Para os cinemas de rua de São Paulo, somente exibir os filmes não é mais suficiente para atrair público e gerar a receita necessária para manter o negócio funcionando. Isso se dá pelo aumento vertiginoso das salas de cinema em shopping centers, em especial nos anos 1990. Além disso, o desenvolvimento da indústria de filmes em VHS, DVD e atualmente em streamings, fez com que as possibilidades para assistir aos novos filmes se diversificassem cada vez mais.
Em meio a essas mudanças, os cinemas de rua passaram a diversificar os negócios e a atuar em diferentes frentes, buscando a cessão de naming rights, operando como centros culturais e lançando até as próprias plataformas de streaming para expandir as receitas e manter o seu público.
“Um cinema que não se reinventa está fadado a desaparecer. A experiência é o que atrai o público”, afirma Fabian Salum, professor da Fundação Dom Cabral e pesquisador de estratégias competitivas com ênfase em Modelos de Negócios. Os locais passaram a ter eventos, como baladas e feiras, focar em programação diferenciada (diferente das dos shoppings), além de investirem em bares e restaurantes.
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