Empresa americana lança campanha para escalar solução de leitura para cegos


Com promessa de ser aprendida em poucas horas, solução criada pela Elia Life Technology é alternativa ao método braile; campanha de financiamento coletivo no Kickstarter teve meta atingida em poucos dias

Por Felipe Tringoni
Atualização:
Elia Frames foram testadas com 300 participantes de pesquisas; cerca de 175 mil respostas foram analisadas. Foto: Elia Life Technology PBC/Divulgação Foto: Elia Life Technology PBC/Divulgação

Criado no século 19, o Sistema Braile foi responsável por liberar do analfabetismo e da dependência um enorme número de pessoas cegas ou com deficiência visual ao longo dos anos. Contudo, alguns pontos fracos do método ficam evidentes nos dias de hoje: segundo dados da Elia Life Technology PBC, apenas 1% dos norte-americanos que possuem alguma deficiência visual são capazes de ler em braile. Pensando nisso, a empresa desenvolveu um novo método de leitura tátil, lançado oficialmente por meio de uma campanha de financiamento coletivo no site Kickstarter: as Elia Frames ("molduras Elia", em tradução livre).

Junto de sua mãe, o fundador e CEO da startup social Andrew Chepaitis deu início à criação do método quando a avó começou a perder a visão por conta de degenerações maculares causadas pela idade. A busca por alternativas surgiu porque a senhora não conseguia aprender braile.

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"Das pessoas que perdem a visão em idade adulta (cerca de 98% da população), pouquíssimos aprendem braile. É necessário ser uma pessoa extraordinária para aprendê-lo totalmente após os 21 anos: extremamente motivada, inteligente e com um tato bastante treinado", diz Chepaitis.

As Elia Frames consistem em um padrão de fontes customizadas para leitura tátil. Com base no alfabeto romano, usam as principais características de cada letra fechadas em molduras, que apontam onde uma letra termina e a próxima se inicia. Segundo o CEO, "isso permite que sistematicamente se explore as letras com o mesmo movimento de dedos, além de indicar onde elas estão no alfabeto."

Um dos desafios do Braile é que o método tem um tamanho único de fonte, já que o espaço entre os pontos possui significado. "Nosso alfabeto pode ser escalado e impresso em qualquer tamanho de fonte necessário", diferencia Cheipatis.

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Impressão de Elia Frames hoje. Foto: Elia Life Technology PBC/Divulgação Foto: Elia Life Technology PBC/Divulgação

Atualmente a empresa utiliza uma impressora fabricada nos anos 1990 que foi "hackeada" para inserir marcações táteis. Ela imprime uma página por vez. "Sua eficiência é de uma página a cada 30 segundos. Mas há uma maneira melhor e mais eficiente de se fazer", diz Byron Johnson, responsável pelas operações na Elia.

Meta alcançada. Lançada no dia 20 de abril, a campanha já ultrapassou a meta de arrecadação de US$ 25 mil – com financiadores dos Estados Unidos, Europa e Ásia – e pretende atualizar, otimizar e produzir em grande escala a tecnologia de impressão das Elia Frames com auxílio de organizações norte-americanas como o National Institute on Aging e o National Eye Institute, além de parceria com a Hewlett-Packard. Os passos seguintes incluem a impressão e distribuição de livros usando essas fontes por livrarias e instituições dos Estados Unidos e de todo o mundo.

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Elia Frames foram testadas com 300 participantes de pesquisas; cerca de 175 mil respostas foram analisadas. Foto: Elia Life Technology PBC/Divulgação Foto: Elia Life Technology PBC/Divulgação

Criado no século 19, o Sistema Braile foi responsável por liberar do analfabetismo e da dependência um enorme número de pessoas cegas ou com deficiência visual ao longo dos anos. Contudo, alguns pontos fracos do método ficam evidentes nos dias de hoje: segundo dados da Elia Life Technology PBC, apenas 1% dos norte-americanos que possuem alguma deficiência visual são capazes de ler em braile. Pensando nisso, a empresa desenvolveu um novo método de leitura tátil, lançado oficialmente por meio de uma campanha de financiamento coletivo no site Kickstarter: as Elia Frames ("molduras Elia", em tradução livre).

Junto de sua mãe, o fundador e CEO da startup social Andrew Chepaitis deu início à criação do método quando a avó começou a perder a visão por conta de degenerações maculares causadas pela idade. A busca por alternativas surgiu porque a senhora não conseguia aprender braile.

"Das pessoas que perdem a visão em idade adulta (cerca de 98% da população), pouquíssimos aprendem braile. É necessário ser uma pessoa extraordinária para aprendê-lo totalmente após os 21 anos: extremamente motivada, inteligente e com um tato bastante treinado", diz Chepaitis.

As Elia Frames consistem em um padrão de fontes customizadas para leitura tátil. Com base no alfabeto romano, usam as principais características de cada letra fechadas em molduras, que apontam onde uma letra termina e a próxima se inicia. Segundo o CEO, "isso permite que sistematicamente se explore as letras com o mesmo movimento de dedos, além de indicar onde elas estão no alfabeto."

Um dos desafios do Braile é que o método tem um tamanho único de fonte, já que o espaço entre os pontos possui significado. "Nosso alfabeto pode ser escalado e impresso em qualquer tamanho de fonte necessário", diferencia Cheipatis.

Impressão de Elia Frames hoje. Foto: Elia Life Technology PBC/Divulgação Foto: Elia Life Technology PBC/Divulgação

Atualmente a empresa utiliza uma impressora fabricada nos anos 1990 que foi "hackeada" para inserir marcações táteis. Ela imprime uma página por vez. "Sua eficiência é de uma página a cada 30 segundos. Mas há uma maneira melhor e mais eficiente de se fazer", diz Byron Johnson, responsável pelas operações na Elia.

Meta alcançada. Lançada no dia 20 de abril, a campanha já ultrapassou a meta de arrecadação de US$ 25 mil – com financiadores dos Estados Unidos, Europa e Ásia – e pretende atualizar, otimizar e produzir em grande escala a tecnologia de impressão das Elia Frames com auxílio de organizações norte-americanas como o National Institute on Aging e o National Eye Institute, além de parceria com a Hewlett-Packard. Os passos seguintes incluem a impressão e distribuição de livros usando essas fontes por livrarias e instituições dos Estados Unidos e de todo o mundo.

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Elia Frames foram testadas com 300 participantes de pesquisas; cerca de 175 mil respostas foram analisadas. Foto: Elia Life Technology PBC/Divulgação Foto: Elia Life Technology PBC/Divulgação

Criado no século 19, o Sistema Braile foi responsável por liberar do analfabetismo e da dependência um enorme número de pessoas cegas ou com deficiência visual ao longo dos anos. Contudo, alguns pontos fracos do método ficam evidentes nos dias de hoje: segundo dados da Elia Life Technology PBC, apenas 1% dos norte-americanos que possuem alguma deficiência visual são capazes de ler em braile. Pensando nisso, a empresa desenvolveu um novo método de leitura tátil, lançado oficialmente por meio de uma campanha de financiamento coletivo no site Kickstarter: as Elia Frames ("molduras Elia", em tradução livre).

Junto de sua mãe, o fundador e CEO da startup social Andrew Chepaitis deu início à criação do método quando a avó começou a perder a visão por conta de degenerações maculares causadas pela idade. A busca por alternativas surgiu porque a senhora não conseguia aprender braile.

"Das pessoas que perdem a visão em idade adulta (cerca de 98% da população), pouquíssimos aprendem braile. É necessário ser uma pessoa extraordinária para aprendê-lo totalmente após os 21 anos: extremamente motivada, inteligente e com um tato bastante treinado", diz Chepaitis.

As Elia Frames consistem em um padrão de fontes customizadas para leitura tátil. Com base no alfabeto romano, usam as principais características de cada letra fechadas em molduras, que apontam onde uma letra termina e a próxima se inicia. Segundo o CEO, "isso permite que sistematicamente se explore as letras com o mesmo movimento de dedos, além de indicar onde elas estão no alfabeto."

Um dos desafios do Braile é que o método tem um tamanho único de fonte, já que o espaço entre os pontos possui significado. "Nosso alfabeto pode ser escalado e impresso em qualquer tamanho de fonte necessário", diferencia Cheipatis.

Impressão de Elia Frames hoje. Foto: Elia Life Technology PBC/Divulgação Foto: Elia Life Technology PBC/Divulgação

Atualmente a empresa utiliza uma impressora fabricada nos anos 1990 que foi "hackeada" para inserir marcações táteis. Ela imprime uma página por vez. "Sua eficiência é de uma página a cada 30 segundos. Mas há uma maneira melhor e mais eficiente de se fazer", diz Byron Johnson, responsável pelas operações na Elia.

Meta alcançada. Lançada no dia 20 de abril, a campanha já ultrapassou a meta de arrecadação de US$ 25 mil – com financiadores dos Estados Unidos, Europa e Ásia – e pretende atualizar, otimizar e produzir em grande escala a tecnologia de impressão das Elia Frames com auxílio de organizações norte-americanas como o National Institute on Aging e o National Eye Institute, além de parceria com a Hewlett-Packard. Os passos seguintes incluem a impressão e distribuição de livros usando essas fontes por livrarias e instituições dos Estados Unidos e de todo o mundo.

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Junto de sua mãe, o fundador e CEO da startup social Andrew Chepaitis deu início à criação do método quando a avó começou a perder a visão por conta de degenerações maculares causadas pela idade. A busca por alternativas surgiu porque a senhora não conseguia aprender braile.

"Das pessoas que perdem a visão em idade adulta (cerca de 98% da população), pouquíssimos aprendem braile. É necessário ser uma pessoa extraordinária para aprendê-lo totalmente após os 21 anos: extremamente motivada, inteligente e com um tato bastante treinado", diz Chepaitis.

As Elia Frames consistem em um padrão de fontes customizadas para leitura tátil. Com base no alfabeto romano, usam as principais características de cada letra fechadas em molduras, que apontam onde uma letra termina e a próxima se inicia. Segundo o CEO, "isso permite que sistematicamente se explore as letras com o mesmo movimento de dedos, além de indicar onde elas estão no alfabeto."

Um dos desafios do Braile é que o método tem um tamanho único de fonte, já que o espaço entre os pontos possui significado. "Nosso alfabeto pode ser escalado e impresso em qualquer tamanho de fonte necessário", diferencia Cheipatis.

Impressão de Elia Frames hoje. Foto: Elia Life Technology PBC/Divulgação Foto: Elia Life Technology PBC/Divulgação

Atualmente a empresa utiliza uma impressora fabricada nos anos 1990 que foi "hackeada" para inserir marcações táteis. Ela imprime uma página por vez. "Sua eficiência é de uma página a cada 30 segundos. Mas há uma maneira melhor e mais eficiente de se fazer", diz Byron Johnson, responsável pelas operações na Elia.

Meta alcançada. Lançada no dia 20 de abril, a campanha já ultrapassou a meta de arrecadação de US$ 25 mil – com financiadores dos Estados Unidos, Europa e Ásia – e pretende atualizar, otimizar e produzir em grande escala a tecnologia de impressão das Elia Frames com auxílio de organizações norte-americanas como o National Institute on Aging e o National Eye Institute, além de parceria com a Hewlett-Packard. Os passos seguintes incluem a impressão e distribuição de livros usando essas fontes por livrarias e instituições dos Estados Unidos e de todo o mundo.

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Criado no século 19, o Sistema Braile foi responsável por liberar do analfabetismo e da dependência um enorme número de pessoas cegas ou com deficiência visual ao longo dos anos. Contudo, alguns pontos fracos do método ficam evidentes nos dias de hoje: segundo dados da Elia Life Technology PBC, apenas 1% dos norte-americanos que possuem alguma deficiência visual são capazes de ler em braile. Pensando nisso, a empresa desenvolveu um novo método de leitura tátil, lançado oficialmente por meio de uma campanha de financiamento coletivo no site Kickstarter: as Elia Frames ("molduras Elia", em tradução livre).

Junto de sua mãe, o fundador e CEO da startup social Andrew Chepaitis deu início à criação do método quando a avó começou a perder a visão por conta de degenerações maculares causadas pela idade. A busca por alternativas surgiu porque a senhora não conseguia aprender braile.

"Das pessoas que perdem a visão em idade adulta (cerca de 98% da população), pouquíssimos aprendem braile. É necessário ser uma pessoa extraordinária para aprendê-lo totalmente após os 21 anos: extremamente motivada, inteligente e com um tato bastante treinado", diz Chepaitis.

As Elia Frames consistem em um padrão de fontes customizadas para leitura tátil. Com base no alfabeto romano, usam as principais características de cada letra fechadas em molduras, que apontam onde uma letra termina e a próxima se inicia. Segundo o CEO, "isso permite que sistematicamente se explore as letras com o mesmo movimento de dedos, além de indicar onde elas estão no alfabeto."

Um dos desafios do Braile é que o método tem um tamanho único de fonte, já que o espaço entre os pontos possui significado. "Nosso alfabeto pode ser escalado e impresso em qualquer tamanho de fonte necessário", diferencia Cheipatis.

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Atualmente a empresa utiliza uma impressora fabricada nos anos 1990 que foi "hackeada" para inserir marcações táteis. Ela imprime uma página por vez. "Sua eficiência é de uma página a cada 30 segundos. Mas há uma maneira melhor e mais eficiente de se fazer", diz Byron Johnson, responsável pelas operações na Elia.

Meta alcançada. Lançada no dia 20 de abril, a campanha já ultrapassou a meta de arrecadação de US$ 25 mil – com financiadores dos Estados Unidos, Europa e Ásia – e pretende atualizar, otimizar e produzir em grande escala a tecnologia de impressão das Elia Frames com auxílio de organizações norte-americanas como o National Institute on Aging e o National Eye Institute, além de parceria com a Hewlett-Packard. Os passos seguintes incluem a impressão e distribuição de livros usando essas fontes por livrarias e instituições dos Estados Unidos e de todo o mundo.

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