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Opinião|Empresa destrava mais de R$ 350 milhões em incentivos fiscais para projetos de impacto


Simbiose Social atua no apoio a empresas e organizações do terceiro setor para financiar ações que transformam a realidade nos territórios

Por Maure Pessanha

Por Maure Pessanha

No Brasil, as leis de incentivo fiscal têm um potencial real de combater a desigualdade socioeconômica via uso criterioso desses mecanismos financeiros.

Essa constatação é uma das bases do trabalho que tem sido realizado pelos empreendedores e pela equipe da Simbiose Social - uma social tech que atua no apoio a empresas e a organizações do terceiro setor no processo de destravar recursos financeiros para financiar projetos que transformam a realidade nos territórios.

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É notório que muitas das iniciativas propostas via projetos culturais, esportivos e de saúde, conduzidos por organizações, endereçam soluções concretas para os principais desafios de acesso das pessoas em situação de vulnerabilidade social e econômica do país. Ou seja, essas propostas podem mexer no ponteiro de oportunidades

Para se ter uma ideia das potencialidades de transformação, mais de R$ 3 bilhões são disponibilizados, anualmente, pelos orçamentos dos governos federal, Estaduais e municipais para investimento por meio de leis de incentivo fiscal brasileiras. No entanto, ainda que esse valor esteja disponível para ser transacionado, cerca de 70% das organizações sociais inscritas nestes mecanismos não conseguem tirar o projeto do papel.

Em conversa com Raphael Mayer, Mathieu Anduze e Tadeu Silva - empreendedores desse negócio de impacto fundado em 2017 -, eles explicam que esse cenário é a consequência da grande assimetria de informação e da falta de transparência entre patrocinadores e gestores de projetos sociais.

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Mathieu Anduze, Raphael Mayer e Tadeu Silva são fundadores da Simbiose Social  

Para endereçar esse desafio, a Simbiose Social desenvolveu um sistema inteligente de gerenciamento de dados relativos a mais de 30 mil iniciativas sociais e oferece uma visão completa do ecossistema de projetos culturais, esportivos e de saúde aprovados em leis de incentivo desde 1992. Como resultado de cinco anos de trabalho, a empresa movimentou mais de R$ 350 milhões em incentivos fiscais.

Na prática, os empreendedores coletam e analisam dados por meio de robôs alocados nas diferentes bases públicas envolvidas com as leis de incentivo, nos âmbitos federal, Estadual e municipal. Esse trabalho da startup ajuda a otimizar e democratizar a distribuição dos recursos financeiros entre projetos e organizações sociais que geram alto impacto social, em diferentes localidades do País.

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Além de dar luz aos dados das leis brasileiras, a plataforma altera uma lógica de mercado pautada por um formato em que os projetos entravam em contato com empresas para serem vistos e avaliados para investimentos ou, então, participavam de editais.

De forma concreta, a plataforma da Simbiose promove maior movimentação financeira para o terceiro setor ao gerir de forma mais eficiente e inteligente a verba de leis de incentivo de empresas e, ao mesmo tempo, otimiza a pesquisa, a avaliação e a gestão dos investimentos sociais.

Isso ocorre por meio de soluções desenvolvidas para três etapas: pré-investimento (estratégia, seleção e auditoria); gestão do investimento (acompanhamento em parceria com a organização); e pós-investimento (relatório de investimento).

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Para o terceiro setor, a social tech oferece um produto para tornar as informações mais transparentes, o Radar de Patrocinadores. Por meio da plataforma é possível mapear todas as empresas que utilizaram as leis de incentivo nos últimos anos, assim como o perfil de organizações que costumam apoiar.

Com uma equipe de mais de 35 colaboradores, a empresa tem hoje mais de 45 clientes corporativos - para os quais a Simbiose cuida da gestão do investimento social - e mais de 140 organizações sociais que contratam a ferramenta. Ao todo, 462 projetos já foram impactados diretamente pela plataforma, que acessa 18 legislações (sete federais, duas municipais e nove Estaduais), de 13 Estados e mais de 1 mil auditorias realizadas.

Hoje, a social tech conta com algoritmos que têm um viés de impacto social positivo, usados para auxiliar empresas a tomarem decisões e garantir que a verba chegue a ONGs que mais precisam. Entre os outros diferenciais, destacam-se:

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  • a base de dados com mais de 180 mil organizações não governamentais que estão buscando captação de recursos;
  • processo de auditoria escalável que permite entregar uma auditoria de organizações em dez dias úteis de forma escalável e barata;
  • pós-investimento com agregação de dados de diferentes investimentos e organizações investidas com comparação de dados públicos, para ter clareza do investimento de uma empresa versus seu setor;
  • plataforma para projetos sociais que, por meio da inteligência de dados, auxilia no processo de captação de recursos.

Em 2022, a Simbiose deu mais um passo em prol do impacto ao trazer para as corporações um mecanismo de fortalecimento da gestão da verba para impacto social por meio do assessor de investimento social privado, um especialista em terceiro setor que tem uma visão de 360º das frentes de impacto da empresa.

Além de trazer mais dados e transparência para o setor, a Simbiose oferece inovação ao simplificar a implementação do "S" da agenda ESG nas corporações de forma metrificável.

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* Maure Pessanha é empreendedora e presidente do Conselho da Artemisia, organização pioneira no fomento e na disseminação de negócios de impacto social no Brasil.

Por Maure Pessanha

No Brasil, as leis de incentivo fiscal têm um potencial real de combater a desigualdade socioeconômica via uso criterioso desses mecanismos financeiros.

Essa constatação é uma das bases do trabalho que tem sido realizado pelos empreendedores e pela equipe da Simbiose Social - uma social tech que atua no apoio a empresas e a organizações do terceiro setor no processo de destravar recursos financeiros para financiar projetos que transformam a realidade nos territórios.

É notório que muitas das iniciativas propostas via projetos culturais, esportivos e de saúde, conduzidos por organizações, endereçam soluções concretas para os principais desafios de acesso das pessoas em situação de vulnerabilidade social e econômica do país. Ou seja, essas propostas podem mexer no ponteiro de oportunidades

Para se ter uma ideia das potencialidades de transformação, mais de R$ 3 bilhões são disponibilizados, anualmente, pelos orçamentos dos governos federal, Estaduais e municipais para investimento por meio de leis de incentivo fiscal brasileiras. No entanto, ainda que esse valor esteja disponível para ser transacionado, cerca de 70% das organizações sociais inscritas nestes mecanismos não conseguem tirar o projeto do papel.

Em conversa com Raphael Mayer, Mathieu Anduze e Tadeu Silva - empreendedores desse negócio de impacto fundado em 2017 -, eles explicam que esse cenário é a consequência da grande assimetria de informação e da falta de transparência entre patrocinadores e gestores de projetos sociais.

Mathieu Anduze, Raphael Mayer e Tadeu Silva são fundadores da Simbiose Social  

Para endereçar esse desafio, a Simbiose Social desenvolveu um sistema inteligente de gerenciamento de dados relativos a mais de 30 mil iniciativas sociais e oferece uma visão completa do ecossistema de projetos culturais, esportivos e de saúde aprovados em leis de incentivo desde 1992. Como resultado de cinco anos de trabalho, a empresa movimentou mais de R$ 350 milhões em incentivos fiscais.

Na prática, os empreendedores coletam e analisam dados por meio de robôs alocados nas diferentes bases públicas envolvidas com as leis de incentivo, nos âmbitos federal, Estadual e municipal. Esse trabalho da startup ajuda a otimizar e democratizar a distribuição dos recursos financeiros entre projetos e organizações sociais que geram alto impacto social, em diferentes localidades do País.

Além de dar luz aos dados das leis brasileiras, a plataforma altera uma lógica de mercado pautada por um formato em que os projetos entravam em contato com empresas para serem vistos e avaliados para investimentos ou, então, participavam de editais.

De forma concreta, a plataforma da Simbiose promove maior movimentação financeira para o terceiro setor ao gerir de forma mais eficiente e inteligente a verba de leis de incentivo de empresas e, ao mesmo tempo, otimiza a pesquisa, a avaliação e a gestão dos investimentos sociais.

Isso ocorre por meio de soluções desenvolvidas para três etapas: pré-investimento (estratégia, seleção e auditoria); gestão do investimento (acompanhamento em parceria com a organização); e pós-investimento (relatório de investimento).

Para o terceiro setor, a social tech oferece um produto para tornar as informações mais transparentes, o Radar de Patrocinadores. Por meio da plataforma é possível mapear todas as empresas que utilizaram as leis de incentivo nos últimos anos, assim como o perfil de organizações que costumam apoiar.

Com uma equipe de mais de 35 colaboradores, a empresa tem hoje mais de 45 clientes corporativos - para os quais a Simbiose cuida da gestão do investimento social - e mais de 140 organizações sociais que contratam a ferramenta. Ao todo, 462 projetos já foram impactados diretamente pela plataforma, que acessa 18 legislações (sete federais, duas municipais e nove Estaduais), de 13 Estados e mais de 1 mil auditorias realizadas.

Hoje, a social tech conta com algoritmos que têm um viés de impacto social positivo, usados para auxiliar empresas a tomarem decisões e garantir que a verba chegue a ONGs que mais precisam. Entre os outros diferenciais, destacam-se:

  • a base de dados com mais de 180 mil organizações não governamentais que estão buscando captação de recursos;
  • processo de auditoria escalável que permite entregar uma auditoria de organizações em dez dias úteis de forma escalável e barata;
  • pós-investimento com agregação de dados de diferentes investimentos e organizações investidas com comparação de dados públicos, para ter clareza do investimento de uma empresa versus seu setor;
  • plataforma para projetos sociais que, por meio da inteligência de dados, auxilia no processo de captação de recursos.

Em 2022, a Simbiose deu mais um passo em prol do impacto ao trazer para as corporações um mecanismo de fortalecimento da gestão da verba para impacto social por meio do assessor de investimento social privado, um especialista em terceiro setor que tem uma visão de 360º das frentes de impacto da empresa.

Além de trazer mais dados e transparência para o setor, a Simbiose oferece inovação ao simplificar a implementação do "S" da agenda ESG nas corporações de forma metrificável.

* Maure Pessanha é empreendedora e presidente do Conselho da Artemisia, organização pioneira no fomento e na disseminação de negócios de impacto social no Brasil.

Por Maure Pessanha

No Brasil, as leis de incentivo fiscal têm um potencial real de combater a desigualdade socioeconômica via uso criterioso desses mecanismos financeiros.

Essa constatação é uma das bases do trabalho que tem sido realizado pelos empreendedores e pela equipe da Simbiose Social - uma social tech que atua no apoio a empresas e a organizações do terceiro setor no processo de destravar recursos financeiros para financiar projetos que transformam a realidade nos territórios.

É notório que muitas das iniciativas propostas via projetos culturais, esportivos e de saúde, conduzidos por organizações, endereçam soluções concretas para os principais desafios de acesso das pessoas em situação de vulnerabilidade social e econômica do país. Ou seja, essas propostas podem mexer no ponteiro de oportunidades

Para se ter uma ideia das potencialidades de transformação, mais de R$ 3 bilhões são disponibilizados, anualmente, pelos orçamentos dos governos federal, Estaduais e municipais para investimento por meio de leis de incentivo fiscal brasileiras. No entanto, ainda que esse valor esteja disponível para ser transacionado, cerca de 70% das organizações sociais inscritas nestes mecanismos não conseguem tirar o projeto do papel.

Em conversa com Raphael Mayer, Mathieu Anduze e Tadeu Silva - empreendedores desse negócio de impacto fundado em 2017 -, eles explicam que esse cenário é a consequência da grande assimetria de informação e da falta de transparência entre patrocinadores e gestores de projetos sociais.

Mathieu Anduze, Raphael Mayer e Tadeu Silva são fundadores da Simbiose Social  

Para endereçar esse desafio, a Simbiose Social desenvolveu um sistema inteligente de gerenciamento de dados relativos a mais de 30 mil iniciativas sociais e oferece uma visão completa do ecossistema de projetos culturais, esportivos e de saúde aprovados em leis de incentivo desde 1992. Como resultado de cinco anos de trabalho, a empresa movimentou mais de R$ 350 milhões em incentivos fiscais.

Na prática, os empreendedores coletam e analisam dados por meio de robôs alocados nas diferentes bases públicas envolvidas com as leis de incentivo, nos âmbitos federal, Estadual e municipal. Esse trabalho da startup ajuda a otimizar e democratizar a distribuição dos recursos financeiros entre projetos e organizações sociais que geram alto impacto social, em diferentes localidades do País.

Além de dar luz aos dados das leis brasileiras, a plataforma altera uma lógica de mercado pautada por um formato em que os projetos entravam em contato com empresas para serem vistos e avaliados para investimentos ou, então, participavam de editais.

De forma concreta, a plataforma da Simbiose promove maior movimentação financeira para o terceiro setor ao gerir de forma mais eficiente e inteligente a verba de leis de incentivo de empresas e, ao mesmo tempo, otimiza a pesquisa, a avaliação e a gestão dos investimentos sociais.

Isso ocorre por meio de soluções desenvolvidas para três etapas: pré-investimento (estratégia, seleção e auditoria); gestão do investimento (acompanhamento em parceria com a organização); e pós-investimento (relatório de investimento).

Para o terceiro setor, a social tech oferece um produto para tornar as informações mais transparentes, o Radar de Patrocinadores. Por meio da plataforma é possível mapear todas as empresas que utilizaram as leis de incentivo nos últimos anos, assim como o perfil de organizações que costumam apoiar.

Com uma equipe de mais de 35 colaboradores, a empresa tem hoje mais de 45 clientes corporativos - para os quais a Simbiose cuida da gestão do investimento social - e mais de 140 organizações sociais que contratam a ferramenta. Ao todo, 462 projetos já foram impactados diretamente pela plataforma, que acessa 18 legislações (sete federais, duas municipais e nove Estaduais), de 13 Estados e mais de 1 mil auditorias realizadas.

Hoje, a social tech conta com algoritmos que têm um viés de impacto social positivo, usados para auxiliar empresas a tomarem decisões e garantir que a verba chegue a ONGs que mais precisam. Entre os outros diferenciais, destacam-se:

  • a base de dados com mais de 180 mil organizações não governamentais que estão buscando captação de recursos;
  • processo de auditoria escalável que permite entregar uma auditoria de organizações em dez dias úteis de forma escalável e barata;
  • pós-investimento com agregação de dados de diferentes investimentos e organizações investidas com comparação de dados públicos, para ter clareza do investimento de uma empresa versus seu setor;
  • plataforma para projetos sociais que, por meio da inteligência de dados, auxilia no processo de captação de recursos.

Em 2022, a Simbiose deu mais um passo em prol do impacto ao trazer para as corporações um mecanismo de fortalecimento da gestão da verba para impacto social por meio do assessor de investimento social privado, um especialista em terceiro setor que tem uma visão de 360º das frentes de impacto da empresa.

Além de trazer mais dados e transparência para o setor, a Simbiose oferece inovação ao simplificar a implementação do "S" da agenda ESG nas corporações de forma metrificável.

* Maure Pessanha é empreendedora e presidente do Conselho da Artemisia, organização pioneira no fomento e na disseminação de negócios de impacto social no Brasil.

Por Maure Pessanha

No Brasil, as leis de incentivo fiscal têm um potencial real de combater a desigualdade socioeconômica via uso criterioso desses mecanismos financeiros.

Essa constatação é uma das bases do trabalho que tem sido realizado pelos empreendedores e pela equipe da Simbiose Social - uma social tech que atua no apoio a empresas e a organizações do terceiro setor no processo de destravar recursos financeiros para financiar projetos que transformam a realidade nos territórios.

É notório que muitas das iniciativas propostas via projetos culturais, esportivos e de saúde, conduzidos por organizações, endereçam soluções concretas para os principais desafios de acesso das pessoas em situação de vulnerabilidade social e econômica do país. Ou seja, essas propostas podem mexer no ponteiro de oportunidades

Para se ter uma ideia das potencialidades de transformação, mais de R$ 3 bilhões são disponibilizados, anualmente, pelos orçamentos dos governos federal, Estaduais e municipais para investimento por meio de leis de incentivo fiscal brasileiras. No entanto, ainda que esse valor esteja disponível para ser transacionado, cerca de 70% das organizações sociais inscritas nestes mecanismos não conseguem tirar o projeto do papel.

Em conversa com Raphael Mayer, Mathieu Anduze e Tadeu Silva - empreendedores desse negócio de impacto fundado em 2017 -, eles explicam que esse cenário é a consequência da grande assimetria de informação e da falta de transparência entre patrocinadores e gestores de projetos sociais.

Mathieu Anduze, Raphael Mayer e Tadeu Silva são fundadores da Simbiose Social  

Para endereçar esse desafio, a Simbiose Social desenvolveu um sistema inteligente de gerenciamento de dados relativos a mais de 30 mil iniciativas sociais e oferece uma visão completa do ecossistema de projetos culturais, esportivos e de saúde aprovados em leis de incentivo desde 1992. Como resultado de cinco anos de trabalho, a empresa movimentou mais de R$ 350 milhões em incentivos fiscais.

Na prática, os empreendedores coletam e analisam dados por meio de robôs alocados nas diferentes bases públicas envolvidas com as leis de incentivo, nos âmbitos federal, Estadual e municipal. Esse trabalho da startup ajuda a otimizar e democratizar a distribuição dos recursos financeiros entre projetos e organizações sociais que geram alto impacto social, em diferentes localidades do País.

Além de dar luz aos dados das leis brasileiras, a plataforma altera uma lógica de mercado pautada por um formato em que os projetos entravam em contato com empresas para serem vistos e avaliados para investimentos ou, então, participavam de editais.

De forma concreta, a plataforma da Simbiose promove maior movimentação financeira para o terceiro setor ao gerir de forma mais eficiente e inteligente a verba de leis de incentivo de empresas e, ao mesmo tempo, otimiza a pesquisa, a avaliação e a gestão dos investimentos sociais.

Isso ocorre por meio de soluções desenvolvidas para três etapas: pré-investimento (estratégia, seleção e auditoria); gestão do investimento (acompanhamento em parceria com a organização); e pós-investimento (relatório de investimento).

Para o terceiro setor, a social tech oferece um produto para tornar as informações mais transparentes, o Radar de Patrocinadores. Por meio da plataforma é possível mapear todas as empresas que utilizaram as leis de incentivo nos últimos anos, assim como o perfil de organizações que costumam apoiar.

Com uma equipe de mais de 35 colaboradores, a empresa tem hoje mais de 45 clientes corporativos - para os quais a Simbiose cuida da gestão do investimento social - e mais de 140 organizações sociais que contratam a ferramenta. Ao todo, 462 projetos já foram impactados diretamente pela plataforma, que acessa 18 legislações (sete federais, duas municipais e nove Estaduais), de 13 Estados e mais de 1 mil auditorias realizadas.

Hoje, a social tech conta com algoritmos que têm um viés de impacto social positivo, usados para auxiliar empresas a tomarem decisões e garantir que a verba chegue a ONGs que mais precisam. Entre os outros diferenciais, destacam-se:

  • a base de dados com mais de 180 mil organizações não governamentais que estão buscando captação de recursos;
  • processo de auditoria escalável que permite entregar uma auditoria de organizações em dez dias úteis de forma escalável e barata;
  • pós-investimento com agregação de dados de diferentes investimentos e organizações investidas com comparação de dados públicos, para ter clareza do investimento de uma empresa versus seu setor;
  • plataforma para projetos sociais que, por meio da inteligência de dados, auxilia no processo de captação de recursos.

Em 2022, a Simbiose deu mais um passo em prol do impacto ao trazer para as corporações um mecanismo de fortalecimento da gestão da verba para impacto social por meio do assessor de investimento social privado, um especialista em terceiro setor que tem uma visão de 360º das frentes de impacto da empresa.

Além de trazer mais dados e transparência para o setor, a Simbiose oferece inovação ao simplificar a implementação do "S" da agenda ESG nas corporações de forma metrificável.

* Maure Pessanha é empreendedora e presidente do Conselho da Artemisia, organização pioneira no fomento e na disseminação de negócios de impacto social no Brasil.

Por Maure Pessanha

No Brasil, as leis de incentivo fiscal têm um potencial real de combater a desigualdade socioeconômica via uso criterioso desses mecanismos financeiros.

Essa constatação é uma das bases do trabalho que tem sido realizado pelos empreendedores e pela equipe da Simbiose Social - uma social tech que atua no apoio a empresas e a organizações do terceiro setor no processo de destravar recursos financeiros para financiar projetos que transformam a realidade nos territórios.

É notório que muitas das iniciativas propostas via projetos culturais, esportivos e de saúde, conduzidos por organizações, endereçam soluções concretas para os principais desafios de acesso das pessoas em situação de vulnerabilidade social e econômica do país. Ou seja, essas propostas podem mexer no ponteiro de oportunidades

Para se ter uma ideia das potencialidades de transformação, mais de R$ 3 bilhões são disponibilizados, anualmente, pelos orçamentos dos governos federal, Estaduais e municipais para investimento por meio de leis de incentivo fiscal brasileiras. No entanto, ainda que esse valor esteja disponível para ser transacionado, cerca de 70% das organizações sociais inscritas nestes mecanismos não conseguem tirar o projeto do papel.

Em conversa com Raphael Mayer, Mathieu Anduze e Tadeu Silva - empreendedores desse negócio de impacto fundado em 2017 -, eles explicam que esse cenário é a consequência da grande assimetria de informação e da falta de transparência entre patrocinadores e gestores de projetos sociais.

Mathieu Anduze, Raphael Mayer e Tadeu Silva são fundadores da Simbiose Social  

Para endereçar esse desafio, a Simbiose Social desenvolveu um sistema inteligente de gerenciamento de dados relativos a mais de 30 mil iniciativas sociais e oferece uma visão completa do ecossistema de projetos culturais, esportivos e de saúde aprovados em leis de incentivo desde 1992. Como resultado de cinco anos de trabalho, a empresa movimentou mais de R$ 350 milhões em incentivos fiscais.

Na prática, os empreendedores coletam e analisam dados por meio de robôs alocados nas diferentes bases públicas envolvidas com as leis de incentivo, nos âmbitos federal, Estadual e municipal. Esse trabalho da startup ajuda a otimizar e democratizar a distribuição dos recursos financeiros entre projetos e organizações sociais que geram alto impacto social, em diferentes localidades do País.

Além de dar luz aos dados das leis brasileiras, a plataforma altera uma lógica de mercado pautada por um formato em que os projetos entravam em contato com empresas para serem vistos e avaliados para investimentos ou, então, participavam de editais.

De forma concreta, a plataforma da Simbiose promove maior movimentação financeira para o terceiro setor ao gerir de forma mais eficiente e inteligente a verba de leis de incentivo de empresas e, ao mesmo tempo, otimiza a pesquisa, a avaliação e a gestão dos investimentos sociais.

Isso ocorre por meio de soluções desenvolvidas para três etapas: pré-investimento (estratégia, seleção e auditoria); gestão do investimento (acompanhamento em parceria com a organização); e pós-investimento (relatório de investimento).

Para o terceiro setor, a social tech oferece um produto para tornar as informações mais transparentes, o Radar de Patrocinadores. Por meio da plataforma é possível mapear todas as empresas que utilizaram as leis de incentivo nos últimos anos, assim como o perfil de organizações que costumam apoiar.

Com uma equipe de mais de 35 colaboradores, a empresa tem hoje mais de 45 clientes corporativos - para os quais a Simbiose cuida da gestão do investimento social - e mais de 140 organizações sociais que contratam a ferramenta. Ao todo, 462 projetos já foram impactados diretamente pela plataforma, que acessa 18 legislações (sete federais, duas municipais e nove Estaduais), de 13 Estados e mais de 1 mil auditorias realizadas.

Hoje, a social tech conta com algoritmos que têm um viés de impacto social positivo, usados para auxiliar empresas a tomarem decisões e garantir que a verba chegue a ONGs que mais precisam. Entre os outros diferenciais, destacam-se:

  • a base de dados com mais de 180 mil organizações não governamentais que estão buscando captação de recursos;
  • processo de auditoria escalável que permite entregar uma auditoria de organizações em dez dias úteis de forma escalável e barata;
  • pós-investimento com agregação de dados de diferentes investimentos e organizações investidas com comparação de dados públicos, para ter clareza do investimento de uma empresa versus seu setor;
  • plataforma para projetos sociais que, por meio da inteligência de dados, auxilia no processo de captação de recursos.

Em 2022, a Simbiose deu mais um passo em prol do impacto ao trazer para as corporações um mecanismo de fortalecimento da gestão da verba para impacto social por meio do assessor de investimento social privado, um especialista em terceiro setor que tem uma visão de 360º das frentes de impacto da empresa.

Além de trazer mais dados e transparência para o setor, a Simbiose oferece inovação ao simplificar a implementação do "S" da agenda ESG nas corporações de forma metrificável.

* Maure Pessanha é empreendedora e presidente do Conselho da Artemisia, organização pioneira no fomento e na disseminação de negócios de impacto social no Brasil.

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