Casal criou rede de vacinas pensando na prevenção do filho e hoje fatura R$ 1,5 mi com franquias


Natural do Rio Grande do Sul, Rosane e Fábio foram para o Mato Grosso a trabalho e, por lá, começaram empreendimento que já atingiu 100 unidades em operação

Por Felipe Siqueira

O casal Rosane Argenta, de 47 anos, e Fábio Argenta, 48, é natural do Rio Grande do Sul. No começo do século, foram para o Mato Grosso, por uma demanda de trabalho. Ele é cardiologista e foi convidado a trabalhar em um hospital na cidade de Lucas do Rio Verde, que fica a pouco mais de 330 quilômetros de distância da capital do Estado, Cuiabá. Ela é dentista e atuava como professora universitária na área.

Em pouco tempo decidiram por criar uma clínica própria, para atuarem paralelamente aos trabalhos regulares que exerciam, englobando as áreas de atuação de ambos. Com foco em prevenção, não apenas tratamentos.

A primeira filha deles nasceu em 2007. E, pensando justamente em prevenção, tinham uma médica de confiança no local que fazia todo o tratamento de vacinação da bebê. Porém, quando o segundo filho do casal chegou ao mundo, em 2012, a profissional havia se mudado de cidade, impossibilitando a sequência do acompanhamento. Com isso, tiveram que utilizar o serviço público da região e sentiram falta de algumas vacinas que haviam sido utilizadas no início de vida da filha mais velha.

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Fábio e Rosane Argenta, fundadores da Saúde Livre Foto: Divulgação/Saúde Livre

A partir disso, eles buscaram clínicas em cidades próximas, mas não conseguiram encontrar tudo o que precisavam. E viram uma oportunidade. Na mesma clínica que já possuíam, investiram em uma sala de vacinação, com refrigerador e espaço dedicado. Ela ficou com a parte administrativa e ele, científica.

Além dos clientes já ativos do local, prospectaram mais pessoas pela cidade. E teve resultado. Descobriram que havia uma demanda reprimida e, em apenas três meses, recuperaram todo o investimento feito para a viabilização do local.

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Compraram refrigeradores maiores já que o negócio estava ganhando uma tração interessante e, quando completaram um ano de atividade, começaram a receber convites de amigos de cidades próximas para abrirem unidades na região, por conta das demandas nas respectivas comunidades. Primeiro, foram para Sinop. Depois, Sorriso. Além disso, adquiriram uma unidade em Tangará da Serra, de um profissional que estava com dificuldades de gestão e, por fim, na capital, totalizando, então, cinco unidades próprias.

O início das franquias

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Por um acaso, em um jantar, por volta de 2015, já com três anos de atuação, um amigo próximo comentou que esta tática de expansão que estava sendo utilizada por eles se assemelhava ao mercado de franquias. A partir de então, começaram a estudar como isso poderia ser viabilizado.

Este estudo durou cerca de dois anos, com formatação de processos e manuais, além de definição do perfil ideal do franqueado. Até que em agosto de 2017 a primeira unidade franqueada foi aberta, em Santarém, no Pará.

Em 2018 atingiram 25 unidades e decidiram reestruturar o modelo para que comportasse também shoppings. Além disso, mudaram de nome. Antes, se chamavam Longevitá. Porém, tinham muita dificuldade em conseguir o registro da marca. Com isso, se tornaram a Saúde Livre Vacinas - nome mais amplo e que é usado por eles até hoje.

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A pandemia

O período pandêmico teve diferentes impactos ao negócio deles, praticamente dividido por fases. Primeiro, ainda em 2019, quando o tema começou a tomar os noticiários ainda com casos restritos à Ásia, especialmente na China, a demanda por franquias da marca aumentou e, em 2021, já estavam com 50 unidades.

E, neste período, especialmente até meados de 2020, a procura por vacinas de gripe, no intuito - errôneo da população por falta de informação - de se proteger contra covid, aumentou. Só que, com o lockdown, tudo isso desapareceu e as pessoas passaram a ficar em casa. A saída para o negócio, naquele momento, foi o atendimento domiciliar.

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Porém, ao mesmo tempo, começou uma onda antivacina no País - e no mundo também. Em janeiro de 2021, por exemplo, já era possível encontrar notícias de grupos que espalhavam notícias falsas sobre o tema, colocando em dúvida eficácia e confiabilidade das vacinas que estavam sendo disponibilizadas no mercado. Isso, conta Rosane, teve impacto direto na cobertura vacinal e, consequentemente, nas vendas do negócio. “E ainda não conseguimos recuperar tudo ainda”, fala. O investimento em conscientização, conclui, tem sido alto.

Revés empreendedor

O problema que eles tiveram em relação à desinformação referente a vacinas foi muito específico ao negócio deles, mas dificuldades e reveses em um negócio por conta de opinião pública - sejam elas falsas ou não - acontecem em diferentes setores e de diferentes formas. E, além da queda na receita como impacto, existe um aumento no gasto com marketing para que a gestão de crise seja feita de maneira efetiva.

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O consultor de negócios do Sebrae-SP Ruy Barros comenta que os principais efeitos imediatos são redução de demanda e consequente impacto financeiro, desafios de comunicação e diminuição da reputação. “Para diminuir esses efeitos, é importante que os negócios invistam em estratégias de comunicação eficazes e (especificamente sobre vacinas) colaborem com autoridades de saúde, promovendo transparência e educação sobre os benefícios das vacinas”, finaliza.

Números da operação

Atualmente, eles contam com 100 unidades em operação, sendo que apenas três são próprias. Além disso, estão em processo de implementação de mais 70 lojas. No ano passado, o faturamento da franqueadora - considerando royalties - ficou em R$ 1,5 milhão.

A cobertura de vacinas que eles trabalham é considerada como complementar ao PNI, que é o Programa Nacional de Imunização. Eles oferecem doses contra doenças como influenza, dengue, febre amarela, hepatites a e b, febre tifoide, entre inúmeras outras. E a marca nunca trabalhou com vacinas contra a covid-19. “Até houve uma oportunidade com uma vacina da AstraZeneca, mas, como havia dose sobrando no serviço público, entendemos que não haveria mercado para clínicas particulares”, explica Rosane.

O calendário completo de vacinação, com as doses aplicadas gratuitamente pelos governos municipais, estaduais e federal, pode ser encontrado por meio deste link.

Avaliação de clientes

No momento de produção desta reportagem, havia registro de apenas duas queixas contra a empresa Saúde Livre no site ReclameAqui, considerando todo o período disponível. As reclamações citavam problemas com atendimento e com o processo de instalação de uma franquia. Segundo a classificação do ReclameAqui, os dados são insuficientes em termos de quantidade para que uma reputação seja construída na plataforma.

No Google My Business, é possível apenas encontrar notas referentes às respectivas unidades locais, sem uma avaliação geral da marca. As notas vão de 1 a 5 estrelas. O eventual interessado pode procurar pela unidade específica para verificar a nota. Vale ressaltar que os autores das avaliações não podem ser verificados. Eventualmente, comentários positivos ou negativos podem ser uma ação deliberada - a favor ou contra a empresa.

O casal Rosane Argenta, de 47 anos, e Fábio Argenta, 48, é natural do Rio Grande do Sul. No começo do século, foram para o Mato Grosso, por uma demanda de trabalho. Ele é cardiologista e foi convidado a trabalhar em um hospital na cidade de Lucas do Rio Verde, que fica a pouco mais de 330 quilômetros de distância da capital do Estado, Cuiabá. Ela é dentista e atuava como professora universitária na área.

Em pouco tempo decidiram por criar uma clínica própria, para atuarem paralelamente aos trabalhos regulares que exerciam, englobando as áreas de atuação de ambos. Com foco em prevenção, não apenas tratamentos.

A primeira filha deles nasceu em 2007. E, pensando justamente em prevenção, tinham uma médica de confiança no local que fazia todo o tratamento de vacinação da bebê. Porém, quando o segundo filho do casal chegou ao mundo, em 2012, a profissional havia se mudado de cidade, impossibilitando a sequência do acompanhamento. Com isso, tiveram que utilizar o serviço público da região e sentiram falta de algumas vacinas que haviam sido utilizadas no início de vida da filha mais velha.

Fábio e Rosane Argenta, fundadores da Saúde Livre Foto: Divulgação/Saúde Livre

A partir disso, eles buscaram clínicas em cidades próximas, mas não conseguiram encontrar tudo o que precisavam. E viram uma oportunidade. Na mesma clínica que já possuíam, investiram em uma sala de vacinação, com refrigerador e espaço dedicado. Ela ficou com a parte administrativa e ele, científica.

Além dos clientes já ativos do local, prospectaram mais pessoas pela cidade. E teve resultado. Descobriram que havia uma demanda reprimida e, em apenas três meses, recuperaram todo o investimento feito para a viabilização do local.

Compraram refrigeradores maiores já que o negócio estava ganhando uma tração interessante e, quando completaram um ano de atividade, começaram a receber convites de amigos de cidades próximas para abrirem unidades na região, por conta das demandas nas respectivas comunidades. Primeiro, foram para Sinop. Depois, Sorriso. Além disso, adquiriram uma unidade em Tangará da Serra, de um profissional que estava com dificuldades de gestão e, por fim, na capital, totalizando, então, cinco unidades próprias.

O início das franquias

Por um acaso, em um jantar, por volta de 2015, já com três anos de atuação, um amigo próximo comentou que esta tática de expansão que estava sendo utilizada por eles se assemelhava ao mercado de franquias. A partir de então, começaram a estudar como isso poderia ser viabilizado.

Este estudo durou cerca de dois anos, com formatação de processos e manuais, além de definição do perfil ideal do franqueado. Até que em agosto de 2017 a primeira unidade franqueada foi aberta, em Santarém, no Pará.

Em 2018 atingiram 25 unidades e decidiram reestruturar o modelo para que comportasse também shoppings. Além disso, mudaram de nome. Antes, se chamavam Longevitá. Porém, tinham muita dificuldade em conseguir o registro da marca. Com isso, se tornaram a Saúde Livre Vacinas - nome mais amplo e que é usado por eles até hoje.

A pandemia

O período pandêmico teve diferentes impactos ao negócio deles, praticamente dividido por fases. Primeiro, ainda em 2019, quando o tema começou a tomar os noticiários ainda com casos restritos à Ásia, especialmente na China, a demanda por franquias da marca aumentou e, em 2021, já estavam com 50 unidades.

E, neste período, especialmente até meados de 2020, a procura por vacinas de gripe, no intuito - errôneo da população por falta de informação - de se proteger contra covid, aumentou. Só que, com o lockdown, tudo isso desapareceu e as pessoas passaram a ficar em casa. A saída para o negócio, naquele momento, foi o atendimento domiciliar.

Porém, ao mesmo tempo, começou uma onda antivacina no País - e no mundo também. Em janeiro de 2021, por exemplo, já era possível encontrar notícias de grupos que espalhavam notícias falsas sobre o tema, colocando em dúvida eficácia e confiabilidade das vacinas que estavam sendo disponibilizadas no mercado. Isso, conta Rosane, teve impacto direto na cobertura vacinal e, consequentemente, nas vendas do negócio. “E ainda não conseguimos recuperar tudo ainda”, fala. O investimento em conscientização, conclui, tem sido alto.

Revés empreendedor

O problema que eles tiveram em relação à desinformação referente a vacinas foi muito específico ao negócio deles, mas dificuldades e reveses em um negócio por conta de opinião pública - sejam elas falsas ou não - acontecem em diferentes setores e de diferentes formas. E, além da queda na receita como impacto, existe um aumento no gasto com marketing para que a gestão de crise seja feita de maneira efetiva.

O consultor de negócios do Sebrae-SP Ruy Barros comenta que os principais efeitos imediatos são redução de demanda e consequente impacto financeiro, desafios de comunicação e diminuição da reputação. “Para diminuir esses efeitos, é importante que os negócios invistam em estratégias de comunicação eficazes e (especificamente sobre vacinas) colaborem com autoridades de saúde, promovendo transparência e educação sobre os benefícios das vacinas”, finaliza.

Números da operação

Atualmente, eles contam com 100 unidades em operação, sendo que apenas três são próprias. Além disso, estão em processo de implementação de mais 70 lojas. No ano passado, o faturamento da franqueadora - considerando royalties - ficou em R$ 1,5 milhão.

A cobertura de vacinas que eles trabalham é considerada como complementar ao PNI, que é o Programa Nacional de Imunização. Eles oferecem doses contra doenças como influenza, dengue, febre amarela, hepatites a e b, febre tifoide, entre inúmeras outras. E a marca nunca trabalhou com vacinas contra a covid-19. “Até houve uma oportunidade com uma vacina da AstraZeneca, mas, como havia dose sobrando no serviço público, entendemos que não haveria mercado para clínicas particulares”, explica Rosane.

O calendário completo de vacinação, com as doses aplicadas gratuitamente pelos governos municipais, estaduais e federal, pode ser encontrado por meio deste link.

Avaliação de clientes

No momento de produção desta reportagem, havia registro de apenas duas queixas contra a empresa Saúde Livre no site ReclameAqui, considerando todo o período disponível. As reclamações citavam problemas com atendimento e com o processo de instalação de uma franquia. Segundo a classificação do ReclameAqui, os dados são insuficientes em termos de quantidade para que uma reputação seja construída na plataforma.

No Google My Business, é possível apenas encontrar notas referentes às respectivas unidades locais, sem uma avaliação geral da marca. As notas vão de 1 a 5 estrelas. O eventual interessado pode procurar pela unidade específica para verificar a nota. Vale ressaltar que os autores das avaliações não podem ser verificados. Eventualmente, comentários positivos ou negativos podem ser uma ação deliberada - a favor ou contra a empresa.

O casal Rosane Argenta, de 47 anos, e Fábio Argenta, 48, é natural do Rio Grande do Sul. No começo do século, foram para o Mato Grosso, por uma demanda de trabalho. Ele é cardiologista e foi convidado a trabalhar em um hospital na cidade de Lucas do Rio Verde, que fica a pouco mais de 330 quilômetros de distância da capital do Estado, Cuiabá. Ela é dentista e atuava como professora universitária na área.

Em pouco tempo decidiram por criar uma clínica própria, para atuarem paralelamente aos trabalhos regulares que exerciam, englobando as áreas de atuação de ambos. Com foco em prevenção, não apenas tratamentos.

A primeira filha deles nasceu em 2007. E, pensando justamente em prevenção, tinham uma médica de confiança no local que fazia todo o tratamento de vacinação da bebê. Porém, quando o segundo filho do casal chegou ao mundo, em 2012, a profissional havia se mudado de cidade, impossibilitando a sequência do acompanhamento. Com isso, tiveram que utilizar o serviço público da região e sentiram falta de algumas vacinas que haviam sido utilizadas no início de vida da filha mais velha.

Fábio e Rosane Argenta, fundadores da Saúde Livre Foto: Divulgação/Saúde Livre

A partir disso, eles buscaram clínicas em cidades próximas, mas não conseguiram encontrar tudo o que precisavam. E viram uma oportunidade. Na mesma clínica que já possuíam, investiram em uma sala de vacinação, com refrigerador e espaço dedicado. Ela ficou com a parte administrativa e ele, científica.

Além dos clientes já ativos do local, prospectaram mais pessoas pela cidade. E teve resultado. Descobriram que havia uma demanda reprimida e, em apenas três meses, recuperaram todo o investimento feito para a viabilização do local.

Compraram refrigeradores maiores já que o negócio estava ganhando uma tração interessante e, quando completaram um ano de atividade, começaram a receber convites de amigos de cidades próximas para abrirem unidades na região, por conta das demandas nas respectivas comunidades. Primeiro, foram para Sinop. Depois, Sorriso. Além disso, adquiriram uma unidade em Tangará da Serra, de um profissional que estava com dificuldades de gestão e, por fim, na capital, totalizando, então, cinco unidades próprias.

O início das franquias

Por um acaso, em um jantar, por volta de 2015, já com três anos de atuação, um amigo próximo comentou que esta tática de expansão que estava sendo utilizada por eles se assemelhava ao mercado de franquias. A partir de então, começaram a estudar como isso poderia ser viabilizado.

Este estudo durou cerca de dois anos, com formatação de processos e manuais, além de definição do perfil ideal do franqueado. Até que em agosto de 2017 a primeira unidade franqueada foi aberta, em Santarém, no Pará.

Em 2018 atingiram 25 unidades e decidiram reestruturar o modelo para que comportasse também shoppings. Além disso, mudaram de nome. Antes, se chamavam Longevitá. Porém, tinham muita dificuldade em conseguir o registro da marca. Com isso, se tornaram a Saúde Livre Vacinas - nome mais amplo e que é usado por eles até hoje.

A pandemia

O período pandêmico teve diferentes impactos ao negócio deles, praticamente dividido por fases. Primeiro, ainda em 2019, quando o tema começou a tomar os noticiários ainda com casos restritos à Ásia, especialmente na China, a demanda por franquias da marca aumentou e, em 2021, já estavam com 50 unidades.

E, neste período, especialmente até meados de 2020, a procura por vacinas de gripe, no intuito - errôneo da população por falta de informação - de se proteger contra covid, aumentou. Só que, com o lockdown, tudo isso desapareceu e as pessoas passaram a ficar em casa. A saída para o negócio, naquele momento, foi o atendimento domiciliar.

Porém, ao mesmo tempo, começou uma onda antivacina no País - e no mundo também. Em janeiro de 2021, por exemplo, já era possível encontrar notícias de grupos que espalhavam notícias falsas sobre o tema, colocando em dúvida eficácia e confiabilidade das vacinas que estavam sendo disponibilizadas no mercado. Isso, conta Rosane, teve impacto direto na cobertura vacinal e, consequentemente, nas vendas do negócio. “E ainda não conseguimos recuperar tudo ainda”, fala. O investimento em conscientização, conclui, tem sido alto.

Revés empreendedor

O problema que eles tiveram em relação à desinformação referente a vacinas foi muito específico ao negócio deles, mas dificuldades e reveses em um negócio por conta de opinião pública - sejam elas falsas ou não - acontecem em diferentes setores e de diferentes formas. E, além da queda na receita como impacto, existe um aumento no gasto com marketing para que a gestão de crise seja feita de maneira efetiva.

O consultor de negócios do Sebrae-SP Ruy Barros comenta que os principais efeitos imediatos são redução de demanda e consequente impacto financeiro, desafios de comunicação e diminuição da reputação. “Para diminuir esses efeitos, é importante que os negócios invistam em estratégias de comunicação eficazes e (especificamente sobre vacinas) colaborem com autoridades de saúde, promovendo transparência e educação sobre os benefícios das vacinas”, finaliza.

Números da operação

Atualmente, eles contam com 100 unidades em operação, sendo que apenas três são próprias. Além disso, estão em processo de implementação de mais 70 lojas. No ano passado, o faturamento da franqueadora - considerando royalties - ficou em R$ 1,5 milhão.

A cobertura de vacinas que eles trabalham é considerada como complementar ao PNI, que é o Programa Nacional de Imunização. Eles oferecem doses contra doenças como influenza, dengue, febre amarela, hepatites a e b, febre tifoide, entre inúmeras outras. E a marca nunca trabalhou com vacinas contra a covid-19. “Até houve uma oportunidade com uma vacina da AstraZeneca, mas, como havia dose sobrando no serviço público, entendemos que não haveria mercado para clínicas particulares”, explica Rosane.

O calendário completo de vacinação, com as doses aplicadas gratuitamente pelos governos municipais, estaduais e federal, pode ser encontrado por meio deste link.

Avaliação de clientes

No momento de produção desta reportagem, havia registro de apenas duas queixas contra a empresa Saúde Livre no site ReclameAqui, considerando todo o período disponível. As reclamações citavam problemas com atendimento e com o processo de instalação de uma franquia. Segundo a classificação do ReclameAqui, os dados são insuficientes em termos de quantidade para que uma reputação seja construída na plataforma.

No Google My Business, é possível apenas encontrar notas referentes às respectivas unidades locais, sem uma avaliação geral da marca. As notas vão de 1 a 5 estrelas. O eventual interessado pode procurar pela unidade específica para verificar a nota. Vale ressaltar que os autores das avaliações não podem ser verificados. Eventualmente, comentários positivos ou negativos podem ser uma ação deliberada - a favor ou contra a empresa.

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