Abrir uma empresa com namorado(a)? Como evitar que negócio e amor se atrapalhem


Delimitar bem qual o papel de cada um dos sócios na empresa e ter pragmatismo no relacionamento empresarial são alguns dos pontos recomendados por especialistas

Por João Scheller

Na hora de começar o próprio negócio muitos empreendedores optam por dar início à empreitada junto do parceiro ou parceira, mas o que poderia ser um bom projeto em casal pode acabar trazendo problemas e até afetando a relação. Especialistas ouvidos pelo Estadão apontam que é essencial ser pragmático na gestão da sociedade empresarial para evitar que o negócio atrapalhe o relacionamento ou que o relacionamento afete o andamento do negócio.

Segundo eles, entender os papéis de cada um dos sócios, suas respectivas responsabilidades e o que deve ocorrer em caso de término é essencial para uma gestão eficiente e que não cause problemas.

“Quando alguém vai empreender, sempre se recomenda que a sociedade seja montada pensando no que ocorrerá em caso de se separação. Neste caso, é a mesma coisa, apesar dos votos de amor eterno”, afirma David Kallás, professor de estratégia e negócios do Insper.

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Segundo ele, delimitar formalmente os papéis de cada um dos sócios, tanto sobre as atividades do dia a dia, quanto sobre as questões financeiras, é essencial para se conhecer o escopo de trabalho de cada um e evitar dores de cabeça.

Alguns dos pontos que devem ser considerados são:

  • Quais as atribuições de cada um na empresa
  • Qual a quantia de pró-labore que cada um irá receber
  • O que ocorrerá caso algum deles queira sair da sociedade
  • Ter critérios claros sobre o reembolso de despesas da empresa
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O coordenador Regional do Sebrae Rio, Eduardo Sipaúba, reforça a afirmação. “Quanto mais formalidade existir, melhor”, diz. Segundo dados do Sebrae do final de 2023, 53% das pequenas empresas brasileiras não têm o hábito de planejar quais ações devem ser feitas na empresa na ausência dos sócios. Além disso, 20% delas nem sequer têm delimitado qual é o escopo de atuação de cada um deles.

Sipaúba aponta que, no caso de negócios geridos em casal, é fundamental deixar claras as atribuições de cada um e o que deve ser delegado na ausência de um ou de ambos.

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Questão financeira é um ponto importante para quem tem um negócio com parceiro afetivo. Foto: Knut - stock.adobe.com

Gestão financeira deve ser ponto de atenção

Um ponto de atenção em qualquer empresa e, especialmente naquelas geridas em casal, é a importância de se ter um controle financeiro rígido e que não se confunda com a gestão das finanças pessoais dos sócios. “É preciso se ter cautelas a mais e separar muito bem o pessoal do profissional”, aponta Kallás.

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A atenção redobrada ocorre por conta da proximidade dos sócios, o que pode levar a se compreender a empresa como uma extensão da família, e não um ente separado, que deve ser gerido de forma independente.

A gestão financeira é um ponto ainda mais importante quando os sócios são casados em regime de comunhão total ou parcial de bens.

Segundo Kallás, apesar de os ganhos de ambos os sócios serem compartilhados, ainda é fundamental delimitar os valores pagos a cada um e suas funções. “O contrato tem que estar preparado para a separação que pode ocorrer no futuro”, afirma o professor.

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Além disso, outra recomendação feita aos casais empreendedores é que se busque ajuda de especialistas no caso de dificuldades na gestão do negócio.

Segundo Sipaúba, muitos casais acabam procurando o Sebrae quando o nível de conflito já está muito alto e a má gestão afetou a empresa de forma mais grave.

Buscar acompanhamento e mentoria podem ser boas saídas para solucionar conflitos entre os sócios e ter uma boa relação na empresa e, por tabela, no relacionamento.

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“É possível ter sorte no amor e sorte no negócio, mas é importante colocar mais energia nesses acordos de decisão para se diminuírem as chances de problemas”, afirma o coordenador do Sebrae Rio.

Na hora de começar o próprio negócio muitos empreendedores optam por dar início à empreitada junto do parceiro ou parceira, mas o que poderia ser um bom projeto em casal pode acabar trazendo problemas e até afetando a relação. Especialistas ouvidos pelo Estadão apontam que é essencial ser pragmático na gestão da sociedade empresarial para evitar que o negócio atrapalhe o relacionamento ou que o relacionamento afete o andamento do negócio.

Segundo eles, entender os papéis de cada um dos sócios, suas respectivas responsabilidades e o que deve ocorrer em caso de término é essencial para uma gestão eficiente e que não cause problemas.

“Quando alguém vai empreender, sempre se recomenda que a sociedade seja montada pensando no que ocorrerá em caso de se separação. Neste caso, é a mesma coisa, apesar dos votos de amor eterno”, afirma David Kallás, professor de estratégia e negócios do Insper.

Segundo ele, delimitar formalmente os papéis de cada um dos sócios, tanto sobre as atividades do dia a dia, quanto sobre as questões financeiras, é essencial para se conhecer o escopo de trabalho de cada um e evitar dores de cabeça.

Alguns dos pontos que devem ser considerados são:

  • Quais as atribuições de cada um na empresa
  • Qual a quantia de pró-labore que cada um irá receber
  • O que ocorrerá caso algum deles queira sair da sociedade
  • Ter critérios claros sobre o reembolso de despesas da empresa

O coordenador Regional do Sebrae Rio, Eduardo Sipaúba, reforça a afirmação. “Quanto mais formalidade existir, melhor”, diz. Segundo dados do Sebrae do final de 2023, 53% das pequenas empresas brasileiras não têm o hábito de planejar quais ações devem ser feitas na empresa na ausência dos sócios. Além disso, 20% delas nem sequer têm delimitado qual é o escopo de atuação de cada um deles.

Sipaúba aponta que, no caso de negócios geridos em casal, é fundamental deixar claras as atribuições de cada um e o que deve ser delegado na ausência de um ou de ambos.

Questão financeira é um ponto importante para quem tem um negócio com parceiro afetivo. Foto: Knut - stock.adobe.com

Gestão financeira deve ser ponto de atenção

Um ponto de atenção em qualquer empresa e, especialmente naquelas geridas em casal, é a importância de se ter um controle financeiro rígido e que não se confunda com a gestão das finanças pessoais dos sócios. “É preciso se ter cautelas a mais e separar muito bem o pessoal do profissional”, aponta Kallás.

A atenção redobrada ocorre por conta da proximidade dos sócios, o que pode levar a se compreender a empresa como uma extensão da família, e não um ente separado, que deve ser gerido de forma independente.

A gestão financeira é um ponto ainda mais importante quando os sócios são casados em regime de comunhão total ou parcial de bens.

Segundo Kallás, apesar de os ganhos de ambos os sócios serem compartilhados, ainda é fundamental delimitar os valores pagos a cada um e suas funções. “O contrato tem que estar preparado para a separação que pode ocorrer no futuro”, afirma o professor.

Além disso, outra recomendação feita aos casais empreendedores é que se busque ajuda de especialistas no caso de dificuldades na gestão do negócio.

Segundo Sipaúba, muitos casais acabam procurando o Sebrae quando o nível de conflito já está muito alto e a má gestão afetou a empresa de forma mais grave.

Buscar acompanhamento e mentoria podem ser boas saídas para solucionar conflitos entre os sócios e ter uma boa relação na empresa e, por tabela, no relacionamento.

“É possível ter sorte no amor e sorte no negócio, mas é importante colocar mais energia nesses acordos de decisão para se diminuírem as chances de problemas”, afirma o coordenador do Sebrae Rio.

Na hora de começar o próprio negócio muitos empreendedores optam por dar início à empreitada junto do parceiro ou parceira, mas o que poderia ser um bom projeto em casal pode acabar trazendo problemas e até afetando a relação. Especialistas ouvidos pelo Estadão apontam que é essencial ser pragmático na gestão da sociedade empresarial para evitar que o negócio atrapalhe o relacionamento ou que o relacionamento afete o andamento do negócio.

Segundo eles, entender os papéis de cada um dos sócios, suas respectivas responsabilidades e o que deve ocorrer em caso de término é essencial para uma gestão eficiente e que não cause problemas.

“Quando alguém vai empreender, sempre se recomenda que a sociedade seja montada pensando no que ocorrerá em caso de se separação. Neste caso, é a mesma coisa, apesar dos votos de amor eterno”, afirma David Kallás, professor de estratégia e negócios do Insper.

Segundo ele, delimitar formalmente os papéis de cada um dos sócios, tanto sobre as atividades do dia a dia, quanto sobre as questões financeiras, é essencial para se conhecer o escopo de trabalho de cada um e evitar dores de cabeça.

Alguns dos pontos que devem ser considerados são:

  • Quais as atribuições de cada um na empresa
  • Qual a quantia de pró-labore que cada um irá receber
  • O que ocorrerá caso algum deles queira sair da sociedade
  • Ter critérios claros sobre o reembolso de despesas da empresa

O coordenador Regional do Sebrae Rio, Eduardo Sipaúba, reforça a afirmação. “Quanto mais formalidade existir, melhor”, diz. Segundo dados do Sebrae do final de 2023, 53% das pequenas empresas brasileiras não têm o hábito de planejar quais ações devem ser feitas na empresa na ausência dos sócios. Além disso, 20% delas nem sequer têm delimitado qual é o escopo de atuação de cada um deles.

Sipaúba aponta que, no caso de negócios geridos em casal, é fundamental deixar claras as atribuições de cada um e o que deve ser delegado na ausência de um ou de ambos.

Questão financeira é um ponto importante para quem tem um negócio com parceiro afetivo. Foto: Knut - stock.adobe.com

Gestão financeira deve ser ponto de atenção

Um ponto de atenção em qualquer empresa e, especialmente naquelas geridas em casal, é a importância de se ter um controle financeiro rígido e que não se confunda com a gestão das finanças pessoais dos sócios. “É preciso se ter cautelas a mais e separar muito bem o pessoal do profissional”, aponta Kallás.

A atenção redobrada ocorre por conta da proximidade dos sócios, o que pode levar a se compreender a empresa como uma extensão da família, e não um ente separado, que deve ser gerido de forma independente.

A gestão financeira é um ponto ainda mais importante quando os sócios são casados em regime de comunhão total ou parcial de bens.

Segundo Kallás, apesar de os ganhos de ambos os sócios serem compartilhados, ainda é fundamental delimitar os valores pagos a cada um e suas funções. “O contrato tem que estar preparado para a separação que pode ocorrer no futuro”, afirma o professor.

Além disso, outra recomendação feita aos casais empreendedores é que se busque ajuda de especialistas no caso de dificuldades na gestão do negócio.

Segundo Sipaúba, muitos casais acabam procurando o Sebrae quando o nível de conflito já está muito alto e a má gestão afetou a empresa de forma mais grave.

Buscar acompanhamento e mentoria podem ser boas saídas para solucionar conflitos entre os sócios e ter uma boa relação na empresa e, por tabela, no relacionamento.

“É possível ter sorte no amor e sorte no negócio, mas é importante colocar mais energia nesses acordos de decisão para se diminuírem as chances de problemas”, afirma o coordenador do Sebrae Rio.

Na hora de começar o próprio negócio muitos empreendedores optam por dar início à empreitada junto do parceiro ou parceira, mas o que poderia ser um bom projeto em casal pode acabar trazendo problemas e até afetando a relação. Especialistas ouvidos pelo Estadão apontam que é essencial ser pragmático na gestão da sociedade empresarial para evitar que o negócio atrapalhe o relacionamento ou que o relacionamento afete o andamento do negócio.

Segundo eles, entender os papéis de cada um dos sócios, suas respectivas responsabilidades e o que deve ocorrer em caso de término é essencial para uma gestão eficiente e que não cause problemas.

“Quando alguém vai empreender, sempre se recomenda que a sociedade seja montada pensando no que ocorrerá em caso de se separação. Neste caso, é a mesma coisa, apesar dos votos de amor eterno”, afirma David Kallás, professor de estratégia e negócios do Insper.

Segundo ele, delimitar formalmente os papéis de cada um dos sócios, tanto sobre as atividades do dia a dia, quanto sobre as questões financeiras, é essencial para se conhecer o escopo de trabalho de cada um e evitar dores de cabeça.

Alguns dos pontos que devem ser considerados são:

  • Quais as atribuições de cada um na empresa
  • Qual a quantia de pró-labore que cada um irá receber
  • O que ocorrerá caso algum deles queira sair da sociedade
  • Ter critérios claros sobre o reembolso de despesas da empresa

O coordenador Regional do Sebrae Rio, Eduardo Sipaúba, reforça a afirmação. “Quanto mais formalidade existir, melhor”, diz. Segundo dados do Sebrae do final de 2023, 53% das pequenas empresas brasileiras não têm o hábito de planejar quais ações devem ser feitas na empresa na ausência dos sócios. Além disso, 20% delas nem sequer têm delimitado qual é o escopo de atuação de cada um deles.

Sipaúba aponta que, no caso de negócios geridos em casal, é fundamental deixar claras as atribuições de cada um e o que deve ser delegado na ausência de um ou de ambos.

Questão financeira é um ponto importante para quem tem um negócio com parceiro afetivo. Foto: Knut - stock.adobe.com

Gestão financeira deve ser ponto de atenção

Um ponto de atenção em qualquer empresa e, especialmente naquelas geridas em casal, é a importância de se ter um controle financeiro rígido e que não se confunda com a gestão das finanças pessoais dos sócios. “É preciso se ter cautelas a mais e separar muito bem o pessoal do profissional”, aponta Kallás.

A atenção redobrada ocorre por conta da proximidade dos sócios, o que pode levar a se compreender a empresa como uma extensão da família, e não um ente separado, que deve ser gerido de forma independente.

A gestão financeira é um ponto ainda mais importante quando os sócios são casados em regime de comunhão total ou parcial de bens.

Segundo Kallás, apesar de os ganhos de ambos os sócios serem compartilhados, ainda é fundamental delimitar os valores pagos a cada um e suas funções. “O contrato tem que estar preparado para a separação que pode ocorrer no futuro”, afirma o professor.

Além disso, outra recomendação feita aos casais empreendedores é que se busque ajuda de especialistas no caso de dificuldades na gestão do negócio.

Segundo Sipaúba, muitos casais acabam procurando o Sebrae quando o nível de conflito já está muito alto e a má gestão afetou a empresa de forma mais grave.

Buscar acompanhamento e mentoria podem ser boas saídas para solucionar conflitos entre os sócios e ter uma boa relação na empresa e, por tabela, no relacionamento.

“É possível ter sorte no amor e sorte no negócio, mas é importante colocar mais energia nesses acordos de decisão para se diminuírem as chances de problemas”, afirma o coordenador do Sebrae Rio.

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