Marca de chocolate Gallette inicia expansão com sociedade entre amigos


Fundada na zona norte de São Paulo, Gallette abre segunda loja em Pinheiros com negócio de sete sócios em que, ao fim de dois anos, todos terão uma unidade própria

Por Ana Paula Boni

A chocolateira Gislaine Gallette já vinha estudando um modelo de negócio para expandir pela cidade a sua marca Gallette Chocolates, criada em 2011. Chegou a cogitar o franchising, não achou ideal e acabou optando por um modelo de sociedade entre amigos. Sete pessoas, incluindo seu marido, embarcaram na expansão que começou nesta quarta-feira, 8, com a abertura de uma loja em Pinheiros, e que em dois anos resultará em sete lojas, uma para cada sócio.

Para que esse modelo funcione, a marca de chocolates bean to bar (em que as barras de chocolate são feitas a partir das amêndoas de cacau especial) criou um novo CNPJ, diferente do da matriz - assim, o novo formato não vai impedir que Gislaine (dona do CNPJ da matriz) também possa abrir novas filiais por fora dessa sociedade (da qual ela não participa).

Hamilton Moreira, seu marido, encabeça o novo grupo. “Pesquisamos o modelo FFF (family, fools and friends) e ficamos com os ‘friends’”, diz ele, segundo quem uma consultoria de franquias chegou a ser contratada em 2019. “Mas a gente se deparou com uma turma que estava saindo de carreiras sólidas com dinheiro para investir, mas sem dispor do suor que é preciso no balcão no nosso tipo de negócio.”

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Hamilton Moreira e Gislaine Gallette na nova loja em Pinheiros; o plano é ter ao fim de dois anossete lojas novas. Foto: Divulgação

A expansão, segundo ele, deve seguir um ritmo de duas a três lojas por ano, ao custo de cerca de R$ 1 milhão cada uma. Hamilton não revela os futuros endereços cogitados para os estabelecimentos, pois os planos podem ser adaptados de acordo com a performance da primeira unidade, de Pinheiros.

O local reúne, além das barras de chocolate, outros doces, entre bombons, tortas e panetone, e tem capacidade para 60 pessoas sentadas. A ideia, segundo Gislaine, é crescer em sobremesas. “O público de loja quer algo além de barra e bombom. Então, queremos crescer na produção de sobremesas”, diz a chocolateira. 

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Na nova loja, outra novidade é o Cacau Lab, um espaço para imersão no mundo do chocolate, como minitorra de amêndoas e melanger (equipamento onde é produzido o chocolate em pequena escala). No espaço, num futuro próximo deverão ser oferecidos cursos e degustações guiadas.

Na nova loja em Pinheiros, Gallette vende produtos da marca, como barras, bombons e panetones, e deverá incrementar serviços com mais sobremesas e minicursos. Foto: Hamilton Moreira

Para atender a demanda das futuras lojas e da atual clientela da Gallette, que inclui venda em empórios pela cidade, será inaugurada em janeiro a nova fábrica da Gallette, na zona norte de São Paulo. O espaço de 400 metros quadrados já foi construído com corredor envidraçado pensado para visitação.

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Hoje, o volume produzido pela marca, que trabalha com cacau especial oriundo principalmente do sul da Bahia, é de cerca de 700 kg de chocolate por mês. No primeiro semestre, a ideia é chegar a 1 tonelada por mês - com os atuais equipamentos ainda dá para fazer 1 tonelada e meia por mês. Depois, o espaço da nova fábrica deve comportar novos equipamentos.

Movimento bean to bar

Com chocolates produzidos a partir de amêndoas de cacau especial, em que o cultivo e o beneficiamento seguem padrões mais rigorosos que os do cacau commodity, a Gallette se insere no grupo do movimento bean to bar - em que os chocolates são feitos desde a amêndoa até a barra, respeitados também princípios de sustentabilidade e de qualidade.

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No Brasil, segundo pesquisa inédita do Sebrae sobre o segmento, o número de marcas desse tipo de chocolate dobrou nos últimos quatro anos, chegando a 118 negócios. Entre eles, estão também marcas como a Baianí, que abriu sua primeira loja em junho deste ano, além de Luisa Abram, Mission Chocolates, Mestiço e ainda a Dengo, de porte maior.

Serviço

Gallette Pinheiros Rua Dr. Virgílio de Carvalho Pinto, 57

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A chocolateira Gislaine Gallette já vinha estudando um modelo de negócio para expandir pela cidade a sua marca Gallette Chocolates, criada em 2011. Chegou a cogitar o franchising, não achou ideal e acabou optando por um modelo de sociedade entre amigos. Sete pessoas, incluindo seu marido, embarcaram na expansão que começou nesta quarta-feira, 8, com a abertura de uma loja em Pinheiros, e que em dois anos resultará em sete lojas, uma para cada sócio.

Para que esse modelo funcione, a marca de chocolates bean to bar (em que as barras de chocolate são feitas a partir das amêndoas de cacau especial) criou um novo CNPJ, diferente do da matriz - assim, o novo formato não vai impedir que Gislaine (dona do CNPJ da matriz) também possa abrir novas filiais por fora dessa sociedade (da qual ela não participa).

Hamilton Moreira, seu marido, encabeça o novo grupo. “Pesquisamos o modelo FFF (family, fools and friends) e ficamos com os ‘friends’”, diz ele, segundo quem uma consultoria de franquias chegou a ser contratada em 2019. “Mas a gente se deparou com uma turma que estava saindo de carreiras sólidas com dinheiro para investir, mas sem dispor do suor que é preciso no balcão no nosso tipo de negócio.”

Hamilton Moreira e Gislaine Gallette na nova loja em Pinheiros; o plano é ter ao fim de dois anossete lojas novas. Foto: Divulgação

A expansão, segundo ele, deve seguir um ritmo de duas a três lojas por ano, ao custo de cerca de R$ 1 milhão cada uma. Hamilton não revela os futuros endereços cogitados para os estabelecimentos, pois os planos podem ser adaptados de acordo com a performance da primeira unidade, de Pinheiros.

O local reúne, além das barras de chocolate, outros doces, entre bombons, tortas e panetone, e tem capacidade para 60 pessoas sentadas. A ideia, segundo Gislaine, é crescer em sobremesas. “O público de loja quer algo além de barra e bombom. Então, queremos crescer na produção de sobremesas”, diz a chocolateira. 

Na nova loja, outra novidade é o Cacau Lab, um espaço para imersão no mundo do chocolate, como minitorra de amêndoas e melanger (equipamento onde é produzido o chocolate em pequena escala). No espaço, num futuro próximo deverão ser oferecidos cursos e degustações guiadas.

Na nova loja em Pinheiros, Gallette vende produtos da marca, como barras, bombons e panetones, e deverá incrementar serviços com mais sobremesas e minicursos. Foto: Hamilton Moreira

Para atender a demanda das futuras lojas e da atual clientela da Gallette, que inclui venda em empórios pela cidade, será inaugurada em janeiro a nova fábrica da Gallette, na zona norte de São Paulo. O espaço de 400 metros quadrados já foi construído com corredor envidraçado pensado para visitação.

Hoje, o volume produzido pela marca, que trabalha com cacau especial oriundo principalmente do sul da Bahia, é de cerca de 700 kg de chocolate por mês. No primeiro semestre, a ideia é chegar a 1 tonelada por mês - com os atuais equipamentos ainda dá para fazer 1 tonelada e meia por mês. Depois, o espaço da nova fábrica deve comportar novos equipamentos.

Movimento bean to bar

Com chocolates produzidos a partir de amêndoas de cacau especial, em que o cultivo e o beneficiamento seguem padrões mais rigorosos que os do cacau commodity, a Gallette se insere no grupo do movimento bean to bar - em que os chocolates são feitos desde a amêndoa até a barra, respeitados também princípios de sustentabilidade e de qualidade.

No Brasil, segundo pesquisa inédita do Sebrae sobre o segmento, o número de marcas desse tipo de chocolate dobrou nos últimos quatro anos, chegando a 118 negócios. Entre eles, estão também marcas como a Baianí, que abriu sua primeira loja em junho deste ano, além de Luisa Abram, Mission Chocolates, Mestiço e ainda a Dengo, de porte maior.

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Para que esse modelo funcione, a marca de chocolates bean to bar (em que as barras de chocolate são feitas a partir das amêndoas de cacau especial) criou um novo CNPJ, diferente do da matriz - assim, o novo formato não vai impedir que Gislaine (dona do CNPJ da matriz) também possa abrir novas filiais por fora dessa sociedade (da qual ela não participa).

Hamilton Moreira, seu marido, encabeça o novo grupo. “Pesquisamos o modelo FFF (family, fools and friends) e ficamos com os ‘friends’”, diz ele, segundo quem uma consultoria de franquias chegou a ser contratada em 2019. “Mas a gente se deparou com uma turma que estava saindo de carreiras sólidas com dinheiro para investir, mas sem dispor do suor que é preciso no balcão no nosso tipo de negócio.”

Hamilton Moreira e Gislaine Gallette na nova loja em Pinheiros; o plano é ter ao fim de dois anossete lojas novas. Foto: Divulgação

A expansão, segundo ele, deve seguir um ritmo de duas a três lojas por ano, ao custo de cerca de R$ 1 milhão cada uma. Hamilton não revela os futuros endereços cogitados para os estabelecimentos, pois os planos podem ser adaptados de acordo com a performance da primeira unidade, de Pinheiros.

O local reúne, além das barras de chocolate, outros doces, entre bombons, tortas e panetone, e tem capacidade para 60 pessoas sentadas. A ideia, segundo Gislaine, é crescer em sobremesas. “O público de loja quer algo além de barra e bombom. Então, queremos crescer na produção de sobremesas”, diz a chocolateira. 

Na nova loja, outra novidade é o Cacau Lab, um espaço para imersão no mundo do chocolate, como minitorra de amêndoas e melanger (equipamento onde é produzido o chocolate em pequena escala). No espaço, num futuro próximo deverão ser oferecidos cursos e degustações guiadas.

Na nova loja em Pinheiros, Gallette vende produtos da marca, como barras, bombons e panetones, e deverá incrementar serviços com mais sobremesas e minicursos. Foto: Hamilton Moreira

Para atender a demanda das futuras lojas e da atual clientela da Gallette, que inclui venda em empórios pela cidade, será inaugurada em janeiro a nova fábrica da Gallette, na zona norte de São Paulo. O espaço de 400 metros quadrados já foi construído com corredor envidraçado pensado para visitação.

Hoje, o volume produzido pela marca, que trabalha com cacau especial oriundo principalmente do sul da Bahia, é de cerca de 700 kg de chocolate por mês. No primeiro semestre, a ideia é chegar a 1 tonelada por mês - com os atuais equipamentos ainda dá para fazer 1 tonelada e meia por mês. Depois, o espaço da nova fábrica deve comportar novos equipamentos.

Movimento bean to bar

Com chocolates produzidos a partir de amêndoas de cacau especial, em que o cultivo e o beneficiamento seguem padrões mais rigorosos que os do cacau commodity, a Gallette se insere no grupo do movimento bean to bar - em que os chocolates são feitos desde a amêndoa até a barra, respeitados também princípios de sustentabilidade e de qualidade.

No Brasil, segundo pesquisa inédita do Sebrae sobre o segmento, o número de marcas desse tipo de chocolate dobrou nos últimos quatro anos, chegando a 118 negócios. Entre eles, estão também marcas como a Baianí, que abriu sua primeira loja em junho deste ano, além de Luisa Abram, Mission Chocolates, Mestiço e ainda a Dengo, de porte maior.

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