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Opinião|Negócio de impacto cria Mapa de Demanda Social e articula conexões entre investidores


Do ponto de vista do Brasil e dos negócios de impacto social e ambiental, temos uma oportunidade de desenvolver ações conjuntas em prol do combate à desigualdade social a partir da união de esforços entre atores nacionais e internacionais do ecossistema de impacto

Por Maure Pessanha

A palavra parceria está no centro do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável #17, que reforça a importância do fortalecimento dos meios de implementação e da missão de revitalizar a união global para atingirmos as metas da Agenda 2030. Esse ODS, na essência, fala sobre a mobilização de recursos internos, inclusive por meio de apoio internacional aos países em desenvolvimento, para melhorar a capacidade nacional para arrecadação de impostos e outras receitas. Do ponto de vista do Brasil e dos negócios de impacto social e ambiental, temos uma oportunidade de desenvolver ações conjuntas em prol do combate à desigualdade social a partir da união de esforços entre atores nacionais e internacionais do ecossistema de impacto.

Uma das iniciativas alinhadas a essa premissa foi a articulação da Simbi, em parceria com o Instituto ACP, para a realização do evento Caminhos para Investir em um Futuro Melhor, em agosto de 2023. Na ocasião, Donald Gips, presidente da Skoll Foundation – que gere um fundo com US$ 1,3 bilhão em ativos – se reuniu com lideranças brasileiras do ecossistema de impacto social. Na prática, ao aproximar a fundação de atores sociais e investidores do Brasil, criou-se a oportunidade de trocas importantes em prol de soluções e investimentos conjuntos para combater os maiores desafios sociais e ambientais do país. À medida que nos aproximamos de 2030, temos urgência em reunir toda a força possível para ampliar os esforços e impulsionar respostas concretas para combater a desigualdade.

Em uma conversa com um dos fundadores da Simbi, Raphael Mayer – que tem empreendido uma jornada de estudos e conexões por quatro continentes para conhecer as iniciativas dos ecossistemas de impacto social e ambiental de diferentes países e fomentar parcerias com o Brasil –, ele salientou a importância de articulações em rede para incentivar o investimento social colaborativo no Brasil. “Quando construímos encontros, a exemplo desse com a Skoll Foundation, que reúnem diferentes elos da cadeia de impacto social positivo, estamos criando pontes para que soluções colaborativas possam surgir entre países. Além disso, saímos do campo teórico para aterrissarmos aportes e respostas conjuntas concretas”, afirma.

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Raphael Mayer, da Simbi Foto: Vanessa Bulhões/Simbi/Divulgação

Um dos pontos relevantes desse modo de pensar e agir em rede está no DNA da Simbi, que tem reunido grandes empresas para investirem, juntas, em projetos. De acordo com Mayer, da conversa para a ação, esses encontros entre investidores sociais privados têm avançado e gerado frutos como o lançamento de microeditais e de relatórios de diagnóstico de municípios, além de investimentos sociais conjuntos. “A lógica que dá suporte à união de forças é enxergar que algumas empresas estão investindo no mesmo território de maneira individual. No entanto, quando coordenamos esse investimento de forma conjunta e com o suporte de dados para gerar evidências de impacto social para a tomada de decisão qualificada, a transformação se torna concreta”, aponta.

Gerar meios para o uso de dados para a tomada de decisão do investimento social por parte de empresas, aliás, permeia toda a atuação da Simbi. Especializada em gestão do investimento social de grandes empresas, a social tech desenvolveu uma nova funcionalidade tecnológica na plataforma: o Mapa de Demanda Social. Por meio dessa ferramenta, a startup reúne dados de mais de 220 indicadores de instituições de referência como o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE); Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad); Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP); e Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) para que as empresas contratantes possam ter uma visão clara do panorama social local.

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Com base em informações confiáveis, os clientes têm a possibilidade de direcionar os recursos para territórios que requerem uma maior atenção – do ponto de vista socioeconômico e de oportunidades para os cidadãos –, maximizando o impacto social dos investimentos. A análise combinada desse conjunto de dados de demandas sociais oferece aos clientes uma visão mais completa da situação social atual de diferentes territórios do país. As evidências mostram às empresas investidoras as necessidades de diferentes regiões e, com isso, elas podem direcionar seus investimentos para áreas que exigem maior atenção, potencializando o impacto social de suas ações. Do outro lado, a Simbi aproxima grandes empresas que estão planejando ou que já têm investimentos sociais nas mesmas localidades.

Fundada por Raphael Mayer, Mathieu Anduze e Tadeu Silva em 2017, a social tech é pioneira no Brasil na gestão do investimento social por meio de verba direta ou incentivada (leis de incentivo fiscal). Com um sistema inteligente de gerenciamento de dados relativos a mais de 215 mil iniciativas sociais, a Simbi oferece uma visão completa do ecossistema de projetos culturais, esportivos e de saúde aprovados em leis de incentivo desde 1992. Ao longo da trajetória, a empresa movimentou mais de R$ 350 milhões em incentivos fiscais; mais de R$ 1 bilhão em iniciativas sociais foi auditado; mais de 500 projetos foram beneficiados em todos os Estados do país; e mais de 40 multinacionais utilizaram a solução.

Da esquerda para a direita: Mathieu Anduze, Raphael Mayer e Tadeu Silva Foto: Vanessa Bulhões/Simbi/Divulgação
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De forma concreta, a plataforma – com a atuação dos assessores de investimento social – promove maior movimentação financeira para o terceiro setor ao gerir de forma mais eficiente e inteligente a verba de leis de incentivo de empresas e a direta; ao mesmo tempo, otimiza a pesquisa, a avaliação e a gestão. Sobre os planos para o futuro, os empreendedores lançarão, ainda em 2023, dois fundos temáticos focados em meio ambiente e educação. A iniciativa atende ao duplo objetivo de facilitar coinvestimentos entre as empresas e ter uma carteira de projetos validados pelo Mapa de Demanda Social; a composição será de projetos passíveis à doação direta e com incentivos fiscais federais. Na ponta, a Simbi tem feito um trabalho inovador ao auxiliar as empresas a qualificar o impacto positivo social e ambiental no Brasil.

A palavra parceria está no centro do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável #17, que reforça a importância do fortalecimento dos meios de implementação e da missão de revitalizar a união global para atingirmos as metas da Agenda 2030. Esse ODS, na essência, fala sobre a mobilização de recursos internos, inclusive por meio de apoio internacional aos países em desenvolvimento, para melhorar a capacidade nacional para arrecadação de impostos e outras receitas. Do ponto de vista do Brasil e dos negócios de impacto social e ambiental, temos uma oportunidade de desenvolver ações conjuntas em prol do combate à desigualdade social a partir da união de esforços entre atores nacionais e internacionais do ecossistema de impacto.

Uma das iniciativas alinhadas a essa premissa foi a articulação da Simbi, em parceria com o Instituto ACP, para a realização do evento Caminhos para Investir em um Futuro Melhor, em agosto de 2023. Na ocasião, Donald Gips, presidente da Skoll Foundation – que gere um fundo com US$ 1,3 bilhão em ativos – se reuniu com lideranças brasileiras do ecossistema de impacto social. Na prática, ao aproximar a fundação de atores sociais e investidores do Brasil, criou-se a oportunidade de trocas importantes em prol de soluções e investimentos conjuntos para combater os maiores desafios sociais e ambientais do país. À medida que nos aproximamos de 2030, temos urgência em reunir toda a força possível para ampliar os esforços e impulsionar respostas concretas para combater a desigualdade.

Em uma conversa com um dos fundadores da Simbi, Raphael Mayer – que tem empreendido uma jornada de estudos e conexões por quatro continentes para conhecer as iniciativas dos ecossistemas de impacto social e ambiental de diferentes países e fomentar parcerias com o Brasil –, ele salientou a importância de articulações em rede para incentivar o investimento social colaborativo no Brasil. “Quando construímos encontros, a exemplo desse com a Skoll Foundation, que reúnem diferentes elos da cadeia de impacto social positivo, estamos criando pontes para que soluções colaborativas possam surgir entre países. Além disso, saímos do campo teórico para aterrissarmos aportes e respostas conjuntas concretas”, afirma.

Raphael Mayer, da Simbi Foto: Vanessa Bulhões/Simbi/Divulgação

Um dos pontos relevantes desse modo de pensar e agir em rede está no DNA da Simbi, que tem reunido grandes empresas para investirem, juntas, em projetos. De acordo com Mayer, da conversa para a ação, esses encontros entre investidores sociais privados têm avançado e gerado frutos como o lançamento de microeditais e de relatórios de diagnóstico de municípios, além de investimentos sociais conjuntos. “A lógica que dá suporte à união de forças é enxergar que algumas empresas estão investindo no mesmo território de maneira individual. No entanto, quando coordenamos esse investimento de forma conjunta e com o suporte de dados para gerar evidências de impacto social para a tomada de decisão qualificada, a transformação se torna concreta”, aponta.

Gerar meios para o uso de dados para a tomada de decisão do investimento social por parte de empresas, aliás, permeia toda a atuação da Simbi. Especializada em gestão do investimento social de grandes empresas, a social tech desenvolveu uma nova funcionalidade tecnológica na plataforma: o Mapa de Demanda Social. Por meio dessa ferramenta, a startup reúne dados de mais de 220 indicadores de instituições de referência como o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE); Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad); Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP); e Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) para que as empresas contratantes possam ter uma visão clara do panorama social local.

Com base em informações confiáveis, os clientes têm a possibilidade de direcionar os recursos para territórios que requerem uma maior atenção – do ponto de vista socioeconômico e de oportunidades para os cidadãos –, maximizando o impacto social dos investimentos. A análise combinada desse conjunto de dados de demandas sociais oferece aos clientes uma visão mais completa da situação social atual de diferentes territórios do país. As evidências mostram às empresas investidoras as necessidades de diferentes regiões e, com isso, elas podem direcionar seus investimentos para áreas que exigem maior atenção, potencializando o impacto social de suas ações. Do outro lado, a Simbi aproxima grandes empresas que estão planejando ou que já têm investimentos sociais nas mesmas localidades.

Fundada por Raphael Mayer, Mathieu Anduze e Tadeu Silva em 2017, a social tech é pioneira no Brasil na gestão do investimento social por meio de verba direta ou incentivada (leis de incentivo fiscal). Com um sistema inteligente de gerenciamento de dados relativos a mais de 215 mil iniciativas sociais, a Simbi oferece uma visão completa do ecossistema de projetos culturais, esportivos e de saúde aprovados em leis de incentivo desde 1992. Ao longo da trajetória, a empresa movimentou mais de R$ 350 milhões em incentivos fiscais; mais de R$ 1 bilhão em iniciativas sociais foi auditado; mais de 500 projetos foram beneficiados em todos os Estados do país; e mais de 40 multinacionais utilizaram a solução.

Da esquerda para a direita: Mathieu Anduze, Raphael Mayer e Tadeu Silva Foto: Vanessa Bulhões/Simbi/Divulgação

De forma concreta, a plataforma – com a atuação dos assessores de investimento social – promove maior movimentação financeira para o terceiro setor ao gerir de forma mais eficiente e inteligente a verba de leis de incentivo de empresas e a direta; ao mesmo tempo, otimiza a pesquisa, a avaliação e a gestão. Sobre os planos para o futuro, os empreendedores lançarão, ainda em 2023, dois fundos temáticos focados em meio ambiente e educação. A iniciativa atende ao duplo objetivo de facilitar coinvestimentos entre as empresas e ter uma carteira de projetos validados pelo Mapa de Demanda Social; a composição será de projetos passíveis à doação direta e com incentivos fiscais federais. Na ponta, a Simbi tem feito um trabalho inovador ao auxiliar as empresas a qualificar o impacto positivo social e ambiental no Brasil.

A palavra parceria está no centro do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável #17, que reforça a importância do fortalecimento dos meios de implementação e da missão de revitalizar a união global para atingirmos as metas da Agenda 2030. Esse ODS, na essência, fala sobre a mobilização de recursos internos, inclusive por meio de apoio internacional aos países em desenvolvimento, para melhorar a capacidade nacional para arrecadação de impostos e outras receitas. Do ponto de vista do Brasil e dos negócios de impacto social e ambiental, temos uma oportunidade de desenvolver ações conjuntas em prol do combate à desigualdade social a partir da união de esforços entre atores nacionais e internacionais do ecossistema de impacto.

Uma das iniciativas alinhadas a essa premissa foi a articulação da Simbi, em parceria com o Instituto ACP, para a realização do evento Caminhos para Investir em um Futuro Melhor, em agosto de 2023. Na ocasião, Donald Gips, presidente da Skoll Foundation – que gere um fundo com US$ 1,3 bilhão em ativos – se reuniu com lideranças brasileiras do ecossistema de impacto social. Na prática, ao aproximar a fundação de atores sociais e investidores do Brasil, criou-se a oportunidade de trocas importantes em prol de soluções e investimentos conjuntos para combater os maiores desafios sociais e ambientais do país. À medida que nos aproximamos de 2030, temos urgência em reunir toda a força possível para ampliar os esforços e impulsionar respostas concretas para combater a desigualdade.

Em uma conversa com um dos fundadores da Simbi, Raphael Mayer – que tem empreendido uma jornada de estudos e conexões por quatro continentes para conhecer as iniciativas dos ecossistemas de impacto social e ambiental de diferentes países e fomentar parcerias com o Brasil –, ele salientou a importância de articulações em rede para incentivar o investimento social colaborativo no Brasil. “Quando construímos encontros, a exemplo desse com a Skoll Foundation, que reúnem diferentes elos da cadeia de impacto social positivo, estamos criando pontes para que soluções colaborativas possam surgir entre países. Além disso, saímos do campo teórico para aterrissarmos aportes e respostas conjuntas concretas”, afirma.

Raphael Mayer, da Simbi Foto: Vanessa Bulhões/Simbi/Divulgação

Um dos pontos relevantes desse modo de pensar e agir em rede está no DNA da Simbi, que tem reunido grandes empresas para investirem, juntas, em projetos. De acordo com Mayer, da conversa para a ação, esses encontros entre investidores sociais privados têm avançado e gerado frutos como o lançamento de microeditais e de relatórios de diagnóstico de municípios, além de investimentos sociais conjuntos. “A lógica que dá suporte à união de forças é enxergar que algumas empresas estão investindo no mesmo território de maneira individual. No entanto, quando coordenamos esse investimento de forma conjunta e com o suporte de dados para gerar evidências de impacto social para a tomada de decisão qualificada, a transformação se torna concreta”, aponta.

Gerar meios para o uso de dados para a tomada de decisão do investimento social por parte de empresas, aliás, permeia toda a atuação da Simbi. Especializada em gestão do investimento social de grandes empresas, a social tech desenvolveu uma nova funcionalidade tecnológica na plataforma: o Mapa de Demanda Social. Por meio dessa ferramenta, a startup reúne dados de mais de 220 indicadores de instituições de referência como o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE); Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad); Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP); e Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) para que as empresas contratantes possam ter uma visão clara do panorama social local.

Com base em informações confiáveis, os clientes têm a possibilidade de direcionar os recursos para territórios que requerem uma maior atenção – do ponto de vista socioeconômico e de oportunidades para os cidadãos –, maximizando o impacto social dos investimentos. A análise combinada desse conjunto de dados de demandas sociais oferece aos clientes uma visão mais completa da situação social atual de diferentes territórios do país. As evidências mostram às empresas investidoras as necessidades de diferentes regiões e, com isso, elas podem direcionar seus investimentos para áreas que exigem maior atenção, potencializando o impacto social de suas ações. Do outro lado, a Simbi aproxima grandes empresas que estão planejando ou que já têm investimentos sociais nas mesmas localidades.

Fundada por Raphael Mayer, Mathieu Anduze e Tadeu Silva em 2017, a social tech é pioneira no Brasil na gestão do investimento social por meio de verba direta ou incentivada (leis de incentivo fiscal). Com um sistema inteligente de gerenciamento de dados relativos a mais de 215 mil iniciativas sociais, a Simbi oferece uma visão completa do ecossistema de projetos culturais, esportivos e de saúde aprovados em leis de incentivo desde 1992. Ao longo da trajetória, a empresa movimentou mais de R$ 350 milhões em incentivos fiscais; mais de R$ 1 bilhão em iniciativas sociais foi auditado; mais de 500 projetos foram beneficiados em todos os Estados do país; e mais de 40 multinacionais utilizaram a solução.

Da esquerda para a direita: Mathieu Anduze, Raphael Mayer e Tadeu Silva Foto: Vanessa Bulhões/Simbi/Divulgação

De forma concreta, a plataforma – com a atuação dos assessores de investimento social – promove maior movimentação financeira para o terceiro setor ao gerir de forma mais eficiente e inteligente a verba de leis de incentivo de empresas e a direta; ao mesmo tempo, otimiza a pesquisa, a avaliação e a gestão. Sobre os planos para o futuro, os empreendedores lançarão, ainda em 2023, dois fundos temáticos focados em meio ambiente e educação. A iniciativa atende ao duplo objetivo de facilitar coinvestimentos entre as empresas e ter uma carteira de projetos validados pelo Mapa de Demanda Social; a composição será de projetos passíveis à doação direta e com incentivos fiscais federais. Na ponta, a Simbi tem feito um trabalho inovador ao auxiliar as empresas a qualificar o impacto positivo social e ambiental no Brasil.

A palavra parceria está no centro do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável #17, que reforça a importância do fortalecimento dos meios de implementação e da missão de revitalizar a união global para atingirmos as metas da Agenda 2030. Esse ODS, na essência, fala sobre a mobilização de recursos internos, inclusive por meio de apoio internacional aos países em desenvolvimento, para melhorar a capacidade nacional para arrecadação de impostos e outras receitas. Do ponto de vista do Brasil e dos negócios de impacto social e ambiental, temos uma oportunidade de desenvolver ações conjuntas em prol do combate à desigualdade social a partir da união de esforços entre atores nacionais e internacionais do ecossistema de impacto.

Uma das iniciativas alinhadas a essa premissa foi a articulação da Simbi, em parceria com o Instituto ACP, para a realização do evento Caminhos para Investir em um Futuro Melhor, em agosto de 2023. Na ocasião, Donald Gips, presidente da Skoll Foundation – que gere um fundo com US$ 1,3 bilhão em ativos – se reuniu com lideranças brasileiras do ecossistema de impacto social. Na prática, ao aproximar a fundação de atores sociais e investidores do Brasil, criou-se a oportunidade de trocas importantes em prol de soluções e investimentos conjuntos para combater os maiores desafios sociais e ambientais do país. À medida que nos aproximamos de 2030, temos urgência em reunir toda a força possível para ampliar os esforços e impulsionar respostas concretas para combater a desigualdade.

Em uma conversa com um dos fundadores da Simbi, Raphael Mayer – que tem empreendido uma jornada de estudos e conexões por quatro continentes para conhecer as iniciativas dos ecossistemas de impacto social e ambiental de diferentes países e fomentar parcerias com o Brasil –, ele salientou a importância de articulações em rede para incentivar o investimento social colaborativo no Brasil. “Quando construímos encontros, a exemplo desse com a Skoll Foundation, que reúnem diferentes elos da cadeia de impacto social positivo, estamos criando pontes para que soluções colaborativas possam surgir entre países. Além disso, saímos do campo teórico para aterrissarmos aportes e respostas conjuntas concretas”, afirma.

Raphael Mayer, da Simbi Foto: Vanessa Bulhões/Simbi/Divulgação

Um dos pontos relevantes desse modo de pensar e agir em rede está no DNA da Simbi, que tem reunido grandes empresas para investirem, juntas, em projetos. De acordo com Mayer, da conversa para a ação, esses encontros entre investidores sociais privados têm avançado e gerado frutos como o lançamento de microeditais e de relatórios de diagnóstico de municípios, além de investimentos sociais conjuntos. “A lógica que dá suporte à união de forças é enxergar que algumas empresas estão investindo no mesmo território de maneira individual. No entanto, quando coordenamos esse investimento de forma conjunta e com o suporte de dados para gerar evidências de impacto social para a tomada de decisão qualificada, a transformação se torna concreta”, aponta.

Gerar meios para o uso de dados para a tomada de decisão do investimento social por parte de empresas, aliás, permeia toda a atuação da Simbi. Especializada em gestão do investimento social de grandes empresas, a social tech desenvolveu uma nova funcionalidade tecnológica na plataforma: o Mapa de Demanda Social. Por meio dessa ferramenta, a startup reúne dados de mais de 220 indicadores de instituições de referência como o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE); Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad); Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP); e Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) para que as empresas contratantes possam ter uma visão clara do panorama social local.

Com base em informações confiáveis, os clientes têm a possibilidade de direcionar os recursos para territórios que requerem uma maior atenção – do ponto de vista socioeconômico e de oportunidades para os cidadãos –, maximizando o impacto social dos investimentos. A análise combinada desse conjunto de dados de demandas sociais oferece aos clientes uma visão mais completa da situação social atual de diferentes territórios do país. As evidências mostram às empresas investidoras as necessidades de diferentes regiões e, com isso, elas podem direcionar seus investimentos para áreas que exigem maior atenção, potencializando o impacto social de suas ações. Do outro lado, a Simbi aproxima grandes empresas que estão planejando ou que já têm investimentos sociais nas mesmas localidades.

Fundada por Raphael Mayer, Mathieu Anduze e Tadeu Silva em 2017, a social tech é pioneira no Brasil na gestão do investimento social por meio de verba direta ou incentivada (leis de incentivo fiscal). Com um sistema inteligente de gerenciamento de dados relativos a mais de 215 mil iniciativas sociais, a Simbi oferece uma visão completa do ecossistema de projetos culturais, esportivos e de saúde aprovados em leis de incentivo desde 1992. Ao longo da trajetória, a empresa movimentou mais de R$ 350 milhões em incentivos fiscais; mais de R$ 1 bilhão em iniciativas sociais foi auditado; mais de 500 projetos foram beneficiados em todos os Estados do país; e mais de 40 multinacionais utilizaram a solução.

Da esquerda para a direita: Mathieu Anduze, Raphael Mayer e Tadeu Silva Foto: Vanessa Bulhões/Simbi/Divulgação

De forma concreta, a plataforma – com a atuação dos assessores de investimento social – promove maior movimentação financeira para o terceiro setor ao gerir de forma mais eficiente e inteligente a verba de leis de incentivo de empresas e a direta; ao mesmo tempo, otimiza a pesquisa, a avaliação e a gestão. Sobre os planos para o futuro, os empreendedores lançarão, ainda em 2023, dois fundos temáticos focados em meio ambiente e educação. A iniciativa atende ao duplo objetivo de facilitar coinvestimentos entre as empresas e ter uma carteira de projetos validados pelo Mapa de Demanda Social; a composição será de projetos passíveis à doação direta e com incentivos fiscais federais. Na ponta, a Simbi tem feito um trabalho inovador ao auxiliar as empresas a qualificar o impacto positivo social e ambiental no Brasil.

A palavra parceria está no centro do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável #17, que reforça a importância do fortalecimento dos meios de implementação e da missão de revitalizar a união global para atingirmos as metas da Agenda 2030. Esse ODS, na essência, fala sobre a mobilização de recursos internos, inclusive por meio de apoio internacional aos países em desenvolvimento, para melhorar a capacidade nacional para arrecadação de impostos e outras receitas. Do ponto de vista do Brasil e dos negócios de impacto social e ambiental, temos uma oportunidade de desenvolver ações conjuntas em prol do combate à desigualdade social a partir da união de esforços entre atores nacionais e internacionais do ecossistema de impacto.

Uma das iniciativas alinhadas a essa premissa foi a articulação da Simbi, em parceria com o Instituto ACP, para a realização do evento Caminhos para Investir em um Futuro Melhor, em agosto de 2023. Na ocasião, Donald Gips, presidente da Skoll Foundation – que gere um fundo com US$ 1,3 bilhão em ativos – se reuniu com lideranças brasileiras do ecossistema de impacto social. Na prática, ao aproximar a fundação de atores sociais e investidores do Brasil, criou-se a oportunidade de trocas importantes em prol de soluções e investimentos conjuntos para combater os maiores desafios sociais e ambientais do país. À medida que nos aproximamos de 2030, temos urgência em reunir toda a força possível para ampliar os esforços e impulsionar respostas concretas para combater a desigualdade.

Em uma conversa com um dos fundadores da Simbi, Raphael Mayer – que tem empreendido uma jornada de estudos e conexões por quatro continentes para conhecer as iniciativas dos ecossistemas de impacto social e ambiental de diferentes países e fomentar parcerias com o Brasil –, ele salientou a importância de articulações em rede para incentivar o investimento social colaborativo no Brasil. “Quando construímos encontros, a exemplo desse com a Skoll Foundation, que reúnem diferentes elos da cadeia de impacto social positivo, estamos criando pontes para que soluções colaborativas possam surgir entre países. Além disso, saímos do campo teórico para aterrissarmos aportes e respostas conjuntas concretas”, afirma.

Raphael Mayer, da Simbi Foto: Vanessa Bulhões/Simbi/Divulgação

Um dos pontos relevantes desse modo de pensar e agir em rede está no DNA da Simbi, que tem reunido grandes empresas para investirem, juntas, em projetos. De acordo com Mayer, da conversa para a ação, esses encontros entre investidores sociais privados têm avançado e gerado frutos como o lançamento de microeditais e de relatórios de diagnóstico de municípios, além de investimentos sociais conjuntos. “A lógica que dá suporte à união de forças é enxergar que algumas empresas estão investindo no mesmo território de maneira individual. No entanto, quando coordenamos esse investimento de forma conjunta e com o suporte de dados para gerar evidências de impacto social para a tomada de decisão qualificada, a transformação se torna concreta”, aponta.

Gerar meios para o uso de dados para a tomada de decisão do investimento social por parte de empresas, aliás, permeia toda a atuação da Simbi. Especializada em gestão do investimento social de grandes empresas, a social tech desenvolveu uma nova funcionalidade tecnológica na plataforma: o Mapa de Demanda Social. Por meio dessa ferramenta, a startup reúne dados de mais de 220 indicadores de instituições de referência como o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE); Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad); Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP); e Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) para que as empresas contratantes possam ter uma visão clara do panorama social local.

Com base em informações confiáveis, os clientes têm a possibilidade de direcionar os recursos para territórios que requerem uma maior atenção – do ponto de vista socioeconômico e de oportunidades para os cidadãos –, maximizando o impacto social dos investimentos. A análise combinada desse conjunto de dados de demandas sociais oferece aos clientes uma visão mais completa da situação social atual de diferentes territórios do país. As evidências mostram às empresas investidoras as necessidades de diferentes regiões e, com isso, elas podem direcionar seus investimentos para áreas que exigem maior atenção, potencializando o impacto social de suas ações. Do outro lado, a Simbi aproxima grandes empresas que estão planejando ou que já têm investimentos sociais nas mesmas localidades.

Fundada por Raphael Mayer, Mathieu Anduze e Tadeu Silva em 2017, a social tech é pioneira no Brasil na gestão do investimento social por meio de verba direta ou incentivada (leis de incentivo fiscal). Com um sistema inteligente de gerenciamento de dados relativos a mais de 215 mil iniciativas sociais, a Simbi oferece uma visão completa do ecossistema de projetos culturais, esportivos e de saúde aprovados em leis de incentivo desde 1992. Ao longo da trajetória, a empresa movimentou mais de R$ 350 milhões em incentivos fiscais; mais de R$ 1 bilhão em iniciativas sociais foi auditado; mais de 500 projetos foram beneficiados em todos os Estados do país; e mais de 40 multinacionais utilizaram a solução.

Da esquerda para a direita: Mathieu Anduze, Raphael Mayer e Tadeu Silva Foto: Vanessa Bulhões/Simbi/Divulgação

De forma concreta, a plataforma – com a atuação dos assessores de investimento social – promove maior movimentação financeira para o terceiro setor ao gerir de forma mais eficiente e inteligente a verba de leis de incentivo de empresas e a direta; ao mesmo tempo, otimiza a pesquisa, a avaliação e a gestão. Sobre os planos para o futuro, os empreendedores lançarão, ainda em 2023, dois fundos temáticos focados em meio ambiente e educação. A iniciativa atende ao duplo objetivo de facilitar coinvestimentos entre as empresas e ter uma carteira de projetos validados pelo Mapa de Demanda Social; a composição será de projetos passíveis à doação direta e com incentivos fiscais federais. Na ponta, a Simbi tem feito um trabalho inovador ao auxiliar as empresas a qualificar o impacto positivo social e ambiental no Brasil.

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