Pequeno empresário deve apostar nos esportistas do fim de semana para lucrar


Potenciais clientes ocupam parques, praças e avenidas das cidades. Portanto, arregace as mangas para lucrar

Por Gisele Tamamar e Renato Jakitas

É só dar uma volta por São Paulo no fim de semana para constatar um movimento intenso em torno dos esportes na cidade. Seja pedalando, correndo, se equilibrando em cima de uma fita de slackline ou andando de skate ou patins, os moradores da cidade ocupam ruas, parques e praças para a prática de atividades físicas e com isso formam um mercado consumidor de produtos e serviços esportivos. Para quem tem planos de empreender, o cenário é de muitas oportunidades.

::: Siga o Estadão PME nas redes sociais ::::: Twitter :::: Facebook :::: Google + ::

Mas não se trata de um setor para amadores. “Não é só o amor pelo esporte que vai fazer o negócio dar certo. Mais do que nunca estamos em um mercado competitivo, exige-se um conhecimento técnico e, mais do que isso, um conhecimento em negócios, de planejamento estratégico, de marca. Não é uma coisa muito fácil você concorrer com a marca consolidada”, alerta Sergio Bernardi, diretor da Adventure Sports Fair.

continua após a publicidade

Por serem esportes em crescimento e, em alguns casos, não contarem com uma grande parcela da população entre os praticantes, o consultor e especialista em modelagem de negócios, Renato Santos, afirma que o empreendedor não pode ter um olhar restrito. “A maior parte dos pequenos negócios quando começa é focada em um público que é muito local. Esse empreendedor precisa ter desde o início uma visão de amplitude. A ideia não vai se tornar grande e interessante se ele não aumentar a área geográfica.”

O empresário Eduardo Dias está por trás de uma das principais marcas do mercado de skate do País, a Drop Dead, criada em 1991. Hoje, a empresa administra quatro marcas com portfólio de 400 itens vendidos em 350 estabelecimentos no País. “O skate já teve altos e baixos. Nos últimos três anos, tivemos a volta. O desafio é promover o skate para que ele chegue em um nível sustentável, em um estágio em que a indústria nacional tenha força”, conta Dias.

:: Leia também ::Ciclofaixa inspira negócios em São PauloDiferente, slackline já tem mercado

continua após a publicidade

No caso dos patins, o sócio da Rolling Sports, Rafael Romano, não enxerga um ‘boom’, mas um crescimento estruturado. “A cidade de São Paulo ficou muito esportiva e recebe muito bem todas as modalidades. Você vai em um parque ou na Avenida Paulista, para cinco minutos e vê um skatista, um ciclista, um corredor e um patinador.”

A empresa trabalha com a venda de patins e acessórios no varejo e também representa as principais marcas da modalidade no Brasil. Romano é patinador de velocidade e representou o Brasil nos Jogos Pan-americanos de 2007. Ele abriu a empresa há dez anos com a irmã Maristela e o amigo João Paulo de Andrade Portes, o JP, adepto da modalidade street. E saber patinar é requisito: todos os 30 funcionários são praticantes.

Mas um bom exemplo de como é possível ganhar espaço no segmento esportivo para amadores é o de Thadeus Cassabian, da Yescom, especializada em corridas de rua. O negócio surgiu há pouco mais de 30 anos quando o pai de Cassabian deixou o emprego na Koch Tavares, que chancela torneios de tênis, para atuar como um fornecedor da empresa.

continua após a publicidade

Alguns anos depois, a Yescom foi contratada para organizar a tradicional corrida de São Silvestre, em São Paulo, e de lá para cá não parou de crescer. “Hoje a corrida de rua é nosso principal mercado”, conta o empresário. Em 2013, ele assinou a organização de 583 eventos – como a Volta da Pampulha, em Belo Horizonte, e a Meia Maratona do Rio de Janeiro. “Esse é um mercado que passará por uma consolidação. Mas é preciso gostar de gestão. Temos 25 funcionários e chegamos a organizar 16 provas em um mesmo dia”, destaca o empreendedor. Por isso, é necessário ter um atributo principal: fôlego.

Não basta só gostar do esporteEmpresário precisa adquirir conhecimento técnico e de gestão para se dar bem em um mercado concorrido

Afinidade: É comum o empresário praticar a modalidade. Ele conhece as necessidades do consumidor.

continua após a publicidade

Time: É possível empreender mesmo não sendo atleta. Mas é preciso montar uma boa equipe.

Variedade: Por se tratar de nicho, o empresário precisa ampliar a quantidade de produtos e serviços ofertados.

Serviços: É uma área promissora no País, com especial destaque para os profissionais de assessorias esportivas.

continua após a publicidade

Gestão: O mercado tem concorrência e o empresário precisa ter planejamento e visão para o negócio crescer.

É só dar uma volta por São Paulo no fim de semana para constatar um movimento intenso em torno dos esportes na cidade. Seja pedalando, correndo, se equilibrando em cima de uma fita de slackline ou andando de skate ou patins, os moradores da cidade ocupam ruas, parques e praças para a prática de atividades físicas e com isso formam um mercado consumidor de produtos e serviços esportivos. Para quem tem planos de empreender, o cenário é de muitas oportunidades.

::: Siga o Estadão PME nas redes sociais ::::: Twitter :::: Facebook :::: Google + ::

Mas não se trata de um setor para amadores. “Não é só o amor pelo esporte que vai fazer o negócio dar certo. Mais do que nunca estamos em um mercado competitivo, exige-se um conhecimento técnico e, mais do que isso, um conhecimento em negócios, de planejamento estratégico, de marca. Não é uma coisa muito fácil você concorrer com a marca consolidada”, alerta Sergio Bernardi, diretor da Adventure Sports Fair.

Por serem esportes em crescimento e, em alguns casos, não contarem com uma grande parcela da população entre os praticantes, o consultor e especialista em modelagem de negócios, Renato Santos, afirma que o empreendedor não pode ter um olhar restrito. “A maior parte dos pequenos negócios quando começa é focada em um público que é muito local. Esse empreendedor precisa ter desde o início uma visão de amplitude. A ideia não vai se tornar grande e interessante se ele não aumentar a área geográfica.”

O empresário Eduardo Dias está por trás de uma das principais marcas do mercado de skate do País, a Drop Dead, criada em 1991. Hoje, a empresa administra quatro marcas com portfólio de 400 itens vendidos em 350 estabelecimentos no País. “O skate já teve altos e baixos. Nos últimos três anos, tivemos a volta. O desafio é promover o skate para que ele chegue em um nível sustentável, em um estágio em que a indústria nacional tenha força”, conta Dias.

:: Leia também ::Ciclofaixa inspira negócios em São PauloDiferente, slackline já tem mercado

No caso dos patins, o sócio da Rolling Sports, Rafael Romano, não enxerga um ‘boom’, mas um crescimento estruturado. “A cidade de São Paulo ficou muito esportiva e recebe muito bem todas as modalidades. Você vai em um parque ou na Avenida Paulista, para cinco minutos e vê um skatista, um ciclista, um corredor e um patinador.”

A empresa trabalha com a venda de patins e acessórios no varejo e também representa as principais marcas da modalidade no Brasil. Romano é patinador de velocidade e representou o Brasil nos Jogos Pan-americanos de 2007. Ele abriu a empresa há dez anos com a irmã Maristela e o amigo João Paulo de Andrade Portes, o JP, adepto da modalidade street. E saber patinar é requisito: todos os 30 funcionários são praticantes.

Mas um bom exemplo de como é possível ganhar espaço no segmento esportivo para amadores é o de Thadeus Cassabian, da Yescom, especializada em corridas de rua. O negócio surgiu há pouco mais de 30 anos quando o pai de Cassabian deixou o emprego na Koch Tavares, que chancela torneios de tênis, para atuar como um fornecedor da empresa.

Alguns anos depois, a Yescom foi contratada para organizar a tradicional corrida de São Silvestre, em São Paulo, e de lá para cá não parou de crescer. “Hoje a corrida de rua é nosso principal mercado”, conta o empresário. Em 2013, ele assinou a organização de 583 eventos – como a Volta da Pampulha, em Belo Horizonte, e a Meia Maratona do Rio de Janeiro. “Esse é um mercado que passará por uma consolidação. Mas é preciso gostar de gestão. Temos 25 funcionários e chegamos a organizar 16 provas em um mesmo dia”, destaca o empreendedor. Por isso, é necessário ter um atributo principal: fôlego.

Não basta só gostar do esporteEmpresário precisa adquirir conhecimento técnico e de gestão para se dar bem em um mercado concorrido

Afinidade: É comum o empresário praticar a modalidade. Ele conhece as necessidades do consumidor.

Time: É possível empreender mesmo não sendo atleta. Mas é preciso montar uma boa equipe.

Variedade: Por se tratar de nicho, o empresário precisa ampliar a quantidade de produtos e serviços ofertados.

Serviços: É uma área promissora no País, com especial destaque para os profissionais de assessorias esportivas.

Gestão: O mercado tem concorrência e o empresário precisa ter planejamento e visão para o negócio crescer.

É só dar uma volta por São Paulo no fim de semana para constatar um movimento intenso em torno dos esportes na cidade. Seja pedalando, correndo, se equilibrando em cima de uma fita de slackline ou andando de skate ou patins, os moradores da cidade ocupam ruas, parques e praças para a prática de atividades físicas e com isso formam um mercado consumidor de produtos e serviços esportivos. Para quem tem planos de empreender, o cenário é de muitas oportunidades.

::: Siga o Estadão PME nas redes sociais ::::: Twitter :::: Facebook :::: Google + ::

Mas não se trata de um setor para amadores. “Não é só o amor pelo esporte que vai fazer o negócio dar certo. Mais do que nunca estamos em um mercado competitivo, exige-se um conhecimento técnico e, mais do que isso, um conhecimento em negócios, de planejamento estratégico, de marca. Não é uma coisa muito fácil você concorrer com a marca consolidada”, alerta Sergio Bernardi, diretor da Adventure Sports Fair.

Por serem esportes em crescimento e, em alguns casos, não contarem com uma grande parcela da população entre os praticantes, o consultor e especialista em modelagem de negócios, Renato Santos, afirma que o empreendedor não pode ter um olhar restrito. “A maior parte dos pequenos negócios quando começa é focada em um público que é muito local. Esse empreendedor precisa ter desde o início uma visão de amplitude. A ideia não vai se tornar grande e interessante se ele não aumentar a área geográfica.”

O empresário Eduardo Dias está por trás de uma das principais marcas do mercado de skate do País, a Drop Dead, criada em 1991. Hoje, a empresa administra quatro marcas com portfólio de 400 itens vendidos em 350 estabelecimentos no País. “O skate já teve altos e baixos. Nos últimos três anos, tivemos a volta. O desafio é promover o skate para que ele chegue em um nível sustentável, em um estágio em que a indústria nacional tenha força”, conta Dias.

:: Leia também ::Ciclofaixa inspira negócios em São PauloDiferente, slackline já tem mercado

No caso dos patins, o sócio da Rolling Sports, Rafael Romano, não enxerga um ‘boom’, mas um crescimento estruturado. “A cidade de São Paulo ficou muito esportiva e recebe muito bem todas as modalidades. Você vai em um parque ou na Avenida Paulista, para cinco minutos e vê um skatista, um ciclista, um corredor e um patinador.”

A empresa trabalha com a venda de patins e acessórios no varejo e também representa as principais marcas da modalidade no Brasil. Romano é patinador de velocidade e representou o Brasil nos Jogos Pan-americanos de 2007. Ele abriu a empresa há dez anos com a irmã Maristela e o amigo João Paulo de Andrade Portes, o JP, adepto da modalidade street. E saber patinar é requisito: todos os 30 funcionários são praticantes.

Mas um bom exemplo de como é possível ganhar espaço no segmento esportivo para amadores é o de Thadeus Cassabian, da Yescom, especializada em corridas de rua. O negócio surgiu há pouco mais de 30 anos quando o pai de Cassabian deixou o emprego na Koch Tavares, que chancela torneios de tênis, para atuar como um fornecedor da empresa.

Alguns anos depois, a Yescom foi contratada para organizar a tradicional corrida de São Silvestre, em São Paulo, e de lá para cá não parou de crescer. “Hoje a corrida de rua é nosso principal mercado”, conta o empresário. Em 2013, ele assinou a organização de 583 eventos – como a Volta da Pampulha, em Belo Horizonte, e a Meia Maratona do Rio de Janeiro. “Esse é um mercado que passará por uma consolidação. Mas é preciso gostar de gestão. Temos 25 funcionários e chegamos a organizar 16 provas em um mesmo dia”, destaca o empreendedor. Por isso, é necessário ter um atributo principal: fôlego.

Não basta só gostar do esporteEmpresário precisa adquirir conhecimento técnico e de gestão para se dar bem em um mercado concorrido

Afinidade: É comum o empresário praticar a modalidade. Ele conhece as necessidades do consumidor.

Time: É possível empreender mesmo não sendo atleta. Mas é preciso montar uma boa equipe.

Variedade: Por se tratar de nicho, o empresário precisa ampliar a quantidade de produtos e serviços ofertados.

Serviços: É uma área promissora no País, com especial destaque para os profissionais de assessorias esportivas.

Gestão: O mercado tem concorrência e o empresário precisa ter planejamento e visão para o negócio crescer.

Tudo Sobre

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.