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Opinião|MeuChapa supera marca de 4 milhões de cargas e descargas e inicia processo de internacionalização


Com plataforma digital de serviços de carga e descarga para ajudantes de caminhoneiro, a logtech tem 400 clientes corporativos e 100 mil parceiros cadastrados em 25 Estados

Por Maure Pessanha
Atualização:

Associada à baixa remuneração, informalidade, insegurança e a condições precárias de trabalho, a atividade do chapa – autônomo que oferece serviços de carga e descarga de caminhões – é caracterizada por uma concentração de pessoas em situação de vulnerabilidade social e econômica que ficam, comumente, à beira de estradas, aguardando oportunidades de trabalho.

A ociosidade e pouca previsibilidade de renda são constantes e aprofundam ainda mais os desafios de subsistência. Para combater esses problemas, os empreendedores João Biarari, Paulo Teixeira, Erus Rocha, Guilherme Fernandes e Dora Ferreira fundaram a logtech de impacto MeuChapa, em 2019, na cidade de Campinas (São Paulo).

A consolidação do crescimento no Brasil – mais de 4 milhões de tarefas, 400 clientes corporativos, 100 mil parceiros chapas cadastrados e atuação em 25 Estados – impulsionou a empresa a dar início ao processo de internacionalização para os Estados Unidos e a Europa.

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Paulo Teixeira, Erus Rocha, João Biarari, Guilherme Fernandes e Dora Ferreira, fundadores da MeuChapa. Foto: Divulgação/Cauê Diniz

Os empreendedores contam que o movimento de internacionalização integra um plano de expansão da empresa – que passa a levar sua proposta de valor para países com dinâmica e necessidades semelhantes as do Brasil. Para isso, foi criada a marca Task4pros, que oferece suas soluções de conexão digital nos Estados Unidos e na Europa, adaptando-se à cultura e a demandas locais. Na prática, o negócio oferta conexões entre tarefas nas áreas de logística, manufatura e varejo e PROS, profissionais GIG que executam estas tarefas e estão buscando por um complemento em sua renda.

Os mercados norte-americano e europeu têm por características uma volatilidade de demanda expressiva em determinados períodos e datas. A Task4Pros oferece a opção aos clientes de terem os profissionais mais capacitados no momento necessário. “Para além do aumento de escala, acreditamos que a expansão internacional, no médio e longo prazos, traz a possibilidade de amplificar o impacto social positivo. Esses são os primeiros passos para a efetivação do roadmap de internacionalização. No processo, fizemos parceria com a Tompkins Ventures”, comenta Biarari.

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A vivência de Biarari e Fernandes no setor logístico – conhecendo de perto os desafios das empresas para transportar produtos com apoio de mão de obra qualificada para processos de carga e descarga de itens e, do outro lado, a vulnerabilidade socioeconômica dos profissionais que atuam como chapas – fez com que os empreendedores desenvolvessem uma solução tecnológica que funciona como um marketplace de serviços.

Com base em um aplicativo com inteligência artificial – dotado de um algoritmo próprio e geolocalização –, a startup de logística encontra os profissionais e dispara uma notificação para os que estiverem mais próximos da área a ser realizado o serviço de carga e descarga, dando informações sobre o valor a ser pago e a distância até o local; o chapa cadastrado pode optar por aceitar ou recusar o serviço. De acordo com os empreendedores, 35% das tarefas estão a uma distância que pode ser percorrida a pé ou de bicicleta pelos parceiros chapas.

Para os clientes que contratam o MeuChapa, um dos benefícios é que o negócio de impacto cuida de toda a operação: do cálculo da quantidade necessária de chapas para o serviço à seleção de profissionais, bem como a elaboração de relatórios de acompanhamento e o pagamento dos chapas, que contam com uma cobertura em casos de acidentes durante o período do serviço. Um parceiro especializado em cibersegurança analisa os dados dos chapas cadastrados para dar mais segurança ao processo.

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Com a digitalização desta etapa da cadeia de valor, o negócio reduziu a ociosidade desses autônomos cadastrados no aplicativo, a informalidade e as ineficiências das operações, além de proporcionar aumento de produtividade e visibilidade para embarcadores, ofertando fluxos contínuos de tarefas e aumento de renda para os parceiros chapas. Na prática, o negócio conecta as duas pontas: os chapas cadastrados, que ofertam a mão de obra, e as empresas que necessitam de apoio para carga e descarga dentro de sua operação logística.

Esse encontro acontece de maneira digitalizada – descomplicando um trabalho que anteriormente era acordado apenas de forma presencial e informal. Alinhado aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável #1 (Erradicação da Pobreza) e #8 (Emprego Digno e Crescimento Econômico), o negócio tem, entre os principais públicos impactados positivamente, os chapas, os motoristas autônomos e as empresas que necessitam do serviço.

No segundo semestre de 2023, a empresa recebeu um empréstimo de capital paciente via Certificado de Recebíveis de Investimento de Impacto Ambiental e Social (CRIIAS), articulado pela Artemisia e pelo Grupo Gaia; o investimento foi utilizado, também, para o desenvolvimento da plataforma e da experiência do parceiro chapa e de clientes. Com o suporte financeiro e apoio estratégico, o negócio de impacto ultrapassou a marca de quatro milhões de tarefas conectadas, 80 mil parceiros chapas cadastrados e 400 clientes corporativos. Nos últimos oito meses, pós ingestão de recurso, registrou 30 mil novos chapas cadastrados.

Associada à baixa remuneração, informalidade, insegurança e a condições precárias de trabalho, a atividade do chapa – autônomo que oferece serviços de carga e descarga de caminhões – é caracterizada por uma concentração de pessoas em situação de vulnerabilidade social e econômica que ficam, comumente, à beira de estradas, aguardando oportunidades de trabalho.

A ociosidade e pouca previsibilidade de renda são constantes e aprofundam ainda mais os desafios de subsistência. Para combater esses problemas, os empreendedores João Biarari, Paulo Teixeira, Erus Rocha, Guilherme Fernandes e Dora Ferreira fundaram a logtech de impacto MeuChapa, em 2019, na cidade de Campinas (São Paulo).

A consolidação do crescimento no Brasil – mais de 4 milhões de tarefas, 400 clientes corporativos, 100 mil parceiros chapas cadastrados e atuação em 25 Estados – impulsionou a empresa a dar início ao processo de internacionalização para os Estados Unidos e a Europa.

Paulo Teixeira, Erus Rocha, João Biarari, Guilherme Fernandes e Dora Ferreira, fundadores da MeuChapa. Foto: Divulgação/Cauê Diniz

Os empreendedores contam que o movimento de internacionalização integra um plano de expansão da empresa – que passa a levar sua proposta de valor para países com dinâmica e necessidades semelhantes as do Brasil. Para isso, foi criada a marca Task4pros, que oferece suas soluções de conexão digital nos Estados Unidos e na Europa, adaptando-se à cultura e a demandas locais. Na prática, o negócio oferta conexões entre tarefas nas áreas de logística, manufatura e varejo e PROS, profissionais GIG que executam estas tarefas e estão buscando por um complemento em sua renda.

Os mercados norte-americano e europeu têm por características uma volatilidade de demanda expressiva em determinados períodos e datas. A Task4Pros oferece a opção aos clientes de terem os profissionais mais capacitados no momento necessário. “Para além do aumento de escala, acreditamos que a expansão internacional, no médio e longo prazos, traz a possibilidade de amplificar o impacto social positivo. Esses são os primeiros passos para a efetivação do roadmap de internacionalização. No processo, fizemos parceria com a Tompkins Ventures”, comenta Biarari.

A vivência de Biarari e Fernandes no setor logístico – conhecendo de perto os desafios das empresas para transportar produtos com apoio de mão de obra qualificada para processos de carga e descarga de itens e, do outro lado, a vulnerabilidade socioeconômica dos profissionais que atuam como chapas – fez com que os empreendedores desenvolvessem uma solução tecnológica que funciona como um marketplace de serviços.

Com base em um aplicativo com inteligência artificial – dotado de um algoritmo próprio e geolocalização –, a startup de logística encontra os profissionais e dispara uma notificação para os que estiverem mais próximos da área a ser realizado o serviço de carga e descarga, dando informações sobre o valor a ser pago e a distância até o local; o chapa cadastrado pode optar por aceitar ou recusar o serviço. De acordo com os empreendedores, 35% das tarefas estão a uma distância que pode ser percorrida a pé ou de bicicleta pelos parceiros chapas.

Para os clientes que contratam o MeuChapa, um dos benefícios é que o negócio de impacto cuida de toda a operação: do cálculo da quantidade necessária de chapas para o serviço à seleção de profissionais, bem como a elaboração de relatórios de acompanhamento e o pagamento dos chapas, que contam com uma cobertura em casos de acidentes durante o período do serviço. Um parceiro especializado em cibersegurança analisa os dados dos chapas cadastrados para dar mais segurança ao processo.

Com a digitalização desta etapa da cadeia de valor, o negócio reduziu a ociosidade desses autônomos cadastrados no aplicativo, a informalidade e as ineficiências das operações, além de proporcionar aumento de produtividade e visibilidade para embarcadores, ofertando fluxos contínuos de tarefas e aumento de renda para os parceiros chapas. Na prática, o negócio conecta as duas pontas: os chapas cadastrados, que ofertam a mão de obra, e as empresas que necessitam de apoio para carga e descarga dentro de sua operação logística.

Esse encontro acontece de maneira digitalizada – descomplicando um trabalho que anteriormente era acordado apenas de forma presencial e informal. Alinhado aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável #1 (Erradicação da Pobreza) e #8 (Emprego Digno e Crescimento Econômico), o negócio tem, entre os principais públicos impactados positivamente, os chapas, os motoristas autônomos e as empresas que necessitam do serviço.

No segundo semestre de 2023, a empresa recebeu um empréstimo de capital paciente via Certificado de Recebíveis de Investimento de Impacto Ambiental e Social (CRIIAS), articulado pela Artemisia e pelo Grupo Gaia; o investimento foi utilizado, também, para o desenvolvimento da plataforma e da experiência do parceiro chapa e de clientes. Com o suporte financeiro e apoio estratégico, o negócio de impacto ultrapassou a marca de quatro milhões de tarefas conectadas, 80 mil parceiros chapas cadastrados e 400 clientes corporativos. Nos últimos oito meses, pós ingestão de recurso, registrou 30 mil novos chapas cadastrados.

Associada à baixa remuneração, informalidade, insegurança e a condições precárias de trabalho, a atividade do chapa – autônomo que oferece serviços de carga e descarga de caminhões – é caracterizada por uma concentração de pessoas em situação de vulnerabilidade social e econômica que ficam, comumente, à beira de estradas, aguardando oportunidades de trabalho.

A ociosidade e pouca previsibilidade de renda são constantes e aprofundam ainda mais os desafios de subsistência. Para combater esses problemas, os empreendedores João Biarari, Paulo Teixeira, Erus Rocha, Guilherme Fernandes e Dora Ferreira fundaram a logtech de impacto MeuChapa, em 2019, na cidade de Campinas (São Paulo).

A consolidação do crescimento no Brasil – mais de 4 milhões de tarefas, 400 clientes corporativos, 100 mil parceiros chapas cadastrados e atuação em 25 Estados – impulsionou a empresa a dar início ao processo de internacionalização para os Estados Unidos e a Europa.

Paulo Teixeira, Erus Rocha, João Biarari, Guilherme Fernandes e Dora Ferreira, fundadores da MeuChapa. Foto: Divulgação/Cauê Diniz

Os empreendedores contam que o movimento de internacionalização integra um plano de expansão da empresa – que passa a levar sua proposta de valor para países com dinâmica e necessidades semelhantes as do Brasil. Para isso, foi criada a marca Task4pros, que oferece suas soluções de conexão digital nos Estados Unidos e na Europa, adaptando-se à cultura e a demandas locais. Na prática, o negócio oferta conexões entre tarefas nas áreas de logística, manufatura e varejo e PROS, profissionais GIG que executam estas tarefas e estão buscando por um complemento em sua renda.

Os mercados norte-americano e europeu têm por características uma volatilidade de demanda expressiva em determinados períodos e datas. A Task4Pros oferece a opção aos clientes de terem os profissionais mais capacitados no momento necessário. “Para além do aumento de escala, acreditamos que a expansão internacional, no médio e longo prazos, traz a possibilidade de amplificar o impacto social positivo. Esses são os primeiros passos para a efetivação do roadmap de internacionalização. No processo, fizemos parceria com a Tompkins Ventures”, comenta Biarari.

A vivência de Biarari e Fernandes no setor logístico – conhecendo de perto os desafios das empresas para transportar produtos com apoio de mão de obra qualificada para processos de carga e descarga de itens e, do outro lado, a vulnerabilidade socioeconômica dos profissionais que atuam como chapas – fez com que os empreendedores desenvolvessem uma solução tecnológica que funciona como um marketplace de serviços.

Com base em um aplicativo com inteligência artificial – dotado de um algoritmo próprio e geolocalização –, a startup de logística encontra os profissionais e dispara uma notificação para os que estiverem mais próximos da área a ser realizado o serviço de carga e descarga, dando informações sobre o valor a ser pago e a distância até o local; o chapa cadastrado pode optar por aceitar ou recusar o serviço. De acordo com os empreendedores, 35% das tarefas estão a uma distância que pode ser percorrida a pé ou de bicicleta pelos parceiros chapas.

Para os clientes que contratam o MeuChapa, um dos benefícios é que o negócio de impacto cuida de toda a operação: do cálculo da quantidade necessária de chapas para o serviço à seleção de profissionais, bem como a elaboração de relatórios de acompanhamento e o pagamento dos chapas, que contam com uma cobertura em casos de acidentes durante o período do serviço. Um parceiro especializado em cibersegurança analisa os dados dos chapas cadastrados para dar mais segurança ao processo.

Com a digitalização desta etapa da cadeia de valor, o negócio reduziu a ociosidade desses autônomos cadastrados no aplicativo, a informalidade e as ineficiências das operações, além de proporcionar aumento de produtividade e visibilidade para embarcadores, ofertando fluxos contínuos de tarefas e aumento de renda para os parceiros chapas. Na prática, o negócio conecta as duas pontas: os chapas cadastrados, que ofertam a mão de obra, e as empresas que necessitam de apoio para carga e descarga dentro de sua operação logística.

Esse encontro acontece de maneira digitalizada – descomplicando um trabalho que anteriormente era acordado apenas de forma presencial e informal. Alinhado aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável #1 (Erradicação da Pobreza) e #8 (Emprego Digno e Crescimento Econômico), o negócio tem, entre os principais públicos impactados positivamente, os chapas, os motoristas autônomos e as empresas que necessitam do serviço.

No segundo semestre de 2023, a empresa recebeu um empréstimo de capital paciente via Certificado de Recebíveis de Investimento de Impacto Ambiental e Social (CRIIAS), articulado pela Artemisia e pelo Grupo Gaia; o investimento foi utilizado, também, para o desenvolvimento da plataforma e da experiência do parceiro chapa e de clientes. Com o suporte financeiro e apoio estratégico, o negócio de impacto ultrapassou a marca de quatro milhões de tarefas conectadas, 80 mil parceiros chapas cadastrados e 400 clientes corporativos. Nos últimos oito meses, pós ingestão de recurso, registrou 30 mil novos chapas cadastrados.

Opinião por Maure Pessanha

Coempreendedora e presidente do Conselho da Artemisia, organização pioneira no Brasil no fomento e na disseminação de negócios de impacto social e ambiental.

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