Energia solar: ele comprou empresa, superou pandemia, cresceu 35 vezes e hoje fatura R$ 48 milhões


Kinsol oferece painéis solares e postos de recarga de carros elétricos para residências e empresas

Por João Scheller
Atualização:

Há cinco anos, se alguém dissesse para o empresário Maurício Crivelin que a Kinsol, comprada por ele e um sócio por R$ 400 mil em 2018, chegaria onde chegou tão rápido, ele não acreditaria. Inicialmente uma pequena empresa de aluguel de aparelhos fotovoltaicos, a companhia sediada em Uberaba (MG) mudou seu foco de atuação e passou a atender residências, além de empresas, e a oferecer outros serviços relacionados a energia solar, por meio de uma rede de cerca de 300 franqueados.

O faturamento da Kinsol também mudou. Saltou de “modestos” R$ 1,4 milhão em 2019 para R$ 48,7 milhões em 2022. Um crescimento de mais de 3.300% - ou cerca de 35 vezes.

“Energia solar, em 2018, era para o público A e B”, afirma Crivelin, que também é CEO da Kinsol. “Com o tempo, muitas pessoas começaram a ver o modelo como uma oportunidade de reduzir a conta de energia”, completa.

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Ele cita que parte da reformulação implementada no início foi mudar a experiência de compra, com foco em um atendimento que conversasse mais com os consumidores. “O processo de atendimento era muito técnico. O ponto de mudança foi colocar o cliente em primeiro lugar e atender como gostaríamos de ser atendidos”, conta.

Desde que Maurício Crivelin assumiu a Kinsol, o faturamento da companhia cresceu mais de 3.000% Foto: Kinsol/Divulgação

Com isso, ele teve que reformular as estruturas da empresa. Em 2018, a Kinsol começou a focar na venda de energia mais barata para empresas por meio de “fazendas de painéis solares”. Neste modelo, os equipamentos ficavam instalados em áreas específicas, e empresas podiam comprar a energia gerada para baratear seus custos.

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As mudanças implementadas surtiram efeito, e outras novidades vieram. Em 2019, a Kinsol começou a oferecer a instalação de sistemas de energia solar localmente, em residências e empresas. A companhia estima que as instalações podem levar a uma redução de 80% a 90% na conta de energia.

Neste meio tempo, fechou parceria com a gigante de motores WEG para o fornecimento dos equipamentos de energia solar. Hoje a Kinsol é a maior compradora deste segmento da WEG.

Mas o crescimento inicial sofreu um revés, que obrigou a companhia a fazer mudanças profundas no negócio para sobreviver.

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Pandemia forçou redução de custos, mas mudanças ajudaram

Crivelin se lembra até hoje da data. “Fiz o ‘plano de guerra’ no dia 22 de março de 2020, e apresentei no dia seguinte”, conta. O documento feito às pressas, por conta das restrições sanitárias impostas no início da pandemia de covid-19, cortava custos, reduzia pessoal e diminuía os gastos fixos mensais de R$ 96 mil para R$ 16 mil, do dia para a noite.

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Os vendedores deixaram de receber seus salários e passaram a ganhar somente a comissão dobrada por vendas, medida, segundo Crivelin, necessária para evitar demissões. Os sócios também deixaram de receber seus salários para reajustar as despesas.

Todas as mudanças permitiram que a Kinsol, não somente conseguisse continuar de pé, mas prosperasse. Com o mercado consumidor percebendo a possibilidade de redução de custos com a instalação de painéis solares, a procura pelos equipamentos disparou.

Em meio a isso, a entrada da China na fabricação de painéis fotovoltaicos, movimento que já vinha se desenhando nos anos anteriores, contribuiu para a redução de custos dos equipamentos em todo o mercado. Assim, em meio às circunstâncias difíceis, a Kinsol conseguia expandir suas operações.

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Empresa estima que sistema de energia solar pode reduzir de 80% a 90% dos gastos com eletricidade Foto: Kinsol/Divulgação

Marca se expande com franquias e recarga de carros elétricos

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Com experiência no mercado de franquias, tendo sido master franqueado de algumas marcas, como Prepara Cursos e Inovar Locações, ele pensou em aplicar o modelo na própria empresa para aumentar a capilaridade de suas operações.

Em março de 2021, a Kinsol começou a operar com franqueados em diferentes regiões do País, que atendem estabelecimentos residenciais e comerciais. Foi neste período que a empresa começou a ser comandada somente por Crivelin, após a saída do sócio, Neyrismar Pereira.

Além dos painéis fotovoltaicos, hoje a Kinsol também oferece a instalação de pontos de recarga para automóveis elétricos. A companhia tem parcerias com marcas como Volvo, Nissan e Stellantis para a instalação destes equipamentos.

Todo o canal de vendas é por meio de franqueados, que tem suas operações majoritariamente remotas - 90% das franquias são neste modelo.

Uma das instalações mais icônicas foi para um dos museus mais importantes de São Paulo, a Pinacoteca do Estado. A contratação, além de ajudar na redução de energia, levou a instituição a contribuir para a geração de energia limpa. O payback estimado para o museu é de cerca de 4 anos.

Informações de franquia da Kinsol

  • Investimento inicial: R$ 25 mil
  • Royalties/taxas mensais: 0,2% do faturamento em taxas de propaganda
  • Faturamento médio mensal: R$ 120 mil
  • Lucro estimado mensal: de R$ 6 a 18 mil
  • Prazo de retorno: 6 meses

O processo de franquia da marca se baseia no modelo remoto. Depois de seis meses de operação, o franqueado pode se habilitar a migrar para o modelo de loja.

Há cinco anos, se alguém dissesse para o empresário Maurício Crivelin que a Kinsol, comprada por ele e um sócio por R$ 400 mil em 2018, chegaria onde chegou tão rápido, ele não acreditaria. Inicialmente uma pequena empresa de aluguel de aparelhos fotovoltaicos, a companhia sediada em Uberaba (MG) mudou seu foco de atuação e passou a atender residências, além de empresas, e a oferecer outros serviços relacionados a energia solar, por meio de uma rede de cerca de 300 franqueados.

O faturamento da Kinsol também mudou. Saltou de “modestos” R$ 1,4 milhão em 2019 para R$ 48,7 milhões em 2022. Um crescimento de mais de 3.300% - ou cerca de 35 vezes.

“Energia solar, em 2018, era para o público A e B”, afirma Crivelin, que também é CEO da Kinsol. “Com o tempo, muitas pessoas começaram a ver o modelo como uma oportunidade de reduzir a conta de energia”, completa.

Ele cita que parte da reformulação implementada no início foi mudar a experiência de compra, com foco em um atendimento que conversasse mais com os consumidores. “O processo de atendimento era muito técnico. O ponto de mudança foi colocar o cliente em primeiro lugar e atender como gostaríamos de ser atendidos”, conta.

Desde que Maurício Crivelin assumiu a Kinsol, o faturamento da companhia cresceu mais de 3.000% Foto: Kinsol/Divulgação

Com isso, ele teve que reformular as estruturas da empresa. Em 2018, a Kinsol começou a focar na venda de energia mais barata para empresas por meio de “fazendas de painéis solares”. Neste modelo, os equipamentos ficavam instalados em áreas específicas, e empresas podiam comprar a energia gerada para baratear seus custos.

As mudanças implementadas surtiram efeito, e outras novidades vieram. Em 2019, a Kinsol começou a oferecer a instalação de sistemas de energia solar localmente, em residências e empresas. A companhia estima que as instalações podem levar a uma redução de 80% a 90% na conta de energia.

Neste meio tempo, fechou parceria com a gigante de motores WEG para o fornecimento dos equipamentos de energia solar. Hoje a Kinsol é a maior compradora deste segmento da WEG.

Mas o crescimento inicial sofreu um revés, que obrigou a companhia a fazer mudanças profundas no negócio para sobreviver.

Pandemia forçou redução de custos, mas mudanças ajudaram

Crivelin se lembra até hoje da data. “Fiz o ‘plano de guerra’ no dia 22 de março de 2020, e apresentei no dia seguinte”, conta. O documento feito às pressas, por conta das restrições sanitárias impostas no início da pandemia de covid-19, cortava custos, reduzia pessoal e diminuía os gastos fixos mensais de R$ 96 mil para R$ 16 mil, do dia para a noite.

Os vendedores deixaram de receber seus salários e passaram a ganhar somente a comissão dobrada por vendas, medida, segundo Crivelin, necessária para evitar demissões. Os sócios também deixaram de receber seus salários para reajustar as despesas.

Todas as mudanças permitiram que a Kinsol, não somente conseguisse continuar de pé, mas prosperasse. Com o mercado consumidor percebendo a possibilidade de redução de custos com a instalação de painéis solares, a procura pelos equipamentos disparou.

Em meio a isso, a entrada da China na fabricação de painéis fotovoltaicos, movimento que já vinha se desenhando nos anos anteriores, contribuiu para a redução de custos dos equipamentos em todo o mercado. Assim, em meio às circunstâncias difíceis, a Kinsol conseguia expandir suas operações.

Empresa estima que sistema de energia solar pode reduzir de 80% a 90% dos gastos com eletricidade Foto: Kinsol/Divulgação

Marca se expande com franquias e recarga de carros elétricos

Com experiência no mercado de franquias, tendo sido master franqueado de algumas marcas, como Prepara Cursos e Inovar Locações, ele pensou em aplicar o modelo na própria empresa para aumentar a capilaridade de suas operações.

Em março de 2021, a Kinsol começou a operar com franqueados em diferentes regiões do País, que atendem estabelecimentos residenciais e comerciais. Foi neste período que a empresa começou a ser comandada somente por Crivelin, após a saída do sócio, Neyrismar Pereira.

Além dos painéis fotovoltaicos, hoje a Kinsol também oferece a instalação de pontos de recarga para automóveis elétricos. A companhia tem parcerias com marcas como Volvo, Nissan e Stellantis para a instalação destes equipamentos.

Todo o canal de vendas é por meio de franqueados, que tem suas operações majoritariamente remotas - 90% das franquias são neste modelo.

Uma das instalações mais icônicas foi para um dos museus mais importantes de São Paulo, a Pinacoteca do Estado. A contratação, além de ajudar na redução de energia, levou a instituição a contribuir para a geração de energia limpa. O payback estimado para o museu é de cerca de 4 anos.

Informações de franquia da Kinsol

  • Investimento inicial: R$ 25 mil
  • Royalties/taxas mensais: 0,2% do faturamento em taxas de propaganda
  • Faturamento médio mensal: R$ 120 mil
  • Lucro estimado mensal: de R$ 6 a 18 mil
  • Prazo de retorno: 6 meses

O processo de franquia da marca se baseia no modelo remoto. Depois de seis meses de operação, o franqueado pode se habilitar a migrar para o modelo de loja.

Há cinco anos, se alguém dissesse para o empresário Maurício Crivelin que a Kinsol, comprada por ele e um sócio por R$ 400 mil em 2018, chegaria onde chegou tão rápido, ele não acreditaria. Inicialmente uma pequena empresa de aluguel de aparelhos fotovoltaicos, a companhia sediada em Uberaba (MG) mudou seu foco de atuação e passou a atender residências, além de empresas, e a oferecer outros serviços relacionados a energia solar, por meio de uma rede de cerca de 300 franqueados.

O faturamento da Kinsol também mudou. Saltou de “modestos” R$ 1,4 milhão em 2019 para R$ 48,7 milhões em 2022. Um crescimento de mais de 3.300% - ou cerca de 35 vezes.

“Energia solar, em 2018, era para o público A e B”, afirma Crivelin, que também é CEO da Kinsol. “Com o tempo, muitas pessoas começaram a ver o modelo como uma oportunidade de reduzir a conta de energia”, completa.

Ele cita que parte da reformulação implementada no início foi mudar a experiência de compra, com foco em um atendimento que conversasse mais com os consumidores. “O processo de atendimento era muito técnico. O ponto de mudança foi colocar o cliente em primeiro lugar e atender como gostaríamos de ser atendidos”, conta.

Desde que Maurício Crivelin assumiu a Kinsol, o faturamento da companhia cresceu mais de 3.000% Foto: Kinsol/Divulgação

Com isso, ele teve que reformular as estruturas da empresa. Em 2018, a Kinsol começou a focar na venda de energia mais barata para empresas por meio de “fazendas de painéis solares”. Neste modelo, os equipamentos ficavam instalados em áreas específicas, e empresas podiam comprar a energia gerada para baratear seus custos.

As mudanças implementadas surtiram efeito, e outras novidades vieram. Em 2019, a Kinsol começou a oferecer a instalação de sistemas de energia solar localmente, em residências e empresas. A companhia estima que as instalações podem levar a uma redução de 80% a 90% na conta de energia.

Neste meio tempo, fechou parceria com a gigante de motores WEG para o fornecimento dos equipamentos de energia solar. Hoje a Kinsol é a maior compradora deste segmento da WEG.

Mas o crescimento inicial sofreu um revés, que obrigou a companhia a fazer mudanças profundas no negócio para sobreviver.

Pandemia forçou redução de custos, mas mudanças ajudaram

Crivelin se lembra até hoje da data. “Fiz o ‘plano de guerra’ no dia 22 de março de 2020, e apresentei no dia seguinte”, conta. O documento feito às pressas, por conta das restrições sanitárias impostas no início da pandemia de covid-19, cortava custos, reduzia pessoal e diminuía os gastos fixos mensais de R$ 96 mil para R$ 16 mil, do dia para a noite.

Os vendedores deixaram de receber seus salários e passaram a ganhar somente a comissão dobrada por vendas, medida, segundo Crivelin, necessária para evitar demissões. Os sócios também deixaram de receber seus salários para reajustar as despesas.

Todas as mudanças permitiram que a Kinsol, não somente conseguisse continuar de pé, mas prosperasse. Com o mercado consumidor percebendo a possibilidade de redução de custos com a instalação de painéis solares, a procura pelos equipamentos disparou.

Em meio a isso, a entrada da China na fabricação de painéis fotovoltaicos, movimento que já vinha se desenhando nos anos anteriores, contribuiu para a redução de custos dos equipamentos em todo o mercado. Assim, em meio às circunstâncias difíceis, a Kinsol conseguia expandir suas operações.

Empresa estima que sistema de energia solar pode reduzir de 80% a 90% dos gastos com eletricidade Foto: Kinsol/Divulgação

Marca se expande com franquias e recarga de carros elétricos

Com experiência no mercado de franquias, tendo sido master franqueado de algumas marcas, como Prepara Cursos e Inovar Locações, ele pensou em aplicar o modelo na própria empresa para aumentar a capilaridade de suas operações.

Em março de 2021, a Kinsol começou a operar com franqueados em diferentes regiões do País, que atendem estabelecimentos residenciais e comerciais. Foi neste período que a empresa começou a ser comandada somente por Crivelin, após a saída do sócio, Neyrismar Pereira.

Além dos painéis fotovoltaicos, hoje a Kinsol também oferece a instalação de pontos de recarga para automóveis elétricos. A companhia tem parcerias com marcas como Volvo, Nissan e Stellantis para a instalação destes equipamentos.

Todo o canal de vendas é por meio de franqueados, que tem suas operações majoritariamente remotas - 90% das franquias são neste modelo.

Uma das instalações mais icônicas foi para um dos museus mais importantes de São Paulo, a Pinacoteca do Estado. A contratação, além de ajudar na redução de energia, levou a instituição a contribuir para a geração de energia limpa. O payback estimado para o museu é de cerca de 4 anos.

Informações de franquia da Kinsol

  • Investimento inicial: R$ 25 mil
  • Royalties/taxas mensais: 0,2% do faturamento em taxas de propaganda
  • Faturamento médio mensal: R$ 120 mil
  • Lucro estimado mensal: de R$ 6 a 18 mil
  • Prazo de retorno: 6 meses

O processo de franquia da marca se baseia no modelo remoto. Depois de seis meses de operação, o franqueado pode se habilitar a migrar para o modelo de loja.

Há cinco anos, se alguém dissesse para o empresário Maurício Crivelin que a Kinsol, comprada por ele e um sócio por R$ 400 mil em 2018, chegaria onde chegou tão rápido, ele não acreditaria. Inicialmente uma pequena empresa de aluguel de aparelhos fotovoltaicos, a companhia sediada em Uberaba (MG) mudou seu foco de atuação e passou a atender residências, além de empresas, e a oferecer outros serviços relacionados a energia solar, por meio de uma rede de cerca de 300 franqueados.

O faturamento da Kinsol também mudou. Saltou de “modestos” R$ 1,4 milhão em 2019 para R$ 48,7 milhões em 2022. Um crescimento de mais de 3.300% - ou cerca de 35 vezes.

“Energia solar, em 2018, era para o público A e B”, afirma Crivelin, que também é CEO da Kinsol. “Com o tempo, muitas pessoas começaram a ver o modelo como uma oportunidade de reduzir a conta de energia”, completa.

Ele cita que parte da reformulação implementada no início foi mudar a experiência de compra, com foco em um atendimento que conversasse mais com os consumidores. “O processo de atendimento era muito técnico. O ponto de mudança foi colocar o cliente em primeiro lugar e atender como gostaríamos de ser atendidos”, conta.

Desde que Maurício Crivelin assumiu a Kinsol, o faturamento da companhia cresceu mais de 3.000% Foto: Kinsol/Divulgação

Com isso, ele teve que reformular as estruturas da empresa. Em 2018, a Kinsol começou a focar na venda de energia mais barata para empresas por meio de “fazendas de painéis solares”. Neste modelo, os equipamentos ficavam instalados em áreas específicas, e empresas podiam comprar a energia gerada para baratear seus custos.

As mudanças implementadas surtiram efeito, e outras novidades vieram. Em 2019, a Kinsol começou a oferecer a instalação de sistemas de energia solar localmente, em residências e empresas. A companhia estima que as instalações podem levar a uma redução de 80% a 90% na conta de energia.

Neste meio tempo, fechou parceria com a gigante de motores WEG para o fornecimento dos equipamentos de energia solar. Hoje a Kinsol é a maior compradora deste segmento da WEG.

Mas o crescimento inicial sofreu um revés, que obrigou a companhia a fazer mudanças profundas no negócio para sobreviver.

Pandemia forçou redução de custos, mas mudanças ajudaram

Crivelin se lembra até hoje da data. “Fiz o ‘plano de guerra’ no dia 22 de março de 2020, e apresentei no dia seguinte”, conta. O documento feito às pressas, por conta das restrições sanitárias impostas no início da pandemia de covid-19, cortava custos, reduzia pessoal e diminuía os gastos fixos mensais de R$ 96 mil para R$ 16 mil, do dia para a noite.

Os vendedores deixaram de receber seus salários e passaram a ganhar somente a comissão dobrada por vendas, medida, segundo Crivelin, necessária para evitar demissões. Os sócios também deixaram de receber seus salários para reajustar as despesas.

Todas as mudanças permitiram que a Kinsol, não somente conseguisse continuar de pé, mas prosperasse. Com o mercado consumidor percebendo a possibilidade de redução de custos com a instalação de painéis solares, a procura pelos equipamentos disparou.

Em meio a isso, a entrada da China na fabricação de painéis fotovoltaicos, movimento que já vinha se desenhando nos anos anteriores, contribuiu para a redução de custos dos equipamentos em todo o mercado. Assim, em meio às circunstâncias difíceis, a Kinsol conseguia expandir suas operações.

Empresa estima que sistema de energia solar pode reduzir de 80% a 90% dos gastos com eletricidade Foto: Kinsol/Divulgação

Marca se expande com franquias e recarga de carros elétricos

Com experiência no mercado de franquias, tendo sido master franqueado de algumas marcas, como Prepara Cursos e Inovar Locações, ele pensou em aplicar o modelo na própria empresa para aumentar a capilaridade de suas operações.

Em março de 2021, a Kinsol começou a operar com franqueados em diferentes regiões do País, que atendem estabelecimentos residenciais e comerciais. Foi neste período que a empresa começou a ser comandada somente por Crivelin, após a saída do sócio, Neyrismar Pereira.

Além dos painéis fotovoltaicos, hoje a Kinsol também oferece a instalação de pontos de recarga para automóveis elétricos. A companhia tem parcerias com marcas como Volvo, Nissan e Stellantis para a instalação destes equipamentos.

Todo o canal de vendas é por meio de franqueados, que tem suas operações majoritariamente remotas - 90% das franquias são neste modelo.

Uma das instalações mais icônicas foi para um dos museus mais importantes de São Paulo, a Pinacoteca do Estado. A contratação, além de ajudar na redução de energia, levou a instituição a contribuir para a geração de energia limpa. O payback estimado para o museu é de cerca de 4 anos.

Informações de franquia da Kinsol

  • Investimento inicial: R$ 25 mil
  • Royalties/taxas mensais: 0,2% do faturamento em taxas de propaganda
  • Faturamento médio mensal: R$ 120 mil
  • Lucro estimado mensal: de R$ 6 a 18 mil
  • Prazo de retorno: 6 meses

O processo de franquia da marca se baseia no modelo remoto. Depois de seis meses de operação, o franqueado pode se habilitar a migrar para o modelo de loja.

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