Gastronomia: Mulheres pagam mais caro que os homens para abrir próprio negócio, diz pesquisa


Estudo da Stella Artois para a plataforma ‘Juntas Na Mesa’, da Ambev, revela que empreendedoras enfrentam mais dificuldade na hora de abrir estabelecimento; Marca de cerveja lançou ações de crédito e cursos profissionalizantes para potencializar carreiras de mulheres

Por Jayanne Rodrigues
Atualização:

Quando o assunto é comida, é bem provável que sua lembrança mais latente seja alguma receita feita pela avó ou um prato produzido pela mãe durante a infância. Essa memória afetiva faz sentido. Afinal, as mulheres representam 96% das cozinhas domésticas do Brasil, segundo dados do PNAD. Embora elas sejam maioria nos lares, nas cozinhas profissionais elas são apenas 7%, segundo relatório do Chef’s Pencil. O alto custo para se tornar dona do próprio negócio e a falta de crédito são algumas das principais barreiras para empreender no mercado da gastronomia, como revela pesquisa inédita realizada pela Stella Artois em parceria com a Ipsos.

“Quando eu abri o meu restaurante, contei com a ajuda da minha família”, revela a chef Cafira Foz, proprietária do Fitó Cozinha. Ela relata que enfrentou dificuldades para conseguir financiamento para montar o empreendimento. Hoje, com cinco anos de funcionamento, a chef emprega 50 mulheres no restaurante e outras 20 na área de assessoria de imprensa, jurídica e assistência. “É preciso formação dentro do ambiente de trabalho. Se um negócio começa sem essa cultura empresarial não vai funcionar”, defende.

A chef de cozinha Cafira Foz relata que enfrentou problemas de acesso a crédito, além de situações de machismo ao longo da carreira na gastronomia. Foto: Fernanda Tricoli & António Rodrigues Foto: “Fernanda Tricoli & António Rodrigues
continua após a publicidade

O depoimento da chef de cozinha é reflexo da realidade de muitas mulheres que estão em busca de visibilidade na gastronomia. Uma em cada três profissionais da área disseram que empreender no setor custa mais caro em comparação aos homens. Outro dado que chama atenção é a descredibilidade. Um terço das participantes da pesquisa considera que não ganha destaque na área porque não é ouvida pelos chefes homens. Essa espécie de validação do trabalho feito por mulheres é criticada por Cafira: “eu não vejo nenhum chef de cozinha [homem] no meu restaurante”, diz Cafira.

Pensando em romper essa desigualdade nas cozinhas profissionais, Cafira se uniu com outras chefs do Brasil para potencializar futuras profissionais da área e incentivar a equidade de gênero na gastronomia. O time é formado por Bela Gil, Kátia Barbosa, Andressa Cabral, Bel Coelho, Bruna Martins, Kalymaracaya Nogueira, Amanda Vasconcelos, Michele Crispim e Nara Amaral, que integram o ‘Juntas na Mesa’, projeto criado pela Ambev e que faz parte da pesquisa.

“Infelizmente os números e relatos confirmam que as mulheres que trabalham na área encontram inúmeros desafios, especialmente com relação à visibilidade, formação e crédito”, aponta Mariana Porto, diretora de Marketing de Stella Artois.

continua após a publicidade

Investimento e capacitação

Cerca de 45% das mulheres entrevistadas na pesquisa revelaram buscar algum tipo de profissionalização. Por causa dessa demanda e lacuna no mercado, os três pilares citados por Mariana Porto serviram de base para a criação de ações de crédito e a oferta de cursos para mulheres fortalecerem suas habilidades na área.

De acordo com a marca de cerveja, serão investidos R$ 10 milhões no projeto ‘Juntas na Mesa’. Na prática, mil empreendedoras do setor vão ter acesso a empréstimos de até R$ 60 mil, que estão sujeitos à análise de crédito, taxas e condições de parcelamento. “Isso vai atender a necessidade dessas mulheres, como pagamento de dívidas, expansão do negócio, fluxo de caixa e até estoque”, afirma Mariana Porto. Interessadas podem acessar o site do projeto, que deve contar com uma aba para a simulação de empréstimo, em seguida vão ser direcionadas para o Bees Bank, responsável pelo financiamento.

continua após a publicidade

Para Cafira Foz, o acesso ao crédito é essencial não só para a abertura do negócio, como também para a sobrevivência do empreendimento. “Como entregar comida boa sem deixar de lado as questões que não deixam de acontecer na minha equipe?”, questiona a chef, acrescentando que as necessidades que atingem as mulheres são particulares e exige atenção.

Além do crédito, o projeto vai oferecer cursos profissionalizantes para auxiliar nas atividades desenvolvidas nas cozinhas profissionais e em outros cargos relacionados ao setor administrativo e de apoio no mercado da gastronomia. Entre as disciplinas ministradas, estão: Economia Doméstica, Reaproveitamento de Alimentos e Educação Financeira. As inscrições devem ser abertas neste ano e as aulas têm previsão de início em 2023.

continua após a publicidade

Como integrante da vanguarda de chefs de cozinha que ocupam ambientes de trabalho - antes dominados por homens -, Cafira Foz também enxerga o mercado da gastronomia como espaço de reivindicação. “Eu não vou como cliente em lugares que não me sinto representada”, diz. Ela acrescenta que para preencher essa lacuna não existe receita, o caminho é o investimento. “Eu não quero que nenhuma mulher passe pelo que eu passei”, desabafa.

Quando o assunto é comida, é bem provável que sua lembrança mais latente seja alguma receita feita pela avó ou um prato produzido pela mãe durante a infância. Essa memória afetiva faz sentido. Afinal, as mulheres representam 96% das cozinhas domésticas do Brasil, segundo dados do PNAD. Embora elas sejam maioria nos lares, nas cozinhas profissionais elas são apenas 7%, segundo relatório do Chef’s Pencil. O alto custo para se tornar dona do próprio negócio e a falta de crédito são algumas das principais barreiras para empreender no mercado da gastronomia, como revela pesquisa inédita realizada pela Stella Artois em parceria com a Ipsos.

“Quando eu abri o meu restaurante, contei com a ajuda da minha família”, revela a chef Cafira Foz, proprietária do Fitó Cozinha. Ela relata que enfrentou dificuldades para conseguir financiamento para montar o empreendimento. Hoje, com cinco anos de funcionamento, a chef emprega 50 mulheres no restaurante e outras 20 na área de assessoria de imprensa, jurídica e assistência. “É preciso formação dentro do ambiente de trabalho. Se um negócio começa sem essa cultura empresarial não vai funcionar”, defende.

A chef de cozinha Cafira Foz relata que enfrentou problemas de acesso a crédito, além de situações de machismo ao longo da carreira na gastronomia. Foto: Fernanda Tricoli & António Rodrigues Foto: “Fernanda Tricoli & António Rodrigues

O depoimento da chef de cozinha é reflexo da realidade de muitas mulheres que estão em busca de visibilidade na gastronomia. Uma em cada três profissionais da área disseram que empreender no setor custa mais caro em comparação aos homens. Outro dado que chama atenção é a descredibilidade. Um terço das participantes da pesquisa considera que não ganha destaque na área porque não é ouvida pelos chefes homens. Essa espécie de validação do trabalho feito por mulheres é criticada por Cafira: “eu não vejo nenhum chef de cozinha [homem] no meu restaurante”, diz Cafira.

Pensando em romper essa desigualdade nas cozinhas profissionais, Cafira se uniu com outras chefs do Brasil para potencializar futuras profissionais da área e incentivar a equidade de gênero na gastronomia. O time é formado por Bela Gil, Kátia Barbosa, Andressa Cabral, Bel Coelho, Bruna Martins, Kalymaracaya Nogueira, Amanda Vasconcelos, Michele Crispim e Nara Amaral, que integram o ‘Juntas na Mesa’, projeto criado pela Ambev e que faz parte da pesquisa.

“Infelizmente os números e relatos confirmam que as mulheres que trabalham na área encontram inúmeros desafios, especialmente com relação à visibilidade, formação e crédito”, aponta Mariana Porto, diretora de Marketing de Stella Artois.

Investimento e capacitação

Cerca de 45% das mulheres entrevistadas na pesquisa revelaram buscar algum tipo de profissionalização. Por causa dessa demanda e lacuna no mercado, os três pilares citados por Mariana Porto serviram de base para a criação de ações de crédito e a oferta de cursos para mulheres fortalecerem suas habilidades na área.

De acordo com a marca de cerveja, serão investidos R$ 10 milhões no projeto ‘Juntas na Mesa’. Na prática, mil empreendedoras do setor vão ter acesso a empréstimos de até R$ 60 mil, que estão sujeitos à análise de crédito, taxas e condições de parcelamento. “Isso vai atender a necessidade dessas mulheres, como pagamento de dívidas, expansão do negócio, fluxo de caixa e até estoque”, afirma Mariana Porto. Interessadas podem acessar o site do projeto, que deve contar com uma aba para a simulação de empréstimo, em seguida vão ser direcionadas para o Bees Bank, responsável pelo financiamento.

Para Cafira Foz, o acesso ao crédito é essencial não só para a abertura do negócio, como também para a sobrevivência do empreendimento. “Como entregar comida boa sem deixar de lado as questões que não deixam de acontecer na minha equipe?”, questiona a chef, acrescentando que as necessidades que atingem as mulheres são particulares e exige atenção.

Além do crédito, o projeto vai oferecer cursos profissionalizantes para auxiliar nas atividades desenvolvidas nas cozinhas profissionais e em outros cargos relacionados ao setor administrativo e de apoio no mercado da gastronomia. Entre as disciplinas ministradas, estão: Economia Doméstica, Reaproveitamento de Alimentos e Educação Financeira. As inscrições devem ser abertas neste ano e as aulas têm previsão de início em 2023.

Como integrante da vanguarda de chefs de cozinha que ocupam ambientes de trabalho - antes dominados por homens -, Cafira Foz também enxerga o mercado da gastronomia como espaço de reivindicação. “Eu não vou como cliente em lugares que não me sinto representada”, diz. Ela acrescenta que para preencher essa lacuna não existe receita, o caminho é o investimento. “Eu não quero que nenhuma mulher passe pelo que eu passei”, desabafa.

Quando o assunto é comida, é bem provável que sua lembrança mais latente seja alguma receita feita pela avó ou um prato produzido pela mãe durante a infância. Essa memória afetiva faz sentido. Afinal, as mulheres representam 96% das cozinhas domésticas do Brasil, segundo dados do PNAD. Embora elas sejam maioria nos lares, nas cozinhas profissionais elas são apenas 7%, segundo relatório do Chef’s Pencil. O alto custo para se tornar dona do próprio negócio e a falta de crédito são algumas das principais barreiras para empreender no mercado da gastronomia, como revela pesquisa inédita realizada pela Stella Artois em parceria com a Ipsos.

“Quando eu abri o meu restaurante, contei com a ajuda da minha família”, revela a chef Cafira Foz, proprietária do Fitó Cozinha. Ela relata que enfrentou dificuldades para conseguir financiamento para montar o empreendimento. Hoje, com cinco anos de funcionamento, a chef emprega 50 mulheres no restaurante e outras 20 na área de assessoria de imprensa, jurídica e assistência. “É preciso formação dentro do ambiente de trabalho. Se um negócio começa sem essa cultura empresarial não vai funcionar”, defende.

A chef de cozinha Cafira Foz relata que enfrentou problemas de acesso a crédito, além de situações de machismo ao longo da carreira na gastronomia. Foto: Fernanda Tricoli & António Rodrigues Foto: “Fernanda Tricoli & António Rodrigues

O depoimento da chef de cozinha é reflexo da realidade de muitas mulheres que estão em busca de visibilidade na gastronomia. Uma em cada três profissionais da área disseram que empreender no setor custa mais caro em comparação aos homens. Outro dado que chama atenção é a descredibilidade. Um terço das participantes da pesquisa considera que não ganha destaque na área porque não é ouvida pelos chefes homens. Essa espécie de validação do trabalho feito por mulheres é criticada por Cafira: “eu não vejo nenhum chef de cozinha [homem] no meu restaurante”, diz Cafira.

Pensando em romper essa desigualdade nas cozinhas profissionais, Cafira se uniu com outras chefs do Brasil para potencializar futuras profissionais da área e incentivar a equidade de gênero na gastronomia. O time é formado por Bela Gil, Kátia Barbosa, Andressa Cabral, Bel Coelho, Bruna Martins, Kalymaracaya Nogueira, Amanda Vasconcelos, Michele Crispim e Nara Amaral, que integram o ‘Juntas na Mesa’, projeto criado pela Ambev e que faz parte da pesquisa.

“Infelizmente os números e relatos confirmam que as mulheres que trabalham na área encontram inúmeros desafios, especialmente com relação à visibilidade, formação e crédito”, aponta Mariana Porto, diretora de Marketing de Stella Artois.

Investimento e capacitação

Cerca de 45% das mulheres entrevistadas na pesquisa revelaram buscar algum tipo de profissionalização. Por causa dessa demanda e lacuna no mercado, os três pilares citados por Mariana Porto serviram de base para a criação de ações de crédito e a oferta de cursos para mulheres fortalecerem suas habilidades na área.

De acordo com a marca de cerveja, serão investidos R$ 10 milhões no projeto ‘Juntas na Mesa’. Na prática, mil empreendedoras do setor vão ter acesso a empréstimos de até R$ 60 mil, que estão sujeitos à análise de crédito, taxas e condições de parcelamento. “Isso vai atender a necessidade dessas mulheres, como pagamento de dívidas, expansão do negócio, fluxo de caixa e até estoque”, afirma Mariana Porto. Interessadas podem acessar o site do projeto, que deve contar com uma aba para a simulação de empréstimo, em seguida vão ser direcionadas para o Bees Bank, responsável pelo financiamento.

Para Cafira Foz, o acesso ao crédito é essencial não só para a abertura do negócio, como também para a sobrevivência do empreendimento. “Como entregar comida boa sem deixar de lado as questões que não deixam de acontecer na minha equipe?”, questiona a chef, acrescentando que as necessidades que atingem as mulheres são particulares e exige atenção.

Além do crédito, o projeto vai oferecer cursos profissionalizantes para auxiliar nas atividades desenvolvidas nas cozinhas profissionais e em outros cargos relacionados ao setor administrativo e de apoio no mercado da gastronomia. Entre as disciplinas ministradas, estão: Economia Doméstica, Reaproveitamento de Alimentos e Educação Financeira. As inscrições devem ser abertas neste ano e as aulas têm previsão de início em 2023.

Como integrante da vanguarda de chefs de cozinha que ocupam ambientes de trabalho - antes dominados por homens -, Cafira Foz também enxerga o mercado da gastronomia como espaço de reivindicação. “Eu não vou como cliente em lugares que não me sinto representada”, diz. Ela acrescenta que para preencher essa lacuna não existe receita, o caminho é o investimento. “Eu não quero que nenhuma mulher passe pelo que eu passei”, desabafa.

Quando o assunto é comida, é bem provável que sua lembrança mais latente seja alguma receita feita pela avó ou um prato produzido pela mãe durante a infância. Essa memória afetiva faz sentido. Afinal, as mulheres representam 96% das cozinhas domésticas do Brasil, segundo dados do PNAD. Embora elas sejam maioria nos lares, nas cozinhas profissionais elas são apenas 7%, segundo relatório do Chef’s Pencil. O alto custo para se tornar dona do próprio negócio e a falta de crédito são algumas das principais barreiras para empreender no mercado da gastronomia, como revela pesquisa inédita realizada pela Stella Artois em parceria com a Ipsos.

“Quando eu abri o meu restaurante, contei com a ajuda da minha família”, revela a chef Cafira Foz, proprietária do Fitó Cozinha. Ela relata que enfrentou dificuldades para conseguir financiamento para montar o empreendimento. Hoje, com cinco anos de funcionamento, a chef emprega 50 mulheres no restaurante e outras 20 na área de assessoria de imprensa, jurídica e assistência. “É preciso formação dentro do ambiente de trabalho. Se um negócio começa sem essa cultura empresarial não vai funcionar”, defende.

A chef de cozinha Cafira Foz relata que enfrentou problemas de acesso a crédito, além de situações de machismo ao longo da carreira na gastronomia. Foto: Fernanda Tricoli & António Rodrigues Foto: “Fernanda Tricoli & António Rodrigues

O depoimento da chef de cozinha é reflexo da realidade de muitas mulheres que estão em busca de visibilidade na gastronomia. Uma em cada três profissionais da área disseram que empreender no setor custa mais caro em comparação aos homens. Outro dado que chama atenção é a descredibilidade. Um terço das participantes da pesquisa considera que não ganha destaque na área porque não é ouvida pelos chefes homens. Essa espécie de validação do trabalho feito por mulheres é criticada por Cafira: “eu não vejo nenhum chef de cozinha [homem] no meu restaurante”, diz Cafira.

Pensando em romper essa desigualdade nas cozinhas profissionais, Cafira se uniu com outras chefs do Brasil para potencializar futuras profissionais da área e incentivar a equidade de gênero na gastronomia. O time é formado por Bela Gil, Kátia Barbosa, Andressa Cabral, Bel Coelho, Bruna Martins, Kalymaracaya Nogueira, Amanda Vasconcelos, Michele Crispim e Nara Amaral, que integram o ‘Juntas na Mesa’, projeto criado pela Ambev e que faz parte da pesquisa.

“Infelizmente os números e relatos confirmam que as mulheres que trabalham na área encontram inúmeros desafios, especialmente com relação à visibilidade, formação e crédito”, aponta Mariana Porto, diretora de Marketing de Stella Artois.

Investimento e capacitação

Cerca de 45% das mulheres entrevistadas na pesquisa revelaram buscar algum tipo de profissionalização. Por causa dessa demanda e lacuna no mercado, os três pilares citados por Mariana Porto serviram de base para a criação de ações de crédito e a oferta de cursos para mulheres fortalecerem suas habilidades na área.

De acordo com a marca de cerveja, serão investidos R$ 10 milhões no projeto ‘Juntas na Mesa’. Na prática, mil empreendedoras do setor vão ter acesso a empréstimos de até R$ 60 mil, que estão sujeitos à análise de crédito, taxas e condições de parcelamento. “Isso vai atender a necessidade dessas mulheres, como pagamento de dívidas, expansão do negócio, fluxo de caixa e até estoque”, afirma Mariana Porto. Interessadas podem acessar o site do projeto, que deve contar com uma aba para a simulação de empréstimo, em seguida vão ser direcionadas para o Bees Bank, responsável pelo financiamento.

Para Cafira Foz, o acesso ao crédito é essencial não só para a abertura do negócio, como também para a sobrevivência do empreendimento. “Como entregar comida boa sem deixar de lado as questões que não deixam de acontecer na minha equipe?”, questiona a chef, acrescentando que as necessidades que atingem as mulheres são particulares e exige atenção.

Além do crédito, o projeto vai oferecer cursos profissionalizantes para auxiliar nas atividades desenvolvidas nas cozinhas profissionais e em outros cargos relacionados ao setor administrativo e de apoio no mercado da gastronomia. Entre as disciplinas ministradas, estão: Economia Doméstica, Reaproveitamento de Alimentos e Educação Financeira. As inscrições devem ser abertas neste ano e as aulas têm previsão de início em 2023.

Como integrante da vanguarda de chefs de cozinha que ocupam ambientes de trabalho - antes dominados por homens -, Cafira Foz também enxerga o mercado da gastronomia como espaço de reivindicação. “Eu não vou como cliente em lugares que não me sinto representada”, diz. Ela acrescenta que para preencher essa lacuna não existe receita, o caminho é o investimento. “Eu não quero que nenhuma mulher passe pelo que eu passei”, desabafa.

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.