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Opinião|Aquacycl: tecnologia microbiana para tratar águas residuais


Negócio de impacto fundado por Orianna Bretschger nos Estados Unidos está tornando o tratamento de águas residuais mais acessível, eficiente e menos poluente

Por Maure Pessanha

Realizar o correto tratamento das águas residuais – oriundas de casas e empresas – é fundamental para proteger habitats de vida selvagem e impedir a disseminação de doenças. Mas, no topo dos desafios para conduzir esse processo, antes mesmo de a água entrar em rios e oceanos, está o alto custo que envolve a operação. No entanto, um negócio de impacto ambiental fundado por Orianna Bretschger, em 2016, está mudando esse panorama.

Aquacycl usa a Tecnologia de Tratamento Bioeletroquímico (BETT) para tornar o tratamento de águas residuais industriais mais acessível, eficiente e menos poluente. Na prática, usa bactérias de origem local para quebrar matéria orgânica em águas residuais; elas liberam elétrons que são capturados como corrente contínua e usados para compensar o consumo de energia do sistema e acelerar as taxas de tratamento. Independentemente de redes elétricas e sistemas de esgoto, as unidades de tratamento de águas residuais do negócio removem poluentes a uma taxa 10 vezes superior à de tecnologias de tratamento convencionais.

Comparado aos sistemas convencionais, Aquacycl reduz as emissões gerais de gases de efeito estufa implicadas no tratamento de águas residuais industriais em mais da metade. Ou seja, como as unidades geram a própria corrente, elas usam menos eletricidade.

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Orianna Bretschger, fundadora da Aquacycl. Foto: Earthshot

E como as células de combustível são alojadas e atendidas no local em contêineres de transporte, a tecnologia elimina a necessidade de combustíveis fósseis associados ao transporte. Isso permite que a empresa corte os custos de gerenciamento de águas residuais industriais em mais de 30% em média.

Orianna Bretschger – com uma carreira consolidada em consultoria aeroespacial e governamental – afirma que a motivação de começar o negócio veio da constatação de que, embora o acesso à água potável seja um direito humano, ele está sendo negado a quase um terço do planeta.

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“Limpar cursos de água poluídos requer energia, e precisamos garantir que nossos esforços para curar o planeta não criem inadvertidamente novos danos”, aponta, ao agradecer ao Earthshot Prize por reconhecer a Aquacycl como uma das melhores empresas de impacto de 2023, destacando a tecnologia desenvolvida, que promete melhorar milhões de vidas, enquanto endereça, também, desafios da crise climática.

Natural do sudoeste dos Estados Unidos, Orianna cresceu apreciando questões relacionadas à água e, enquanto concluía um doutorado na University of Southern California, estudou como os micróbios removem poluentes da água e produzem eletricidade – ou seja, a base da tecnologia Aquacycl. A pesquisa que ela conduziu resultou em 34 publicações em periódicos, três capítulos de livros e oito patentes.

Acredito ser importante destacar que algumas das maiores empresas de bens de consumo já estão fazendo uso da solução. De acordo com informações do Earthshot Prize Awards – premiação ambiental criada pelo Príncipe William, em 2020 –, em apenas um ano, o sistema Aquacycl instalado em uma única fábrica da PepsiCo mitigou mais de 800 toneladas de CO2e, o equivalente a emissões de mais de 10 caminhões-tanque de gasolina.

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Para os próximos cinco anos, Orianna afirma que espera melhorar a vida de 100 milhões de pessoas por meio do fornecimento de instalações de tratamento de águas residuais seguras, confiáveis e acessíveis. O negócio de impacto ambiental é destaque, também, do Cartier Women’s Initiative (categoria “Pioneiro em Ciência e Tecnologia”) e do Fórum Econômico Mundial.

Para saber mais, recomendo assistir ao vídeo no qual a empreendedora oferece mais detalhes da tecnologia.

Realizar o correto tratamento das águas residuais – oriundas de casas e empresas – é fundamental para proteger habitats de vida selvagem e impedir a disseminação de doenças. Mas, no topo dos desafios para conduzir esse processo, antes mesmo de a água entrar em rios e oceanos, está o alto custo que envolve a operação. No entanto, um negócio de impacto ambiental fundado por Orianna Bretschger, em 2016, está mudando esse panorama.

Aquacycl usa a Tecnologia de Tratamento Bioeletroquímico (BETT) para tornar o tratamento de águas residuais industriais mais acessível, eficiente e menos poluente. Na prática, usa bactérias de origem local para quebrar matéria orgânica em águas residuais; elas liberam elétrons que são capturados como corrente contínua e usados para compensar o consumo de energia do sistema e acelerar as taxas de tratamento. Independentemente de redes elétricas e sistemas de esgoto, as unidades de tratamento de águas residuais do negócio removem poluentes a uma taxa 10 vezes superior à de tecnologias de tratamento convencionais.

Comparado aos sistemas convencionais, Aquacycl reduz as emissões gerais de gases de efeito estufa implicadas no tratamento de águas residuais industriais em mais da metade. Ou seja, como as unidades geram a própria corrente, elas usam menos eletricidade.

Orianna Bretschger, fundadora da Aquacycl. Foto: Earthshot

E como as células de combustível são alojadas e atendidas no local em contêineres de transporte, a tecnologia elimina a necessidade de combustíveis fósseis associados ao transporte. Isso permite que a empresa corte os custos de gerenciamento de águas residuais industriais em mais de 30% em média.

Orianna Bretschger – com uma carreira consolidada em consultoria aeroespacial e governamental – afirma que a motivação de começar o negócio veio da constatação de que, embora o acesso à água potável seja um direito humano, ele está sendo negado a quase um terço do planeta.

“Limpar cursos de água poluídos requer energia, e precisamos garantir que nossos esforços para curar o planeta não criem inadvertidamente novos danos”, aponta, ao agradecer ao Earthshot Prize por reconhecer a Aquacycl como uma das melhores empresas de impacto de 2023, destacando a tecnologia desenvolvida, que promete melhorar milhões de vidas, enquanto endereça, também, desafios da crise climática.

Natural do sudoeste dos Estados Unidos, Orianna cresceu apreciando questões relacionadas à água e, enquanto concluía um doutorado na University of Southern California, estudou como os micróbios removem poluentes da água e produzem eletricidade – ou seja, a base da tecnologia Aquacycl. A pesquisa que ela conduziu resultou em 34 publicações em periódicos, três capítulos de livros e oito patentes.

Acredito ser importante destacar que algumas das maiores empresas de bens de consumo já estão fazendo uso da solução. De acordo com informações do Earthshot Prize Awards – premiação ambiental criada pelo Príncipe William, em 2020 –, em apenas um ano, o sistema Aquacycl instalado em uma única fábrica da PepsiCo mitigou mais de 800 toneladas de CO2e, o equivalente a emissões de mais de 10 caminhões-tanque de gasolina.

Para os próximos cinco anos, Orianna afirma que espera melhorar a vida de 100 milhões de pessoas por meio do fornecimento de instalações de tratamento de águas residuais seguras, confiáveis e acessíveis. O negócio de impacto ambiental é destaque, também, do Cartier Women’s Initiative (categoria “Pioneiro em Ciência e Tecnologia”) e do Fórum Econômico Mundial.

Para saber mais, recomendo assistir ao vídeo no qual a empreendedora oferece mais detalhes da tecnologia.

Realizar o correto tratamento das águas residuais – oriundas de casas e empresas – é fundamental para proteger habitats de vida selvagem e impedir a disseminação de doenças. Mas, no topo dos desafios para conduzir esse processo, antes mesmo de a água entrar em rios e oceanos, está o alto custo que envolve a operação. No entanto, um negócio de impacto ambiental fundado por Orianna Bretschger, em 2016, está mudando esse panorama.

Aquacycl usa a Tecnologia de Tratamento Bioeletroquímico (BETT) para tornar o tratamento de águas residuais industriais mais acessível, eficiente e menos poluente. Na prática, usa bactérias de origem local para quebrar matéria orgânica em águas residuais; elas liberam elétrons que são capturados como corrente contínua e usados para compensar o consumo de energia do sistema e acelerar as taxas de tratamento. Independentemente de redes elétricas e sistemas de esgoto, as unidades de tratamento de águas residuais do negócio removem poluentes a uma taxa 10 vezes superior à de tecnologias de tratamento convencionais.

Comparado aos sistemas convencionais, Aquacycl reduz as emissões gerais de gases de efeito estufa implicadas no tratamento de águas residuais industriais em mais da metade. Ou seja, como as unidades geram a própria corrente, elas usam menos eletricidade.

Orianna Bretschger, fundadora da Aquacycl. Foto: Earthshot

E como as células de combustível são alojadas e atendidas no local em contêineres de transporte, a tecnologia elimina a necessidade de combustíveis fósseis associados ao transporte. Isso permite que a empresa corte os custos de gerenciamento de águas residuais industriais em mais de 30% em média.

Orianna Bretschger – com uma carreira consolidada em consultoria aeroespacial e governamental – afirma que a motivação de começar o negócio veio da constatação de que, embora o acesso à água potável seja um direito humano, ele está sendo negado a quase um terço do planeta.

“Limpar cursos de água poluídos requer energia, e precisamos garantir que nossos esforços para curar o planeta não criem inadvertidamente novos danos”, aponta, ao agradecer ao Earthshot Prize por reconhecer a Aquacycl como uma das melhores empresas de impacto de 2023, destacando a tecnologia desenvolvida, que promete melhorar milhões de vidas, enquanto endereça, também, desafios da crise climática.

Natural do sudoeste dos Estados Unidos, Orianna cresceu apreciando questões relacionadas à água e, enquanto concluía um doutorado na University of Southern California, estudou como os micróbios removem poluentes da água e produzem eletricidade – ou seja, a base da tecnologia Aquacycl. A pesquisa que ela conduziu resultou em 34 publicações em periódicos, três capítulos de livros e oito patentes.

Acredito ser importante destacar que algumas das maiores empresas de bens de consumo já estão fazendo uso da solução. De acordo com informações do Earthshot Prize Awards – premiação ambiental criada pelo Príncipe William, em 2020 –, em apenas um ano, o sistema Aquacycl instalado em uma única fábrica da PepsiCo mitigou mais de 800 toneladas de CO2e, o equivalente a emissões de mais de 10 caminhões-tanque de gasolina.

Para os próximos cinco anos, Orianna afirma que espera melhorar a vida de 100 milhões de pessoas por meio do fornecimento de instalações de tratamento de águas residuais seguras, confiáveis e acessíveis. O negócio de impacto ambiental é destaque, também, do Cartier Women’s Initiative (categoria “Pioneiro em Ciência e Tecnologia”) e do Fórum Econômico Mundial.

Para saber mais, recomendo assistir ao vídeo no qual a empreendedora oferece mais detalhes da tecnologia.

Realizar o correto tratamento das águas residuais – oriundas de casas e empresas – é fundamental para proteger habitats de vida selvagem e impedir a disseminação de doenças. Mas, no topo dos desafios para conduzir esse processo, antes mesmo de a água entrar em rios e oceanos, está o alto custo que envolve a operação. No entanto, um negócio de impacto ambiental fundado por Orianna Bretschger, em 2016, está mudando esse panorama.

Aquacycl usa a Tecnologia de Tratamento Bioeletroquímico (BETT) para tornar o tratamento de águas residuais industriais mais acessível, eficiente e menos poluente. Na prática, usa bactérias de origem local para quebrar matéria orgânica em águas residuais; elas liberam elétrons que são capturados como corrente contínua e usados para compensar o consumo de energia do sistema e acelerar as taxas de tratamento. Independentemente de redes elétricas e sistemas de esgoto, as unidades de tratamento de águas residuais do negócio removem poluentes a uma taxa 10 vezes superior à de tecnologias de tratamento convencionais.

Comparado aos sistemas convencionais, Aquacycl reduz as emissões gerais de gases de efeito estufa implicadas no tratamento de águas residuais industriais em mais da metade. Ou seja, como as unidades geram a própria corrente, elas usam menos eletricidade.

Orianna Bretschger, fundadora da Aquacycl. Foto: Earthshot

E como as células de combustível são alojadas e atendidas no local em contêineres de transporte, a tecnologia elimina a necessidade de combustíveis fósseis associados ao transporte. Isso permite que a empresa corte os custos de gerenciamento de águas residuais industriais em mais de 30% em média.

Orianna Bretschger – com uma carreira consolidada em consultoria aeroespacial e governamental – afirma que a motivação de começar o negócio veio da constatação de que, embora o acesso à água potável seja um direito humano, ele está sendo negado a quase um terço do planeta.

“Limpar cursos de água poluídos requer energia, e precisamos garantir que nossos esforços para curar o planeta não criem inadvertidamente novos danos”, aponta, ao agradecer ao Earthshot Prize por reconhecer a Aquacycl como uma das melhores empresas de impacto de 2023, destacando a tecnologia desenvolvida, que promete melhorar milhões de vidas, enquanto endereça, também, desafios da crise climática.

Natural do sudoeste dos Estados Unidos, Orianna cresceu apreciando questões relacionadas à água e, enquanto concluía um doutorado na University of Southern California, estudou como os micróbios removem poluentes da água e produzem eletricidade – ou seja, a base da tecnologia Aquacycl. A pesquisa que ela conduziu resultou em 34 publicações em periódicos, três capítulos de livros e oito patentes.

Acredito ser importante destacar que algumas das maiores empresas de bens de consumo já estão fazendo uso da solução. De acordo com informações do Earthshot Prize Awards – premiação ambiental criada pelo Príncipe William, em 2020 –, em apenas um ano, o sistema Aquacycl instalado em uma única fábrica da PepsiCo mitigou mais de 800 toneladas de CO2e, o equivalente a emissões de mais de 10 caminhões-tanque de gasolina.

Para os próximos cinco anos, Orianna afirma que espera melhorar a vida de 100 milhões de pessoas por meio do fornecimento de instalações de tratamento de águas residuais seguras, confiáveis e acessíveis. O negócio de impacto ambiental é destaque, também, do Cartier Women’s Initiative (categoria “Pioneiro em Ciência e Tecnologia”) e do Fórum Econômico Mundial.

Para saber mais, recomendo assistir ao vídeo no qual a empreendedora oferece mais detalhes da tecnologia.

Opinião por Maure Pessanha

Coempreendedora e presidente do Conselho da Artemisia, organização pioneira no Brasil no fomento e na disseminação de negócios de impacto social e ambiental.

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