Ele largou o direito e criou livraria de futebol que vende cerveja e reúne torcedores para ver jogos


Ideia de criar a Barrilete surgiu após um mochilão do advogado Carlos Eduardo Nakaharada por América Latina e Europa, onde viu vários lugares do tipo

Por Victoria Lacerda

Inaugurada há quase três meses, a Livraria Barrilete é liderada pelo advogado Carlos Eduardo Nakaharada, 37 anos, em parceria com seu sócio investidor, Diego Rezende Polachini, 38, em um dos bairros mais tradicionais de São Paulo, o Bixiga. Com um foco especial no público amante do futebol, a livraria oferece uma seleção de livros sobre o tema e um espaço onde os torcedores podem assistir aos jogos e beber algo, como café e cerveja.

A ideia de criar a Barrilete surgiu após uma viagem de mochilão pela América Latina e Europa, onde Nakaharada se deparou com várias livrarias especializadas em esportes. “Visitei Montevidéu, Buenos Aires e diversos países da Europa. Lá, encontre várias livrarias dedicadas ao futebol. Ao voltar ao Brasil, percebi que esse tipo de negócio não existia por aqui.”

Após retornar, Nakaharada decidiu deixar sua carreira no direito penal — onde trabalhou por mais de 10 anos — para se aventurar no setor esportivo, inspirado pelos estabelecimentos que visitou e já era fã e sentia falta no Brasil.

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Em 2023, Carlos Nakaharada decidiu dar vida à Livraria Barrilete. O empresário conta que o objetivo sempre foi criar um ponto de encontro acolhedor e sonoro para torcedores e amantes do futebol.

O empreendimento se concretizou em 20 de julho deste ano, com a inauguração de um espaço compacto de apenas 11 metros quadrados, com um investimento inicial de cerca de R$ 70 mil.

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“A maior dificuldade tem sido a falta de experiência no comércio. Estou aprendendo a empreender na prática”, revela Nakaharada. A livraria funciona de terça a domingo, das 12h às 20h, mas o horário pode ser mais amplo em dias de jogos decisivos.

Nakaharada não revela o faturamento, em razão da recente inauguração e da natureza experimental do negócio.

Diego Rezende Polachini (esq.) e Carlos Eduardo Nakaharada, que criaram a Livraria Barrilete, especializada em futebol. Foto: Arquivo Pessoal/Carlos Eduardo Nakaharada
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Um acervo para todos os apaixonados por futebol

“Cerca de 90% do nosso acervo é dedicado ao futebol, e também oferecemos café e cerveja para quem deseja assistir aos jogos nas mesas da calçada”, destaca.

Nakaharada explica que essa combinação de literatura e lazer tem atraído um público diversificado, com 80% dos clientes chegando à livraria por meio das redes sociais.

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“Percebemos que há um público interessado em obras literárias relacionadas ao futebol, e muitas pessoas vêm aqui porque não encontram esses títulos nas livrarias tradicionais”, acrescenta Nakaharada

Além de ser um espaço dedicado à literatura esportiva, a Barrilete está se firmando como um local de encontro para os amantes da cultura.

Nakaharada pretende expandir a livraria para um espaço maior no Bixiga, um bairro conhecido por sua rica história cultural e diversidade.

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Nesse novo local, ele aspira transformar a Barrilete em um ponto de referência para lançamentos de livros e eventos literários focados em esportes.

“Estamos trilhando um caminho desafiador, mas nosso objetivo é valorizar o Bixiga e restaurar seu status de polo cultural.”

O acervo da livraria é selecionado e inclui títulos de editoras como Corner, Ludopédio, Agrediria e Dolores, com obras que abrangem desde a história do futebol até biografias de jogadores e análises táticas.

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Avaliação de clientes

A Livraria Barrilete recebeu uma classificação média de 5 de 5 estrelas no Google, e teve 8 avaliações até a publicação desta matéria. Nos comentários, os clientes destacam a qualidade do ambiente.

Os autores das notas concedidas não podem ser verificados. Eventualmente, comentários positivos ou negativos podem ser uma ação a favor ou contra a empresa.

A Livraria Barrilete não tem registro no site Reclame Aqui.

Especialista fala da importância de livrarias físicas na era digital

Vinicius Barreto, vice-presidente da vertical Scale Up da 300 Ecossistema de Alto Impacto, destaca que, mesmo com o avanço das plataformas digitais, as livrarias físicas desempenham um papel essencial na promoção da cultura.

“Elas funcionam como verdadeiros centros culturais, oferecendo uma experiência de imersão e conexão que o digital ainda não consegue proporcionar.”

Além da venda de livros, as livrarias são espaços para eventos, palestras, debates literários e lançamentos, o que fomenta o acesso à literatura de forma mais tangível e impactante.

É na livraria física que o leitor tem a oportunidade de interagir com o universo do livro de maneira sensorial, “fortalecendo a relação com a leitura e a cultura local.”

Embora o comércio digital tenha se tornado uma conveniência, as livrarias físicas continuam sendo um ponto para os leitores que buscam mais do que apenas adquirir um livro, explica o especialista.

A experiência de estar em uma livraria vai além da compra — trata-se de explorar um espaço onde “a cultura está viva.”

O ambiente inspira descobertas, seja pelo contato direto com os livros, seja pelas recomendações personalizadas dos vendedores.

A relevância também está na possibilidade de interação social, como participar de eventos e debates, algo que o e-commerce, por sua própria natureza, não oferece.

A presença física de livrarias tem um impacto direto no acesso a gêneros e obras que muitas vezes passam despercebidos nas grandes plataformas digitais.

Livrarias podem criar espaços dedicados a nichos específicos, como literatura acadêmica, obras independentes ou autores regionais, promovendo a diversidade literária.

Além disso, “o contato direto entre cliente e vendedor permite uma curadoria mais cuidadosa, facilitando a descoberta de livros menos comerciais, mas de grande valor cultural.”

Inaugurada há quase três meses, a Livraria Barrilete é liderada pelo advogado Carlos Eduardo Nakaharada, 37 anos, em parceria com seu sócio investidor, Diego Rezende Polachini, 38, em um dos bairros mais tradicionais de São Paulo, o Bixiga. Com um foco especial no público amante do futebol, a livraria oferece uma seleção de livros sobre o tema e um espaço onde os torcedores podem assistir aos jogos e beber algo, como café e cerveja.

A ideia de criar a Barrilete surgiu após uma viagem de mochilão pela América Latina e Europa, onde Nakaharada se deparou com várias livrarias especializadas em esportes. “Visitei Montevidéu, Buenos Aires e diversos países da Europa. Lá, encontre várias livrarias dedicadas ao futebol. Ao voltar ao Brasil, percebi que esse tipo de negócio não existia por aqui.”

Após retornar, Nakaharada decidiu deixar sua carreira no direito penal — onde trabalhou por mais de 10 anos — para se aventurar no setor esportivo, inspirado pelos estabelecimentos que visitou e já era fã e sentia falta no Brasil.

Em 2023, Carlos Nakaharada decidiu dar vida à Livraria Barrilete. O empresário conta que o objetivo sempre foi criar um ponto de encontro acolhedor e sonoro para torcedores e amantes do futebol.

O empreendimento se concretizou em 20 de julho deste ano, com a inauguração de um espaço compacto de apenas 11 metros quadrados, com um investimento inicial de cerca de R$ 70 mil.

“A maior dificuldade tem sido a falta de experiência no comércio. Estou aprendendo a empreender na prática”, revela Nakaharada. A livraria funciona de terça a domingo, das 12h às 20h, mas o horário pode ser mais amplo em dias de jogos decisivos.

Nakaharada não revela o faturamento, em razão da recente inauguração e da natureza experimental do negócio.

Diego Rezende Polachini (esq.) e Carlos Eduardo Nakaharada, que criaram a Livraria Barrilete, especializada em futebol. Foto: Arquivo Pessoal/Carlos Eduardo Nakaharada

Um acervo para todos os apaixonados por futebol

“Cerca de 90% do nosso acervo é dedicado ao futebol, e também oferecemos café e cerveja para quem deseja assistir aos jogos nas mesas da calçada”, destaca.

Nakaharada explica que essa combinação de literatura e lazer tem atraído um público diversificado, com 80% dos clientes chegando à livraria por meio das redes sociais.

“Percebemos que há um público interessado em obras literárias relacionadas ao futebol, e muitas pessoas vêm aqui porque não encontram esses títulos nas livrarias tradicionais”, acrescenta Nakaharada

Além de ser um espaço dedicado à literatura esportiva, a Barrilete está se firmando como um local de encontro para os amantes da cultura.

Nakaharada pretende expandir a livraria para um espaço maior no Bixiga, um bairro conhecido por sua rica história cultural e diversidade.

Nesse novo local, ele aspira transformar a Barrilete em um ponto de referência para lançamentos de livros e eventos literários focados em esportes.

“Estamos trilhando um caminho desafiador, mas nosso objetivo é valorizar o Bixiga e restaurar seu status de polo cultural.”

O acervo da livraria é selecionado e inclui títulos de editoras como Corner, Ludopédio, Agrediria e Dolores, com obras que abrangem desde a história do futebol até biografias de jogadores e análises táticas.

Avaliação de clientes

A Livraria Barrilete recebeu uma classificação média de 5 de 5 estrelas no Google, e teve 8 avaliações até a publicação desta matéria. Nos comentários, os clientes destacam a qualidade do ambiente.

Os autores das notas concedidas não podem ser verificados. Eventualmente, comentários positivos ou negativos podem ser uma ação a favor ou contra a empresa.

A Livraria Barrilete não tem registro no site Reclame Aqui.

Especialista fala da importância de livrarias físicas na era digital

Vinicius Barreto, vice-presidente da vertical Scale Up da 300 Ecossistema de Alto Impacto, destaca que, mesmo com o avanço das plataformas digitais, as livrarias físicas desempenham um papel essencial na promoção da cultura.

“Elas funcionam como verdadeiros centros culturais, oferecendo uma experiência de imersão e conexão que o digital ainda não consegue proporcionar.”

Além da venda de livros, as livrarias são espaços para eventos, palestras, debates literários e lançamentos, o que fomenta o acesso à literatura de forma mais tangível e impactante.

É na livraria física que o leitor tem a oportunidade de interagir com o universo do livro de maneira sensorial, “fortalecendo a relação com a leitura e a cultura local.”

Embora o comércio digital tenha se tornado uma conveniência, as livrarias físicas continuam sendo um ponto para os leitores que buscam mais do que apenas adquirir um livro, explica o especialista.

A experiência de estar em uma livraria vai além da compra — trata-se de explorar um espaço onde “a cultura está viva.”

O ambiente inspira descobertas, seja pelo contato direto com os livros, seja pelas recomendações personalizadas dos vendedores.

A relevância também está na possibilidade de interação social, como participar de eventos e debates, algo que o e-commerce, por sua própria natureza, não oferece.

A presença física de livrarias tem um impacto direto no acesso a gêneros e obras que muitas vezes passam despercebidos nas grandes plataformas digitais.

Livrarias podem criar espaços dedicados a nichos específicos, como literatura acadêmica, obras independentes ou autores regionais, promovendo a diversidade literária.

Além disso, “o contato direto entre cliente e vendedor permite uma curadoria mais cuidadosa, facilitando a descoberta de livros menos comerciais, mas de grande valor cultural.”

Inaugurada há quase três meses, a Livraria Barrilete é liderada pelo advogado Carlos Eduardo Nakaharada, 37 anos, em parceria com seu sócio investidor, Diego Rezende Polachini, 38, em um dos bairros mais tradicionais de São Paulo, o Bixiga. Com um foco especial no público amante do futebol, a livraria oferece uma seleção de livros sobre o tema e um espaço onde os torcedores podem assistir aos jogos e beber algo, como café e cerveja.

A ideia de criar a Barrilete surgiu após uma viagem de mochilão pela América Latina e Europa, onde Nakaharada se deparou com várias livrarias especializadas em esportes. “Visitei Montevidéu, Buenos Aires e diversos países da Europa. Lá, encontre várias livrarias dedicadas ao futebol. Ao voltar ao Brasil, percebi que esse tipo de negócio não existia por aqui.”

Após retornar, Nakaharada decidiu deixar sua carreira no direito penal — onde trabalhou por mais de 10 anos — para se aventurar no setor esportivo, inspirado pelos estabelecimentos que visitou e já era fã e sentia falta no Brasil.

Em 2023, Carlos Nakaharada decidiu dar vida à Livraria Barrilete. O empresário conta que o objetivo sempre foi criar um ponto de encontro acolhedor e sonoro para torcedores e amantes do futebol.

O empreendimento se concretizou em 20 de julho deste ano, com a inauguração de um espaço compacto de apenas 11 metros quadrados, com um investimento inicial de cerca de R$ 70 mil.

“A maior dificuldade tem sido a falta de experiência no comércio. Estou aprendendo a empreender na prática”, revela Nakaharada. A livraria funciona de terça a domingo, das 12h às 20h, mas o horário pode ser mais amplo em dias de jogos decisivos.

Nakaharada não revela o faturamento, em razão da recente inauguração e da natureza experimental do negócio.

Diego Rezende Polachini (esq.) e Carlos Eduardo Nakaharada, que criaram a Livraria Barrilete, especializada em futebol. Foto: Arquivo Pessoal/Carlos Eduardo Nakaharada

Um acervo para todos os apaixonados por futebol

“Cerca de 90% do nosso acervo é dedicado ao futebol, e também oferecemos café e cerveja para quem deseja assistir aos jogos nas mesas da calçada”, destaca.

Nakaharada explica que essa combinação de literatura e lazer tem atraído um público diversificado, com 80% dos clientes chegando à livraria por meio das redes sociais.

“Percebemos que há um público interessado em obras literárias relacionadas ao futebol, e muitas pessoas vêm aqui porque não encontram esses títulos nas livrarias tradicionais”, acrescenta Nakaharada

Além de ser um espaço dedicado à literatura esportiva, a Barrilete está se firmando como um local de encontro para os amantes da cultura.

Nakaharada pretende expandir a livraria para um espaço maior no Bixiga, um bairro conhecido por sua rica história cultural e diversidade.

Nesse novo local, ele aspira transformar a Barrilete em um ponto de referência para lançamentos de livros e eventos literários focados em esportes.

“Estamos trilhando um caminho desafiador, mas nosso objetivo é valorizar o Bixiga e restaurar seu status de polo cultural.”

O acervo da livraria é selecionado e inclui títulos de editoras como Corner, Ludopédio, Agrediria e Dolores, com obras que abrangem desde a história do futebol até biografias de jogadores e análises táticas.

Avaliação de clientes

A Livraria Barrilete recebeu uma classificação média de 5 de 5 estrelas no Google, e teve 8 avaliações até a publicação desta matéria. Nos comentários, os clientes destacam a qualidade do ambiente.

Os autores das notas concedidas não podem ser verificados. Eventualmente, comentários positivos ou negativos podem ser uma ação a favor ou contra a empresa.

A Livraria Barrilete não tem registro no site Reclame Aqui.

Especialista fala da importância de livrarias físicas na era digital

Vinicius Barreto, vice-presidente da vertical Scale Up da 300 Ecossistema de Alto Impacto, destaca que, mesmo com o avanço das plataformas digitais, as livrarias físicas desempenham um papel essencial na promoção da cultura.

“Elas funcionam como verdadeiros centros culturais, oferecendo uma experiência de imersão e conexão que o digital ainda não consegue proporcionar.”

Além da venda de livros, as livrarias são espaços para eventos, palestras, debates literários e lançamentos, o que fomenta o acesso à literatura de forma mais tangível e impactante.

É na livraria física que o leitor tem a oportunidade de interagir com o universo do livro de maneira sensorial, “fortalecendo a relação com a leitura e a cultura local.”

Embora o comércio digital tenha se tornado uma conveniência, as livrarias físicas continuam sendo um ponto para os leitores que buscam mais do que apenas adquirir um livro, explica o especialista.

A experiência de estar em uma livraria vai além da compra — trata-se de explorar um espaço onde “a cultura está viva.”

O ambiente inspira descobertas, seja pelo contato direto com os livros, seja pelas recomendações personalizadas dos vendedores.

A relevância também está na possibilidade de interação social, como participar de eventos e debates, algo que o e-commerce, por sua própria natureza, não oferece.

A presença física de livrarias tem um impacto direto no acesso a gêneros e obras que muitas vezes passam despercebidos nas grandes plataformas digitais.

Livrarias podem criar espaços dedicados a nichos específicos, como literatura acadêmica, obras independentes ou autores regionais, promovendo a diversidade literária.

Além disso, “o contato direto entre cliente e vendedor permite uma curadoria mais cuidadosa, facilitando a descoberta de livros menos comerciais, mas de grande valor cultural.”

Inaugurada há quase três meses, a Livraria Barrilete é liderada pelo advogado Carlos Eduardo Nakaharada, 37 anos, em parceria com seu sócio investidor, Diego Rezende Polachini, 38, em um dos bairros mais tradicionais de São Paulo, o Bixiga. Com um foco especial no público amante do futebol, a livraria oferece uma seleção de livros sobre o tema e um espaço onde os torcedores podem assistir aos jogos e beber algo, como café e cerveja.

A ideia de criar a Barrilete surgiu após uma viagem de mochilão pela América Latina e Europa, onde Nakaharada se deparou com várias livrarias especializadas em esportes. “Visitei Montevidéu, Buenos Aires e diversos países da Europa. Lá, encontre várias livrarias dedicadas ao futebol. Ao voltar ao Brasil, percebi que esse tipo de negócio não existia por aqui.”

Após retornar, Nakaharada decidiu deixar sua carreira no direito penal — onde trabalhou por mais de 10 anos — para se aventurar no setor esportivo, inspirado pelos estabelecimentos que visitou e já era fã e sentia falta no Brasil.

Em 2023, Carlos Nakaharada decidiu dar vida à Livraria Barrilete. O empresário conta que o objetivo sempre foi criar um ponto de encontro acolhedor e sonoro para torcedores e amantes do futebol.

O empreendimento se concretizou em 20 de julho deste ano, com a inauguração de um espaço compacto de apenas 11 metros quadrados, com um investimento inicial de cerca de R$ 70 mil.

“A maior dificuldade tem sido a falta de experiência no comércio. Estou aprendendo a empreender na prática”, revela Nakaharada. A livraria funciona de terça a domingo, das 12h às 20h, mas o horário pode ser mais amplo em dias de jogos decisivos.

Nakaharada não revela o faturamento, em razão da recente inauguração e da natureza experimental do negócio.

Diego Rezende Polachini (esq.) e Carlos Eduardo Nakaharada, que criaram a Livraria Barrilete, especializada em futebol. Foto: Arquivo Pessoal/Carlos Eduardo Nakaharada

Um acervo para todos os apaixonados por futebol

“Cerca de 90% do nosso acervo é dedicado ao futebol, e também oferecemos café e cerveja para quem deseja assistir aos jogos nas mesas da calçada”, destaca.

Nakaharada explica que essa combinação de literatura e lazer tem atraído um público diversificado, com 80% dos clientes chegando à livraria por meio das redes sociais.

“Percebemos que há um público interessado em obras literárias relacionadas ao futebol, e muitas pessoas vêm aqui porque não encontram esses títulos nas livrarias tradicionais”, acrescenta Nakaharada

Além de ser um espaço dedicado à literatura esportiva, a Barrilete está se firmando como um local de encontro para os amantes da cultura.

Nakaharada pretende expandir a livraria para um espaço maior no Bixiga, um bairro conhecido por sua rica história cultural e diversidade.

Nesse novo local, ele aspira transformar a Barrilete em um ponto de referência para lançamentos de livros e eventos literários focados em esportes.

“Estamos trilhando um caminho desafiador, mas nosso objetivo é valorizar o Bixiga e restaurar seu status de polo cultural.”

O acervo da livraria é selecionado e inclui títulos de editoras como Corner, Ludopédio, Agrediria e Dolores, com obras que abrangem desde a história do futebol até biografias de jogadores e análises táticas.

Avaliação de clientes

A Livraria Barrilete recebeu uma classificação média de 5 de 5 estrelas no Google, e teve 8 avaliações até a publicação desta matéria. Nos comentários, os clientes destacam a qualidade do ambiente.

Os autores das notas concedidas não podem ser verificados. Eventualmente, comentários positivos ou negativos podem ser uma ação a favor ou contra a empresa.

A Livraria Barrilete não tem registro no site Reclame Aqui.

Especialista fala da importância de livrarias físicas na era digital

Vinicius Barreto, vice-presidente da vertical Scale Up da 300 Ecossistema de Alto Impacto, destaca que, mesmo com o avanço das plataformas digitais, as livrarias físicas desempenham um papel essencial na promoção da cultura.

“Elas funcionam como verdadeiros centros culturais, oferecendo uma experiência de imersão e conexão que o digital ainda não consegue proporcionar.”

Além da venda de livros, as livrarias são espaços para eventos, palestras, debates literários e lançamentos, o que fomenta o acesso à literatura de forma mais tangível e impactante.

É na livraria física que o leitor tem a oportunidade de interagir com o universo do livro de maneira sensorial, “fortalecendo a relação com a leitura e a cultura local.”

Embora o comércio digital tenha se tornado uma conveniência, as livrarias físicas continuam sendo um ponto para os leitores que buscam mais do que apenas adquirir um livro, explica o especialista.

A experiência de estar em uma livraria vai além da compra — trata-se de explorar um espaço onde “a cultura está viva.”

O ambiente inspira descobertas, seja pelo contato direto com os livros, seja pelas recomendações personalizadas dos vendedores.

A relevância também está na possibilidade de interação social, como participar de eventos e debates, algo que o e-commerce, por sua própria natureza, não oferece.

A presença física de livrarias tem um impacto direto no acesso a gêneros e obras que muitas vezes passam despercebidos nas grandes plataformas digitais.

Livrarias podem criar espaços dedicados a nichos específicos, como literatura acadêmica, obras independentes ou autores regionais, promovendo a diversidade literária.

Além disso, “o contato direto entre cliente e vendedor permite uma curadoria mais cuidadosa, facilitando a descoberta de livros menos comerciais, mas de grande valor cultural.”

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