Pequenos negócios respondem por 75% dos empregos criados em janeiro


Segmento gerou quase o dobro de vagas em relação ao mesmo período de 2020; médias e grandes empresas ficaram com 16% dos 260,3 mil postos de trabalho gerados

Por Redação
Atualização:

As micro e pequenas empresas foram responsáveis por gerar 75% dos 260,3 mil empregos criados no Brasil no mês de janeiro. Com aproximadamente 195,6 mil postos, o valor é quase o dobro do registrado no mesmo período de 2020. Enquanto isso, os médios e grandes negócios criaram 41,6 mil vagas no primeiro mês deste ano (16% do total).

Os pequenos negócios foram os únicos a fecharem 2020 com saldo positivo, tendo permanecido no vermelho até outubro. Em uma reversão de perdas, o segmento gerou, ao todo, 293,2 mil novos empregos no ano passado.

No acumulado dos últimos seis meses, as empresas micro e de pequeno porte tiveram um saldo total de 1,1 milhão de novos empregos ante 385,5 mil criados pelas médias e grandes.

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Os setores que mais contribuíram para esse cenário, em ambos os segmentos, foram os de serviços, indústria de transformação e construção. Já no comércio, as pequenas tiveram saldo positivo de 27,4 mil vagas enquanto as médias e grandes ficam no negativo, com 21,3 mil.

No acumulado dos últimos seis meses, as empresas micro e de pequeno porte tiveram um saldo total de 1,1 milhão de novos empregos ante 385,5 mil criados pelas médias e grandes. Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil

Diante desses resultados, o presidente do Sebrae, Carlos Melles, reforça a importância das políticas públicas voltadas ao pequeno empreendedor, com linhas de crédito que ajudem a manter os negócios em meio à crise. "Em 2020, foram as micro e pequenas empresas que sustentaram o nível de emprego no país. Esse ano não deve ser diferente", disse.

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No último dia 10, o Senado aprovou um projeto de lei para tornar permanente o Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe), como uma política oficial de crédito. O texto aprovado pela Casa, que prorroga por mais seis meses a carência dos empréstimos concedidos, seguiu para análise na Câmara dos Deputados.

Em São Paulo, o governo estadual vai abrir, a partir de 31 de março, um novo crédito no valor de R$ 100 milhões destinados a pequenos e microempresários dos setores mais afetados pela pandemia. Metade desse valor será concedido pelo Banco DesenvolveSP e será destinado a bares e restaurantes. A outra metade, oferecida pelo Banco do Povo, terá como foco os setores de beleza, comércio, academias e eventos.

Às vésperas de se completar um ano da primeira quarentena no Estado, 15 donos de pequenos negócios, de diferentes nichos, relataram como foi a experiência nesse período, com os desafios enfrentados e soluções buscadas. Confira aqui.

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As micro e pequenas empresas foram responsáveis por gerar 75% dos 260,3 mil empregos criados no Brasil no mês de janeiro. Com aproximadamente 195,6 mil postos, o valor é quase o dobro do registrado no mesmo período de 2020. Enquanto isso, os médios e grandes negócios criaram 41,6 mil vagas no primeiro mês deste ano (16% do total).

Os pequenos negócios foram os únicos a fecharem 2020 com saldo positivo, tendo permanecido no vermelho até outubro. Em uma reversão de perdas, o segmento gerou, ao todo, 293,2 mil novos empregos no ano passado.

No acumulado dos últimos seis meses, as empresas micro e de pequeno porte tiveram um saldo total de 1,1 milhão de novos empregos ante 385,5 mil criados pelas médias e grandes.

Os setores que mais contribuíram para esse cenário, em ambos os segmentos, foram os de serviços, indústria de transformação e construção. Já no comércio, as pequenas tiveram saldo positivo de 27,4 mil vagas enquanto as médias e grandes ficam no negativo, com 21,3 mil.

No acumulado dos últimos seis meses, as empresas micro e de pequeno porte tiveram um saldo total de 1,1 milhão de novos empregos ante 385,5 mil criados pelas médias e grandes. Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil

Diante desses resultados, o presidente do Sebrae, Carlos Melles, reforça a importância das políticas públicas voltadas ao pequeno empreendedor, com linhas de crédito que ajudem a manter os negócios em meio à crise. "Em 2020, foram as micro e pequenas empresas que sustentaram o nível de emprego no país. Esse ano não deve ser diferente", disse.

No último dia 10, o Senado aprovou um projeto de lei para tornar permanente o Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe), como uma política oficial de crédito. O texto aprovado pela Casa, que prorroga por mais seis meses a carência dos empréstimos concedidos, seguiu para análise na Câmara dos Deputados.

Em São Paulo, o governo estadual vai abrir, a partir de 31 de março, um novo crédito no valor de R$ 100 milhões destinados a pequenos e microempresários dos setores mais afetados pela pandemia. Metade desse valor será concedido pelo Banco DesenvolveSP e será destinado a bares e restaurantes. A outra metade, oferecida pelo Banco do Povo, terá como foco os setores de beleza, comércio, academias e eventos.

Às vésperas de se completar um ano da primeira quarentena no Estado, 15 donos de pequenos negócios, de diferentes nichos, relataram como foi a experiência nesse período, com os desafios enfrentados e soluções buscadas. Confira aqui.

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Os pequenos negócios foram os únicos a fecharem 2020 com saldo positivo, tendo permanecido no vermelho até outubro. Em uma reversão de perdas, o segmento gerou, ao todo, 293,2 mil novos empregos no ano passado.

No acumulado dos últimos seis meses, as empresas micro e de pequeno porte tiveram um saldo total de 1,1 milhão de novos empregos ante 385,5 mil criados pelas médias e grandes.

Os setores que mais contribuíram para esse cenário, em ambos os segmentos, foram os de serviços, indústria de transformação e construção. Já no comércio, as pequenas tiveram saldo positivo de 27,4 mil vagas enquanto as médias e grandes ficam no negativo, com 21,3 mil.

No acumulado dos últimos seis meses, as empresas micro e de pequeno porte tiveram um saldo total de 1,1 milhão de novos empregos ante 385,5 mil criados pelas médias e grandes. Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil

Diante desses resultados, o presidente do Sebrae, Carlos Melles, reforça a importância das políticas públicas voltadas ao pequeno empreendedor, com linhas de crédito que ajudem a manter os negócios em meio à crise. "Em 2020, foram as micro e pequenas empresas que sustentaram o nível de emprego no país. Esse ano não deve ser diferente", disse.

No último dia 10, o Senado aprovou um projeto de lei para tornar permanente o Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe), como uma política oficial de crédito. O texto aprovado pela Casa, que prorroga por mais seis meses a carência dos empréstimos concedidos, seguiu para análise na Câmara dos Deputados.

Em São Paulo, o governo estadual vai abrir, a partir de 31 de março, um novo crédito no valor de R$ 100 milhões destinados a pequenos e microempresários dos setores mais afetados pela pandemia. Metade desse valor será concedido pelo Banco DesenvolveSP e será destinado a bares e restaurantes. A outra metade, oferecida pelo Banco do Povo, terá como foco os setores de beleza, comércio, academias e eventos.

Às vésperas de se completar um ano da primeira quarentena no Estado, 15 donos de pequenos negócios, de diferentes nichos, relataram como foi a experiência nesse período, com os desafios enfrentados e soluções buscadas. Confira aqui.

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