Ele vendeu pamonha para comprar bicicleta; hoje ganha R$ 8 mi com rede de ‘Starbucks do interior’


Diego Migotto fundou a Café Conceito em Taubaté (SP) inspirado na rede americana e tem 22 unidades

Por Victoria Lacerda

Aos 12 anos, Diego Migotto, começou a vender pamonhas por R$ 2,50 cada para juntar dinheiro e comprar uma bicicleta. Ele manteve o negócio até os 18 anos, quando ingressou na faculdade. Em 2017, Migotto decidiu empreender novamente, fundando a Café Conceito em Taubaté, São Paulo. Desde então, a rede de franquias cresceu e faturou R$ 8 milhões em 2023.

De pamonheiro a dono de uma rede de cafeterias: a história de Diego Migotto

Filho de um pequeno agricultor e de uma doceira, Migotto, hoje com 35 anos, explica que aprendeu desde cedo o valor do trabalho duro e do dinheiro.

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“Eu vendia pamonha de porta em porta dos 12 aos 18 anos. Inicialmente, queria apenas uma bicicleta e uma mochila novas, mas o negócio cresceu rapidamente e se tornou uma parte significativa da nossa renda familiar”, relembra Migotto.

Ele começou vendendo cerca de 10 a 20 pamonhas por vez, mas logo chegou a vender 120 unidades por dia.

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A virada: do jornalismo para o mundo do café

Depois de completar 18 anos e iniciar sua faculdade de jornalismo, Migotto decidiu parar de vender pamonhas. “Minha vida tomou um novo rumo com a fotografia. Atuei como fotógrafo profissional por cerca de 10 anos, mas sempre senti que havia algo mais para mim”, explica.

Durante esse período, ele acumulou experiência e habilidades, mas também começou a sentir a pressão de uma carreira que dependia fortemente dele.

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Em 2017, Migotto decidiu mudar o foco e voltar ao mercado alimentício. Inicialmente, pensou em abrir uma pamonharia, mas ao receber feedback de amigos e familiares sobre a falta de interesse por produtos de milho, ele decidiu redirecionar seus esforços para o café. Com isso, nasceu a Café Conceito, com o objetivo de se tornar a Starbucks do interior.

Diego Migotto, que fundou a Café Conceito em Taubaté (SP) inspirado na rede americana Starbucks. Foto: Divulgação/Café Conceito/Edgar Braille

A criação da Café Conceito, inspirado na Starbucks

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Migotto investiu R$ 6.000 em um projeto arquitetônico para sua primeira cafeteria, que foi inaugurada em outubro de 2017 em Taubaté, São Paulo.

“Eu me inspirei muito no conceito de experiência da Starbucks, buscando oferecer um ambiente acolhedor e agradável. No entanto, o foco era oferecer um cardápio fresco e caseiro, com um diferencial na qualidade do café”, conta Migotto. A primeira loja foi um sucesso desde o início, superando suas expectativas financeiras.

O desafio da pandemia e a expansão por meio de franquias

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Em 2019, com o sucesso da primeira unidade, Migotto lançou a segunda loja, investindo R$ 650 mil. No entanto, a pandemia atingiu o negócio com força.

“Faltando 10 dias para o aniversário de um ano da segunda loja, a pandemia foi decretada. Todo o meu dinheiro estava investido, e a pandemia trouxe desafios imensos”, relembra.

Durante esse período crítico, ele foi forçado a reduzir custos e até hipotecar a casa dos pais para manter o negócio.

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Mas foi somente em 2021 que Migotto decidiu entrar no mundo das franquias e expandiu a Café Conceito para além de Taubaté.

“O sucesso da primeira unidade e a necessidade de diversificação nos impulsionaram a buscar a expansão por meio de franquias. Queríamos levar a experiência do Café Conceito para outras cidades”, afirma.

Hoje, a rede conta com 22 unidades e planeja abrir mais 8 até o final deste ano, além de um faturamento previsto de R$ 20 milhões.

Quanto custa para comprar uma franquia

Os investimentos para abrir uma unidade da Café Conceito variam de R$ 190 mil para um quiosque a R$ 450 mil para uma loja expandida. O faturamento médio mensal de uma unidade é de R$ 80 mil, com um prazo de retorno de 14 a 24 meses.

Os investimentos iniciais para abrir uma unidade da Café Conceito variam conforme o modelo:

  • Quiosque: R$ 190 mil, com um faturamento médio mensal estimado em R$ 70 mil
  • Padrão: R$ 250 mil, com um faturamento médio mensal entre R$ 80 mil e R$ 85 mi.
  • Loja expandida: R$ 450 mil, com um faturamento médio mensal de R$ 130 mil
  • Prazo de retorno: 14 a 24 meses
  • Prazo de contrato: 5 anos
  • Royalties/mês: 6,5% sobre o faturamento bruto
  • Número de unidades em operação: 22

Avaliação de clientes

O Café Conceito recebeu uma classificação média de 4,8 de 5 estrelas no Google, e teve mais de 4 mil avaliações até a publicação desta matéria. Nos comentários, os clientes destacam a qualidade do atendimento, dos produtos e a variedades do cardápio.

Os autores das notas concedidas não podem ser verificados. Eventualmente, comentários positivos ou negativos podem ser uma ação a favor ou contra a empresa.

O Café Conceito não tem registro no site Reclame Aqui.

Como se destacar em meio à onda dos cafés gourmet

Carmen Sousa, analista do Sebrae Nacional e responsável pelo segmento de café, destaca que o primeiro passo para abrir um negócio no setor é elaborar um bom plano, que ajuda a consolidar a ideia de forma criativa e inovadora.

“Definir o perfil do cliente é igualmente importante para escolher a localização, a estrutura e a decoração do espaço, além de projetar áreas como banheiros, cozinha, estoque e balcão de atendimento”, destaca.

O mercado de cafés tem apostado em novos processos e modelos de produção, com foco em cafés de qualidade e consumo consciente. A analista explica que os consumidores estão cada vez mais interessados em cafés gourmet e em opções variadas, desde expressos e cappuccinos tradicionais até bebidas sazonais e métodos de extração diferentes.

“A preocupação com a origem e o modelo de plantio dos grãos, priorizando a saúde, o bem-estar e o respeito aos direitos dos trabalhadores, também tem se tornado um fator importante na decisão dos consumidores.”

Carmen Sousa comenta que inovações no cardápio, como a inclusão de opções saudáveis, alimentos orgânicos, veganos ou sem glúten, e a oferta de bebidas e itens novos por tempo limitado, têm se mostrado eficazes.

“Cafeterias que trabalham com cafés especiais devem destacar seus produtos certificados e de origem consciente, informando os clientes sobre a qualidade e os benefícios desses cafés.”

“Redes sociais como Instagram e Facebook são ótimas para divulgar produtos e serviços de uma cafeteria. Investir em fotos e vídeos criativos dos produtos e do ambiente, além de conteúdos educativos, é fundamental. Propagandas pagas nas redes sociais podem alcançar mais pessoas por um custo relativamente baixo. Parcerias com influenciadores locais e outras empresas ajudam a ampliar o alcance”, destaca.

Aos 12 anos, Diego Migotto, começou a vender pamonhas por R$ 2,50 cada para juntar dinheiro e comprar uma bicicleta. Ele manteve o negócio até os 18 anos, quando ingressou na faculdade. Em 2017, Migotto decidiu empreender novamente, fundando a Café Conceito em Taubaté, São Paulo. Desde então, a rede de franquias cresceu e faturou R$ 8 milhões em 2023.

De pamonheiro a dono de uma rede de cafeterias: a história de Diego Migotto

Filho de um pequeno agricultor e de uma doceira, Migotto, hoje com 35 anos, explica que aprendeu desde cedo o valor do trabalho duro e do dinheiro.

“Eu vendia pamonha de porta em porta dos 12 aos 18 anos. Inicialmente, queria apenas uma bicicleta e uma mochila novas, mas o negócio cresceu rapidamente e se tornou uma parte significativa da nossa renda familiar”, relembra Migotto.

Ele começou vendendo cerca de 10 a 20 pamonhas por vez, mas logo chegou a vender 120 unidades por dia.

A virada: do jornalismo para o mundo do café

Depois de completar 18 anos e iniciar sua faculdade de jornalismo, Migotto decidiu parar de vender pamonhas. “Minha vida tomou um novo rumo com a fotografia. Atuei como fotógrafo profissional por cerca de 10 anos, mas sempre senti que havia algo mais para mim”, explica.

Durante esse período, ele acumulou experiência e habilidades, mas também começou a sentir a pressão de uma carreira que dependia fortemente dele.

Em 2017, Migotto decidiu mudar o foco e voltar ao mercado alimentício. Inicialmente, pensou em abrir uma pamonharia, mas ao receber feedback de amigos e familiares sobre a falta de interesse por produtos de milho, ele decidiu redirecionar seus esforços para o café. Com isso, nasceu a Café Conceito, com o objetivo de se tornar a Starbucks do interior.

Diego Migotto, que fundou a Café Conceito em Taubaté (SP) inspirado na rede americana Starbucks. Foto: Divulgação/Café Conceito/Edgar Braille

A criação da Café Conceito, inspirado na Starbucks

Migotto investiu R$ 6.000 em um projeto arquitetônico para sua primeira cafeteria, que foi inaugurada em outubro de 2017 em Taubaté, São Paulo.

“Eu me inspirei muito no conceito de experiência da Starbucks, buscando oferecer um ambiente acolhedor e agradável. No entanto, o foco era oferecer um cardápio fresco e caseiro, com um diferencial na qualidade do café”, conta Migotto. A primeira loja foi um sucesso desde o início, superando suas expectativas financeiras.

O desafio da pandemia e a expansão por meio de franquias

Em 2019, com o sucesso da primeira unidade, Migotto lançou a segunda loja, investindo R$ 650 mil. No entanto, a pandemia atingiu o negócio com força.

“Faltando 10 dias para o aniversário de um ano da segunda loja, a pandemia foi decretada. Todo o meu dinheiro estava investido, e a pandemia trouxe desafios imensos”, relembra.

Durante esse período crítico, ele foi forçado a reduzir custos e até hipotecar a casa dos pais para manter o negócio.

Mas foi somente em 2021 que Migotto decidiu entrar no mundo das franquias e expandiu a Café Conceito para além de Taubaté.

“O sucesso da primeira unidade e a necessidade de diversificação nos impulsionaram a buscar a expansão por meio de franquias. Queríamos levar a experiência do Café Conceito para outras cidades”, afirma.

Hoje, a rede conta com 22 unidades e planeja abrir mais 8 até o final deste ano, além de um faturamento previsto de R$ 20 milhões.

Quanto custa para comprar uma franquia

Os investimentos para abrir uma unidade da Café Conceito variam de R$ 190 mil para um quiosque a R$ 450 mil para uma loja expandida. O faturamento médio mensal de uma unidade é de R$ 80 mil, com um prazo de retorno de 14 a 24 meses.

Os investimentos iniciais para abrir uma unidade da Café Conceito variam conforme o modelo:

  • Quiosque: R$ 190 mil, com um faturamento médio mensal estimado em R$ 70 mil
  • Padrão: R$ 250 mil, com um faturamento médio mensal entre R$ 80 mil e R$ 85 mi.
  • Loja expandida: R$ 450 mil, com um faturamento médio mensal de R$ 130 mil
  • Prazo de retorno: 14 a 24 meses
  • Prazo de contrato: 5 anos
  • Royalties/mês: 6,5% sobre o faturamento bruto
  • Número de unidades em operação: 22

Avaliação de clientes

O Café Conceito recebeu uma classificação média de 4,8 de 5 estrelas no Google, e teve mais de 4 mil avaliações até a publicação desta matéria. Nos comentários, os clientes destacam a qualidade do atendimento, dos produtos e a variedades do cardápio.

Os autores das notas concedidas não podem ser verificados. Eventualmente, comentários positivos ou negativos podem ser uma ação a favor ou contra a empresa.

O Café Conceito não tem registro no site Reclame Aqui.

Como se destacar em meio à onda dos cafés gourmet

Carmen Sousa, analista do Sebrae Nacional e responsável pelo segmento de café, destaca que o primeiro passo para abrir um negócio no setor é elaborar um bom plano, que ajuda a consolidar a ideia de forma criativa e inovadora.

“Definir o perfil do cliente é igualmente importante para escolher a localização, a estrutura e a decoração do espaço, além de projetar áreas como banheiros, cozinha, estoque e balcão de atendimento”, destaca.

O mercado de cafés tem apostado em novos processos e modelos de produção, com foco em cafés de qualidade e consumo consciente. A analista explica que os consumidores estão cada vez mais interessados em cafés gourmet e em opções variadas, desde expressos e cappuccinos tradicionais até bebidas sazonais e métodos de extração diferentes.

“A preocupação com a origem e o modelo de plantio dos grãos, priorizando a saúde, o bem-estar e o respeito aos direitos dos trabalhadores, também tem se tornado um fator importante na decisão dos consumidores.”

Carmen Sousa comenta que inovações no cardápio, como a inclusão de opções saudáveis, alimentos orgânicos, veganos ou sem glúten, e a oferta de bebidas e itens novos por tempo limitado, têm se mostrado eficazes.

“Cafeterias que trabalham com cafés especiais devem destacar seus produtos certificados e de origem consciente, informando os clientes sobre a qualidade e os benefícios desses cafés.”

“Redes sociais como Instagram e Facebook são ótimas para divulgar produtos e serviços de uma cafeteria. Investir em fotos e vídeos criativos dos produtos e do ambiente, além de conteúdos educativos, é fundamental. Propagandas pagas nas redes sociais podem alcançar mais pessoas por um custo relativamente baixo. Parcerias com influenciadores locais e outras empresas ajudam a ampliar o alcance”, destaca.

Aos 12 anos, Diego Migotto, começou a vender pamonhas por R$ 2,50 cada para juntar dinheiro e comprar uma bicicleta. Ele manteve o negócio até os 18 anos, quando ingressou na faculdade. Em 2017, Migotto decidiu empreender novamente, fundando a Café Conceito em Taubaté, São Paulo. Desde então, a rede de franquias cresceu e faturou R$ 8 milhões em 2023.

De pamonheiro a dono de uma rede de cafeterias: a história de Diego Migotto

Filho de um pequeno agricultor e de uma doceira, Migotto, hoje com 35 anos, explica que aprendeu desde cedo o valor do trabalho duro e do dinheiro.

“Eu vendia pamonha de porta em porta dos 12 aos 18 anos. Inicialmente, queria apenas uma bicicleta e uma mochila novas, mas o negócio cresceu rapidamente e se tornou uma parte significativa da nossa renda familiar”, relembra Migotto.

Ele começou vendendo cerca de 10 a 20 pamonhas por vez, mas logo chegou a vender 120 unidades por dia.

A virada: do jornalismo para o mundo do café

Depois de completar 18 anos e iniciar sua faculdade de jornalismo, Migotto decidiu parar de vender pamonhas. “Minha vida tomou um novo rumo com a fotografia. Atuei como fotógrafo profissional por cerca de 10 anos, mas sempre senti que havia algo mais para mim”, explica.

Durante esse período, ele acumulou experiência e habilidades, mas também começou a sentir a pressão de uma carreira que dependia fortemente dele.

Em 2017, Migotto decidiu mudar o foco e voltar ao mercado alimentício. Inicialmente, pensou em abrir uma pamonharia, mas ao receber feedback de amigos e familiares sobre a falta de interesse por produtos de milho, ele decidiu redirecionar seus esforços para o café. Com isso, nasceu a Café Conceito, com o objetivo de se tornar a Starbucks do interior.

Diego Migotto, que fundou a Café Conceito em Taubaté (SP) inspirado na rede americana Starbucks. Foto: Divulgação/Café Conceito/Edgar Braille

A criação da Café Conceito, inspirado na Starbucks

Migotto investiu R$ 6.000 em um projeto arquitetônico para sua primeira cafeteria, que foi inaugurada em outubro de 2017 em Taubaté, São Paulo.

“Eu me inspirei muito no conceito de experiência da Starbucks, buscando oferecer um ambiente acolhedor e agradável. No entanto, o foco era oferecer um cardápio fresco e caseiro, com um diferencial na qualidade do café”, conta Migotto. A primeira loja foi um sucesso desde o início, superando suas expectativas financeiras.

O desafio da pandemia e a expansão por meio de franquias

Em 2019, com o sucesso da primeira unidade, Migotto lançou a segunda loja, investindo R$ 650 mil. No entanto, a pandemia atingiu o negócio com força.

“Faltando 10 dias para o aniversário de um ano da segunda loja, a pandemia foi decretada. Todo o meu dinheiro estava investido, e a pandemia trouxe desafios imensos”, relembra.

Durante esse período crítico, ele foi forçado a reduzir custos e até hipotecar a casa dos pais para manter o negócio.

Mas foi somente em 2021 que Migotto decidiu entrar no mundo das franquias e expandiu a Café Conceito para além de Taubaté.

“O sucesso da primeira unidade e a necessidade de diversificação nos impulsionaram a buscar a expansão por meio de franquias. Queríamos levar a experiência do Café Conceito para outras cidades”, afirma.

Hoje, a rede conta com 22 unidades e planeja abrir mais 8 até o final deste ano, além de um faturamento previsto de R$ 20 milhões.

Quanto custa para comprar uma franquia

Os investimentos para abrir uma unidade da Café Conceito variam de R$ 190 mil para um quiosque a R$ 450 mil para uma loja expandida. O faturamento médio mensal de uma unidade é de R$ 80 mil, com um prazo de retorno de 14 a 24 meses.

Os investimentos iniciais para abrir uma unidade da Café Conceito variam conforme o modelo:

  • Quiosque: R$ 190 mil, com um faturamento médio mensal estimado em R$ 70 mil
  • Padrão: R$ 250 mil, com um faturamento médio mensal entre R$ 80 mil e R$ 85 mi.
  • Loja expandida: R$ 450 mil, com um faturamento médio mensal de R$ 130 mil
  • Prazo de retorno: 14 a 24 meses
  • Prazo de contrato: 5 anos
  • Royalties/mês: 6,5% sobre o faturamento bruto
  • Número de unidades em operação: 22

Avaliação de clientes

O Café Conceito recebeu uma classificação média de 4,8 de 5 estrelas no Google, e teve mais de 4 mil avaliações até a publicação desta matéria. Nos comentários, os clientes destacam a qualidade do atendimento, dos produtos e a variedades do cardápio.

Os autores das notas concedidas não podem ser verificados. Eventualmente, comentários positivos ou negativos podem ser uma ação a favor ou contra a empresa.

O Café Conceito não tem registro no site Reclame Aqui.

Como se destacar em meio à onda dos cafés gourmet

Carmen Sousa, analista do Sebrae Nacional e responsável pelo segmento de café, destaca que o primeiro passo para abrir um negócio no setor é elaborar um bom plano, que ajuda a consolidar a ideia de forma criativa e inovadora.

“Definir o perfil do cliente é igualmente importante para escolher a localização, a estrutura e a decoração do espaço, além de projetar áreas como banheiros, cozinha, estoque e balcão de atendimento”, destaca.

O mercado de cafés tem apostado em novos processos e modelos de produção, com foco em cafés de qualidade e consumo consciente. A analista explica que os consumidores estão cada vez mais interessados em cafés gourmet e em opções variadas, desde expressos e cappuccinos tradicionais até bebidas sazonais e métodos de extração diferentes.

“A preocupação com a origem e o modelo de plantio dos grãos, priorizando a saúde, o bem-estar e o respeito aos direitos dos trabalhadores, também tem se tornado um fator importante na decisão dos consumidores.”

Carmen Sousa comenta que inovações no cardápio, como a inclusão de opções saudáveis, alimentos orgânicos, veganos ou sem glúten, e a oferta de bebidas e itens novos por tempo limitado, têm se mostrado eficazes.

“Cafeterias que trabalham com cafés especiais devem destacar seus produtos certificados e de origem consciente, informando os clientes sobre a qualidade e os benefícios desses cafés.”

“Redes sociais como Instagram e Facebook são ótimas para divulgar produtos e serviços de uma cafeteria. Investir em fotos e vídeos criativos dos produtos e do ambiente, além de conteúdos educativos, é fundamental. Propagandas pagas nas redes sociais podem alcançar mais pessoas por um custo relativamente baixo. Parcerias com influenciadores locais e outras empresas ajudam a ampliar o alcance”, destaca.

Aos 12 anos, Diego Migotto, começou a vender pamonhas por R$ 2,50 cada para juntar dinheiro e comprar uma bicicleta. Ele manteve o negócio até os 18 anos, quando ingressou na faculdade. Em 2017, Migotto decidiu empreender novamente, fundando a Café Conceito em Taubaté, São Paulo. Desde então, a rede de franquias cresceu e faturou R$ 8 milhões em 2023.

De pamonheiro a dono de uma rede de cafeterias: a história de Diego Migotto

Filho de um pequeno agricultor e de uma doceira, Migotto, hoje com 35 anos, explica que aprendeu desde cedo o valor do trabalho duro e do dinheiro.

“Eu vendia pamonha de porta em porta dos 12 aos 18 anos. Inicialmente, queria apenas uma bicicleta e uma mochila novas, mas o negócio cresceu rapidamente e se tornou uma parte significativa da nossa renda familiar”, relembra Migotto.

Ele começou vendendo cerca de 10 a 20 pamonhas por vez, mas logo chegou a vender 120 unidades por dia.

A virada: do jornalismo para o mundo do café

Depois de completar 18 anos e iniciar sua faculdade de jornalismo, Migotto decidiu parar de vender pamonhas. “Minha vida tomou um novo rumo com a fotografia. Atuei como fotógrafo profissional por cerca de 10 anos, mas sempre senti que havia algo mais para mim”, explica.

Durante esse período, ele acumulou experiência e habilidades, mas também começou a sentir a pressão de uma carreira que dependia fortemente dele.

Em 2017, Migotto decidiu mudar o foco e voltar ao mercado alimentício. Inicialmente, pensou em abrir uma pamonharia, mas ao receber feedback de amigos e familiares sobre a falta de interesse por produtos de milho, ele decidiu redirecionar seus esforços para o café. Com isso, nasceu a Café Conceito, com o objetivo de se tornar a Starbucks do interior.

Diego Migotto, que fundou a Café Conceito em Taubaté (SP) inspirado na rede americana Starbucks. Foto: Divulgação/Café Conceito/Edgar Braille

A criação da Café Conceito, inspirado na Starbucks

Migotto investiu R$ 6.000 em um projeto arquitetônico para sua primeira cafeteria, que foi inaugurada em outubro de 2017 em Taubaté, São Paulo.

“Eu me inspirei muito no conceito de experiência da Starbucks, buscando oferecer um ambiente acolhedor e agradável. No entanto, o foco era oferecer um cardápio fresco e caseiro, com um diferencial na qualidade do café”, conta Migotto. A primeira loja foi um sucesso desde o início, superando suas expectativas financeiras.

O desafio da pandemia e a expansão por meio de franquias

Em 2019, com o sucesso da primeira unidade, Migotto lançou a segunda loja, investindo R$ 650 mil. No entanto, a pandemia atingiu o negócio com força.

“Faltando 10 dias para o aniversário de um ano da segunda loja, a pandemia foi decretada. Todo o meu dinheiro estava investido, e a pandemia trouxe desafios imensos”, relembra.

Durante esse período crítico, ele foi forçado a reduzir custos e até hipotecar a casa dos pais para manter o negócio.

Mas foi somente em 2021 que Migotto decidiu entrar no mundo das franquias e expandiu a Café Conceito para além de Taubaté.

“O sucesso da primeira unidade e a necessidade de diversificação nos impulsionaram a buscar a expansão por meio de franquias. Queríamos levar a experiência do Café Conceito para outras cidades”, afirma.

Hoje, a rede conta com 22 unidades e planeja abrir mais 8 até o final deste ano, além de um faturamento previsto de R$ 20 milhões.

Quanto custa para comprar uma franquia

Os investimentos para abrir uma unidade da Café Conceito variam de R$ 190 mil para um quiosque a R$ 450 mil para uma loja expandida. O faturamento médio mensal de uma unidade é de R$ 80 mil, com um prazo de retorno de 14 a 24 meses.

Os investimentos iniciais para abrir uma unidade da Café Conceito variam conforme o modelo:

  • Quiosque: R$ 190 mil, com um faturamento médio mensal estimado em R$ 70 mil
  • Padrão: R$ 250 mil, com um faturamento médio mensal entre R$ 80 mil e R$ 85 mi.
  • Loja expandida: R$ 450 mil, com um faturamento médio mensal de R$ 130 mil
  • Prazo de retorno: 14 a 24 meses
  • Prazo de contrato: 5 anos
  • Royalties/mês: 6,5% sobre o faturamento bruto
  • Número de unidades em operação: 22

Avaliação de clientes

O Café Conceito recebeu uma classificação média de 4,8 de 5 estrelas no Google, e teve mais de 4 mil avaliações até a publicação desta matéria. Nos comentários, os clientes destacam a qualidade do atendimento, dos produtos e a variedades do cardápio.

Os autores das notas concedidas não podem ser verificados. Eventualmente, comentários positivos ou negativos podem ser uma ação a favor ou contra a empresa.

O Café Conceito não tem registro no site Reclame Aqui.

Como se destacar em meio à onda dos cafés gourmet

Carmen Sousa, analista do Sebrae Nacional e responsável pelo segmento de café, destaca que o primeiro passo para abrir um negócio no setor é elaborar um bom plano, que ajuda a consolidar a ideia de forma criativa e inovadora.

“Definir o perfil do cliente é igualmente importante para escolher a localização, a estrutura e a decoração do espaço, além de projetar áreas como banheiros, cozinha, estoque e balcão de atendimento”, destaca.

O mercado de cafés tem apostado em novos processos e modelos de produção, com foco em cafés de qualidade e consumo consciente. A analista explica que os consumidores estão cada vez mais interessados em cafés gourmet e em opções variadas, desde expressos e cappuccinos tradicionais até bebidas sazonais e métodos de extração diferentes.

“A preocupação com a origem e o modelo de plantio dos grãos, priorizando a saúde, o bem-estar e o respeito aos direitos dos trabalhadores, também tem se tornado um fator importante na decisão dos consumidores.”

Carmen Sousa comenta que inovações no cardápio, como a inclusão de opções saudáveis, alimentos orgânicos, veganos ou sem glúten, e a oferta de bebidas e itens novos por tempo limitado, têm se mostrado eficazes.

“Cafeterias que trabalham com cafés especiais devem destacar seus produtos certificados e de origem consciente, informando os clientes sobre a qualidade e os benefícios desses cafés.”

“Redes sociais como Instagram e Facebook são ótimas para divulgar produtos e serviços de uma cafeteria. Investir em fotos e vídeos criativos dos produtos e do ambiente, além de conteúdos educativos, é fundamental. Propagandas pagas nas redes sociais podem alcançar mais pessoas por um custo relativamente baixo. Parcerias com influenciadores locais e outras empresas ajudam a ampliar o alcance”, destaca.

Aos 12 anos, Diego Migotto, começou a vender pamonhas por R$ 2,50 cada para juntar dinheiro e comprar uma bicicleta. Ele manteve o negócio até os 18 anos, quando ingressou na faculdade. Em 2017, Migotto decidiu empreender novamente, fundando a Café Conceito em Taubaté, São Paulo. Desde então, a rede de franquias cresceu e faturou R$ 8 milhões em 2023.

De pamonheiro a dono de uma rede de cafeterias: a história de Diego Migotto

Filho de um pequeno agricultor e de uma doceira, Migotto, hoje com 35 anos, explica que aprendeu desde cedo o valor do trabalho duro e do dinheiro.

“Eu vendia pamonha de porta em porta dos 12 aos 18 anos. Inicialmente, queria apenas uma bicicleta e uma mochila novas, mas o negócio cresceu rapidamente e se tornou uma parte significativa da nossa renda familiar”, relembra Migotto.

Ele começou vendendo cerca de 10 a 20 pamonhas por vez, mas logo chegou a vender 120 unidades por dia.

A virada: do jornalismo para o mundo do café

Depois de completar 18 anos e iniciar sua faculdade de jornalismo, Migotto decidiu parar de vender pamonhas. “Minha vida tomou um novo rumo com a fotografia. Atuei como fotógrafo profissional por cerca de 10 anos, mas sempre senti que havia algo mais para mim”, explica.

Durante esse período, ele acumulou experiência e habilidades, mas também começou a sentir a pressão de uma carreira que dependia fortemente dele.

Em 2017, Migotto decidiu mudar o foco e voltar ao mercado alimentício. Inicialmente, pensou em abrir uma pamonharia, mas ao receber feedback de amigos e familiares sobre a falta de interesse por produtos de milho, ele decidiu redirecionar seus esforços para o café. Com isso, nasceu a Café Conceito, com o objetivo de se tornar a Starbucks do interior.

Diego Migotto, que fundou a Café Conceito em Taubaté (SP) inspirado na rede americana Starbucks. Foto: Divulgação/Café Conceito/Edgar Braille

A criação da Café Conceito, inspirado na Starbucks

Migotto investiu R$ 6.000 em um projeto arquitetônico para sua primeira cafeteria, que foi inaugurada em outubro de 2017 em Taubaté, São Paulo.

“Eu me inspirei muito no conceito de experiência da Starbucks, buscando oferecer um ambiente acolhedor e agradável. No entanto, o foco era oferecer um cardápio fresco e caseiro, com um diferencial na qualidade do café”, conta Migotto. A primeira loja foi um sucesso desde o início, superando suas expectativas financeiras.

O desafio da pandemia e a expansão por meio de franquias

Em 2019, com o sucesso da primeira unidade, Migotto lançou a segunda loja, investindo R$ 650 mil. No entanto, a pandemia atingiu o negócio com força.

“Faltando 10 dias para o aniversário de um ano da segunda loja, a pandemia foi decretada. Todo o meu dinheiro estava investido, e a pandemia trouxe desafios imensos”, relembra.

Durante esse período crítico, ele foi forçado a reduzir custos e até hipotecar a casa dos pais para manter o negócio.

Mas foi somente em 2021 que Migotto decidiu entrar no mundo das franquias e expandiu a Café Conceito para além de Taubaté.

“O sucesso da primeira unidade e a necessidade de diversificação nos impulsionaram a buscar a expansão por meio de franquias. Queríamos levar a experiência do Café Conceito para outras cidades”, afirma.

Hoje, a rede conta com 22 unidades e planeja abrir mais 8 até o final deste ano, além de um faturamento previsto de R$ 20 milhões.

Quanto custa para comprar uma franquia

Os investimentos para abrir uma unidade da Café Conceito variam de R$ 190 mil para um quiosque a R$ 450 mil para uma loja expandida. O faturamento médio mensal de uma unidade é de R$ 80 mil, com um prazo de retorno de 14 a 24 meses.

Os investimentos iniciais para abrir uma unidade da Café Conceito variam conforme o modelo:

  • Quiosque: R$ 190 mil, com um faturamento médio mensal estimado em R$ 70 mil
  • Padrão: R$ 250 mil, com um faturamento médio mensal entre R$ 80 mil e R$ 85 mi.
  • Loja expandida: R$ 450 mil, com um faturamento médio mensal de R$ 130 mil
  • Prazo de retorno: 14 a 24 meses
  • Prazo de contrato: 5 anos
  • Royalties/mês: 6,5% sobre o faturamento bruto
  • Número de unidades em operação: 22

Avaliação de clientes

O Café Conceito recebeu uma classificação média de 4,8 de 5 estrelas no Google, e teve mais de 4 mil avaliações até a publicação desta matéria. Nos comentários, os clientes destacam a qualidade do atendimento, dos produtos e a variedades do cardápio.

Os autores das notas concedidas não podem ser verificados. Eventualmente, comentários positivos ou negativos podem ser uma ação a favor ou contra a empresa.

O Café Conceito não tem registro no site Reclame Aqui.

Como se destacar em meio à onda dos cafés gourmet

Carmen Sousa, analista do Sebrae Nacional e responsável pelo segmento de café, destaca que o primeiro passo para abrir um negócio no setor é elaborar um bom plano, que ajuda a consolidar a ideia de forma criativa e inovadora.

“Definir o perfil do cliente é igualmente importante para escolher a localização, a estrutura e a decoração do espaço, além de projetar áreas como banheiros, cozinha, estoque e balcão de atendimento”, destaca.

O mercado de cafés tem apostado em novos processos e modelos de produção, com foco em cafés de qualidade e consumo consciente. A analista explica que os consumidores estão cada vez mais interessados em cafés gourmet e em opções variadas, desde expressos e cappuccinos tradicionais até bebidas sazonais e métodos de extração diferentes.

“A preocupação com a origem e o modelo de plantio dos grãos, priorizando a saúde, o bem-estar e o respeito aos direitos dos trabalhadores, também tem se tornado um fator importante na decisão dos consumidores.”

Carmen Sousa comenta que inovações no cardápio, como a inclusão de opções saudáveis, alimentos orgânicos, veganos ou sem glúten, e a oferta de bebidas e itens novos por tempo limitado, têm se mostrado eficazes.

“Cafeterias que trabalham com cafés especiais devem destacar seus produtos certificados e de origem consciente, informando os clientes sobre a qualidade e os benefícios desses cafés.”

“Redes sociais como Instagram e Facebook são ótimas para divulgar produtos e serviços de uma cafeteria. Investir em fotos e vídeos criativos dos produtos e do ambiente, além de conteúdos educativos, é fundamental. Propagandas pagas nas redes sociais podem alcançar mais pessoas por um custo relativamente baixo. Parcerias com influenciadores locais e outras empresas ajudam a ampliar o alcance”, destaca.

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