Empresário aposta em bar ao estilo boteco e já tem 12 unidades em SP


Gerida por comunidade de paraibanos, Coqueiro agora se prepara para conquistar público da Vila Madalena

Por Daniel Lisboa
Atualização:

Atualizada no dia 07/03/2017, às 17:51

Uma rede de bares 'raiz' vem se espalhando por São Paulo com a promessa de incomodar as opções 'Nutella' da cidade. Com 12 unidades, o Coqueiro segue a linha dos botecos tradicionais de bairro: com decoração simples, garçons que provavelmente você conhece pelo nome, pratos baratos e estufa com salgados na beira do balcão. 

Unidade do bar Coqueiro, localizado na zona norte de São Paulo Foto: Daniel Lisboa/Estadão
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O paraibano Josinaldo Vidal Ferreira é um dos sócios da rede. Ele adquiriu 50% da primeira unidade da Coqueiro, em Pinheiros, por R$ 300 mil em 2007. Comprou de Gildo Maciel, o empresário que convidou Josinaldo a vir da Paraíba. Os dois tinham trabalhado juntos em um bar anterior, chamado Coqueiro Drinks, que existia no Largo de Pinheiros antes da reurbanização da região.

Na época, Josinaldo pegou um empréstimo no banco e se valeu de sua experiência como ex-funcionário de bar para tocar o negócio. O bar encheu e Josinaldo não apenas recuperou o valor investido como se juntou a outros sócios para abrir o Coqueiro II na mesma região. Hoje, ele comanda dez lojas junto com outros cinco sócios, enquanto Gildo permance como proprietário de duas lojas com outros sócios - ele também tem participação em outras duas unidades. 

"Isso de colocar o número ao lado do nome do bar funciona como um indicativo do nosso sucesso", diz Ferreira, orgulhoso. Ele se refere ao fato de toda nova unidade da rede ser batizada com o seu número: Coqueiro III, IV, V e por aí vai. 

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Josinaldo diz que não faz ideia do número de pessoas que passam em cada bar, sabe apenas que o da rua Frei Caneca, apesar de pequeno, é proporcionalmente o que mais recebe clientes. Também conta que o ticket médio de quem vai para o happy hour fica em torno de R$ 80, enquanto os que frequentam a casa na hora do almoço costumam gastar entre R$ 25 e R$ 30. 

E a comunidade de paraibanos iniciada por Gildo e Josinaldo cresceu. Cerca de 90% dos 180 funcionários da Coqueiro vieram da pequena Livramento, no sertão do Estado, com apenas dois mil habitantes. "Nós recebemos eles (os funcionários) aqui em São Paulo e oferecemos moradia e refeição. É a comunidade Coqueiro", diz Josinaldo. 

A maioria dos bares da Coqueiro estão nas zonas Oeste e Norte da cidade. O empresárioexplica que ele e seus sócios avaliam bem o potencial de cada ponto antes de abrir uma nova unidade. E, apesar da simplicidade e dos preços terem conquistado a clientela até agora, a Coqueiro se prepara para diversificar. 

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"Daqui dois meses abriremos um novo bar no Largo da Batata chamado Vila Coqueiro. Com espaço para até 300 clientes, terá um cardápio mais sofisticado e será voltado ao happy hour. Queremos atrair o público da Vila Madalena", revela. A expansão continuará mesmo com a crise que, segundo ele, diminuiu em 30% o faturamento da rede no ano passado. 

"Se não vamos investir por causa da crise? Claro que vamos! Não tem essa não, esta é a hora", diz. 

Atualizada no dia 07/03/2017, às 17:51

Uma rede de bares 'raiz' vem se espalhando por São Paulo com a promessa de incomodar as opções 'Nutella' da cidade. Com 12 unidades, o Coqueiro segue a linha dos botecos tradicionais de bairro: com decoração simples, garçons que provavelmente você conhece pelo nome, pratos baratos e estufa com salgados na beira do balcão. 

Unidade do bar Coqueiro, localizado na zona norte de São Paulo Foto: Daniel Lisboa/Estadão

O paraibano Josinaldo Vidal Ferreira é um dos sócios da rede. Ele adquiriu 50% da primeira unidade da Coqueiro, em Pinheiros, por R$ 300 mil em 2007. Comprou de Gildo Maciel, o empresário que convidou Josinaldo a vir da Paraíba. Os dois tinham trabalhado juntos em um bar anterior, chamado Coqueiro Drinks, que existia no Largo de Pinheiros antes da reurbanização da região.

Na época, Josinaldo pegou um empréstimo no banco e se valeu de sua experiência como ex-funcionário de bar para tocar o negócio. O bar encheu e Josinaldo não apenas recuperou o valor investido como se juntou a outros sócios para abrir o Coqueiro II na mesma região. Hoje, ele comanda dez lojas junto com outros cinco sócios, enquanto Gildo permance como proprietário de duas lojas com outros sócios - ele também tem participação em outras duas unidades. 

"Isso de colocar o número ao lado do nome do bar funciona como um indicativo do nosso sucesso", diz Ferreira, orgulhoso. Ele se refere ao fato de toda nova unidade da rede ser batizada com o seu número: Coqueiro III, IV, V e por aí vai. 

Josinaldo diz que não faz ideia do número de pessoas que passam em cada bar, sabe apenas que o da rua Frei Caneca, apesar de pequeno, é proporcionalmente o que mais recebe clientes. Também conta que o ticket médio de quem vai para o happy hour fica em torno de R$ 80, enquanto os que frequentam a casa na hora do almoço costumam gastar entre R$ 25 e R$ 30. 

E a comunidade de paraibanos iniciada por Gildo e Josinaldo cresceu. Cerca de 90% dos 180 funcionários da Coqueiro vieram da pequena Livramento, no sertão do Estado, com apenas dois mil habitantes. "Nós recebemos eles (os funcionários) aqui em São Paulo e oferecemos moradia e refeição. É a comunidade Coqueiro", diz Josinaldo. 

A maioria dos bares da Coqueiro estão nas zonas Oeste e Norte da cidade. O empresárioexplica que ele e seus sócios avaliam bem o potencial de cada ponto antes de abrir uma nova unidade. E, apesar da simplicidade e dos preços terem conquistado a clientela até agora, a Coqueiro se prepara para diversificar. 

"Daqui dois meses abriremos um novo bar no Largo da Batata chamado Vila Coqueiro. Com espaço para até 300 clientes, terá um cardápio mais sofisticado e será voltado ao happy hour. Queremos atrair o público da Vila Madalena", revela. A expansão continuará mesmo com a crise que, segundo ele, diminuiu em 30% o faturamento da rede no ano passado. 

"Se não vamos investir por causa da crise? Claro que vamos! Não tem essa não, esta é a hora", diz. 

Atualizada no dia 07/03/2017, às 17:51

Uma rede de bares 'raiz' vem se espalhando por São Paulo com a promessa de incomodar as opções 'Nutella' da cidade. Com 12 unidades, o Coqueiro segue a linha dos botecos tradicionais de bairro: com decoração simples, garçons que provavelmente você conhece pelo nome, pratos baratos e estufa com salgados na beira do balcão. 

Unidade do bar Coqueiro, localizado na zona norte de São Paulo Foto: Daniel Lisboa/Estadão

O paraibano Josinaldo Vidal Ferreira é um dos sócios da rede. Ele adquiriu 50% da primeira unidade da Coqueiro, em Pinheiros, por R$ 300 mil em 2007. Comprou de Gildo Maciel, o empresário que convidou Josinaldo a vir da Paraíba. Os dois tinham trabalhado juntos em um bar anterior, chamado Coqueiro Drinks, que existia no Largo de Pinheiros antes da reurbanização da região.

Na época, Josinaldo pegou um empréstimo no banco e se valeu de sua experiência como ex-funcionário de bar para tocar o negócio. O bar encheu e Josinaldo não apenas recuperou o valor investido como se juntou a outros sócios para abrir o Coqueiro II na mesma região. Hoje, ele comanda dez lojas junto com outros cinco sócios, enquanto Gildo permance como proprietário de duas lojas com outros sócios - ele também tem participação em outras duas unidades. 

"Isso de colocar o número ao lado do nome do bar funciona como um indicativo do nosso sucesso", diz Ferreira, orgulhoso. Ele se refere ao fato de toda nova unidade da rede ser batizada com o seu número: Coqueiro III, IV, V e por aí vai. 

Josinaldo diz que não faz ideia do número de pessoas que passam em cada bar, sabe apenas que o da rua Frei Caneca, apesar de pequeno, é proporcionalmente o que mais recebe clientes. Também conta que o ticket médio de quem vai para o happy hour fica em torno de R$ 80, enquanto os que frequentam a casa na hora do almoço costumam gastar entre R$ 25 e R$ 30. 

E a comunidade de paraibanos iniciada por Gildo e Josinaldo cresceu. Cerca de 90% dos 180 funcionários da Coqueiro vieram da pequena Livramento, no sertão do Estado, com apenas dois mil habitantes. "Nós recebemos eles (os funcionários) aqui em São Paulo e oferecemos moradia e refeição. É a comunidade Coqueiro", diz Josinaldo. 

A maioria dos bares da Coqueiro estão nas zonas Oeste e Norte da cidade. O empresárioexplica que ele e seus sócios avaliam bem o potencial de cada ponto antes de abrir uma nova unidade. E, apesar da simplicidade e dos preços terem conquistado a clientela até agora, a Coqueiro se prepara para diversificar. 

"Daqui dois meses abriremos um novo bar no Largo da Batata chamado Vila Coqueiro. Com espaço para até 300 clientes, terá um cardápio mais sofisticado e será voltado ao happy hour. Queremos atrair o público da Vila Madalena", revela. A expansão continuará mesmo com a crise que, segundo ele, diminuiu em 30% o faturamento da rede no ano passado. 

"Se não vamos investir por causa da crise? Claro que vamos! Não tem essa não, esta é a hora", diz. 

Atualizada no dia 07/03/2017, às 17:51

Uma rede de bares 'raiz' vem se espalhando por São Paulo com a promessa de incomodar as opções 'Nutella' da cidade. Com 12 unidades, o Coqueiro segue a linha dos botecos tradicionais de bairro: com decoração simples, garçons que provavelmente você conhece pelo nome, pratos baratos e estufa com salgados na beira do balcão. 

Unidade do bar Coqueiro, localizado na zona norte de São Paulo Foto: Daniel Lisboa/Estadão

O paraibano Josinaldo Vidal Ferreira é um dos sócios da rede. Ele adquiriu 50% da primeira unidade da Coqueiro, em Pinheiros, por R$ 300 mil em 2007. Comprou de Gildo Maciel, o empresário que convidou Josinaldo a vir da Paraíba. Os dois tinham trabalhado juntos em um bar anterior, chamado Coqueiro Drinks, que existia no Largo de Pinheiros antes da reurbanização da região.

Na época, Josinaldo pegou um empréstimo no banco e se valeu de sua experiência como ex-funcionário de bar para tocar o negócio. O bar encheu e Josinaldo não apenas recuperou o valor investido como se juntou a outros sócios para abrir o Coqueiro II na mesma região. Hoje, ele comanda dez lojas junto com outros cinco sócios, enquanto Gildo permance como proprietário de duas lojas com outros sócios - ele também tem participação em outras duas unidades. 

"Isso de colocar o número ao lado do nome do bar funciona como um indicativo do nosso sucesso", diz Ferreira, orgulhoso. Ele se refere ao fato de toda nova unidade da rede ser batizada com o seu número: Coqueiro III, IV, V e por aí vai. 

Josinaldo diz que não faz ideia do número de pessoas que passam em cada bar, sabe apenas que o da rua Frei Caneca, apesar de pequeno, é proporcionalmente o que mais recebe clientes. Também conta que o ticket médio de quem vai para o happy hour fica em torno de R$ 80, enquanto os que frequentam a casa na hora do almoço costumam gastar entre R$ 25 e R$ 30. 

E a comunidade de paraibanos iniciada por Gildo e Josinaldo cresceu. Cerca de 90% dos 180 funcionários da Coqueiro vieram da pequena Livramento, no sertão do Estado, com apenas dois mil habitantes. "Nós recebemos eles (os funcionários) aqui em São Paulo e oferecemos moradia e refeição. É a comunidade Coqueiro", diz Josinaldo. 

A maioria dos bares da Coqueiro estão nas zonas Oeste e Norte da cidade. O empresárioexplica que ele e seus sócios avaliam bem o potencial de cada ponto antes de abrir uma nova unidade. E, apesar da simplicidade e dos preços terem conquistado a clientela até agora, a Coqueiro se prepara para diversificar. 

"Daqui dois meses abriremos um novo bar no Largo da Batata chamado Vila Coqueiro. Com espaço para até 300 clientes, terá um cardápio mais sofisticado e será voltado ao happy hour. Queremos atrair o público da Vila Madalena", revela. A expansão continuará mesmo com a crise que, segundo ele, diminuiu em 30% o faturamento da rede no ano passado. 

"Se não vamos investir por causa da crise? Claro que vamos! Não tem essa não, esta é a hora", diz. 

Atualizada no dia 07/03/2017, às 17:51

Uma rede de bares 'raiz' vem se espalhando por São Paulo com a promessa de incomodar as opções 'Nutella' da cidade. Com 12 unidades, o Coqueiro segue a linha dos botecos tradicionais de bairro: com decoração simples, garçons que provavelmente você conhece pelo nome, pratos baratos e estufa com salgados na beira do balcão. 

Unidade do bar Coqueiro, localizado na zona norte de São Paulo Foto: Daniel Lisboa/Estadão

O paraibano Josinaldo Vidal Ferreira é um dos sócios da rede. Ele adquiriu 50% da primeira unidade da Coqueiro, em Pinheiros, por R$ 300 mil em 2007. Comprou de Gildo Maciel, o empresário que convidou Josinaldo a vir da Paraíba. Os dois tinham trabalhado juntos em um bar anterior, chamado Coqueiro Drinks, que existia no Largo de Pinheiros antes da reurbanização da região.

Na época, Josinaldo pegou um empréstimo no banco e se valeu de sua experiência como ex-funcionário de bar para tocar o negócio. O bar encheu e Josinaldo não apenas recuperou o valor investido como se juntou a outros sócios para abrir o Coqueiro II na mesma região. Hoje, ele comanda dez lojas junto com outros cinco sócios, enquanto Gildo permance como proprietário de duas lojas com outros sócios - ele também tem participação em outras duas unidades. 

"Isso de colocar o número ao lado do nome do bar funciona como um indicativo do nosso sucesso", diz Ferreira, orgulhoso. Ele se refere ao fato de toda nova unidade da rede ser batizada com o seu número: Coqueiro III, IV, V e por aí vai. 

Josinaldo diz que não faz ideia do número de pessoas que passam em cada bar, sabe apenas que o da rua Frei Caneca, apesar de pequeno, é proporcionalmente o que mais recebe clientes. Também conta que o ticket médio de quem vai para o happy hour fica em torno de R$ 80, enquanto os que frequentam a casa na hora do almoço costumam gastar entre R$ 25 e R$ 30. 

E a comunidade de paraibanos iniciada por Gildo e Josinaldo cresceu. Cerca de 90% dos 180 funcionários da Coqueiro vieram da pequena Livramento, no sertão do Estado, com apenas dois mil habitantes. "Nós recebemos eles (os funcionários) aqui em São Paulo e oferecemos moradia e refeição. É a comunidade Coqueiro", diz Josinaldo. 

A maioria dos bares da Coqueiro estão nas zonas Oeste e Norte da cidade. O empresárioexplica que ele e seus sócios avaliam bem o potencial de cada ponto antes de abrir uma nova unidade. E, apesar da simplicidade e dos preços terem conquistado a clientela até agora, a Coqueiro se prepara para diversificar. 

"Daqui dois meses abriremos um novo bar no Largo da Batata chamado Vila Coqueiro. Com espaço para até 300 clientes, terá um cardápio mais sofisticado e será voltado ao happy hour. Queremos atrair o público da Vila Madalena", revela. A expansão continuará mesmo com a crise que, segundo ele, diminuiu em 30% o faturamento da rede no ano passado. 

"Se não vamos investir por causa da crise? Claro que vamos! Não tem essa não, esta é a hora", diz. 

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