Qual o segredo para um negócio de sucesso? Caito Maia, criador da Chilli Beans, dá dicas em livro


Em seu novo livro “Se Parar o Sangue Esfria”, fundador da Chilli Beans dá dicas de empreendedorismo

Por João Scheller

“Todo mundo tem uma história para contar que vai valorizar seu negócio. Não é papo de vendedor raso, é trazer os diferenciais”. Essa é uma das várias dicas de marketing e gestão que o empresário e fundador da Chili Beans, Caito Maia, conta em seu novo livro “Se Parar o Sangue Esfria”, publicado pela Editora Gente. No decorrer da leitura, o empresário pontua quais hábitos cultivou para ter um negócio de sucesso e que transformaram sua empresa de óculos de sol em uma das principais marcas do País.

Criada em 1997, como um estande na feira Mercado Mundo Mix, a Chilli Beans chegou ao patamar de R$ 1 bilhão de faturamento e 1,3 mil lojas em operação em 2023. Hoje, a empresa também conta com relógios, acessórios e óculos de grau.

“Assumir a própria vulnerabilidade é o primeiro passo para a gente começar a evoluir. Por isso, proponho irmos na contramão da ilusão do empreendedorismo de palco e fazermos negócios na vida real”, escreve Maia, pontuando os termos pessoas, marca, histórias, mutante e verdade, como seus principais eixos no mundo dos negócios.

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Dicas de gestão de pessoas, marketing e de estruturação de franquias fazem parte da lista de recomendações apresentadas pelo empresário no livro. “Qualquer negócio sobrevive a crise econômica, problemas de caixa e afins. Nenhum negócio sobrevive ao desencanto das pessoas — colaboradores e consumidores”, escreve Maia, em trecho que menciona a necessidade de criar estratégias que atinjam a empresa tanto externa quanto internamente.

Caito Maia, fundador da Chilli Beans, traz dicas de empreendedorismo em seu novo livro "Se Parar o Sangue Esfria"  Foto: Tiago Queiroz/Estadão

Selecionamos quatro dicas apresentadas em “Se Parar o Sangue Esfria”, que podem ajudar empreendedores em diferentes frentes em seus negócios:

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1. Informação é importante, mas é preciso ter cuidado para ela não levar à inércia

Segundo Maia, informação de qualidade é importante para o empreendedor tomar decisões, mas em grande volume pode prejudicar, ao contribuir para a inércia do empreendedor. “Seu medo de errar não pode nunca ser maior que sua vontade de acertar”, escreve. Seria fundamental, portanto, continuar a buscar novas formas de inovar na companhia, mas considerando a essência do seu negócio.

Ele exemplifica mencionando um empreendedor que passa a considerar fechar a sua loja e abrir um e-commerce somente porque as vendas on-line cresceram nos últimos anos. Esse tipo de decisão extrema não contribui para o sucesso do negócio e pode ter consequências até mais graves. “Não há a menor necessidade de se precipitar, partir para o tudo ou nada”, escreve.

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2. É preciso buscar inspiração em diferentes fontes

“Os consumidores identificam se a mensagem que você quer passar é genuína ou se é uma confusão só”, escreve Maia, mencionando a necessidade de experimentação dentro das empresas, tanto de novos produtos, como de novos processos de venda e abordagem com os clientes.

Segundo ele, é preciso entender o mercado e evitar cair em modas passageiras. Testar, mas sem comprometer a influência desses movimentos para sua marca. É o que Maia chama de ser “mutante”, estar o tempo todo em transformação.

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Para isso é preciso buscar inspiração em diferentes fontes. “Quem for à minha sala dentro da empresa não vai encontrar na estante livros que falem de óculos ou negócios. Tem um sobre circo na década de 1920, outro mais rock and roll”, escreve Maia, mencionando a importante de buscar diferentes fontes de inspiração, para além do óbvio.

3. Ouvir os colaboradores é essencial

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Segundo Maia, praticar os valores de colaboração e união com seus próprios colaboradores de forma verdadeira é essencial para o crescimento da empresa. Ele menciona que isso vai desde deixar os funcionários confortáveis para trabalharem com as roupas que quiserem até ter uma gestão próxima, ouvindo suas sugestões e questionamentos.

Essa abertura, segundo ele, permite com que o empreendedor possa conhecer problemas e sugestões que ele próprio ignorava, mas, para isso, há a necessidade de criar um ambiente propício para os colaboradores se expressarem.

“Para alguém em posição de liderança, que está distante, minha sugestão é: parar duas ou três vezes por semana para conversar com o seu time, privilegiando bater papo, trocar ideias”, escreve Maia, mencionando que, mesmo sendo uma recomendação muito comum, ela não é aplicada corretamente nas empresas.

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Segundo ele, junto com o espaço dado para os colaboradores é necessário estimular a inovação. Se o próprio empreendedor não for capaz de fazer isso, deve delegar essa ação.

4. Conquiste embaixadores entre seus clientes

Os empresários têm que aprender a contar a história de suas empresas e destacar a trajetória para criação das marcas, segundo Caito Maio. A partir desse movimento, podem conseguir conquistar novos clientes e torná-los “embaixadores” da marca, que, além de consumir seus produtos e serviços, irão recomendá-los para outras pessoas. “Não existe produto sem história. Tudo tem história. Que seja a de um lápis”, escreve Maia. “O que não dá é você ter o preço como única coisa a dizer para vender”, pontua.

Para isso, Maia recomenda que se pense na marca como um amigo próximo e se elenque as principais qualidades desta pessoa. “O que é mais impressionante nela? O que só ela faz daquele jeito? O que ela tem de diferente? A ideia é humanizar um pouco”, escreve.

Ele pontua ainda a importância de se atentar ao que chama de verdade da marca, ou seja, a mensagem transmitida pela empresa, não somente em suas comunicações, mas também nas suas atitudes. “Pela minha experiência de anos e anos empreendendo digo que, de 50 empresários reunidos em uma sala, uns 70% estão só pensando em como ficar milionários”, escreve Maia, ao mencionar que os outros 30% visam fazer com que suas empresas cresçam, e tenham o dinheiro como consequência.

“Todo mundo tem uma história para contar que vai valorizar seu negócio. Não é papo de vendedor raso, é trazer os diferenciais”. Essa é uma das várias dicas de marketing e gestão que o empresário e fundador da Chili Beans, Caito Maia, conta em seu novo livro “Se Parar o Sangue Esfria”, publicado pela Editora Gente. No decorrer da leitura, o empresário pontua quais hábitos cultivou para ter um negócio de sucesso e que transformaram sua empresa de óculos de sol em uma das principais marcas do País.

Criada em 1997, como um estande na feira Mercado Mundo Mix, a Chilli Beans chegou ao patamar de R$ 1 bilhão de faturamento e 1,3 mil lojas em operação em 2023. Hoje, a empresa também conta com relógios, acessórios e óculos de grau.

“Assumir a própria vulnerabilidade é o primeiro passo para a gente começar a evoluir. Por isso, proponho irmos na contramão da ilusão do empreendedorismo de palco e fazermos negócios na vida real”, escreve Maia, pontuando os termos pessoas, marca, histórias, mutante e verdade, como seus principais eixos no mundo dos negócios.

Dicas de gestão de pessoas, marketing e de estruturação de franquias fazem parte da lista de recomendações apresentadas pelo empresário no livro. “Qualquer negócio sobrevive a crise econômica, problemas de caixa e afins. Nenhum negócio sobrevive ao desencanto das pessoas — colaboradores e consumidores”, escreve Maia, em trecho que menciona a necessidade de criar estratégias que atinjam a empresa tanto externa quanto internamente.

Caito Maia, fundador da Chilli Beans, traz dicas de empreendedorismo em seu novo livro "Se Parar o Sangue Esfria"  Foto: Tiago Queiroz/Estadão

Selecionamos quatro dicas apresentadas em “Se Parar o Sangue Esfria”, que podem ajudar empreendedores em diferentes frentes em seus negócios:

1. Informação é importante, mas é preciso ter cuidado para ela não levar à inércia

Segundo Maia, informação de qualidade é importante para o empreendedor tomar decisões, mas em grande volume pode prejudicar, ao contribuir para a inércia do empreendedor. “Seu medo de errar não pode nunca ser maior que sua vontade de acertar”, escreve. Seria fundamental, portanto, continuar a buscar novas formas de inovar na companhia, mas considerando a essência do seu negócio.

Ele exemplifica mencionando um empreendedor que passa a considerar fechar a sua loja e abrir um e-commerce somente porque as vendas on-line cresceram nos últimos anos. Esse tipo de decisão extrema não contribui para o sucesso do negócio e pode ter consequências até mais graves. “Não há a menor necessidade de se precipitar, partir para o tudo ou nada”, escreve.

2. É preciso buscar inspiração em diferentes fontes

“Os consumidores identificam se a mensagem que você quer passar é genuína ou se é uma confusão só”, escreve Maia, mencionando a necessidade de experimentação dentro das empresas, tanto de novos produtos, como de novos processos de venda e abordagem com os clientes.

Segundo ele, é preciso entender o mercado e evitar cair em modas passageiras. Testar, mas sem comprometer a influência desses movimentos para sua marca. É o que Maia chama de ser “mutante”, estar o tempo todo em transformação.

Para isso é preciso buscar inspiração em diferentes fontes. “Quem for à minha sala dentro da empresa não vai encontrar na estante livros que falem de óculos ou negócios. Tem um sobre circo na década de 1920, outro mais rock and roll”, escreve Maia, mencionando a importante de buscar diferentes fontes de inspiração, para além do óbvio.

3. Ouvir os colaboradores é essencial

Segundo Maia, praticar os valores de colaboração e união com seus próprios colaboradores de forma verdadeira é essencial para o crescimento da empresa. Ele menciona que isso vai desde deixar os funcionários confortáveis para trabalharem com as roupas que quiserem até ter uma gestão próxima, ouvindo suas sugestões e questionamentos.

Essa abertura, segundo ele, permite com que o empreendedor possa conhecer problemas e sugestões que ele próprio ignorava, mas, para isso, há a necessidade de criar um ambiente propício para os colaboradores se expressarem.

“Para alguém em posição de liderança, que está distante, minha sugestão é: parar duas ou três vezes por semana para conversar com o seu time, privilegiando bater papo, trocar ideias”, escreve Maia, mencionando que, mesmo sendo uma recomendação muito comum, ela não é aplicada corretamente nas empresas.

Segundo ele, junto com o espaço dado para os colaboradores é necessário estimular a inovação. Se o próprio empreendedor não for capaz de fazer isso, deve delegar essa ação.

4. Conquiste embaixadores entre seus clientes

Os empresários têm que aprender a contar a história de suas empresas e destacar a trajetória para criação das marcas, segundo Caito Maio. A partir desse movimento, podem conseguir conquistar novos clientes e torná-los “embaixadores” da marca, que, além de consumir seus produtos e serviços, irão recomendá-los para outras pessoas. “Não existe produto sem história. Tudo tem história. Que seja a de um lápis”, escreve Maia. “O que não dá é você ter o preço como única coisa a dizer para vender”, pontua.

Para isso, Maia recomenda que se pense na marca como um amigo próximo e se elenque as principais qualidades desta pessoa. “O que é mais impressionante nela? O que só ela faz daquele jeito? O que ela tem de diferente? A ideia é humanizar um pouco”, escreve.

Ele pontua ainda a importância de se atentar ao que chama de verdade da marca, ou seja, a mensagem transmitida pela empresa, não somente em suas comunicações, mas também nas suas atitudes. “Pela minha experiência de anos e anos empreendendo digo que, de 50 empresários reunidos em uma sala, uns 70% estão só pensando em como ficar milionários”, escreve Maia, ao mencionar que os outros 30% visam fazer com que suas empresas cresçam, e tenham o dinheiro como consequência.

“Todo mundo tem uma história para contar que vai valorizar seu negócio. Não é papo de vendedor raso, é trazer os diferenciais”. Essa é uma das várias dicas de marketing e gestão que o empresário e fundador da Chili Beans, Caito Maia, conta em seu novo livro “Se Parar o Sangue Esfria”, publicado pela Editora Gente. No decorrer da leitura, o empresário pontua quais hábitos cultivou para ter um negócio de sucesso e que transformaram sua empresa de óculos de sol em uma das principais marcas do País.

Criada em 1997, como um estande na feira Mercado Mundo Mix, a Chilli Beans chegou ao patamar de R$ 1 bilhão de faturamento e 1,3 mil lojas em operação em 2023. Hoje, a empresa também conta com relógios, acessórios e óculos de grau.

“Assumir a própria vulnerabilidade é o primeiro passo para a gente começar a evoluir. Por isso, proponho irmos na contramão da ilusão do empreendedorismo de palco e fazermos negócios na vida real”, escreve Maia, pontuando os termos pessoas, marca, histórias, mutante e verdade, como seus principais eixos no mundo dos negócios.

Dicas de gestão de pessoas, marketing e de estruturação de franquias fazem parte da lista de recomendações apresentadas pelo empresário no livro. “Qualquer negócio sobrevive a crise econômica, problemas de caixa e afins. Nenhum negócio sobrevive ao desencanto das pessoas — colaboradores e consumidores”, escreve Maia, em trecho que menciona a necessidade de criar estratégias que atinjam a empresa tanto externa quanto internamente.

Caito Maia, fundador da Chilli Beans, traz dicas de empreendedorismo em seu novo livro "Se Parar o Sangue Esfria"  Foto: Tiago Queiroz/Estadão

Selecionamos quatro dicas apresentadas em “Se Parar o Sangue Esfria”, que podem ajudar empreendedores em diferentes frentes em seus negócios:

1. Informação é importante, mas é preciso ter cuidado para ela não levar à inércia

Segundo Maia, informação de qualidade é importante para o empreendedor tomar decisões, mas em grande volume pode prejudicar, ao contribuir para a inércia do empreendedor. “Seu medo de errar não pode nunca ser maior que sua vontade de acertar”, escreve. Seria fundamental, portanto, continuar a buscar novas formas de inovar na companhia, mas considerando a essência do seu negócio.

Ele exemplifica mencionando um empreendedor que passa a considerar fechar a sua loja e abrir um e-commerce somente porque as vendas on-line cresceram nos últimos anos. Esse tipo de decisão extrema não contribui para o sucesso do negócio e pode ter consequências até mais graves. “Não há a menor necessidade de se precipitar, partir para o tudo ou nada”, escreve.

2. É preciso buscar inspiração em diferentes fontes

“Os consumidores identificam se a mensagem que você quer passar é genuína ou se é uma confusão só”, escreve Maia, mencionando a necessidade de experimentação dentro das empresas, tanto de novos produtos, como de novos processos de venda e abordagem com os clientes.

Segundo ele, é preciso entender o mercado e evitar cair em modas passageiras. Testar, mas sem comprometer a influência desses movimentos para sua marca. É o que Maia chama de ser “mutante”, estar o tempo todo em transformação.

Para isso é preciso buscar inspiração em diferentes fontes. “Quem for à minha sala dentro da empresa não vai encontrar na estante livros que falem de óculos ou negócios. Tem um sobre circo na década de 1920, outro mais rock and roll”, escreve Maia, mencionando a importante de buscar diferentes fontes de inspiração, para além do óbvio.

3. Ouvir os colaboradores é essencial

Segundo Maia, praticar os valores de colaboração e união com seus próprios colaboradores de forma verdadeira é essencial para o crescimento da empresa. Ele menciona que isso vai desde deixar os funcionários confortáveis para trabalharem com as roupas que quiserem até ter uma gestão próxima, ouvindo suas sugestões e questionamentos.

Essa abertura, segundo ele, permite com que o empreendedor possa conhecer problemas e sugestões que ele próprio ignorava, mas, para isso, há a necessidade de criar um ambiente propício para os colaboradores se expressarem.

“Para alguém em posição de liderança, que está distante, minha sugestão é: parar duas ou três vezes por semana para conversar com o seu time, privilegiando bater papo, trocar ideias”, escreve Maia, mencionando que, mesmo sendo uma recomendação muito comum, ela não é aplicada corretamente nas empresas.

Segundo ele, junto com o espaço dado para os colaboradores é necessário estimular a inovação. Se o próprio empreendedor não for capaz de fazer isso, deve delegar essa ação.

4. Conquiste embaixadores entre seus clientes

Os empresários têm que aprender a contar a história de suas empresas e destacar a trajetória para criação das marcas, segundo Caito Maio. A partir desse movimento, podem conseguir conquistar novos clientes e torná-los “embaixadores” da marca, que, além de consumir seus produtos e serviços, irão recomendá-los para outras pessoas. “Não existe produto sem história. Tudo tem história. Que seja a de um lápis”, escreve Maia. “O que não dá é você ter o preço como única coisa a dizer para vender”, pontua.

Para isso, Maia recomenda que se pense na marca como um amigo próximo e se elenque as principais qualidades desta pessoa. “O que é mais impressionante nela? O que só ela faz daquele jeito? O que ela tem de diferente? A ideia é humanizar um pouco”, escreve.

Ele pontua ainda a importância de se atentar ao que chama de verdade da marca, ou seja, a mensagem transmitida pela empresa, não somente em suas comunicações, mas também nas suas atitudes. “Pela minha experiência de anos e anos empreendendo digo que, de 50 empresários reunidos em uma sala, uns 70% estão só pensando em como ficar milionários”, escreve Maia, ao mencionar que os outros 30% visam fazer com que suas empresas cresçam, e tenham o dinheiro como consequência.

“Todo mundo tem uma história para contar que vai valorizar seu negócio. Não é papo de vendedor raso, é trazer os diferenciais”. Essa é uma das várias dicas de marketing e gestão que o empresário e fundador da Chili Beans, Caito Maia, conta em seu novo livro “Se Parar o Sangue Esfria”, publicado pela Editora Gente. No decorrer da leitura, o empresário pontua quais hábitos cultivou para ter um negócio de sucesso e que transformaram sua empresa de óculos de sol em uma das principais marcas do País.

Criada em 1997, como um estande na feira Mercado Mundo Mix, a Chilli Beans chegou ao patamar de R$ 1 bilhão de faturamento e 1,3 mil lojas em operação em 2023. Hoje, a empresa também conta com relógios, acessórios e óculos de grau.

“Assumir a própria vulnerabilidade é o primeiro passo para a gente começar a evoluir. Por isso, proponho irmos na contramão da ilusão do empreendedorismo de palco e fazermos negócios na vida real”, escreve Maia, pontuando os termos pessoas, marca, histórias, mutante e verdade, como seus principais eixos no mundo dos negócios.

Dicas de gestão de pessoas, marketing e de estruturação de franquias fazem parte da lista de recomendações apresentadas pelo empresário no livro. “Qualquer negócio sobrevive a crise econômica, problemas de caixa e afins. Nenhum negócio sobrevive ao desencanto das pessoas — colaboradores e consumidores”, escreve Maia, em trecho que menciona a necessidade de criar estratégias que atinjam a empresa tanto externa quanto internamente.

Caito Maia, fundador da Chilli Beans, traz dicas de empreendedorismo em seu novo livro "Se Parar o Sangue Esfria"  Foto: Tiago Queiroz/Estadão

Selecionamos quatro dicas apresentadas em “Se Parar o Sangue Esfria”, que podem ajudar empreendedores em diferentes frentes em seus negócios:

1. Informação é importante, mas é preciso ter cuidado para ela não levar à inércia

Segundo Maia, informação de qualidade é importante para o empreendedor tomar decisões, mas em grande volume pode prejudicar, ao contribuir para a inércia do empreendedor. “Seu medo de errar não pode nunca ser maior que sua vontade de acertar”, escreve. Seria fundamental, portanto, continuar a buscar novas formas de inovar na companhia, mas considerando a essência do seu negócio.

Ele exemplifica mencionando um empreendedor que passa a considerar fechar a sua loja e abrir um e-commerce somente porque as vendas on-line cresceram nos últimos anos. Esse tipo de decisão extrema não contribui para o sucesso do negócio e pode ter consequências até mais graves. “Não há a menor necessidade de se precipitar, partir para o tudo ou nada”, escreve.

2. É preciso buscar inspiração em diferentes fontes

“Os consumidores identificam se a mensagem que você quer passar é genuína ou se é uma confusão só”, escreve Maia, mencionando a necessidade de experimentação dentro das empresas, tanto de novos produtos, como de novos processos de venda e abordagem com os clientes.

Segundo ele, é preciso entender o mercado e evitar cair em modas passageiras. Testar, mas sem comprometer a influência desses movimentos para sua marca. É o que Maia chama de ser “mutante”, estar o tempo todo em transformação.

Para isso é preciso buscar inspiração em diferentes fontes. “Quem for à minha sala dentro da empresa não vai encontrar na estante livros que falem de óculos ou negócios. Tem um sobre circo na década de 1920, outro mais rock and roll”, escreve Maia, mencionando a importante de buscar diferentes fontes de inspiração, para além do óbvio.

3. Ouvir os colaboradores é essencial

Segundo Maia, praticar os valores de colaboração e união com seus próprios colaboradores de forma verdadeira é essencial para o crescimento da empresa. Ele menciona que isso vai desde deixar os funcionários confortáveis para trabalharem com as roupas que quiserem até ter uma gestão próxima, ouvindo suas sugestões e questionamentos.

Essa abertura, segundo ele, permite com que o empreendedor possa conhecer problemas e sugestões que ele próprio ignorava, mas, para isso, há a necessidade de criar um ambiente propício para os colaboradores se expressarem.

“Para alguém em posição de liderança, que está distante, minha sugestão é: parar duas ou três vezes por semana para conversar com o seu time, privilegiando bater papo, trocar ideias”, escreve Maia, mencionando que, mesmo sendo uma recomendação muito comum, ela não é aplicada corretamente nas empresas.

Segundo ele, junto com o espaço dado para os colaboradores é necessário estimular a inovação. Se o próprio empreendedor não for capaz de fazer isso, deve delegar essa ação.

4. Conquiste embaixadores entre seus clientes

Os empresários têm que aprender a contar a história de suas empresas e destacar a trajetória para criação das marcas, segundo Caito Maio. A partir desse movimento, podem conseguir conquistar novos clientes e torná-los “embaixadores” da marca, que, além de consumir seus produtos e serviços, irão recomendá-los para outras pessoas. “Não existe produto sem história. Tudo tem história. Que seja a de um lápis”, escreve Maia. “O que não dá é você ter o preço como única coisa a dizer para vender”, pontua.

Para isso, Maia recomenda que se pense na marca como um amigo próximo e se elenque as principais qualidades desta pessoa. “O que é mais impressionante nela? O que só ela faz daquele jeito? O que ela tem de diferente? A ideia é humanizar um pouco”, escreve.

Ele pontua ainda a importância de se atentar ao que chama de verdade da marca, ou seja, a mensagem transmitida pela empresa, não somente em suas comunicações, mas também nas suas atitudes. “Pela minha experiência de anos e anos empreendendo digo que, de 50 empresários reunidos em uma sala, uns 70% estão só pensando em como ficar milionários”, escreve Maia, ao mencionar que os outros 30% visam fazer com que suas empresas cresçam, e tenham o dinheiro como consequência.

“Todo mundo tem uma história para contar que vai valorizar seu negócio. Não é papo de vendedor raso, é trazer os diferenciais”. Essa é uma das várias dicas de marketing e gestão que o empresário e fundador da Chili Beans, Caito Maia, conta em seu novo livro “Se Parar o Sangue Esfria”, publicado pela Editora Gente. No decorrer da leitura, o empresário pontua quais hábitos cultivou para ter um negócio de sucesso e que transformaram sua empresa de óculos de sol em uma das principais marcas do País.

Criada em 1997, como um estande na feira Mercado Mundo Mix, a Chilli Beans chegou ao patamar de R$ 1 bilhão de faturamento e 1,3 mil lojas em operação em 2023. Hoje, a empresa também conta com relógios, acessórios e óculos de grau.

“Assumir a própria vulnerabilidade é o primeiro passo para a gente começar a evoluir. Por isso, proponho irmos na contramão da ilusão do empreendedorismo de palco e fazermos negócios na vida real”, escreve Maia, pontuando os termos pessoas, marca, histórias, mutante e verdade, como seus principais eixos no mundo dos negócios.

Dicas de gestão de pessoas, marketing e de estruturação de franquias fazem parte da lista de recomendações apresentadas pelo empresário no livro. “Qualquer negócio sobrevive a crise econômica, problemas de caixa e afins. Nenhum negócio sobrevive ao desencanto das pessoas — colaboradores e consumidores”, escreve Maia, em trecho que menciona a necessidade de criar estratégias que atinjam a empresa tanto externa quanto internamente.

Caito Maia, fundador da Chilli Beans, traz dicas de empreendedorismo em seu novo livro "Se Parar o Sangue Esfria"  Foto: Tiago Queiroz/Estadão

Selecionamos quatro dicas apresentadas em “Se Parar o Sangue Esfria”, que podem ajudar empreendedores em diferentes frentes em seus negócios:

1. Informação é importante, mas é preciso ter cuidado para ela não levar à inércia

Segundo Maia, informação de qualidade é importante para o empreendedor tomar decisões, mas em grande volume pode prejudicar, ao contribuir para a inércia do empreendedor. “Seu medo de errar não pode nunca ser maior que sua vontade de acertar”, escreve. Seria fundamental, portanto, continuar a buscar novas formas de inovar na companhia, mas considerando a essência do seu negócio.

Ele exemplifica mencionando um empreendedor que passa a considerar fechar a sua loja e abrir um e-commerce somente porque as vendas on-line cresceram nos últimos anos. Esse tipo de decisão extrema não contribui para o sucesso do negócio e pode ter consequências até mais graves. “Não há a menor necessidade de se precipitar, partir para o tudo ou nada”, escreve.

2. É preciso buscar inspiração em diferentes fontes

“Os consumidores identificam se a mensagem que você quer passar é genuína ou se é uma confusão só”, escreve Maia, mencionando a necessidade de experimentação dentro das empresas, tanto de novos produtos, como de novos processos de venda e abordagem com os clientes.

Segundo ele, é preciso entender o mercado e evitar cair em modas passageiras. Testar, mas sem comprometer a influência desses movimentos para sua marca. É o que Maia chama de ser “mutante”, estar o tempo todo em transformação.

Para isso é preciso buscar inspiração em diferentes fontes. “Quem for à minha sala dentro da empresa não vai encontrar na estante livros que falem de óculos ou negócios. Tem um sobre circo na década de 1920, outro mais rock and roll”, escreve Maia, mencionando a importante de buscar diferentes fontes de inspiração, para além do óbvio.

3. Ouvir os colaboradores é essencial

Segundo Maia, praticar os valores de colaboração e união com seus próprios colaboradores de forma verdadeira é essencial para o crescimento da empresa. Ele menciona que isso vai desde deixar os funcionários confortáveis para trabalharem com as roupas que quiserem até ter uma gestão próxima, ouvindo suas sugestões e questionamentos.

Essa abertura, segundo ele, permite com que o empreendedor possa conhecer problemas e sugestões que ele próprio ignorava, mas, para isso, há a necessidade de criar um ambiente propício para os colaboradores se expressarem.

“Para alguém em posição de liderança, que está distante, minha sugestão é: parar duas ou três vezes por semana para conversar com o seu time, privilegiando bater papo, trocar ideias”, escreve Maia, mencionando que, mesmo sendo uma recomendação muito comum, ela não é aplicada corretamente nas empresas.

Segundo ele, junto com o espaço dado para os colaboradores é necessário estimular a inovação. Se o próprio empreendedor não for capaz de fazer isso, deve delegar essa ação.

4. Conquiste embaixadores entre seus clientes

Os empresários têm que aprender a contar a história de suas empresas e destacar a trajetória para criação das marcas, segundo Caito Maio. A partir desse movimento, podem conseguir conquistar novos clientes e torná-los “embaixadores” da marca, que, além de consumir seus produtos e serviços, irão recomendá-los para outras pessoas. “Não existe produto sem história. Tudo tem história. Que seja a de um lápis”, escreve Maia. “O que não dá é você ter o preço como única coisa a dizer para vender”, pontua.

Para isso, Maia recomenda que se pense na marca como um amigo próximo e se elenque as principais qualidades desta pessoa. “O que é mais impressionante nela? O que só ela faz daquele jeito? O que ela tem de diferente? A ideia é humanizar um pouco”, escreve.

Ele pontua ainda a importância de se atentar ao que chama de verdade da marca, ou seja, a mensagem transmitida pela empresa, não somente em suas comunicações, mas também nas suas atitudes. “Pela minha experiência de anos e anos empreendendo digo que, de 50 empresários reunidos em uma sala, uns 70% estão só pensando em como ficar milionários”, escreve Maia, ao mencionar que os outros 30% visam fazer com que suas empresas cresçam, e tenham o dinheiro como consequência.

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