Vale a pena pegar empréstimo para comprar franquia? Veja linhas de crédito e dicas de especialistas


Além do investimento inicial, também há capital de giro e gastos com royalties; entenda

Por Felipe Siqueira

Pode ser um bom negócio pegar empréstimo para adquirir uma franquia? O Estadão consultou especialistas em gestão financeira de negócios para esclarecer se vale a pena.

Depende da situação, porque a gestão financeira sempre vai estar relacionada ao contexto de quem toma esse crédito. O consultor de negócios do Sebrae-SP Edgard Neto recomenda não fazer isso em condições normais. “O ideal é não contrair dívida no início de um negócio. Seja franquia ou próprio.”

Ele complementa, porém, que, se não houver outro jeito, que seja uma dívida pequena, de curto prazo. para formação de capital de giro - que é um colchão financeiro para empresas.

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Seja negócio próprio ou franquia, existe um tempo em que a operação vai efetivamente conseguir gerar dinheiro. Até lá, o capital de giro é essencial. Mas, além disso, se existe uma dívida com banco, o tempo necessário para que o ponto de equilíbrio seja atingido será maior Foto: José Cruz/Agência Brasil

Se for se endividar mesmo, a regra principal é organização e planejamento. A sócia da HCI Invest e planejadora financeira CFP pela Planejar, Paula Bento, explica que o empreendedor vai precisar fazer o dever de casa, para entender se as margens do negócio fazem compensar o risco.

O empréstimo até pode ser uma oportunidade interessante, se conseguir mensurar a taxa de retorno do negócio. “Estudar a proposta de cada banco é essencial.”

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Custos a considerar

Além do custo do investimento inicial, para adquirir uma franquia, há capital de giro, custos com royalties - a remuneração da franqueadora - e taxas de sistemas e de publicidade.

Ou seja, há outros custos além do valor da franquia. E há um ponto adicional para ser adicionado nessa equação: o tempo de maturação de um empreendimento.

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Seja negócio próprio ou franquia, existe um tempo até que a operação consiga gerar dinheiro. Até lá, o capital de giro é essencial. Mas, além disso, se existe uma dívida com banco, o tempo necessário para que o ponto de equilíbrio seja atingido será maior.

Já explicamos nesta reportagem o que é o break even point, mas, de maneira resumida, é o período que a unidade demora para atingir o chamado “zero a zero”. Sem prejuízo no mês, mas também sem lucro. O faturamento cobre todos os custos. Se o custo inicial do negócio é maior, com um empréstimo a ser pago, essa maturação tende a ser mais longa.

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Uma diferença que vale ser ressaltada para empréstimos entre negócio próprio e franquias, de acordo com a especialista em gestão financeira Aline Soaper,, é que, em franchising, existe uma curva de risco um pouco menor.

Isso acontece porque os modelos de franquias já foram testados. Risco zero não existe, mas é possível mitigar as dificuldades.

“O caminho para quem quer começar a empreender é calcular, fazer todo o estudo de mercado, buscar as melhores opções de crédito e ter prazo de carência para pagamento. Se conseguir jogar para dali a seis meses, é um fôlego para a operação”, conclui Soaper.

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Linhas de crédito oferecidas por bancos

O Estadão consultou alguns dos principais bancos do País para entender se existe alguma linha específica de crédito para aquisição de franquias. Três dos chamados “bancões” têm opções - Itaú e Banco do Brasil não responderam. Os dados são de abril deste ano. Confira todos a seguir:

  • Bradesco: Tem linhas para franquias com financiamento de até 90% do valor do projeto e até 60 meses para pagar. O banco disse que há carência para o início do pagamento das parcelas, mas não especificou prazos.
  • Caixa: Financia até 80% do empreendimento, com carência de até seis meses - e prazo máximo de 60 meses para pagamento. A taxa é a partir de 1,21% ao mês. O interessado deve verificar se a franqueadora está habilitada junto na Caixa. Se sim, o cliente vai passar por um crivo, que inclui verificação da viabilidade do plano de negócios do empreendimento.
  • Santander: Tem algumas linhas diferentes para aquisição de franquias. Para ter acesso, é necessário que a franqueadora seja conveniada ao banco. Em uma das possibilidades, o empreendedor pode ter direito a carência de até sete meses, com prazo total para pagamento de 48 meses.

Pode ser um bom negócio pegar empréstimo para adquirir uma franquia? O Estadão consultou especialistas em gestão financeira de negócios para esclarecer se vale a pena.

Depende da situação, porque a gestão financeira sempre vai estar relacionada ao contexto de quem toma esse crédito. O consultor de negócios do Sebrae-SP Edgard Neto recomenda não fazer isso em condições normais. “O ideal é não contrair dívida no início de um negócio. Seja franquia ou próprio.”

Ele complementa, porém, que, se não houver outro jeito, que seja uma dívida pequena, de curto prazo. para formação de capital de giro - que é um colchão financeiro para empresas.

Seja negócio próprio ou franquia, existe um tempo em que a operação vai efetivamente conseguir gerar dinheiro. Até lá, o capital de giro é essencial. Mas, além disso, se existe uma dívida com banco, o tempo necessário para que o ponto de equilíbrio seja atingido será maior Foto: José Cruz/Agência Brasil

Se for se endividar mesmo, a regra principal é organização e planejamento. A sócia da HCI Invest e planejadora financeira CFP pela Planejar, Paula Bento, explica que o empreendedor vai precisar fazer o dever de casa, para entender se as margens do negócio fazem compensar o risco.

O empréstimo até pode ser uma oportunidade interessante, se conseguir mensurar a taxa de retorno do negócio. “Estudar a proposta de cada banco é essencial.”

Custos a considerar

Além do custo do investimento inicial, para adquirir uma franquia, há capital de giro, custos com royalties - a remuneração da franqueadora - e taxas de sistemas e de publicidade.

Ou seja, há outros custos além do valor da franquia. E há um ponto adicional para ser adicionado nessa equação: o tempo de maturação de um empreendimento.

Seja negócio próprio ou franquia, existe um tempo até que a operação consiga gerar dinheiro. Até lá, o capital de giro é essencial. Mas, além disso, se existe uma dívida com banco, o tempo necessário para que o ponto de equilíbrio seja atingido será maior.

Já explicamos nesta reportagem o que é o break even point, mas, de maneira resumida, é o período que a unidade demora para atingir o chamado “zero a zero”. Sem prejuízo no mês, mas também sem lucro. O faturamento cobre todos os custos. Se o custo inicial do negócio é maior, com um empréstimo a ser pago, essa maturação tende a ser mais longa.

Uma diferença que vale ser ressaltada para empréstimos entre negócio próprio e franquias, de acordo com a especialista em gestão financeira Aline Soaper,, é que, em franchising, existe uma curva de risco um pouco menor.

Isso acontece porque os modelos de franquias já foram testados. Risco zero não existe, mas é possível mitigar as dificuldades.

“O caminho para quem quer começar a empreender é calcular, fazer todo o estudo de mercado, buscar as melhores opções de crédito e ter prazo de carência para pagamento. Se conseguir jogar para dali a seis meses, é um fôlego para a operação”, conclui Soaper.

Linhas de crédito oferecidas por bancos

O Estadão consultou alguns dos principais bancos do País para entender se existe alguma linha específica de crédito para aquisição de franquias. Três dos chamados “bancões” têm opções - Itaú e Banco do Brasil não responderam. Os dados são de abril deste ano. Confira todos a seguir:

  • Bradesco: Tem linhas para franquias com financiamento de até 90% do valor do projeto e até 60 meses para pagar. O banco disse que há carência para o início do pagamento das parcelas, mas não especificou prazos.
  • Caixa: Financia até 80% do empreendimento, com carência de até seis meses - e prazo máximo de 60 meses para pagamento. A taxa é a partir de 1,21% ao mês. O interessado deve verificar se a franqueadora está habilitada junto na Caixa. Se sim, o cliente vai passar por um crivo, que inclui verificação da viabilidade do plano de negócios do empreendimento.
  • Santander: Tem algumas linhas diferentes para aquisição de franquias. Para ter acesso, é necessário que a franqueadora seja conveniada ao banco. Em uma das possibilidades, o empreendedor pode ter direito a carência de até sete meses, com prazo total para pagamento de 48 meses.

Pode ser um bom negócio pegar empréstimo para adquirir uma franquia? O Estadão consultou especialistas em gestão financeira de negócios para esclarecer se vale a pena.

Depende da situação, porque a gestão financeira sempre vai estar relacionada ao contexto de quem toma esse crédito. O consultor de negócios do Sebrae-SP Edgard Neto recomenda não fazer isso em condições normais. “O ideal é não contrair dívida no início de um negócio. Seja franquia ou próprio.”

Ele complementa, porém, que, se não houver outro jeito, que seja uma dívida pequena, de curto prazo. para formação de capital de giro - que é um colchão financeiro para empresas.

Seja negócio próprio ou franquia, existe um tempo em que a operação vai efetivamente conseguir gerar dinheiro. Até lá, o capital de giro é essencial. Mas, além disso, se existe uma dívida com banco, o tempo necessário para que o ponto de equilíbrio seja atingido será maior Foto: José Cruz/Agência Brasil

Se for se endividar mesmo, a regra principal é organização e planejamento. A sócia da HCI Invest e planejadora financeira CFP pela Planejar, Paula Bento, explica que o empreendedor vai precisar fazer o dever de casa, para entender se as margens do negócio fazem compensar o risco.

O empréstimo até pode ser uma oportunidade interessante, se conseguir mensurar a taxa de retorno do negócio. “Estudar a proposta de cada banco é essencial.”

Custos a considerar

Além do custo do investimento inicial, para adquirir uma franquia, há capital de giro, custos com royalties - a remuneração da franqueadora - e taxas de sistemas e de publicidade.

Ou seja, há outros custos além do valor da franquia. E há um ponto adicional para ser adicionado nessa equação: o tempo de maturação de um empreendimento.

Seja negócio próprio ou franquia, existe um tempo até que a operação consiga gerar dinheiro. Até lá, o capital de giro é essencial. Mas, além disso, se existe uma dívida com banco, o tempo necessário para que o ponto de equilíbrio seja atingido será maior.

Já explicamos nesta reportagem o que é o break even point, mas, de maneira resumida, é o período que a unidade demora para atingir o chamado “zero a zero”. Sem prejuízo no mês, mas também sem lucro. O faturamento cobre todos os custos. Se o custo inicial do negócio é maior, com um empréstimo a ser pago, essa maturação tende a ser mais longa.

Uma diferença que vale ser ressaltada para empréstimos entre negócio próprio e franquias, de acordo com a especialista em gestão financeira Aline Soaper,, é que, em franchising, existe uma curva de risco um pouco menor.

Isso acontece porque os modelos de franquias já foram testados. Risco zero não existe, mas é possível mitigar as dificuldades.

“O caminho para quem quer começar a empreender é calcular, fazer todo o estudo de mercado, buscar as melhores opções de crédito e ter prazo de carência para pagamento. Se conseguir jogar para dali a seis meses, é um fôlego para a operação”, conclui Soaper.

Linhas de crédito oferecidas por bancos

O Estadão consultou alguns dos principais bancos do País para entender se existe alguma linha específica de crédito para aquisição de franquias. Três dos chamados “bancões” têm opções - Itaú e Banco do Brasil não responderam. Os dados são de abril deste ano. Confira todos a seguir:

  • Bradesco: Tem linhas para franquias com financiamento de até 90% do valor do projeto e até 60 meses para pagar. O banco disse que há carência para o início do pagamento das parcelas, mas não especificou prazos.
  • Caixa: Financia até 80% do empreendimento, com carência de até seis meses - e prazo máximo de 60 meses para pagamento. A taxa é a partir de 1,21% ao mês. O interessado deve verificar se a franqueadora está habilitada junto na Caixa. Se sim, o cliente vai passar por um crivo, que inclui verificação da viabilidade do plano de negócios do empreendimento.
  • Santander: Tem algumas linhas diferentes para aquisição de franquias. Para ter acesso, é necessário que a franqueadora seja conveniada ao banco. Em uma das possibilidades, o empreendedor pode ter direito a carência de até sete meses, com prazo total para pagamento de 48 meses.

Pode ser um bom negócio pegar empréstimo para adquirir uma franquia? O Estadão consultou especialistas em gestão financeira de negócios para esclarecer se vale a pena.

Depende da situação, porque a gestão financeira sempre vai estar relacionada ao contexto de quem toma esse crédito. O consultor de negócios do Sebrae-SP Edgard Neto recomenda não fazer isso em condições normais. “O ideal é não contrair dívida no início de um negócio. Seja franquia ou próprio.”

Ele complementa, porém, que, se não houver outro jeito, que seja uma dívida pequena, de curto prazo. para formação de capital de giro - que é um colchão financeiro para empresas.

Seja negócio próprio ou franquia, existe um tempo em que a operação vai efetivamente conseguir gerar dinheiro. Até lá, o capital de giro é essencial. Mas, além disso, se existe uma dívida com banco, o tempo necessário para que o ponto de equilíbrio seja atingido será maior Foto: José Cruz/Agência Brasil

Se for se endividar mesmo, a regra principal é organização e planejamento. A sócia da HCI Invest e planejadora financeira CFP pela Planejar, Paula Bento, explica que o empreendedor vai precisar fazer o dever de casa, para entender se as margens do negócio fazem compensar o risco.

O empréstimo até pode ser uma oportunidade interessante, se conseguir mensurar a taxa de retorno do negócio. “Estudar a proposta de cada banco é essencial.”

Custos a considerar

Além do custo do investimento inicial, para adquirir uma franquia, há capital de giro, custos com royalties - a remuneração da franqueadora - e taxas de sistemas e de publicidade.

Ou seja, há outros custos além do valor da franquia. E há um ponto adicional para ser adicionado nessa equação: o tempo de maturação de um empreendimento.

Seja negócio próprio ou franquia, existe um tempo até que a operação consiga gerar dinheiro. Até lá, o capital de giro é essencial. Mas, além disso, se existe uma dívida com banco, o tempo necessário para que o ponto de equilíbrio seja atingido será maior.

Já explicamos nesta reportagem o que é o break even point, mas, de maneira resumida, é o período que a unidade demora para atingir o chamado “zero a zero”. Sem prejuízo no mês, mas também sem lucro. O faturamento cobre todos os custos. Se o custo inicial do negócio é maior, com um empréstimo a ser pago, essa maturação tende a ser mais longa.

Uma diferença que vale ser ressaltada para empréstimos entre negócio próprio e franquias, de acordo com a especialista em gestão financeira Aline Soaper,, é que, em franchising, existe uma curva de risco um pouco menor.

Isso acontece porque os modelos de franquias já foram testados. Risco zero não existe, mas é possível mitigar as dificuldades.

“O caminho para quem quer começar a empreender é calcular, fazer todo o estudo de mercado, buscar as melhores opções de crédito e ter prazo de carência para pagamento. Se conseguir jogar para dali a seis meses, é um fôlego para a operação”, conclui Soaper.

Linhas de crédito oferecidas por bancos

O Estadão consultou alguns dos principais bancos do País para entender se existe alguma linha específica de crédito para aquisição de franquias. Três dos chamados “bancões” têm opções - Itaú e Banco do Brasil não responderam. Os dados são de abril deste ano. Confira todos a seguir:

  • Bradesco: Tem linhas para franquias com financiamento de até 90% do valor do projeto e até 60 meses para pagar. O banco disse que há carência para o início do pagamento das parcelas, mas não especificou prazos.
  • Caixa: Financia até 80% do empreendimento, com carência de até seis meses - e prazo máximo de 60 meses para pagamento. A taxa é a partir de 1,21% ao mês. O interessado deve verificar se a franqueadora está habilitada junto na Caixa. Se sim, o cliente vai passar por um crivo, que inclui verificação da viabilidade do plano de negócios do empreendimento.
  • Santander: Tem algumas linhas diferentes para aquisição de franquias. Para ter acesso, é necessário que a franqueadora seja conveniada ao banco. Em uma das possibilidades, o empreendedor pode ter direito a carência de até sete meses, com prazo total para pagamento de 48 meses.

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