Empreendedorismo potencial cresce 75% mesmo com crise no País


Relatório do Global Entrepreneurship Monitor (GEM), em parceria com Sebrae e IBQP, também mapeia formalização de negócios e busca por crédito entre pequenas empresas

Por Redação
Atualização:

No Dia Nacional das Micros e Pequenas Empresas (MPE), comemorado em 5 de outubro, é possível ter uma perspectiva sobre o empreendedorismo no Brasil comparado a outros países, por meio do relatório do Global Entrepreneurship Monitor (GEM), realizado no País em parceria com o Sebrae e o Instituto Brasileiro de Qualidade e Produtividade (IBQP). 

O relatório indica que o País teve a maior variação da taxa de empreendedorismo potencial quando comparado com outras economias do mundo, ocupando o 6º lugar na proporção da população adulta que não é empreendedora, mas que pretende abrir um negócio nos próximos três anos. O primeiro lugar no ranking é liderado por Angola (83%), seguido por Cazaquistão(59%) e pelo Kuwait (58%). No País, o crescimento foi de 75%, atingindo o pico de 53% em 2020. No ano anterior, a taxa era de 30%.

“O brasileiro é um sonhador e, nesse sonho, ele acha que é empreendedor. Mas o sonho é empreendedor e sempre foi assim. O espírito do brasileiro é de liberdade, criatividade, independência; ele tem a vontade, a criatividade, mas falta método, conhecimento, educação empreendedora. Isso o Sebrae faz com maestria, para realizar esse tipo de sonho. Mas certamente a pandemia trouxe desemprego e desalento e essa pesquisa mostra que 23%, 25% dos que querem empreender agora são vítimas da crise; o restante não”, disse Carlos Melles, presidente do Sebrae, em evento de apresentação do relatório nesta terça.

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Outro ponto de destaque do relatório é com relação à formalização dos empreendedores. Entre 2019 e 2020, houve um crescimento de 69%, e o total de empreendedores com CNPJ entrevistados pela pesquisa passou de 26% para 44%, o maior crescimento dos últimos quatro anos. Em 2017, 15% dosempreendedores eram formalizados e, em 2018, 23%.

Vila Madalena ganha novos restaurantes na pandemia, enquanto boemia tenta resistir Foto: Marcelo Chello/Estadão

Dentre os motivos apontados para a formalização, os três principais foram os benefícios de estar regularizado, a emissão de nota fiscal e a contribuição para a Previdência Social. 

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Melles diz que a informalidade é desastrosa para qualquer país. “O brasileiro também queria ser formalizado, ele não queria ficar na clandestinidade. A Lei Geral da Micro e Pequena Empresa é uma lei viva e vem se aperfeiçoando. Se perguntassem: ‘O que vocês querem com essa lei?’, era trazer o brasileiro para a formalidade, porque nós podemos trabalhar com eles, trazer a educação empreendedora e o apoio necessário para o desenvolvimento”, explica o presidente do Sebrae, que conta que no último ano a procura de cursos da entidade teve um aumento de 2000%.

Busca por crédito

Além da crise e do desemprego impulsionarem o empreendedorismo, a diminuição de renda também fez com que os empreendedores passassem a buscar por diversas formas de crédito. O Brasil está na 15ª posição do ranking dos países onde as famílias apresentaram redução de renda e o País ficou perto do 1/3 das nações com a maior proporção de famílias com redução de renda.

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Como uma alternativa às dificuldades de acesso ao crédito durante a pandemia, os investimentos informais dobraram em comparação ao ano de 2019 e atingiram o maior patamar desde 2009. O Brasil passou da 17ª posição no ranking mundial da Taxa de Investidor Informal, em 2019, para a 10ª posição, em 2020.

De acordo com o levantamento, a proporção de pessoas físicas adultas que não possuem um negócio, mas emprestam seu capital para o negócio de outra pessoa subiu de 3,2%, em 2019, para 6,6%, em 2020, o que representa uma estimativa de aproximadamente 9 milhões de brasileiros. 

Em média, metade dos investimentos são de até R$ 5 mil e são feitos, em maioria, por homens com alta renda e elevada escolaridade; os aportes são feitos, grande parte das vezes, por cônjuges, irmãos, pais, filhos e netos. Segundo a GEM, 62% dos investidores informais investem dinheiro em empreendimentos de parentes próximos, 19% para amigos ou vizinhos, 13% para parentes mais distantes, 4% para um colega de trabalho e somente 2% para um estranho que tenha uma boa ideia de negócio.

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“Há uma troca de apoio daqueles que podem mais emprestando para os entes da família se formalizarem. Em outros setores também, fora da família, também existe esse apelo. É um empréstimo de até 5 mil reais sem nenhuma formalização”, aponta o presidente do Sebrae.

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No Dia Nacional das Micros e Pequenas Empresas (MPE), comemorado em 5 de outubro, é possível ter uma perspectiva sobre o empreendedorismo no Brasil comparado a outros países, por meio do relatório do Global Entrepreneurship Monitor (GEM), realizado no País em parceria com o Sebrae e o Instituto Brasileiro de Qualidade e Produtividade (IBQP). 

O relatório indica que o País teve a maior variação da taxa de empreendedorismo potencial quando comparado com outras economias do mundo, ocupando o 6º lugar na proporção da população adulta que não é empreendedora, mas que pretende abrir um negócio nos próximos três anos. O primeiro lugar no ranking é liderado por Angola (83%), seguido por Cazaquistão(59%) e pelo Kuwait (58%). No País, o crescimento foi de 75%, atingindo o pico de 53% em 2020. No ano anterior, a taxa era de 30%.

“O brasileiro é um sonhador e, nesse sonho, ele acha que é empreendedor. Mas o sonho é empreendedor e sempre foi assim. O espírito do brasileiro é de liberdade, criatividade, independência; ele tem a vontade, a criatividade, mas falta método, conhecimento, educação empreendedora. Isso o Sebrae faz com maestria, para realizar esse tipo de sonho. Mas certamente a pandemia trouxe desemprego e desalento e essa pesquisa mostra que 23%, 25% dos que querem empreender agora são vítimas da crise; o restante não”, disse Carlos Melles, presidente do Sebrae, em evento de apresentação do relatório nesta terça.

Outro ponto de destaque do relatório é com relação à formalização dos empreendedores. Entre 2019 e 2020, houve um crescimento de 69%, e o total de empreendedores com CNPJ entrevistados pela pesquisa passou de 26% para 44%, o maior crescimento dos últimos quatro anos. Em 2017, 15% dosempreendedores eram formalizados e, em 2018, 23%.

Vila Madalena ganha novos restaurantes na pandemia, enquanto boemia tenta resistir Foto: Marcelo Chello/Estadão

Dentre os motivos apontados para a formalização, os três principais foram os benefícios de estar regularizado, a emissão de nota fiscal e a contribuição para a Previdência Social. 

Melles diz que a informalidade é desastrosa para qualquer país. “O brasileiro também queria ser formalizado, ele não queria ficar na clandestinidade. A Lei Geral da Micro e Pequena Empresa é uma lei viva e vem se aperfeiçoando. Se perguntassem: ‘O que vocês querem com essa lei?’, era trazer o brasileiro para a formalidade, porque nós podemos trabalhar com eles, trazer a educação empreendedora e o apoio necessário para o desenvolvimento”, explica o presidente do Sebrae, que conta que no último ano a procura de cursos da entidade teve um aumento de 2000%.

Busca por crédito

Além da crise e do desemprego impulsionarem o empreendedorismo, a diminuição de renda também fez com que os empreendedores passassem a buscar por diversas formas de crédito. O Brasil está na 15ª posição do ranking dos países onde as famílias apresentaram redução de renda e o País ficou perto do 1/3 das nações com a maior proporção de famílias com redução de renda.

Como uma alternativa às dificuldades de acesso ao crédito durante a pandemia, os investimentos informais dobraram em comparação ao ano de 2019 e atingiram o maior patamar desde 2009. O Brasil passou da 17ª posição no ranking mundial da Taxa de Investidor Informal, em 2019, para a 10ª posição, em 2020.

De acordo com o levantamento, a proporção de pessoas físicas adultas que não possuem um negócio, mas emprestam seu capital para o negócio de outra pessoa subiu de 3,2%, em 2019, para 6,6%, em 2020, o que representa uma estimativa de aproximadamente 9 milhões de brasileiros. 

Em média, metade dos investimentos são de até R$ 5 mil e são feitos, em maioria, por homens com alta renda e elevada escolaridade; os aportes são feitos, grande parte das vezes, por cônjuges, irmãos, pais, filhos e netos. Segundo a GEM, 62% dos investidores informais investem dinheiro em empreendimentos de parentes próximos, 19% para amigos ou vizinhos, 13% para parentes mais distantes, 4% para um colega de trabalho e somente 2% para um estranho que tenha uma boa ideia de negócio.

“Há uma troca de apoio daqueles que podem mais emprestando para os entes da família se formalizarem. Em outros setores também, fora da família, também existe esse apelo. É um empréstimo de até 5 mil reais sem nenhuma formalização”, aponta o presidente do Sebrae.

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No Dia Nacional das Micros e Pequenas Empresas (MPE), comemorado em 5 de outubro, é possível ter uma perspectiva sobre o empreendedorismo no Brasil comparado a outros países, por meio do relatório do Global Entrepreneurship Monitor (GEM), realizado no País em parceria com o Sebrae e o Instituto Brasileiro de Qualidade e Produtividade (IBQP). 

O relatório indica que o País teve a maior variação da taxa de empreendedorismo potencial quando comparado com outras economias do mundo, ocupando o 6º lugar na proporção da população adulta que não é empreendedora, mas que pretende abrir um negócio nos próximos três anos. O primeiro lugar no ranking é liderado por Angola (83%), seguido por Cazaquistão(59%) e pelo Kuwait (58%). No País, o crescimento foi de 75%, atingindo o pico de 53% em 2020. No ano anterior, a taxa era de 30%.

“O brasileiro é um sonhador e, nesse sonho, ele acha que é empreendedor. Mas o sonho é empreendedor e sempre foi assim. O espírito do brasileiro é de liberdade, criatividade, independência; ele tem a vontade, a criatividade, mas falta método, conhecimento, educação empreendedora. Isso o Sebrae faz com maestria, para realizar esse tipo de sonho. Mas certamente a pandemia trouxe desemprego e desalento e essa pesquisa mostra que 23%, 25% dos que querem empreender agora são vítimas da crise; o restante não”, disse Carlos Melles, presidente do Sebrae, em evento de apresentação do relatório nesta terça.

Outro ponto de destaque do relatório é com relação à formalização dos empreendedores. Entre 2019 e 2020, houve um crescimento de 69%, e o total de empreendedores com CNPJ entrevistados pela pesquisa passou de 26% para 44%, o maior crescimento dos últimos quatro anos. Em 2017, 15% dosempreendedores eram formalizados e, em 2018, 23%.

Vila Madalena ganha novos restaurantes na pandemia, enquanto boemia tenta resistir Foto: Marcelo Chello/Estadão

Dentre os motivos apontados para a formalização, os três principais foram os benefícios de estar regularizado, a emissão de nota fiscal e a contribuição para a Previdência Social. 

Melles diz que a informalidade é desastrosa para qualquer país. “O brasileiro também queria ser formalizado, ele não queria ficar na clandestinidade. A Lei Geral da Micro e Pequena Empresa é uma lei viva e vem se aperfeiçoando. Se perguntassem: ‘O que vocês querem com essa lei?’, era trazer o brasileiro para a formalidade, porque nós podemos trabalhar com eles, trazer a educação empreendedora e o apoio necessário para o desenvolvimento”, explica o presidente do Sebrae, que conta que no último ano a procura de cursos da entidade teve um aumento de 2000%.

Busca por crédito

Além da crise e do desemprego impulsionarem o empreendedorismo, a diminuição de renda também fez com que os empreendedores passassem a buscar por diversas formas de crédito. O Brasil está na 15ª posição do ranking dos países onde as famílias apresentaram redução de renda e o País ficou perto do 1/3 das nações com a maior proporção de famílias com redução de renda.

Como uma alternativa às dificuldades de acesso ao crédito durante a pandemia, os investimentos informais dobraram em comparação ao ano de 2019 e atingiram o maior patamar desde 2009. O Brasil passou da 17ª posição no ranking mundial da Taxa de Investidor Informal, em 2019, para a 10ª posição, em 2020.

De acordo com o levantamento, a proporção de pessoas físicas adultas que não possuem um negócio, mas emprestam seu capital para o negócio de outra pessoa subiu de 3,2%, em 2019, para 6,6%, em 2020, o que representa uma estimativa de aproximadamente 9 milhões de brasileiros. 

Em média, metade dos investimentos são de até R$ 5 mil e são feitos, em maioria, por homens com alta renda e elevada escolaridade; os aportes são feitos, grande parte das vezes, por cônjuges, irmãos, pais, filhos e netos. Segundo a GEM, 62% dos investidores informais investem dinheiro em empreendimentos de parentes próximos, 19% para amigos ou vizinhos, 13% para parentes mais distantes, 4% para um colega de trabalho e somente 2% para um estranho que tenha uma boa ideia de negócio.

“Há uma troca de apoio daqueles que podem mais emprestando para os entes da família se formalizarem. Em outros setores também, fora da família, também existe esse apelo. É um empréstimo de até 5 mil reais sem nenhuma formalização”, aponta o presidente do Sebrae.

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No Dia Nacional das Micros e Pequenas Empresas (MPE), comemorado em 5 de outubro, é possível ter uma perspectiva sobre o empreendedorismo no Brasil comparado a outros países, por meio do relatório do Global Entrepreneurship Monitor (GEM), realizado no País em parceria com o Sebrae e o Instituto Brasileiro de Qualidade e Produtividade (IBQP). 

O relatório indica que o País teve a maior variação da taxa de empreendedorismo potencial quando comparado com outras economias do mundo, ocupando o 6º lugar na proporção da população adulta que não é empreendedora, mas que pretende abrir um negócio nos próximos três anos. O primeiro lugar no ranking é liderado por Angola (83%), seguido por Cazaquistão(59%) e pelo Kuwait (58%). No País, o crescimento foi de 75%, atingindo o pico de 53% em 2020. No ano anterior, a taxa era de 30%.

“O brasileiro é um sonhador e, nesse sonho, ele acha que é empreendedor. Mas o sonho é empreendedor e sempre foi assim. O espírito do brasileiro é de liberdade, criatividade, independência; ele tem a vontade, a criatividade, mas falta método, conhecimento, educação empreendedora. Isso o Sebrae faz com maestria, para realizar esse tipo de sonho. Mas certamente a pandemia trouxe desemprego e desalento e essa pesquisa mostra que 23%, 25% dos que querem empreender agora são vítimas da crise; o restante não”, disse Carlos Melles, presidente do Sebrae, em evento de apresentação do relatório nesta terça.

Outro ponto de destaque do relatório é com relação à formalização dos empreendedores. Entre 2019 e 2020, houve um crescimento de 69%, e o total de empreendedores com CNPJ entrevistados pela pesquisa passou de 26% para 44%, o maior crescimento dos últimos quatro anos. Em 2017, 15% dosempreendedores eram formalizados e, em 2018, 23%.

Vila Madalena ganha novos restaurantes na pandemia, enquanto boemia tenta resistir Foto: Marcelo Chello/Estadão

Dentre os motivos apontados para a formalização, os três principais foram os benefícios de estar regularizado, a emissão de nota fiscal e a contribuição para a Previdência Social. 

Melles diz que a informalidade é desastrosa para qualquer país. “O brasileiro também queria ser formalizado, ele não queria ficar na clandestinidade. A Lei Geral da Micro e Pequena Empresa é uma lei viva e vem se aperfeiçoando. Se perguntassem: ‘O que vocês querem com essa lei?’, era trazer o brasileiro para a formalidade, porque nós podemos trabalhar com eles, trazer a educação empreendedora e o apoio necessário para o desenvolvimento”, explica o presidente do Sebrae, que conta que no último ano a procura de cursos da entidade teve um aumento de 2000%.

Busca por crédito

Além da crise e do desemprego impulsionarem o empreendedorismo, a diminuição de renda também fez com que os empreendedores passassem a buscar por diversas formas de crédito. O Brasil está na 15ª posição do ranking dos países onde as famílias apresentaram redução de renda e o País ficou perto do 1/3 das nações com a maior proporção de famílias com redução de renda.

Como uma alternativa às dificuldades de acesso ao crédito durante a pandemia, os investimentos informais dobraram em comparação ao ano de 2019 e atingiram o maior patamar desde 2009. O Brasil passou da 17ª posição no ranking mundial da Taxa de Investidor Informal, em 2019, para a 10ª posição, em 2020.

De acordo com o levantamento, a proporção de pessoas físicas adultas que não possuem um negócio, mas emprestam seu capital para o negócio de outra pessoa subiu de 3,2%, em 2019, para 6,6%, em 2020, o que representa uma estimativa de aproximadamente 9 milhões de brasileiros. 

Em média, metade dos investimentos são de até R$ 5 mil e são feitos, em maioria, por homens com alta renda e elevada escolaridade; os aportes são feitos, grande parte das vezes, por cônjuges, irmãos, pais, filhos e netos. Segundo a GEM, 62% dos investidores informais investem dinheiro em empreendimentos de parentes próximos, 19% para amigos ou vizinhos, 13% para parentes mais distantes, 4% para um colega de trabalho e somente 2% para um estranho que tenha uma boa ideia de negócio.

“Há uma troca de apoio daqueles que podem mais emprestando para os entes da família se formalizarem. Em outros setores também, fora da família, também existe esse apelo. É um empréstimo de até 5 mil reais sem nenhuma formalização”, aponta o presidente do Sebrae.

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