sebrae, para o sucesso dos pequenos negócios no varejo online, aqui resumidas:

1. Conheça seu público e crie sua persona

Compreenda o que os seus clientes ideais têm como necessidades, dores, interesses e desejos. Assim, mais direcionada e assertiva pode ser sua estratégia de marketing digital. Busque conhecer as características, o perfil pessoal e profissional e os gostos para estabelecer uma conexão com os consumidores que realmente fazem sentido para o seu negócio.

2. Tenha um site

Um site é essencial para apresentar o que você vende de forma organizada e profissional. Criar um blog logo de início pode ser alternativa para quem não pode investir em um domínio. O ideal é ter um site que hospede o blog, com integração entre os dois. O blog é muito útil na criação de conteúdo de valor para o público-alvo, além de essencial na construção de autoridade na internet.

3. Foque na experiência do cliente

Procure fidelizar clientes por meio de experiências satisfatórias e positivas. A chance de clientes satisfeitos recomendarem seu produto ou serviço cresce. Cheque se o seu site está otimizado e organizado, se os dados e links estão corretos e carregam de forma rápida, se o processo de compra é fácil e se as suas redes sociais estão visíveis e integradas entre si e ao seu site.

4. Invista em SEO

SEO significa “Search Engine Optimization” e representa a otimização feita nos motores de busca para que a sua empresa apareça na primeira página de resultados do Google. Dessa maneira, você obtém tráfego orgânico para o seu site. Utilizando as palavras-chave corretas, ou seja, de acordo com as pesquisas feitas pelas pessoas, é possível produzir conteúdo útil e relevante.

5. Explore as redes sociais

Redes sociais são excelentes para impulsionar as vendas. É necessário ir além da criação de contas em diferentes redes ou ficar postando e compartilhando conteúdo sem planejamento. Você precisa saber o que produzir de maneira qualificada para estabelecer relacionamentos e encontrar os clientes ideais. Mantenha as suas plataformas sempre ativas, com conteúdos atuais e relevantes, e invista nos seus sistemas de tráfego orgânico e pago.

6. Facilite a comunicação pelo WhatsApp

WhatsApp é um canal digital de grande importância para o marketing e para as vendas das pequenas empresas. Com ele, é possível estabelecer uma via de comunicação mais personalizada e produtiva por meio de um atendimento dinâmico e personalizado. Também é um excelente meio para concluir vendas, manter atualizações sobre os momentos das compras, enviar promoções, novidades, convites, facilitar o recebimento de valores, entre outros.

7. Conecte-se a um marketplace

Marketplace é um portal digital de e-commerce cujo propósito principal é reunir vários produtos e serviços de diferentes empresas em um só lugar. Nele, o cliente pode encontrar seu negócio facilmente e sentir segurança e confiança, ajudando no processo das vendas e no reconhecimento da marca no espaço digital.

A venda de produtos e serviços pela internet e por aplicativos avança rapidamente no setor dos pequenos negócios. O comércio eletrônico já representa, em média, mais de 40% do faturamento dos pequenos negócios no Brasil, segundo pesquisa do Sebrae, realizada entre julho e setembro de 2023, obtida com exclusividade.

No setor, estão microempresas, Empresas de Pequeno Porte (EPP) e Microempreendedores Individuais (MEI), que somam 22,5 milhões de unidades e representam 30% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro.

A digitalização do varejo teve um crescimento formidável no setor. Em 2015, nada menos que 80% das empresas não usavam a internet para vendas, e apenas 20% o faziam, conforme levantamento do Sebrae naquele ano. Agora, em 2023, essa proporção se inverteu: 30% não recorrem aos canais virtuais, ao passo que 70% já aderiram a eles. Houve portanto um grande salto de 50 pontos percentuais em oito anos.

Márcia Borges, proprietária da loja virtual de calcados femininos MC Collection; pesquisa do Sebrae conclui que vendas online já são mais de 40% do faturamento dos pequenos negócios. Foto: Divulgação/Pedro Vilela

A seguir, outros achados da nova pesquisa, cuja amostra teve 6.247 entrevistados em todo o país.

Faturamento online em alta – Entre os empreendedores que realizam vendas por meio de canais digitais, há uma parcela significativa de 26% de empresas cuja receita total está acima de 60% no comércio virtual.

Economia criativa na liderança – O peso das plataformas digitais é maior na receita total da economia criativa, conhecido pela atuação em áreas como moda, tecnologia e cultura: 55% das empresas já tem mais de 40% de seu faturamento online. Logo depois, vêm a logística e transporte, o artesanato e o turismo, empatados com 49% cada.

WhatsApp melhor para vendas – O levantamento aponta que as plataforma mais usada para fazer negócio é o WhatsApp (56%). Na sequência, entram Instagram (43%), Facebook (23%), site próprio (12%) e marketplaces (11%).

Marketplaces pouco explorados – Equivalentes a um shopping center na internet, os marketplaces detêm fatias pequenas, quando considerados separadamente: Mercado Livre (4%), IFood, GetNinjas ou outros aplicativos (3%) e OLX (2%), além de Magalu e Amazon (1% cada).

Instagram bombando – 73% dos pequenos negócios têm perfis nas redes sociais. O compartilhamento de fotos e vídeos serve para divulgar seus produtos e atrair novos clientes. Instagram é o mais popular, com 64% das preferências, seguido por Facebook (41%), LinkedIn (6%), TikTok (3%), Youtube (2%), X (antigo Twitter, com 2%) e Kwai (1%).

Categorias mais atuantes – O ranking dos segmentos com maior presença nas redes sociais ficou assim: beleza (83%), indústria alimentícia (82%), economia criativa (79%), petshops (75%) e artesanato, educação e moda (72%).

Muito espaço para crescer – Aproximadamente 30% das micro e pequenas empresas, em especial nos setores mais tradicionais, ainda não digitalizaram seu modelo de negócio, e não realizam vendas digitais, sendo que 27 % não possuem perfil ou página em nenhuma rede social.

Análise: as novas vitrines do comércio

Para o presidente do Sebrae, Décio Lima, o resultado da pesquisa mostra avanços: “O mundo digital revolucionou a forma de fazer negócio”. Dessa maneira, as redes sociais são agora as novas vitrines e se tornaram poderosos canais de comunicação com o cliente.

“Hoje, é possível mostrar os bastidores do negócio, os valores da empresa, o posicionamento da marca, entre outras informações. O ambiente digital não é só um espaço para divulgar promoções”, analisa o dirigente. “Por isso é fundamental estar sempre atualizado e ter um planejamento de longo prazo para ampliar a presença digital da empresa.”

Décio Lima explica que há uma mudança em curso no capitalismo, “que abandona a Revolução Industrial, o modelo fordista, onde poucos enriquecem à custa de muitos, e pulveriza os meios de produção”.

A presença digital se tornou essencial para as empresas de todos os portes e segmentos, principalmente os pequenos negócios. “Nosso esforço tem sido de contribuir para que os donos de micro e pequenas empresas consigam digitalizar seu negócio, ampliando as possibilidades de mercado”, acrescenta o presidente do Sebrae.

Com o título de “Transformação Digital nos Pequenos Negócios 2023″, o estudo foi elaborado pela Unidade de Gestão Estratégica e Inteligência do Sebrae Nacional, com apoio da Diretoria Técnica e da Unidade de Soluções da instituição.

Guia em sete passos para aumentar as vendas online

Confira orientações básicas elaboradas pelo Sebrae, para o sucesso dos pequenos negócios no varejo online, aqui resumidas:

1. Conheça seu público e crie sua persona

Compreenda o que os seus clientes ideais têm como necessidades, dores, interesses e desejos. Assim, mais direcionada e assertiva pode ser sua estratégia de marketing digital. Busque conhecer as características, o perfil pessoal e profissional e os gostos para estabelecer uma conexão com os consumidores que realmente fazem sentido para o seu negócio.

2. Tenha um site

Um site é essencial para apresentar o que você vende de forma organizada e profissional. Criar um blog logo de início pode ser alternativa para quem não pode investir em um domínio. O ideal é ter um site que hospede o blog, com integração entre os dois. O blog é muito útil na criação de conteúdo de valor para o público-alvo, além de essencial na construção de autoridade na internet.

3. Foque na experiência do cliente

Procure fidelizar clientes por meio de experiências satisfatórias e positivas. A chance de clientes satisfeitos recomendarem seu produto ou serviço cresce. Cheque se o seu site está otimizado e organizado, se os dados e links estão corretos e carregam de forma rápida, se o processo de compra é fácil e se as suas redes sociais estão visíveis e integradas entre si e ao seu site.

4. Invista em SEO

SEO significa “Search Engine Optimization” e representa a otimização feita nos motores de busca para que a sua empresa apareça na primeira página de resultados do Google. Dessa maneira, você obtém tráfego orgânico para o seu site. Utilizando as palavras-chave corretas, ou seja, de acordo com as pesquisas feitas pelas pessoas, é possível produzir conteúdo útil e relevante.

5. Explore as redes sociais

Redes sociais são excelentes para impulsionar as vendas. É necessário ir além da criação de contas em diferentes redes ou ficar postando e compartilhando conteúdo sem planejamento. Você precisa saber o que produzir de maneira qualificada para estabelecer relacionamentos e encontrar os clientes ideais. Mantenha as suas plataformas sempre ativas, com conteúdos atuais e relevantes, e invista nos seus sistemas de tráfego orgânico e pago.

6. Facilite a comunicação pelo WhatsApp

WhatsApp é um canal digital de grande importância para o marketing e para as vendas das pequenas empresas. Com ele, é possível estabelecer uma via de comunicação mais personalizada e produtiva por meio de um atendimento dinâmico e personalizado. Também é um excelente meio para concluir vendas, manter atualizações sobre os momentos das compras, enviar promoções, novidades, convites, facilitar o recebimento de valores, entre outros.

7. Conecte-se a um marketplace

Marketplace é um portal digital de e-commerce cujo propósito principal é reunir vários produtos e serviços de diferentes empresas em um só lugar. Nele, o cliente pode encontrar seu negócio facilmente e sentir segurança e confiança, ajudando no processo das vendas e no reconhecimento da marca no espaço digital.

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.