Franquia: Que negócios abrir no interior e quais os cuidados? Veja opções a partir de R$ 43,5 mil


Atendimento mais atencioso, compreensão das necessidades de cada município e avaliação das dificuldades de transporte estão entre os pontos a serem avaliados

Por Felipe Siqueira
Atualização:

Quais são as melhores opções para abrir um negócio no interior? E quais cuidados devem ser tomados? Empreender em cidades menores, com até 100 mil ou 200 mil habitantes, exige uma adequação a algumas realidades locais. Se isso não acontecer, há um risco grande de não dar certo.

Veja mais abaixo os pontos que uma franquia precisa cuidar em cidades pequenas e opções de lojas para investir no interior.

De acordo com o vice-presidente de consultoria do Grupo 300 Ecossistema de Alto Impacto, Lucien Newton, um dos primeiros pontos que uma empresa precisa abordar na hora de interiorizar a marca é a questão logística.

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Ele explica que muitas rotas previamente traçadas para entrega de produtos não necessariamente vão conseguir abarcar cidades menores, ainda mais se houver dificuldade de acesso, como necessidade de transporte em barco ou avião.

“E ainda é preciso colocar na balança a questão da demanda. O volume de vendas justifica a entrega de insumos? Porque a estrutura não é barata”, afirma.

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Falta de fluxo de pessoas é um problema em cidade menor

Um outro desafio é o próprio modelo de negócio. Em grandes centros, é possível depender dos chamados transeuntes - pessoas que estão passando próximas a alguma loja e que eventualmente entram para conferir algo. Porém, quanto menor a cidade, menor será essa possibilidade, ressalta o consultor.

Consequentemente, é necessária uma adequação em relação à abordagem junto ao cliente. Claro que tudo vai depender do contexto local, mas no geral a linguagem no interior costuma ser um pouco mais desacelerada, diz Newton. Nas capitais, a vida é muito rápida, sem margem para “perder tempo”. Logo, a experiência é mais curta.

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O oposto se aplica a cidades menores, que são ambientes que as pessoas eventualmente moram há mais tempo e conhecem melhor o bairro e os moradores.

“Isso não quer dizer que produtos que tenham como característica a rapidez não possam dar certo, mas o relacionamento interpessoal costuma ter mais importância em cidades menores, com um atendimento mais demorado e atencioso”, diz.

Negócio tem de entender gostos da população local

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O marketing também acaba sendo feito de outra forma. Como são realidades e contextos diferentes, não necessariamente uma campanha voltada para grandes cidades vai ter um grande apelo para o interior.

É preciso entender do que a população local gosta, quais são as necessidades e os problemas a serem resolvidos, para que se possa criar um contexto benéfico para ambas as partes - marca e cliente.

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Outros itens importantes são custo e faturamento. Isso porque um dos grandes atrativos de cidades pequenas é o custo menor para se colocar uma operação em funcionamento. A estrutura é mais enxuta e o valor do ponto comercial é mais baixo. Isso, além de aliviar o impacto do investimento inicial, pode ser menos danoso também nos resultados mês a mês.

Mas uma ressalva precisa ser feita: da mesma forma que o custo é menor, o faturamento também é reduzido na maioria dos casos - já que o volume de clientes é menor. Portanto, como sempre no empreendedorismo, é preciso encontrar o ponto de equilíbrio.

Confira, a seguir, opções de franquias que atuam em cidades com até 200 mil habitantes.

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Marcas que podem ser uma opção de franquia no interior Foto: Divulgação/Maria Brasileira, Divulgação/Borda & Lenha, Bruno Mooca/Divulgação/Minha Quintandinha, Letícia Kütter/Divulgação/Vaapty e Tabata Barbosa/Casa de Bolos

Casa de Bolos

Rede de franquias de bolos, caseiros e artesanais, com mais de 500 unidades no País.

Cidades do interior, entre 100 mil e 200 mil habitantes, em que a marca atua: Atibaia (SP), Colatina (ES), Três Lagoas (MS), entre outras

  • Investimento inicial total estimado: R$ 143 mil (incluso taxa de franquia)
  • Faturamento médio mensal: R$ 40 mil
  • Lucro médio mensal: R$ 8 mil
  • Prazo de retorno: 24 meses
  • Prazo de contrato: 8 anos
  • Royalties/mês: R$ 1 mil

Minha Quitandinha

Startup que atua no modelo de franquia de minimercado autônomo, criada em 2020.

Cidades do interior, entre 100 mil e 200 mil habitantes, em que a marca atua: Botucatu (SP), Bragança Paulista (SP), Ariquemes (RO)

  • Investimento inicial total estimado: R$ 48 mil
  • Faturamento médio mensal: R$ 18 mil
  • Lucro médio mensal: de R$ 1,8 mil a R$ 4,5 mil
  • Prazo de retorno: de 10 a 18 meses
  • Prazo de contrato: 5 anos
  • Royalties/mês: 6% ao mês
  • Taxa de tecnologia: 3% ao mês

Borda & Lenha

Rede de fast-pizza, com mais de 40 unidades em todo o território nacional.

Cidade do interior, entre 100 mil e 200 mil habitantes, em que a marca atua: Araçatuba (SP)

  • Investimento inicial total estimado: R$ 105 mil
  • Faturamento médio mensal: a partir de R$ 55 mil
  • Lucro médio mensal: de R$ 6,6 mil a R$ 8,8 mil
  • Prazo de retorno: até 18 meses
  • Prazo de contrato: 5 anos
  • Royalties/mês: de 4% a 8% do faturamento bruto
  • Taxa de propaganda: 1,5% do faturamento bruto

Maria Brasileira

Rede de franquias de limpeza residencial e empresarial.

Cidades do interior, entre 100 mil e 200 mil habitantes, em que a marca atua: Araçatuba (SP), São Pedro da Aldeia (RJ), Apucarana (PR) e Colatina (ES), entre outras

  • Investimento inicial total estimado: a partir de R$ 43,5 mil
  • Faturamento médio mensal: R$ 50 mil
  • Lucro médio mensal: R$10 mil
  • Prazo de retorno: 14 meses
  • Prazo de contrato: 5 anos
  • Royalties/mês: R$ 606

Vaapty

Rede do segmento de intermediação de venda de veículos, com 200 unidades vendidas pelo País.

Cidades do interior, entre 100 mil e 200 mil habitantes, em que a marca atua: Ubá (MG),Varginha (MG) e Campo Largo (PR), entre outras

  • Investimento inicial total estimado: a partir de R$160 mil (incluso taxa de franquia e box)
  • Faturamento médio mensal: R$ 80 mil
  • Lucro médio mensal: entre R$ 20 mil a R$ 32 mil
  • Prazo de retorno: 3 a 6 meses
  • Prazo de contrato: 5 anos
  • Royalties/mês: R$ 250 por veículo intermediado

Os dados deste texto foram coletados em dezembro de 2023.

Quais são as melhores opções para abrir um negócio no interior? E quais cuidados devem ser tomados? Empreender em cidades menores, com até 100 mil ou 200 mil habitantes, exige uma adequação a algumas realidades locais. Se isso não acontecer, há um risco grande de não dar certo.

Veja mais abaixo os pontos que uma franquia precisa cuidar em cidades pequenas e opções de lojas para investir no interior.

De acordo com o vice-presidente de consultoria do Grupo 300 Ecossistema de Alto Impacto, Lucien Newton, um dos primeiros pontos que uma empresa precisa abordar na hora de interiorizar a marca é a questão logística.

Ele explica que muitas rotas previamente traçadas para entrega de produtos não necessariamente vão conseguir abarcar cidades menores, ainda mais se houver dificuldade de acesso, como necessidade de transporte em barco ou avião.

“E ainda é preciso colocar na balança a questão da demanda. O volume de vendas justifica a entrega de insumos? Porque a estrutura não é barata”, afirma.

Falta de fluxo de pessoas é um problema em cidade menor

Um outro desafio é o próprio modelo de negócio. Em grandes centros, é possível depender dos chamados transeuntes - pessoas que estão passando próximas a alguma loja e que eventualmente entram para conferir algo. Porém, quanto menor a cidade, menor será essa possibilidade, ressalta o consultor.

Consequentemente, é necessária uma adequação em relação à abordagem junto ao cliente. Claro que tudo vai depender do contexto local, mas no geral a linguagem no interior costuma ser um pouco mais desacelerada, diz Newton. Nas capitais, a vida é muito rápida, sem margem para “perder tempo”. Logo, a experiência é mais curta.

O oposto se aplica a cidades menores, que são ambientes que as pessoas eventualmente moram há mais tempo e conhecem melhor o bairro e os moradores.

“Isso não quer dizer que produtos que tenham como característica a rapidez não possam dar certo, mas o relacionamento interpessoal costuma ter mais importância em cidades menores, com um atendimento mais demorado e atencioso”, diz.

Negócio tem de entender gostos da população local

O marketing também acaba sendo feito de outra forma. Como são realidades e contextos diferentes, não necessariamente uma campanha voltada para grandes cidades vai ter um grande apelo para o interior.

É preciso entender do que a população local gosta, quais são as necessidades e os problemas a serem resolvidos, para que se possa criar um contexto benéfico para ambas as partes - marca e cliente.

Outros itens importantes são custo e faturamento. Isso porque um dos grandes atrativos de cidades pequenas é o custo menor para se colocar uma operação em funcionamento. A estrutura é mais enxuta e o valor do ponto comercial é mais baixo. Isso, além de aliviar o impacto do investimento inicial, pode ser menos danoso também nos resultados mês a mês.

Mas uma ressalva precisa ser feita: da mesma forma que o custo é menor, o faturamento também é reduzido na maioria dos casos - já que o volume de clientes é menor. Portanto, como sempre no empreendedorismo, é preciso encontrar o ponto de equilíbrio.

Confira, a seguir, opções de franquias que atuam em cidades com até 200 mil habitantes.

Marcas que podem ser uma opção de franquia no interior Foto: Divulgação/Maria Brasileira, Divulgação/Borda & Lenha, Bruno Mooca/Divulgação/Minha Quintandinha, Letícia Kütter/Divulgação/Vaapty e Tabata Barbosa/Casa de Bolos

Casa de Bolos

Rede de franquias de bolos, caseiros e artesanais, com mais de 500 unidades no País.

Cidades do interior, entre 100 mil e 200 mil habitantes, em que a marca atua: Atibaia (SP), Colatina (ES), Três Lagoas (MS), entre outras

  • Investimento inicial total estimado: R$ 143 mil (incluso taxa de franquia)
  • Faturamento médio mensal: R$ 40 mil
  • Lucro médio mensal: R$ 8 mil
  • Prazo de retorno: 24 meses
  • Prazo de contrato: 8 anos
  • Royalties/mês: R$ 1 mil

Minha Quitandinha

Startup que atua no modelo de franquia de minimercado autônomo, criada em 2020.

Cidades do interior, entre 100 mil e 200 mil habitantes, em que a marca atua: Botucatu (SP), Bragança Paulista (SP), Ariquemes (RO)

  • Investimento inicial total estimado: R$ 48 mil
  • Faturamento médio mensal: R$ 18 mil
  • Lucro médio mensal: de R$ 1,8 mil a R$ 4,5 mil
  • Prazo de retorno: de 10 a 18 meses
  • Prazo de contrato: 5 anos
  • Royalties/mês: 6% ao mês
  • Taxa de tecnologia: 3% ao mês

Borda & Lenha

Rede de fast-pizza, com mais de 40 unidades em todo o território nacional.

Cidade do interior, entre 100 mil e 200 mil habitantes, em que a marca atua: Araçatuba (SP)

  • Investimento inicial total estimado: R$ 105 mil
  • Faturamento médio mensal: a partir de R$ 55 mil
  • Lucro médio mensal: de R$ 6,6 mil a R$ 8,8 mil
  • Prazo de retorno: até 18 meses
  • Prazo de contrato: 5 anos
  • Royalties/mês: de 4% a 8% do faturamento bruto
  • Taxa de propaganda: 1,5% do faturamento bruto

Maria Brasileira

Rede de franquias de limpeza residencial e empresarial.

Cidades do interior, entre 100 mil e 200 mil habitantes, em que a marca atua: Araçatuba (SP), São Pedro da Aldeia (RJ), Apucarana (PR) e Colatina (ES), entre outras

  • Investimento inicial total estimado: a partir de R$ 43,5 mil
  • Faturamento médio mensal: R$ 50 mil
  • Lucro médio mensal: R$10 mil
  • Prazo de retorno: 14 meses
  • Prazo de contrato: 5 anos
  • Royalties/mês: R$ 606

Vaapty

Rede do segmento de intermediação de venda de veículos, com 200 unidades vendidas pelo País.

Cidades do interior, entre 100 mil e 200 mil habitantes, em que a marca atua: Ubá (MG),Varginha (MG) e Campo Largo (PR), entre outras

  • Investimento inicial total estimado: a partir de R$160 mil (incluso taxa de franquia e box)
  • Faturamento médio mensal: R$ 80 mil
  • Lucro médio mensal: entre R$ 20 mil a R$ 32 mil
  • Prazo de retorno: 3 a 6 meses
  • Prazo de contrato: 5 anos
  • Royalties/mês: R$ 250 por veículo intermediado

Os dados deste texto foram coletados em dezembro de 2023.

Quais são as melhores opções para abrir um negócio no interior? E quais cuidados devem ser tomados? Empreender em cidades menores, com até 100 mil ou 200 mil habitantes, exige uma adequação a algumas realidades locais. Se isso não acontecer, há um risco grande de não dar certo.

Veja mais abaixo os pontos que uma franquia precisa cuidar em cidades pequenas e opções de lojas para investir no interior.

De acordo com o vice-presidente de consultoria do Grupo 300 Ecossistema de Alto Impacto, Lucien Newton, um dos primeiros pontos que uma empresa precisa abordar na hora de interiorizar a marca é a questão logística.

Ele explica que muitas rotas previamente traçadas para entrega de produtos não necessariamente vão conseguir abarcar cidades menores, ainda mais se houver dificuldade de acesso, como necessidade de transporte em barco ou avião.

“E ainda é preciso colocar na balança a questão da demanda. O volume de vendas justifica a entrega de insumos? Porque a estrutura não é barata”, afirma.

Falta de fluxo de pessoas é um problema em cidade menor

Um outro desafio é o próprio modelo de negócio. Em grandes centros, é possível depender dos chamados transeuntes - pessoas que estão passando próximas a alguma loja e que eventualmente entram para conferir algo. Porém, quanto menor a cidade, menor será essa possibilidade, ressalta o consultor.

Consequentemente, é necessária uma adequação em relação à abordagem junto ao cliente. Claro que tudo vai depender do contexto local, mas no geral a linguagem no interior costuma ser um pouco mais desacelerada, diz Newton. Nas capitais, a vida é muito rápida, sem margem para “perder tempo”. Logo, a experiência é mais curta.

O oposto se aplica a cidades menores, que são ambientes que as pessoas eventualmente moram há mais tempo e conhecem melhor o bairro e os moradores.

“Isso não quer dizer que produtos que tenham como característica a rapidez não possam dar certo, mas o relacionamento interpessoal costuma ter mais importância em cidades menores, com um atendimento mais demorado e atencioso”, diz.

Negócio tem de entender gostos da população local

O marketing também acaba sendo feito de outra forma. Como são realidades e contextos diferentes, não necessariamente uma campanha voltada para grandes cidades vai ter um grande apelo para o interior.

É preciso entender do que a população local gosta, quais são as necessidades e os problemas a serem resolvidos, para que se possa criar um contexto benéfico para ambas as partes - marca e cliente.

Outros itens importantes são custo e faturamento. Isso porque um dos grandes atrativos de cidades pequenas é o custo menor para se colocar uma operação em funcionamento. A estrutura é mais enxuta e o valor do ponto comercial é mais baixo. Isso, além de aliviar o impacto do investimento inicial, pode ser menos danoso também nos resultados mês a mês.

Mas uma ressalva precisa ser feita: da mesma forma que o custo é menor, o faturamento também é reduzido na maioria dos casos - já que o volume de clientes é menor. Portanto, como sempre no empreendedorismo, é preciso encontrar o ponto de equilíbrio.

Confira, a seguir, opções de franquias que atuam em cidades com até 200 mil habitantes.

Marcas que podem ser uma opção de franquia no interior Foto: Divulgação/Maria Brasileira, Divulgação/Borda & Lenha, Bruno Mooca/Divulgação/Minha Quintandinha, Letícia Kütter/Divulgação/Vaapty e Tabata Barbosa/Casa de Bolos

Casa de Bolos

Rede de franquias de bolos, caseiros e artesanais, com mais de 500 unidades no País.

Cidades do interior, entre 100 mil e 200 mil habitantes, em que a marca atua: Atibaia (SP), Colatina (ES), Três Lagoas (MS), entre outras

  • Investimento inicial total estimado: R$ 143 mil (incluso taxa de franquia)
  • Faturamento médio mensal: R$ 40 mil
  • Lucro médio mensal: R$ 8 mil
  • Prazo de retorno: 24 meses
  • Prazo de contrato: 8 anos
  • Royalties/mês: R$ 1 mil

Minha Quitandinha

Startup que atua no modelo de franquia de minimercado autônomo, criada em 2020.

Cidades do interior, entre 100 mil e 200 mil habitantes, em que a marca atua: Botucatu (SP), Bragança Paulista (SP), Ariquemes (RO)

  • Investimento inicial total estimado: R$ 48 mil
  • Faturamento médio mensal: R$ 18 mil
  • Lucro médio mensal: de R$ 1,8 mil a R$ 4,5 mil
  • Prazo de retorno: de 10 a 18 meses
  • Prazo de contrato: 5 anos
  • Royalties/mês: 6% ao mês
  • Taxa de tecnologia: 3% ao mês

Borda & Lenha

Rede de fast-pizza, com mais de 40 unidades em todo o território nacional.

Cidade do interior, entre 100 mil e 200 mil habitantes, em que a marca atua: Araçatuba (SP)

  • Investimento inicial total estimado: R$ 105 mil
  • Faturamento médio mensal: a partir de R$ 55 mil
  • Lucro médio mensal: de R$ 6,6 mil a R$ 8,8 mil
  • Prazo de retorno: até 18 meses
  • Prazo de contrato: 5 anos
  • Royalties/mês: de 4% a 8% do faturamento bruto
  • Taxa de propaganda: 1,5% do faturamento bruto

Maria Brasileira

Rede de franquias de limpeza residencial e empresarial.

Cidades do interior, entre 100 mil e 200 mil habitantes, em que a marca atua: Araçatuba (SP), São Pedro da Aldeia (RJ), Apucarana (PR) e Colatina (ES), entre outras

  • Investimento inicial total estimado: a partir de R$ 43,5 mil
  • Faturamento médio mensal: R$ 50 mil
  • Lucro médio mensal: R$10 mil
  • Prazo de retorno: 14 meses
  • Prazo de contrato: 5 anos
  • Royalties/mês: R$ 606

Vaapty

Rede do segmento de intermediação de venda de veículos, com 200 unidades vendidas pelo País.

Cidades do interior, entre 100 mil e 200 mil habitantes, em que a marca atua: Ubá (MG),Varginha (MG) e Campo Largo (PR), entre outras

  • Investimento inicial total estimado: a partir de R$160 mil (incluso taxa de franquia e box)
  • Faturamento médio mensal: R$ 80 mil
  • Lucro médio mensal: entre R$ 20 mil a R$ 32 mil
  • Prazo de retorno: 3 a 6 meses
  • Prazo de contrato: 5 anos
  • Royalties/mês: R$ 250 por veículo intermediado

Os dados deste texto foram coletados em dezembro de 2023.

Quais são as melhores opções para abrir um negócio no interior? E quais cuidados devem ser tomados? Empreender em cidades menores, com até 100 mil ou 200 mil habitantes, exige uma adequação a algumas realidades locais. Se isso não acontecer, há um risco grande de não dar certo.

Veja mais abaixo os pontos que uma franquia precisa cuidar em cidades pequenas e opções de lojas para investir no interior.

De acordo com o vice-presidente de consultoria do Grupo 300 Ecossistema de Alto Impacto, Lucien Newton, um dos primeiros pontos que uma empresa precisa abordar na hora de interiorizar a marca é a questão logística.

Ele explica que muitas rotas previamente traçadas para entrega de produtos não necessariamente vão conseguir abarcar cidades menores, ainda mais se houver dificuldade de acesso, como necessidade de transporte em barco ou avião.

“E ainda é preciso colocar na balança a questão da demanda. O volume de vendas justifica a entrega de insumos? Porque a estrutura não é barata”, afirma.

Falta de fluxo de pessoas é um problema em cidade menor

Um outro desafio é o próprio modelo de negócio. Em grandes centros, é possível depender dos chamados transeuntes - pessoas que estão passando próximas a alguma loja e que eventualmente entram para conferir algo. Porém, quanto menor a cidade, menor será essa possibilidade, ressalta o consultor.

Consequentemente, é necessária uma adequação em relação à abordagem junto ao cliente. Claro que tudo vai depender do contexto local, mas no geral a linguagem no interior costuma ser um pouco mais desacelerada, diz Newton. Nas capitais, a vida é muito rápida, sem margem para “perder tempo”. Logo, a experiência é mais curta.

O oposto se aplica a cidades menores, que são ambientes que as pessoas eventualmente moram há mais tempo e conhecem melhor o bairro e os moradores.

“Isso não quer dizer que produtos que tenham como característica a rapidez não possam dar certo, mas o relacionamento interpessoal costuma ter mais importância em cidades menores, com um atendimento mais demorado e atencioso”, diz.

Negócio tem de entender gostos da população local

O marketing também acaba sendo feito de outra forma. Como são realidades e contextos diferentes, não necessariamente uma campanha voltada para grandes cidades vai ter um grande apelo para o interior.

É preciso entender do que a população local gosta, quais são as necessidades e os problemas a serem resolvidos, para que se possa criar um contexto benéfico para ambas as partes - marca e cliente.

Outros itens importantes são custo e faturamento. Isso porque um dos grandes atrativos de cidades pequenas é o custo menor para se colocar uma operação em funcionamento. A estrutura é mais enxuta e o valor do ponto comercial é mais baixo. Isso, além de aliviar o impacto do investimento inicial, pode ser menos danoso também nos resultados mês a mês.

Mas uma ressalva precisa ser feita: da mesma forma que o custo é menor, o faturamento também é reduzido na maioria dos casos - já que o volume de clientes é menor. Portanto, como sempre no empreendedorismo, é preciso encontrar o ponto de equilíbrio.

Confira, a seguir, opções de franquias que atuam em cidades com até 200 mil habitantes.

Marcas que podem ser uma opção de franquia no interior Foto: Divulgação/Maria Brasileira, Divulgação/Borda & Lenha, Bruno Mooca/Divulgação/Minha Quintandinha, Letícia Kütter/Divulgação/Vaapty e Tabata Barbosa/Casa de Bolos

Casa de Bolos

Rede de franquias de bolos, caseiros e artesanais, com mais de 500 unidades no País.

Cidades do interior, entre 100 mil e 200 mil habitantes, em que a marca atua: Atibaia (SP), Colatina (ES), Três Lagoas (MS), entre outras

  • Investimento inicial total estimado: R$ 143 mil (incluso taxa de franquia)
  • Faturamento médio mensal: R$ 40 mil
  • Lucro médio mensal: R$ 8 mil
  • Prazo de retorno: 24 meses
  • Prazo de contrato: 8 anos
  • Royalties/mês: R$ 1 mil

Minha Quitandinha

Startup que atua no modelo de franquia de minimercado autônomo, criada em 2020.

Cidades do interior, entre 100 mil e 200 mil habitantes, em que a marca atua: Botucatu (SP), Bragança Paulista (SP), Ariquemes (RO)

  • Investimento inicial total estimado: R$ 48 mil
  • Faturamento médio mensal: R$ 18 mil
  • Lucro médio mensal: de R$ 1,8 mil a R$ 4,5 mil
  • Prazo de retorno: de 10 a 18 meses
  • Prazo de contrato: 5 anos
  • Royalties/mês: 6% ao mês
  • Taxa de tecnologia: 3% ao mês

Borda & Lenha

Rede de fast-pizza, com mais de 40 unidades em todo o território nacional.

Cidade do interior, entre 100 mil e 200 mil habitantes, em que a marca atua: Araçatuba (SP)

  • Investimento inicial total estimado: R$ 105 mil
  • Faturamento médio mensal: a partir de R$ 55 mil
  • Lucro médio mensal: de R$ 6,6 mil a R$ 8,8 mil
  • Prazo de retorno: até 18 meses
  • Prazo de contrato: 5 anos
  • Royalties/mês: de 4% a 8% do faturamento bruto
  • Taxa de propaganda: 1,5% do faturamento bruto

Maria Brasileira

Rede de franquias de limpeza residencial e empresarial.

Cidades do interior, entre 100 mil e 200 mil habitantes, em que a marca atua: Araçatuba (SP), São Pedro da Aldeia (RJ), Apucarana (PR) e Colatina (ES), entre outras

  • Investimento inicial total estimado: a partir de R$ 43,5 mil
  • Faturamento médio mensal: R$ 50 mil
  • Lucro médio mensal: R$10 mil
  • Prazo de retorno: 14 meses
  • Prazo de contrato: 5 anos
  • Royalties/mês: R$ 606

Vaapty

Rede do segmento de intermediação de venda de veículos, com 200 unidades vendidas pelo País.

Cidades do interior, entre 100 mil e 200 mil habitantes, em que a marca atua: Ubá (MG),Varginha (MG) e Campo Largo (PR), entre outras

  • Investimento inicial total estimado: a partir de R$160 mil (incluso taxa de franquia e box)
  • Faturamento médio mensal: R$ 80 mil
  • Lucro médio mensal: entre R$ 20 mil a R$ 32 mil
  • Prazo de retorno: 3 a 6 meses
  • Prazo de contrato: 5 anos
  • Royalties/mês: R$ 250 por veículo intermediado

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