De office boy a empreendedor: ele trabalha desde os 13 anos e fatura R$ 22 mi com energia solar


Começou a vida profissional entregando peças em sua bicicleta em Araçatuba (SP), teve loja de roupas e telefonia e hoje é dono da Ágil Solar, com 18 unidades franqueadas

Por Mirella Tavares Joels
Atualização:

Matheus Carvalho, 33 anos, começou a trabalhar como office boy de bicicleta aos 13. Hoje, 20 anos depois, fatura mais de R$ 20 milhões por ano com energia solar.

O início disso tudo foi em uma oficina de motos na cidade de Araçatuba (SP), com a tarefa de buscar peças e levar para o estabelecimento. Na companhia de sua bicicleta, Carvalho cresceu na carreira e trabalhou em mais dois outros lugares como office boy. No último, ele conseguiu conquistar a habilitação de moto e trocou a bicicleta por um novo meio de transporte.

Matheus Carvalho começou a trabalhar como office boy aos 13 anos  Foto: Divulgação
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Mudança de carreira

Enquanto atuava com entrega de correspondências, uma nova oportunidade de emprego surgiu em uma concessionária: lavador de motos. Carvalho abraçou o novo cargo e logo em seguida foi promovido para a vaga de controlador de acesso (responsável por receber os veículos direto de fábrica). Ainda na mesma empresa, atuou como estoquista e vendedor.

Mesmo com profissões que pouco tinham a ver com o ato de empreender, Carvalho relembra que sempre deu um jeito de demonstrar para os chefes o quanto era dedicado e a vontade que tinha de crescer.

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“Eu tinha uma proatividade muito grande, e para mim era prazeroso porque eu sempre fui movido por desafios. Então, o fato de eu ter que fazer algo novo ali na na empresa me deixava mais feliz do que ficar na mesma função”, comenta.

Comércio inspirado no avô

A ambição por buscar novos desafios, levou Carvalho para novas áreas, incluindo a de telefonia e comércio.

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Inspirado no avô materno, Agenor, que era comerciante na área dos calçados em Araçatuba, o ex-office boy resolveu abrir uma loja de roupas.

A empreitada acabou de forma repentina com cerca de seis meses de empreendimento: o local foi assaltado, o que obrigou Carvalho a recalcular a rota.

Quase faliu com empresa de telefonia

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Matheus Carvalho voltou para uma loja da Vivo, local no qual já havia trabalhado, como supervisor de equipe e se reergueu financeiramente.

Em 2014, ele recebeu um convite para trabalhar na concorrência e se destacou durante o treinamento dos novos funcionários. Foi nesse momento que ele decidiu empreender novamente, desta vez, com uma loja credenciada da Claro.

De acordo com Carvalho, apesar de gostar da área da telefonia, o setor acabou decaindo durante a pandemia de covid-19, em 2020. Fato que levou Carvalho a acertar as contas com os 18 funcionários que tinha.

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“Costumo dizer que não quebrei, mas abandonei o barco antes que ele afundasse”, comenta o empreendedor.

Energia solar como empreendimento

Em meio à crise da pandemia, com apenas R$ 3 mil no bolso para investir, Carvalho arriscou empreender em outra área de atuação com a qual já tinha afinidade e vinha pesquisando desde 2019: o setor de energia solar.

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“Me joguei de cabeça. Aproveitei o momento de lockdown e estudei no YouTube e em cursos online. Montei o site e as redes sociais, muito longe do profissional, mas eram as ferramentas que eu tinha “, relembra Carvalho. Ele criou a Ágil Solar.

A primeira venda de um projeto solar foi feita para um amigo em julho de 2020. No segundo mês, ele já contava com três vendedores para representar a empresa. Carvalho ainda encontrou dois sócios e decidiu investir no formato de franquia.

De acordo com Matheus Carvalho, atualmente a empresa conta com 18 franquiastem principalmente no interior de São Paulo, mas também em outros estados, como Minas e Paraná. Com cerca de 80 colaboradores, teve um faturamento de R$ 22 milhões em 2022 e lucro de R$ 6 milhões.

Mesmo com desafios, como a Lei 14.300/22, que estabeleceu uma nova tributação sobre energia solar, Carvalho segue em busca de atualizações no segmento e vê com otimismo as mudanças no mercado. “Seguimos na expectativa de encerrarmos este ano com pelo menos 40 unidades de franquia”, prevê.

Empreendedor aprendeu com os problemas, diz analista

“Ele vai à falência uma, duas vezes e bomba na terceira. Ele não vê um fracasso, ele vê uma experiência”, diz o gerente de relacionamento com o cliente do Sebrae, Enio Pinto, sobre a história de Matheus Carvalho.

”As experiências podem ser positivas ou negativas, mas às vezes as negativas ensinam mais do que as positivas”, avalia o gerente.

Para ele, outra situação que chama atenção na história é o fato de o empreendedor ter começado a trabalhar muito novo e, por ainda ser jovem, estar mais conectado às tendências.

“Eficiência energética e medida alternativas são coisas que estão altamente em voga. É uma tendência mundial”, afirma o gerente, que também utiliza energia renovável em casa.

Outro ponto que chama a atenção de Enio Pinto é a estratégia de expansão da empresa com franquia. “O investimento fica por conta do franqueado.”

Os dados citados neste texto foram coletados originalmente em julho de 2023.

Matheus Carvalho, 33 anos, começou a trabalhar como office boy de bicicleta aos 13. Hoje, 20 anos depois, fatura mais de R$ 20 milhões por ano com energia solar.

O início disso tudo foi em uma oficina de motos na cidade de Araçatuba (SP), com a tarefa de buscar peças e levar para o estabelecimento. Na companhia de sua bicicleta, Carvalho cresceu na carreira e trabalhou em mais dois outros lugares como office boy. No último, ele conseguiu conquistar a habilitação de moto e trocou a bicicleta por um novo meio de transporte.

Matheus Carvalho começou a trabalhar como office boy aos 13 anos  Foto: Divulgação

Mudança de carreira

Enquanto atuava com entrega de correspondências, uma nova oportunidade de emprego surgiu em uma concessionária: lavador de motos. Carvalho abraçou o novo cargo e logo em seguida foi promovido para a vaga de controlador de acesso (responsável por receber os veículos direto de fábrica). Ainda na mesma empresa, atuou como estoquista e vendedor.

Mesmo com profissões que pouco tinham a ver com o ato de empreender, Carvalho relembra que sempre deu um jeito de demonstrar para os chefes o quanto era dedicado e a vontade que tinha de crescer.

“Eu tinha uma proatividade muito grande, e para mim era prazeroso porque eu sempre fui movido por desafios. Então, o fato de eu ter que fazer algo novo ali na na empresa me deixava mais feliz do que ficar na mesma função”, comenta.

Comércio inspirado no avô

A ambição por buscar novos desafios, levou Carvalho para novas áreas, incluindo a de telefonia e comércio.

Inspirado no avô materno, Agenor, que era comerciante na área dos calçados em Araçatuba, o ex-office boy resolveu abrir uma loja de roupas.

A empreitada acabou de forma repentina com cerca de seis meses de empreendimento: o local foi assaltado, o que obrigou Carvalho a recalcular a rota.

Quase faliu com empresa de telefonia

Matheus Carvalho voltou para uma loja da Vivo, local no qual já havia trabalhado, como supervisor de equipe e se reergueu financeiramente.

Em 2014, ele recebeu um convite para trabalhar na concorrência e se destacou durante o treinamento dos novos funcionários. Foi nesse momento que ele decidiu empreender novamente, desta vez, com uma loja credenciada da Claro.

De acordo com Carvalho, apesar de gostar da área da telefonia, o setor acabou decaindo durante a pandemia de covid-19, em 2020. Fato que levou Carvalho a acertar as contas com os 18 funcionários que tinha.

“Costumo dizer que não quebrei, mas abandonei o barco antes que ele afundasse”, comenta o empreendedor.

Energia solar como empreendimento

Em meio à crise da pandemia, com apenas R$ 3 mil no bolso para investir, Carvalho arriscou empreender em outra área de atuação com a qual já tinha afinidade e vinha pesquisando desde 2019: o setor de energia solar.

“Me joguei de cabeça. Aproveitei o momento de lockdown e estudei no YouTube e em cursos online. Montei o site e as redes sociais, muito longe do profissional, mas eram as ferramentas que eu tinha “, relembra Carvalho. Ele criou a Ágil Solar.

A primeira venda de um projeto solar foi feita para um amigo em julho de 2020. No segundo mês, ele já contava com três vendedores para representar a empresa. Carvalho ainda encontrou dois sócios e decidiu investir no formato de franquia.

De acordo com Matheus Carvalho, atualmente a empresa conta com 18 franquiastem principalmente no interior de São Paulo, mas também em outros estados, como Minas e Paraná. Com cerca de 80 colaboradores, teve um faturamento de R$ 22 milhões em 2022 e lucro de R$ 6 milhões.

Mesmo com desafios, como a Lei 14.300/22, que estabeleceu uma nova tributação sobre energia solar, Carvalho segue em busca de atualizações no segmento e vê com otimismo as mudanças no mercado. “Seguimos na expectativa de encerrarmos este ano com pelo menos 40 unidades de franquia”, prevê.

Empreendedor aprendeu com os problemas, diz analista

“Ele vai à falência uma, duas vezes e bomba na terceira. Ele não vê um fracasso, ele vê uma experiência”, diz o gerente de relacionamento com o cliente do Sebrae, Enio Pinto, sobre a história de Matheus Carvalho.

”As experiências podem ser positivas ou negativas, mas às vezes as negativas ensinam mais do que as positivas”, avalia o gerente.

Para ele, outra situação que chama atenção na história é o fato de o empreendedor ter começado a trabalhar muito novo e, por ainda ser jovem, estar mais conectado às tendências.

“Eficiência energética e medida alternativas são coisas que estão altamente em voga. É uma tendência mundial”, afirma o gerente, que também utiliza energia renovável em casa.

Outro ponto que chama a atenção de Enio Pinto é a estratégia de expansão da empresa com franquia. “O investimento fica por conta do franqueado.”

Os dados citados neste texto foram coletados originalmente em julho de 2023.

Matheus Carvalho, 33 anos, começou a trabalhar como office boy de bicicleta aos 13. Hoje, 20 anos depois, fatura mais de R$ 20 milhões por ano com energia solar.

O início disso tudo foi em uma oficina de motos na cidade de Araçatuba (SP), com a tarefa de buscar peças e levar para o estabelecimento. Na companhia de sua bicicleta, Carvalho cresceu na carreira e trabalhou em mais dois outros lugares como office boy. No último, ele conseguiu conquistar a habilitação de moto e trocou a bicicleta por um novo meio de transporte.

Matheus Carvalho começou a trabalhar como office boy aos 13 anos  Foto: Divulgação

Mudança de carreira

Enquanto atuava com entrega de correspondências, uma nova oportunidade de emprego surgiu em uma concessionária: lavador de motos. Carvalho abraçou o novo cargo e logo em seguida foi promovido para a vaga de controlador de acesso (responsável por receber os veículos direto de fábrica). Ainda na mesma empresa, atuou como estoquista e vendedor.

Mesmo com profissões que pouco tinham a ver com o ato de empreender, Carvalho relembra que sempre deu um jeito de demonstrar para os chefes o quanto era dedicado e a vontade que tinha de crescer.

“Eu tinha uma proatividade muito grande, e para mim era prazeroso porque eu sempre fui movido por desafios. Então, o fato de eu ter que fazer algo novo ali na na empresa me deixava mais feliz do que ficar na mesma função”, comenta.

Comércio inspirado no avô

A ambição por buscar novos desafios, levou Carvalho para novas áreas, incluindo a de telefonia e comércio.

Inspirado no avô materno, Agenor, que era comerciante na área dos calçados em Araçatuba, o ex-office boy resolveu abrir uma loja de roupas.

A empreitada acabou de forma repentina com cerca de seis meses de empreendimento: o local foi assaltado, o que obrigou Carvalho a recalcular a rota.

Quase faliu com empresa de telefonia

Matheus Carvalho voltou para uma loja da Vivo, local no qual já havia trabalhado, como supervisor de equipe e se reergueu financeiramente.

Em 2014, ele recebeu um convite para trabalhar na concorrência e se destacou durante o treinamento dos novos funcionários. Foi nesse momento que ele decidiu empreender novamente, desta vez, com uma loja credenciada da Claro.

De acordo com Carvalho, apesar de gostar da área da telefonia, o setor acabou decaindo durante a pandemia de covid-19, em 2020. Fato que levou Carvalho a acertar as contas com os 18 funcionários que tinha.

“Costumo dizer que não quebrei, mas abandonei o barco antes que ele afundasse”, comenta o empreendedor.

Energia solar como empreendimento

Em meio à crise da pandemia, com apenas R$ 3 mil no bolso para investir, Carvalho arriscou empreender em outra área de atuação com a qual já tinha afinidade e vinha pesquisando desde 2019: o setor de energia solar.

“Me joguei de cabeça. Aproveitei o momento de lockdown e estudei no YouTube e em cursos online. Montei o site e as redes sociais, muito longe do profissional, mas eram as ferramentas que eu tinha “, relembra Carvalho. Ele criou a Ágil Solar.

A primeira venda de um projeto solar foi feita para um amigo em julho de 2020. No segundo mês, ele já contava com três vendedores para representar a empresa. Carvalho ainda encontrou dois sócios e decidiu investir no formato de franquia.

De acordo com Matheus Carvalho, atualmente a empresa conta com 18 franquiastem principalmente no interior de São Paulo, mas também em outros estados, como Minas e Paraná. Com cerca de 80 colaboradores, teve um faturamento de R$ 22 milhões em 2022 e lucro de R$ 6 milhões.

Mesmo com desafios, como a Lei 14.300/22, que estabeleceu uma nova tributação sobre energia solar, Carvalho segue em busca de atualizações no segmento e vê com otimismo as mudanças no mercado. “Seguimos na expectativa de encerrarmos este ano com pelo menos 40 unidades de franquia”, prevê.

Empreendedor aprendeu com os problemas, diz analista

“Ele vai à falência uma, duas vezes e bomba na terceira. Ele não vê um fracasso, ele vê uma experiência”, diz o gerente de relacionamento com o cliente do Sebrae, Enio Pinto, sobre a história de Matheus Carvalho.

”As experiências podem ser positivas ou negativas, mas às vezes as negativas ensinam mais do que as positivas”, avalia o gerente.

Para ele, outra situação que chama atenção na história é o fato de o empreendedor ter começado a trabalhar muito novo e, por ainda ser jovem, estar mais conectado às tendências.

“Eficiência energética e medida alternativas são coisas que estão altamente em voga. É uma tendência mundial”, afirma o gerente, que também utiliza energia renovável em casa.

Outro ponto que chama a atenção de Enio Pinto é a estratégia de expansão da empresa com franquia. “O investimento fica por conta do franqueado.”

Os dados citados neste texto foram coletados originalmente em julho de 2023.

Matheus Carvalho, 33 anos, começou a trabalhar como office boy de bicicleta aos 13. Hoje, 20 anos depois, fatura mais de R$ 20 milhões por ano com energia solar.

O início disso tudo foi em uma oficina de motos na cidade de Araçatuba (SP), com a tarefa de buscar peças e levar para o estabelecimento. Na companhia de sua bicicleta, Carvalho cresceu na carreira e trabalhou em mais dois outros lugares como office boy. No último, ele conseguiu conquistar a habilitação de moto e trocou a bicicleta por um novo meio de transporte.

Matheus Carvalho começou a trabalhar como office boy aos 13 anos  Foto: Divulgação

Mudança de carreira

Enquanto atuava com entrega de correspondências, uma nova oportunidade de emprego surgiu em uma concessionária: lavador de motos. Carvalho abraçou o novo cargo e logo em seguida foi promovido para a vaga de controlador de acesso (responsável por receber os veículos direto de fábrica). Ainda na mesma empresa, atuou como estoquista e vendedor.

Mesmo com profissões que pouco tinham a ver com o ato de empreender, Carvalho relembra que sempre deu um jeito de demonstrar para os chefes o quanto era dedicado e a vontade que tinha de crescer.

“Eu tinha uma proatividade muito grande, e para mim era prazeroso porque eu sempre fui movido por desafios. Então, o fato de eu ter que fazer algo novo ali na na empresa me deixava mais feliz do que ficar na mesma função”, comenta.

Comércio inspirado no avô

A ambição por buscar novos desafios, levou Carvalho para novas áreas, incluindo a de telefonia e comércio.

Inspirado no avô materno, Agenor, que era comerciante na área dos calçados em Araçatuba, o ex-office boy resolveu abrir uma loja de roupas.

A empreitada acabou de forma repentina com cerca de seis meses de empreendimento: o local foi assaltado, o que obrigou Carvalho a recalcular a rota.

Quase faliu com empresa de telefonia

Matheus Carvalho voltou para uma loja da Vivo, local no qual já havia trabalhado, como supervisor de equipe e se reergueu financeiramente.

Em 2014, ele recebeu um convite para trabalhar na concorrência e se destacou durante o treinamento dos novos funcionários. Foi nesse momento que ele decidiu empreender novamente, desta vez, com uma loja credenciada da Claro.

De acordo com Carvalho, apesar de gostar da área da telefonia, o setor acabou decaindo durante a pandemia de covid-19, em 2020. Fato que levou Carvalho a acertar as contas com os 18 funcionários que tinha.

“Costumo dizer que não quebrei, mas abandonei o barco antes que ele afundasse”, comenta o empreendedor.

Energia solar como empreendimento

Em meio à crise da pandemia, com apenas R$ 3 mil no bolso para investir, Carvalho arriscou empreender em outra área de atuação com a qual já tinha afinidade e vinha pesquisando desde 2019: o setor de energia solar.

“Me joguei de cabeça. Aproveitei o momento de lockdown e estudei no YouTube e em cursos online. Montei o site e as redes sociais, muito longe do profissional, mas eram as ferramentas que eu tinha “, relembra Carvalho. Ele criou a Ágil Solar.

A primeira venda de um projeto solar foi feita para um amigo em julho de 2020. No segundo mês, ele já contava com três vendedores para representar a empresa. Carvalho ainda encontrou dois sócios e decidiu investir no formato de franquia.

De acordo com Matheus Carvalho, atualmente a empresa conta com 18 franquiastem principalmente no interior de São Paulo, mas também em outros estados, como Minas e Paraná. Com cerca de 80 colaboradores, teve um faturamento de R$ 22 milhões em 2022 e lucro de R$ 6 milhões.

Mesmo com desafios, como a Lei 14.300/22, que estabeleceu uma nova tributação sobre energia solar, Carvalho segue em busca de atualizações no segmento e vê com otimismo as mudanças no mercado. “Seguimos na expectativa de encerrarmos este ano com pelo menos 40 unidades de franquia”, prevê.

Empreendedor aprendeu com os problemas, diz analista

“Ele vai à falência uma, duas vezes e bomba na terceira. Ele não vê um fracasso, ele vê uma experiência”, diz o gerente de relacionamento com o cliente do Sebrae, Enio Pinto, sobre a história de Matheus Carvalho.

”As experiências podem ser positivas ou negativas, mas às vezes as negativas ensinam mais do que as positivas”, avalia o gerente.

Para ele, outra situação que chama atenção na história é o fato de o empreendedor ter começado a trabalhar muito novo e, por ainda ser jovem, estar mais conectado às tendências.

“Eficiência energética e medida alternativas são coisas que estão altamente em voga. É uma tendência mundial”, afirma o gerente, que também utiliza energia renovável em casa.

Outro ponto que chama a atenção de Enio Pinto é a estratégia de expansão da empresa com franquia. “O investimento fica por conta do franqueado.”

Os dados citados neste texto foram coletados originalmente em julho de 2023.

Matheus Carvalho, 33 anos, começou a trabalhar como office boy de bicicleta aos 13. Hoje, 20 anos depois, fatura mais de R$ 20 milhões por ano com energia solar.

O início disso tudo foi em uma oficina de motos na cidade de Araçatuba (SP), com a tarefa de buscar peças e levar para o estabelecimento. Na companhia de sua bicicleta, Carvalho cresceu na carreira e trabalhou em mais dois outros lugares como office boy. No último, ele conseguiu conquistar a habilitação de moto e trocou a bicicleta por um novo meio de transporte.

Matheus Carvalho começou a trabalhar como office boy aos 13 anos  Foto: Divulgação

Mudança de carreira

Enquanto atuava com entrega de correspondências, uma nova oportunidade de emprego surgiu em uma concessionária: lavador de motos. Carvalho abraçou o novo cargo e logo em seguida foi promovido para a vaga de controlador de acesso (responsável por receber os veículos direto de fábrica). Ainda na mesma empresa, atuou como estoquista e vendedor.

Mesmo com profissões que pouco tinham a ver com o ato de empreender, Carvalho relembra que sempre deu um jeito de demonstrar para os chefes o quanto era dedicado e a vontade que tinha de crescer.

“Eu tinha uma proatividade muito grande, e para mim era prazeroso porque eu sempre fui movido por desafios. Então, o fato de eu ter que fazer algo novo ali na na empresa me deixava mais feliz do que ficar na mesma função”, comenta.

Comércio inspirado no avô

A ambição por buscar novos desafios, levou Carvalho para novas áreas, incluindo a de telefonia e comércio.

Inspirado no avô materno, Agenor, que era comerciante na área dos calçados em Araçatuba, o ex-office boy resolveu abrir uma loja de roupas.

A empreitada acabou de forma repentina com cerca de seis meses de empreendimento: o local foi assaltado, o que obrigou Carvalho a recalcular a rota.

Quase faliu com empresa de telefonia

Matheus Carvalho voltou para uma loja da Vivo, local no qual já havia trabalhado, como supervisor de equipe e se reergueu financeiramente.

Em 2014, ele recebeu um convite para trabalhar na concorrência e se destacou durante o treinamento dos novos funcionários. Foi nesse momento que ele decidiu empreender novamente, desta vez, com uma loja credenciada da Claro.

De acordo com Carvalho, apesar de gostar da área da telefonia, o setor acabou decaindo durante a pandemia de covid-19, em 2020. Fato que levou Carvalho a acertar as contas com os 18 funcionários que tinha.

“Costumo dizer que não quebrei, mas abandonei o barco antes que ele afundasse”, comenta o empreendedor.

Energia solar como empreendimento

Em meio à crise da pandemia, com apenas R$ 3 mil no bolso para investir, Carvalho arriscou empreender em outra área de atuação com a qual já tinha afinidade e vinha pesquisando desde 2019: o setor de energia solar.

“Me joguei de cabeça. Aproveitei o momento de lockdown e estudei no YouTube e em cursos online. Montei o site e as redes sociais, muito longe do profissional, mas eram as ferramentas que eu tinha “, relembra Carvalho. Ele criou a Ágil Solar.

A primeira venda de um projeto solar foi feita para um amigo em julho de 2020. No segundo mês, ele já contava com três vendedores para representar a empresa. Carvalho ainda encontrou dois sócios e decidiu investir no formato de franquia.

De acordo com Matheus Carvalho, atualmente a empresa conta com 18 franquiastem principalmente no interior de São Paulo, mas também em outros estados, como Minas e Paraná. Com cerca de 80 colaboradores, teve um faturamento de R$ 22 milhões em 2022 e lucro de R$ 6 milhões.

Mesmo com desafios, como a Lei 14.300/22, que estabeleceu uma nova tributação sobre energia solar, Carvalho segue em busca de atualizações no segmento e vê com otimismo as mudanças no mercado. “Seguimos na expectativa de encerrarmos este ano com pelo menos 40 unidades de franquia”, prevê.

Empreendedor aprendeu com os problemas, diz analista

“Ele vai à falência uma, duas vezes e bomba na terceira. Ele não vê um fracasso, ele vê uma experiência”, diz o gerente de relacionamento com o cliente do Sebrae, Enio Pinto, sobre a história de Matheus Carvalho.

”As experiências podem ser positivas ou negativas, mas às vezes as negativas ensinam mais do que as positivas”, avalia o gerente.

Para ele, outra situação que chama atenção na história é o fato de o empreendedor ter começado a trabalhar muito novo e, por ainda ser jovem, estar mais conectado às tendências.

“Eficiência energética e medida alternativas são coisas que estão altamente em voga. É uma tendência mundial”, afirma o gerente, que também utiliza energia renovável em casa.

Outro ponto que chama a atenção de Enio Pinto é a estratégia de expansão da empresa com franquia. “O investimento fica por conta do franqueado.”

Os dados citados neste texto foram coletados originalmente em julho de 2023.

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