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Opinião|Edtech de impacto social é destaque do Harvard Business Publishing Education


À frente da Resilia Educação, o CEO Bruno Cani desenvolveu projetos de impacto social para conectar em situação de vulnerabilidade ao mercado de trabalho

Por Maure Pessanha

Por Maure Pessanha

A edtech brasileira Resilia foi um dos cases de destaque de 2022 da Harvard Business Publishing Education - divisão associada a Harvard Business School -, que atua para disseminar o pensamento inteligente e a liderança corajosa para os desafios de gestão mais difíceis do mundo. No artigo, o foco recaiu sobre  como o negócio de impacto social tem formado jovens em situação de vulnerabilidade social para as carreiras de tecnologia, ou seja, inclusão produtiva. São formações de curta duração com metodologia própria que une as habilidades técnicas e comportamentais (hard e soft skills) em conteúdos para o desenvolvimento pessoal e profissional.

Na Resilia, fundada em 2019 no Rio de Janeiro, o empreendedor Bruno Cani e equipe oferecem formação destinada a desenvolver profissionais para o mercado de digital, conectando-os com processos seletivos de empresas parceiras. A empresa tem a visão de capacitar jovens da América Latina para o século XXI e atua com a missão de gerar oportunidades mais rápidas e eficazes para empregar essas pessoas capacitadas. Além da oferta de uma formação focada no brasileiro médio, que trabalha enquanto estuda e precisa desenvolver hábitos e comportamentos de sucesso, o impacto social do negócio está relacionado também com a conexão com vagas de emprego no setor.

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Bruno Cani, Fundador e CEO da Resilia Educação, oferece formação focada no trabalho para jovens em situação de vulnerabilidade social. Foto: Divulgação

A inclusão produtiva une-se à redução da barreira financeira para qualificação dos profissionais - com um modelo de pagamento que abre possibilidades para as pessoas em situação de vulnerabilidade social terem uma formação de qualidade em profissões digitais.

Nas capacitações há um olhar cuidadoso para a diversidade. Em um grupo com mais de mil estudantes e Resilientes - como são chamadas as pessoas já formadas na Resilia -, 64% são pessoas com renda individual de até mil reais (49% sem renda); 69% são oriundos de escolas públicas; 54% dos autodeclarados são não brancos; e 46% não são homens cisgênero. Em conversa com o empreendedor, ele enfatiza a crença de que somente por meio da educação de qualidade, mais acessível e eficiente, é que os jovens talentosos poderão mudar a realidade de vulnerabilidade com o ingresso no mercado de trabalho.

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Na prática, para a Resilia, a maior comprovação de sucesso e de impacto social é a taxa de empregabilidade - que hoje atinge 83% de estudantes da edtech. A maioria dos estudantes conquista um emprego em até 90 dias após a conclusão da formação. O aumento na renda dos formandos também é um indicador e tem chegado a três vezes, ou seja, os estudantes triplicam a renda após o curso.

A busca é por gerar impacto social para as novas gerações por meio de uma formação focada no que o mercado de trabalho demanda. A visão do empreendedor é que não basta aprender somente o conhecimento técnico, é preciso criar hábitos e comportamentos que apoiem a jornada profissional para sempre, tais como aprender a aprender, trabalhar em equipe, se comunicar e, claro, ter muita resiliência.

Bruno conta que quer criar soluções mais rápidas e eficazes para empregar os jovens, e que a Resilia está fazendo isso levando as formações para dentro das empresas e construindo estruturas para que estas tornem-se, cada vez mais, empresas-escolas. As parcerias com grandes empresas, inclusive, têm viabilizado a oferta de auxílios financeiros para que os alunos possam concluir o curso.

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O negócio de impacto social - que iniciou a sua operação financiando alunos por meio de um modelo de renda compartilhada - mudou o seu modelo de negócios visando ganhar a escala necessária para atingir sua visão de capacitar a América Latina para o século XXI. Hoje, a Resilia licencia a metodologia para empresas e instituições de ensino parceiras para levar sua capacitação mais longe e impactar mais pessoas.

A crença é que tanto empresas como instituições de ensino são peças-chave do processo de transformação. Enquanto as empresas possuem os empregos e a necessidade de mão de obra qualificada, as instituições de ensino possuem know-how para gerenciar alunos e instrutores. A proposta da Resilia, nesse contexto, é apoiar ambos e ser a engrenagem por trás, como um sistema operacional. Ao colocar em prática o novo modelo de negócios, a Resilia - em parceria com o Senac e a Prefeitura do Rio de Janeiro - vai impactar mil cariocas até o final do ano. De lá, esperam mudar o Brasil e capacitar a América Latina para o século XXI.

 

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* Maure Pessanha é empreendedora e presidente do Conselho da Artemisia, organização pioneira no fomento e na disseminação de negócios de impacto social no Brasil.

Quer debater assuntos de Carreira e Empreendedorismo? Entre para o nosso grupo no Telegram pelo link ou digite @gruposuacarreira na barra de pesquisa do aplicativo.

Por Maure Pessanha

A edtech brasileira Resilia foi um dos cases de destaque de 2022 da Harvard Business Publishing Education - divisão associada a Harvard Business School -, que atua para disseminar o pensamento inteligente e a liderança corajosa para os desafios de gestão mais difíceis do mundo. No artigo, o foco recaiu sobre  como o negócio de impacto social tem formado jovens em situação de vulnerabilidade social para as carreiras de tecnologia, ou seja, inclusão produtiva. São formações de curta duração com metodologia própria que une as habilidades técnicas e comportamentais (hard e soft skills) em conteúdos para o desenvolvimento pessoal e profissional.

Na Resilia, fundada em 2019 no Rio de Janeiro, o empreendedor Bruno Cani e equipe oferecem formação destinada a desenvolver profissionais para o mercado de digital, conectando-os com processos seletivos de empresas parceiras. A empresa tem a visão de capacitar jovens da América Latina para o século XXI e atua com a missão de gerar oportunidades mais rápidas e eficazes para empregar essas pessoas capacitadas. Além da oferta de uma formação focada no brasileiro médio, que trabalha enquanto estuda e precisa desenvolver hábitos e comportamentos de sucesso, o impacto social do negócio está relacionado também com a conexão com vagas de emprego no setor.

Bruno Cani, Fundador e CEO da Resilia Educação, oferece formação focada no trabalho para jovens em situação de vulnerabilidade social. Foto: Divulgação

A inclusão produtiva une-se à redução da barreira financeira para qualificação dos profissionais - com um modelo de pagamento que abre possibilidades para as pessoas em situação de vulnerabilidade social terem uma formação de qualidade em profissões digitais.

Nas capacitações há um olhar cuidadoso para a diversidade. Em um grupo com mais de mil estudantes e Resilientes - como são chamadas as pessoas já formadas na Resilia -, 64% são pessoas com renda individual de até mil reais (49% sem renda); 69% são oriundos de escolas públicas; 54% dos autodeclarados são não brancos; e 46% não são homens cisgênero. Em conversa com o empreendedor, ele enfatiza a crença de que somente por meio da educação de qualidade, mais acessível e eficiente, é que os jovens talentosos poderão mudar a realidade de vulnerabilidade com o ingresso no mercado de trabalho.

Na prática, para a Resilia, a maior comprovação de sucesso e de impacto social é a taxa de empregabilidade - que hoje atinge 83% de estudantes da edtech. A maioria dos estudantes conquista um emprego em até 90 dias após a conclusão da formação. O aumento na renda dos formandos também é um indicador e tem chegado a três vezes, ou seja, os estudantes triplicam a renda após o curso.

A busca é por gerar impacto social para as novas gerações por meio de uma formação focada no que o mercado de trabalho demanda. A visão do empreendedor é que não basta aprender somente o conhecimento técnico, é preciso criar hábitos e comportamentos que apoiem a jornada profissional para sempre, tais como aprender a aprender, trabalhar em equipe, se comunicar e, claro, ter muita resiliência.

Bruno conta que quer criar soluções mais rápidas e eficazes para empregar os jovens, e que a Resilia está fazendo isso levando as formações para dentro das empresas e construindo estruturas para que estas tornem-se, cada vez mais, empresas-escolas. As parcerias com grandes empresas, inclusive, têm viabilizado a oferta de auxílios financeiros para que os alunos possam concluir o curso.

O negócio de impacto social - que iniciou a sua operação financiando alunos por meio de um modelo de renda compartilhada - mudou o seu modelo de negócios visando ganhar a escala necessária para atingir sua visão de capacitar a América Latina para o século XXI. Hoje, a Resilia licencia a metodologia para empresas e instituições de ensino parceiras para levar sua capacitação mais longe e impactar mais pessoas.

A crença é que tanto empresas como instituições de ensino são peças-chave do processo de transformação. Enquanto as empresas possuem os empregos e a necessidade de mão de obra qualificada, as instituições de ensino possuem know-how para gerenciar alunos e instrutores. A proposta da Resilia, nesse contexto, é apoiar ambos e ser a engrenagem por trás, como um sistema operacional. Ao colocar em prática o novo modelo de negócios, a Resilia - em parceria com o Senac e a Prefeitura do Rio de Janeiro - vai impactar mil cariocas até o final do ano. De lá, esperam mudar o Brasil e capacitar a América Latina para o século XXI.

 

* Maure Pessanha é empreendedora e presidente do Conselho da Artemisia, organização pioneira no fomento e na disseminação de negócios de impacto social no Brasil.

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Por Maure Pessanha

A edtech brasileira Resilia foi um dos cases de destaque de 2022 da Harvard Business Publishing Education - divisão associada a Harvard Business School -, que atua para disseminar o pensamento inteligente e a liderança corajosa para os desafios de gestão mais difíceis do mundo. No artigo, o foco recaiu sobre  como o negócio de impacto social tem formado jovens em situação de vulnerabilidade social para as carreiras de tecnologia, ou seja, inclusão produtiva. São formações de curta duração com metodologia própria que une as habilidades técnicas e comportamentais (hard e soft skills) em conteúdos para o desenvolvimento pessoal e profissional.

Na Resilia, fundada em 2019 no Rio de Janeiro, o empreendedor Bruno Cani e equipe oferecem formação destinada a desenvolver profissionais para o mercado de digital, conectando-os com processos seletivos de empresas parceiras. A empresa tem a visão de capacitar jovens da América Latina para o século XXI e atua com a missão de gerar oportunidades mais rápidas e eficazes para empregar essas pessoas capacitadas. Além da oferta de uma formação focada no brasileiro médio, que trabalha enquanto estuda e precisa desenvolver hábitos e comportamentos de sucesso, o impacto social do negócio está relacionado também com a conexão com vagas de emprego no setor.

Bruno Cani, Fundador e CEO da Resilia Educação, oferece formação focada no trabalho para jovens em situação de vulnerabilidade social. Foto: Divulgação

A inclusão produtiva une-se à redução da barreira financeira para qualificação dos profissionais - com um modelo de pagamento que abre possibilidades para as pessoas em situação de vulnerabilidade social terem uma formação de qualidade em profissões digitais.

Nas capacitações há um olhar cuidadoso para a diversidade. Em um grupo com mais de mil estudantes e Resilientes - como são chamadas as pessoas já formadas na Resilia -, 64% são pessoas com renda individual de até mil reais (49% sem renda); 69% são oriundos de escolas públicas; 54% dos autodeclarados são não brancos; e 46% não são homens cisgênero. Em conversa com o empreendedor, ele enfatiza a crença de que somente por meio da educação de qualidade, mais acessível e eficiente, é que os jovens talentosos poderão mudar a realidade de vulnerabilidade com o ingresso no mercado de trabalho.

Na prática, para a Resilia, a maior comprovação de sucesso e de impacto social é a taxa de empregabilidade - que hoje atinge 83% de estudantes da edtech. A maioria dos estudantes conquista um emprego em até 90 dias após a conclusão da formação. O aumento na renda dos formandos também é um indicador e tem chegado a três vezes, ou seja, os estudantes triplicam a renda após o curso.

A busca é por gerar impacto social para as novas gerações por meio de uma formação focada no que o mercado de trabalho demanda. A visão do empreendedor é que não basta aprender somente o conhecimento técnico, é preciso criar hábitos e comportamentos que apoiem a jornada profissional para sempre, tais como aprender a aprender, trabalhar em equipe, se comunicar e, claro, ter muita resiliência.

Bruno conta que quer criar soluções mais rápidas e eficazes para empregar os jovens, e que a Resilia está fazendo isso levando as formações para dentro das empresas e construindo estruturas para que estas tornem-se, cada vez mais, empresas-escolas. As parcerias com grandes empresas, inclusive, têm viabilizado a oferta de auxílios financeiros para que os alunos possam concluir o curso.

O negócio de impacto social - que iniciou a sua operação financiando alunos por meio de um modelo de renda compartilhada - mudou o seu modelo de negócios visando ganhar a escala necessária para atingir sua visão de capacitar a América Latina para o século XXI. Hoje, a Resilia licencia a metodologia para empresas e instituições de ensino parceiras para levar sua capacitação mais longe e impactar mais pessoas.

A crença é que tanto empresas como instituições de ensino são peças-chave do processo de transformação. Enquanto as empresas possuem os empregos e a necessidade de mão de obra qualificada, as instituições de ensino possuem know-how para gerenciar alunos e instrutores. A proposta da Resilia, nesse contexto, é apoiar ambos e ser a engrenagem por trás, como um sistema operacional. Ao colocar em prática o novo modelo de negócios, a Resilia - em parceria com o Senac e a Prefeitura do Rio de Janeiro - vai impactar mil cariocas até o final do ano. De lá, esperam mudar o Brasil e capacitar a América Latina para o século XXI.

 

* Maure Pessanha é empreendedora e presidente do Conselho da Artemisia, organização pioneira no fomento e na disseminação de negócios de impacto social no Brasil.

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