Pagamento pelo WhatsApp é via rápida para empresas de maquininhas chegarem a PMEs


Cielo, Rede e Mercado Pago são as empresas credenciadas para fazer o processamento dos pagamentos no aplicativo; empreendedores têm maior potencial de rentabilidade

Por Matheus Piovesana

O foco do WhatsApp com o serviço de pagamentos de pessoas para empresas, que entrou no ar no Brasil nesta terça-feira,11, são os pequenos e médios negócios. Os interesses comerciais do aplicativo da Meta encontram, neste ponto da pirâmide, os das empresas de maquininhas, que enxergam nestes empreendedores o maior potencial de rentabilidade do mercado.

Os pagamentos no WhatsApp para empresas começam a operar com processamento de três credenciadoras: as líderes Cielo, de Bradesco e Banco do Brasil; Rede, do Itaú Unibanco; e o Mercado Pago, ligado à varejista Mercado Livre. Em comum, essas três empresas têm direcionado esforços às PMEs.

Pagamentos pelo WhatsApp tiveram início dia 11/4 Foto: KIRILL KUDRYAVTSEV / AFP
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Embora Cielo e Rede tenham um volume relevante de transações vindo de clientes de grande porte, como redes de varejo, são os pequenos negócios que pagam as melhores comissões. As duas têm dado menor foco aos microempreendedores, que são mais caros de atender que lojistas um pouco maiores. Mas o WhatsApp pode ajudar a resolver essa equação.

“O pequeno empreendedor oscila entre seu empreendimento e uma volta ao mercado de trabalho, então a rotatividade é muito alta, o que faz com que o custo de equipamentos se torne elevado”, afirmou o CEO da Cielo, Estanislau Bassols. “A desmaterialização é fundamental para chegar a esse pequeno empreendedor individual, e o pagamento via WhatsApp a simplifica.”

Na Rede, que hoje é vista pelo Itaú como um canal de relacionamento com clientes de menor porte, a ideia é ampliar a participação do segmento inclusive nas transações que são capturadas na internet. “Conquistamos a liderança no e-commerce, ainda com uma grande relevância no atacado, e os próximos dois anos serão de desafios para crescimento no varejo (PMEs)”, disse Luis Lima, superintendente de Produtos e Parcerias Digitais da Rede.

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Avanço

Para o resto do setor, o WhatsApp também pode ajudar a ganhar outros tipos de cliente. “Tem um espaço importante de transações feitas em dinheiro em espécie (e que podem ser digitalizadas)”, afirma o executivo à frente da Visa no Brasil, Nuno Lopes Alves. “O que falta digitalizar fica mais fácil de digitalizar quando não se depende de uma estrutura mais pesada.”

O presidente da Mastercard no Brasil, Marcelo Tangioni, diz que o embarque dos pagamentos por cartão no aplicativo de mensagens ajuda a acelerar inovações e também a ganhar escala. “Entendemos que neste segmento de microempresários e pequenas empresas é onde está um grande potencial. Faltava esse pedaço do pagamento, que acabava sendo disruptivo (com interrupções).”

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O novo serviço nasce com escala relevante: além das três empresas de maquininhas e das duas bandeiras, que são líderes de mercado, estão conectados em um primeiro momento 15 emissores, entre bancos, fintechs e sistemas cooperativos. O Itaú, líder em cartões no País, deve entrar para o grupo em breve.

Para o WhatsApp, o sucesso da nova modalidade será um atrativo para as transferências entre pessoas, lançadas em 2021, mas ofuscadas pelo sucesso do Pix. “Acreditamos que com as pessoas criando o hábito de pagar pelo WhatsApp, elas vão criar o hábito de transferir a outras pessoas pelo WhatsApp”, afirma o chefe do WhatsApp na América Latina, Guilherme Horn.

O foco do WhatsApp com o serviço de pagamentos de pessoas para empresas, que entrou no ar no Brasil nesta terça-feira,11, são os pequenos e médios negócios. Os interesses comerciais do aplicativo da Meta encontram, neste ponto da pirâmide, os das empresas de maquininhas, que enxergam nestes empreendedores o maior potencial de rentabilidade do mercado.

Os pagamentos no WhatsApp para empresas começam a operar com processamento de três credenciadoras: as líderes Cielo, de Bradesco e Banco do Brasil; Rede, do Itaú Unibanco; e o Mercado Pago, ligado à varejista Mercado Livre. Em comum, essas três empresas têm direcionado esforços às PMEs.

Pagamentos pelo WhatsApp tiveram início dia 11/4 Foto: KIRILL KUDRYAVTSEV / AFP

Embora Cielo e Rede tenham um volume relevante de transações vindo de clientes de grande porte, como redes de varejo, são os pequenos negócios que pagam as melhores comissões. As duas têm dado menor foco aos microempreendedores, que são mais caros de atender que lojistas um pouco maiores. Mas o WhatsApp pode ajudar a resolver essa equação.

“O pequeno empreendedor oscila entre seu empreendimento e uma volta ao mercado de trabalho, então a rotatividade é muito alta, o que faz com que o custo de equipamentos se torne elevado”, afirmou o CEO da Cielo, Estanislau Bassols. “A desmaterialização é fundamental para chegar a esse pequeno empreendedor individual, e o pagamento via WhatsApp a simplifica.”

Na Rede, que hoje é vista pelo Itaú como um canal de relacionamento com clientes de menor porte, a ideia é ampliar a participação do segmento inclusive nas transações que são capturadas na internet. “Conquistamos a liderança no e-commerce, ainda com uma grande relevância no atacado, e os próximos dois anos serão de desafios para crescimento no varejo (PMEs)”, disse Luis Lima, superintendente de Produtos e Parcerias Digitais da Rede.

Avanço

Para o resto do setor, o WhatsApp também pode ajudar a ganhar outros tipos de cliente. “Tem um espaço importante de transações feitas em dinheiro em espécie (e que podem ser digitalizadas)”, afirma o executivo à frente da Visa no Brasil, Nuno Lopes Alves. “O que falta digitalizar fica mais fácil de digitalizar quando não se depende de uma estrutura mais pesada.”

O presidente da Mastercard no Brasil, Marcelo Tangioni, diz que o embarque dos pagamentos por cartão no aplicativo de mensagens ajuda a acelerar inovações e também a ganhar escala. “Entendemos que neste segmento de microempresários e pequenas empresas é onde está um grande potencial. Faltava esse pedaço do pagamento, que acabava sendo disruptivo (com interrupções).”

O novo serviço nasce com escala relevante: além das três empresas de maquininhas e das duas bandeiras, que são líderes de mercado, estão conectados em um primeiro momento 15 emissores, entre bancos, fintechs e sistemas cooperativos. O Itaú, líder em cartões no País, deve entrar para o grupo em breve.

Para o WhatsApp, o sucesso da nova modalidade será um atrativo para as transferências entre pessoas, lançadas em 2021, mas ofuscadas pelo sucesso do Pix. “Acreditamos que com as pessoas criando o hábito de pagar pelo WhatsApp, elas vão criar o hábito de transferir a outras pessoas pelo WhatsApp”, afirma o chefe do WhatsApp na América Latina, Guilherme Horn.

O foco do WhatsApp com o serviço de pagamentos de pessoas para empresas, que entrou no ar no Brasil nesta terça-feira,11, são os pequenos e médios negócios. Os interesses comerciais do aplicativo da Meta encontram, neste ponto da pirâmide, os das empresas de maquininhas, que enxergam nestes empreendedores o maior potencial de rentabilidade do mercado.

Os pagamentos no WhatsApp para empresas começam a operar com processamento de três credenciadoras: as líderes Cielo, de Bradesco e Banco do Brasil; Rede, do Itaú Unibanco; e o Mercado Pago, ligado à varejista Mercado Livre. Em comum, essas três empresas têm direcionado esforços às PMEs.

Pagamentos pelo WhatsApp tiveram início dia 11/4 Foto: KIRILL KUDRYAVTSEV / AFP

Embora Cielo e Rede tenham um volume relevante de transações vindo de clientes de grande porte, como redes de varejo, são os pequenos negócios que pagam as melhores comissões. As duas têm dado menor foco aos microempreendedores, que são mais caros de atender que lojistas um pouco maiores. Mas o WhatsApp pode ajudar a resolver essa equação.

“O pequeno empreendedor oscila entre seu empreendimento e uma volta ao mercado de trabalho, então a rotatividade é muito alta, o que faz com que o custo de equipamentos se torne elevado”, afirmou o CEO da Cielo, Estanislau Bassols. “A desmaterialização é fundamental para chegar a esse pequeno empreendedor individual, e o pagamento via WhatsApp a simplifica.”

Na Rede, que hoje é vista pelo Itaú como um canal de relacionamento com clientes de menor porte, a ideia é ampliar a participação do segmento inclusive nas transações que são capturadas na internet. “Conquistamos a liderança no e-commerce, ainda com uma grande relevância no atacado, e os próximos dois anos serão de desafios para crescimento no varejo (PMEs)”, disse Luis Lima, superintendente de Produtos e Parcerias Digitais da Rede.

Avanço

Para o resto do setor, o WhatsApp também pode ajudar a ganhar outros tipos de cliente. “Tem um espaço importante de transações feitas em dinheiro em espécie (e que podem ser digitalizadas)”, afirma o executivo à frente da Visa no Brasil, Nuno Lopes Alves. “O que falta digitalizar fica mais fácil de digitalizar quando não se depende de uma estrutura mais pesada.”

O presidente da Mastercard no Brasil, Marcelo Tangioni, diz que o embarque dos pagamentos por cartão no aplicativo de mensagens ajuda a acelerar inovações e também a ganhar escala. “Entendemos que neste segmento de microempresários e pequenas empresas é onde está um grande potencial. Faltava esse pedaço do pagamento, que acabava sendo disruptivo (com interrupções).”

O novo serviço nasce com escala relevante: além das três empresas de maquininhas e das duas bandeiras, que são líderes de mercado, estão conectados em um primeiro momento 15 emissores, entre bancos, fintechs e sistemas cooperativos. O Itaú, líder em cartões no País, deve entrar para o grupo em breve.

Para o WhatsApp, o sucesso da nova modalidade será um atrativo para as transferências entre pessoas, lançadas em 2021, mas ofuscadas pelo sucesso do Pix. “Acreditamos que com as pessoas criando o hábito de pagar pelo WhatsApp, elas vão criar o hábito de transferir a outras pessoas pelo WhatsApp”, afirma o chefe do WhatsApp na América Latina, Guilherme Horn.

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