Mesmo faturando mais, uma empresa pode quebrar; como isso acontece e o que fazer para evitar


Falta de planejamento financeiro pode levar companhias a uma situação difícil, mesmo com um bom volume de vendas

Por João Scheller

Uma empresa que faz sucesso, cresce, fatura mais e, mesmo assim, enfrenta dificuldades financeiras. Como isso é possível? A falta de planejamento financeiro pode levar a situações contraintuitivas como essa, onde fazer mais dinheiro não necessariamente significa uma situação confortável para a companhia.

Diversos fatores podem levar a essa situação, como um cálculo de margem de lucro inadequado ou a falta de dinheiro em caixa para honrar seus pagamentos de curto prazo.

Imagine uma empresa que tem que pagar seus fornecedores muito antes de receber de seus compradores. Essa companhia compra seus produtos da China e, por conta da logística de envio, tem que pagar pelos produtos dois meses antes de recebê-los no Brasil.

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Além disso, as mercadorias permanecem em estoque por seis meses, em média, e os pagamentos ainda podem ser feitos a prazo pelos clientes.

Para suportar um período tão grande — entre pagar seus fornecedores e receber o dinheiro dos clientes —, essa companhia deve se planejar para ter dinheiro em caixa durante este período. Se o volume de vendas aumentar e a companhia fizer um pedido maior para o seu fornecedor, sem considerar os recursos disponíveis, a situação pode se transformar em uma bola de neve.

O faturamento de uma empresa pode ser grande, mas isso não a impede de quebrar.  Foto: Jack_Aloya - stock.adobe.com
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“O que acontece é que muitas empresas não têm esse planejamento financeiro, de criar prováveis cenários que devem acontecer com a companhia”, afirma o consultor de negócios Rodrigo Miranda, da VPX Consultoria. “Assim, no meio do processo, o empreendedor nota que o faturamento cresce mês a mês, ano a ano, mas o dinheiro em caixa continua diminuindo”, complementa.

Segundo Miranda, durante a pandemia, este problema afetou muitos negócios em diferentes segmentos, que viram um aumento repentino de vendas, como no setor de e-commerce.

Ainda há a possibilidade deo empreendedor não levar outros pontos em conta com o crescimento do negócio, como a necessidade de contratar mais funcionários ou aumentar seu espaço de armazenamento de mercadorias.essidade de capital de giro, que afeta diretamente o meu caixa”, exemplifica Miranda. “E, mesmo o negócio sendo lucrativo, as empresas percebem que está faltando dinheiro.”e

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Ainda há a possibilidade de o empreendedor não levar outros pontos em conta com o crescimento do negócio, como a necessidade de contratar mais funcionários ou aumentar seu espaço de armazenamento de mercadorias.

Planejamento financeiro é essencial para evitar dores de cabeça

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Para isso, diz Miranda, é essencial que o empreendedor tenha claro o volume de dinheiro que deve ter em caixa antes de uma expansão, tanto de vendas, como de qualquer outra natureza. Caso haja necessidade, é importante buscar recursos, tanto do próprio empreendedor, como de acionistas ou até mesmo com um banco.

Com uma gestão financeira correta, evitam-se surpresas desagradáveis. Há mais clareza sobre o destino do dinheiro investido pela empresa e, no caso de empréstimos bancários, é possível negociar taxas de juros menores.

Caso se perceba que a companhia está numa situação de descontrole financeiro, é necessário identificar a raiz do problema. “O empreendedor tem que entender qual é a natureza desse déficit de caixa. É possível fazer um diagnóstico internamente, com o gerente financeiro da empresa, ou com uma consultoria externa”, afirma Miranda.

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Ele cita que o problema pode estar relacionado a diferentes tipos de fluxo de caixa:

  1. Fluxo operacional: ligado às responsabilidades recorrentes do negócio, como pagamento de funcionários e aluguel de escritório, além do recebimento de dinheiro dos clientes.
  2. Fluxo de investimento: tudo que é ligado a ativos, como compra de equipamentos ou expansão de uma fábrica.
  3. Fluxo de financiamento: ligado ao capital necessário para fazer a empresa funcionar; entram neste item os valores de dívida com os bancos, por exemplo.

É a partir desta análise que o empreendedor consegue identificar a fonte do problema financeiro e pensar em possíveis soluções, como buscar mais dinheiro para o capital de giro ou renegociar os prazos de pagamento dos fornecedores, exemplifica Miranda.

Uma empresa que faz sucesso, cresce, fatura mais e, mesmo assim, enfrenta dificuldades financeiras. Como isso é possível? A falta de planejamento financeiro pode levar a situações contraintuitivas como essa, onde fazer mais dinheiro não necessariamente significa uma situação confortável para a companhia.

Diversos fatores podem levar a essa situação, como um cálculo de margem de lucro inadequado ou a falta de dinheiro em caixa para honrar seus pagamentos de curto prazo.

Imagine uma empresa que tem que pagar seus fornecedores muito antes de receber de seus compradores. Essa companhia compra seus produtos da China e, por conta da logística de envio, tem que pagar pelos produtos dois meses antes de recebê-los no Brasil.

Além disso, as mercadorias permanecem em estoque por seis meses, em média, e os pagamentos ainda podem ser feitos a prazo pelos clientes.

Para suportar um período tão grande — entre pagar seus fornecedores e receber o dinheiro dos clientes —, essa companhia deve se planejar para ter dinheiro em caixa durante este período. Se o volume de vendas aumentar e a companhia fizer um pedido maior para o seu fornecedor, sem considerar os recursos disponíveis, a situação pode se transformar em uma bola de neve.

O faturamento de uma empresa pode ser grande, mas isso não a impede de quebrar.  Foto: Jack_Aloya - stock.adobe.com

“O que acontece é que muitas empresas não têm esse planejamento financeiro, de criar prováveis cenários que devem acontecer com a companhia”, afirma o consultor de negócios Rodrigo Miranda, da VPX Consultoria. “Assim, no meio do processo, o empreendedor nota que o faturamento cresce mês a mês, ano a ano, mas o dinheiro em caixa continua diminuindo”, complementa.

Segundo Miranda, durante a pandemia, este problema afetou muitos negócios em diferentes segmentos, que viram um aumento repentino de vendas, como no setor de e-commerce.

Ainda há a possibilidade deo empreendedor não levar outros pontos em conta com o crescimento do negócio, como a necessidade de contratar mais funcionários ou aumentar seu espaço de armazenamento de mercadorias.essidade de capital de giro, que afeta diretamente o meu caixa”, exemplifica Miranda. “E, mesmo o negócio sendo lucrativo, as empresas percebem que está faltando dinheiro.”e

Ainda há a possibilidade de o empreendedor não levar outros pontos em conta com o crescimento do negócio, como a necessidade de contratar mais funcionários ou aumentar seu espaço de armazenamento de mercadorias.

Planejamento financeiro é essencial para evitar dores de cabeça

Para isso, diz Miranda, é essencial que o empreendedor tenha claro o volume de dinheiro que deve ter em caixa antes de uma expansão, tanto de vendas, como de qualquer outra natureza. Caso haja necessidade, é importante buscar recursos, tanto do próprio empreendedor, como de acionistas ou até mesmo com um banco.

Com uma gestão financeira correta, evitam-se surpresas desagradáveis. Há mais clareza sobre o destino do dinheiro investido pela empresa e, no caso de empréstimos bancários, é possível negociar taxas de juros menores.

Caso se perceba que a companhia está numa situação de descontrole financeiro, é necessário identificar a raiz do problema. “O empreendedor tem que entender qual é a natureza desse déficit de caixa. É possível fazer um diagnóstico internamente, com o gerente financeiro da empresa, ou com uma consultoria externa”, afirma Miranda.

Ele cita que o problema pode estar relacionado a diferentes tipos de fluxo de caixa:

  1. Fluxo operacional: ligado às responsabilidades recorrentes do negócio, como pagamento de funcionários e aluguel de escritório, além do recebimento de dinheiro dos clientes.
  2. Fluxo de investimento: tudo que é ligado a ativos, como compra de equipamentos ou expansão de uma fábrica.
  3. Fluxo de financiamento: ligado ao capital necessário para fazer a empresa funcionar; entram neste item os valores de dívida com os bancos, por exemplo.

É a partir desta análise que o empreendedor consegue identificar a fonte do problema financeiro e pensar em possíveis soluções, como buscar mais dinheiro para o capital de giro ou renegociar os prazos de pagamento dos fornecedores, exemplifica Miranda.

Uma empresa que faz sucesso, cresce, fatura mais e, mesmo assim, enfrenta dificuldades financeiras. Como isso é possível? A falta de planejamento financeiro pode levar a situações contraintuitivas como essa, onde fazer mais dinheiro não necessariamente significa uma situação confortável para a companhia.

Diversos fatores podem levar a essa situação, como um cálculo de margem de lucro inadequado ou a falta de dinheiro em caixa para honrar seus pagamentos de curto prazo.

Imagine uma empresa que tem que pagar seus fornecedores muito antes de receber de seus compradores. Essa companhia compra seus produtos da China e, por conta da logística de envio, tem que pagar pelos produtos dois meses antes de recebê-los no Brasil.

Além disso, as mercadorias permanecem em estoque por seis meses, em média, e os pagamentos ainda podem ser feitos a prazo pelos clientes.

Para suportar um período tão grande — entre pagar seus fornecedores e receber o dinheiro dos clientes —, essa companhia deve se planejar para ter dinheiro em caixa durante este período. Se o volume de vendas aumentar e a companhia fizer um pedido maior para o seu fornecedor, sem considerar os recursos disponíveis, a situação pode se transformar em uma bola de neve.

O faturamento de uma empresa pode ser grande, mas isso não a impede de quebrar.  Foto: Jack_Aloya - stock.adobe.com

“O que acontece é que muitas empresas não têm esse planejamento financeiro, de criar prováveis cenários que devem acontecer com a companhia”, afirma o consultor de negócios Rodrigo Miranda, da VPX Consultoria. “Assim, no meio do processo, o empreendedor nota que o faturamento cresce mês a mês, ano a ano, mas o dinheiro em caixa continua diminuindo”, complementa.

Segundo Miranda, durante a pandemia, este problema afetou muitos negócios em diferentes segmentos, que viram um aumento repentino de vendas, como no setor de e-commerce.

Ainda há a possibilidade deo empreendedor não levar outros pontos em conta com o crescimento do negócio, como a necessidade de contratar mais funcionários ou aumentar seu espaço de armazenamento de mercadorias.essidade de capital de giro, que afeta diretamente o meu caixa”, exemplifica Miranda. “E, mesmo o negócio sendo lucrativo, as empresas percebem que está faltando dinheiro.”e

Ainda há a possibilidade de o empreendedor não levar outros pontos em conta com o crescimento do negócio, como a necessidade de contratar mais funcionários ou aumentar seu espaço de armazenamento de mercadorias.

Planejamento financeiro é essencial para evitar dores de cabeça

Para isso, diz Miranda, é essencial que o empreendedor tenha claro o volume de dinheiro que deve ter em caixa antes de uma expansão, tanto de vendas, como de qualquer outra natureza. Caso haja necessidade, é importante buscar recursos, tanto do próprio empreendedor, como de acionistas ou até mesmo com um banco.

Com uma gestão financeira correta, evitam-se surpresas desagradáveis. Há mais clareza sobre o destino do dinheiro investido pela empresa e, no caso de empréstimos bancários, é possível negociar taxas de juros menores.

Caso se perceba que a companhia está numa situação de descontrole financeiro, é necessário identificar a raiz do problema. “O empreendedor tem que entender qual é a natureza desse déficit de caixa. É possível fazer um diagnóstico internamente, com o gerente financeiro da empresa, ou com uma consultoria externa”, afirma Miranda.

Ele cita que o problema pode estar relacionado a diferentes tipos de fluxo de caixa:

  1. Fluxo operacional: ligado às responsabilidades recorrentes do negócio, como pagamento de funcionários e aluguel de escritório, além do recebimento de dinheiro dos clientes.
  2. Fluxo de investimento: tudo que é ligado a ativos, como compra de equipamentos ou expansão de uma fábrica.
  3. Fluxo de financiamento: ligado ao capital necessário para fazer a empresa funcionar; entram neste item os valores de dívida com os bancos, por exemplo.

É a partir desta análise que o empreendedor consegue identificar a fonte do problema financeiro e pensar em possíveis soluções, como buscar mais dinheiro para o capital de giro ou renegociar os prazos de pagamento dos fornecedores, exemplifica Miranda.

Uma empresa que faz sucesso, cresce, fatura mais e, mesmo assim, enfrenta dificuldades financeiras. Como isso é possível? A falta de planejamento financeiro pode levar a situações contraintuitivas como essa, onde fazer mais dinheiro não necessariamente significa uma situação confortável para a companhia.

Diversos fatores podem levar a essa situação, como um cálculo de margem de lucro inadequado ou a falta de dinheiro em caixa para honrar seus pagamentos de curto prazo.

Imagine uma empresa que tem que pagar seus fornecedores muito antes de receber de seus compradores. Essa companhia compra seus produtos da China e, por conta da logística de envio, tem que pagar pelos produtos dois meses antes de recebê-los no Brasil.

Além disso, as mercadorias permanecem em estoque por seis meses, em média, e os pagamentos ainda podem ser feitos a prazo pelos clientes.

Para suportar um período tão grande — entre pagar seus fornecedores e receber o dinheiro dos clientes —, essa companhia deve se planejar para ter dinheiro em caixa durante este período. Se o volume de vendas aumentar e a companhia fizer um pedido maior para o seu fornecedor, sem considerar os recursos disponíveis, a situação pode se transformar em uma bola de neve.

O faturamento de uma empresa pode ser grande, mas isso não a impede de quebrar.  Foto: Jack_Aloya - stock.adobe.com

“O que acontece é que muitas empresas não têm esse planejamento financeiro, de criar prováveis cenários que devem acontecer com a companhia”, afirma o consultor de negócios Rodrigo Miranda, da VPX Consultoria. “Assim, no meio do processo, o empreendedor nota que o faturamento cresce mês a mês, ano a ano, mas o dinheiro em caixa continua diminuindo”, complementa.

Segundo Miranda, durante a pandemia, este problema afetou muitos negócios em diferentes segmentos, que viram um aumento repentino de vendas, como no setor de e-commerce.

Ainda há a possibilidade deo empreendedor não levar outros pontos em conta com o crescimento do negócio, como a necessidade de contratar mais funcionários ou aumentar seu espaço de armazenamento de mercadorias.essidade de capital de giro, que afeta diretamente o meu caixa”, exemplifica Miranda. “E, mesmo o negócio sendo lucrativo, as empresas percebem que está faltando dinheiro.”e

Ainda há a possibilidade de o empreendedor não levar outros pontos em conta com o crescimento do negócio, como a necessidade de contratar mais funcionários ou aumentar seu espaço de armazenamento de mercadorias.

Planejamento financeiro é essencial para evitar dores de cabeça

Para isso, diz Miranda, é essencial que o empreendedor tenha claro o volume de dinheiro que deve ter em caixa antes de uma expansão, tanto de vendas, como de qualquer outra natureza. Caso haja necessidade, é importante buscar recursos, tanto do próprio empreendedor, como de acionistas ou até mesmo com um banco.

Com uma gestão financeira correta, evitam-se surpresas desagradáveis. Há mais clareza sobre o destino do dinheiro investido pela empresa e, no caso de empréstimos bancários, é possível negociar taxas de juros menores.

Caso se perceba que a companhia está numa situação de descontrole financeiro, é necessário identificar a raiz do problema. “O empreendedor tem que entender qual é a natureza desse déficit de caixa. É possível fazer um diagnóstico internamente, com o gerente financeiro da empresa, ou com uma consultoria externa”, afirma Miranda.

Ele cita que o problema pode estar relacionado a diferentes tipos de fluxo de caixa:

  1. Fluxo operacional: ligado às responsabilidades recorrentes do negócio, como pagamento de funcionários e aluguel de escritório, além do recebimento de dinheiro dos clientes.
  2. Fluxo de investimento: tudo que é ligado a ativos, como compra de equipamentos ou expansão de uma fábrica.
  3. Fluxo de financiamento: ligado ao capital necessário para fazer a empresa funcionar; entram neste item os valores de dívida com os bancos, por exemplo.

É a partir desta análise que o empreendedor consegue identificar a fonte do problema financeiro e pensar em possíveis soluções, como buscar mais dinheiro para o capital de giro ou renegociar os prazos de pagamento dos fornecedores, exemplifica Miranda.

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