Skin care com grão de café: quanto custa uma franquia que junta cafeteria e produtos de beleza


Kapeh foi criada por empresária formada em farmácia e bioquímica e que tem família tradicional na produção de café em Minas Gerais

Por Felipe Siqueira

Café para ajudar em tratamentos estéticos? A fundadora e CEO da Kapeh, Vanessa Vilela, vem apostando neste nicho há pouco mais de 15 anos e mira expansão por meio de franquias que unem degustação e produtos de beleza.

Essa abordagem diferente para ambos os produtos tem relação direta com as origens da empreendedora. Ela cresceu no ambiente do café. Natural de Três Pontas, sul de Minas Gerais, o pai era dono de terras e produtor local. Além disso, gerações anteriores da família já eram ligadas ao grão. Ela rodou o País, se formou em farmácia e bioquímica, em Cuiabá, no Mato Grosso, e voltou para a terra natal.

Vanessa Vilela, fundadora e CEO da Kapeh Foto: Tomio Group/Divulgação
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Quanto custa uma franquia da marca?

A empresa atua com três possibilidades de tamanho e locais, como é costume no mercado de franquias. Atualmente, há têm 14 franquias em operação, seis em implantação e duas unidades próprias.

Confira os modelos a seguir:

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Modelo Quiosque

  • Investimento inicial total estimado: a partir de R$ 177,9 mil (incluso taxa de franquia)
  • Faturamento médio mensal: estimado em R$ 40 mil
  • Lucro médio mensal: de 15% a 25%
  • Prazo de retorno: 24 meses
  • Prazo de contrato: 60 meses
  • Royalties/mês: 3% do faturamento - ou mínimo de R$ 600
  • Taxa de manutenção/mês: 2% do faturamento - ou mínimo de R$ 400

Loja Compacta/Rua

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  • Investimento inicial total estimado: a partir de R$ 298,95 mil (incluso taxa de franquia)
  • Faturamento médio mensal: R$ 50 mil
  • Lucro médio mensal: de 15% a 25%
  • Prazo de retorno: de 24 a 30 meses
  • Prazo de contrato: 60 meses
  • Royalties/mês: 3% do faturamento - ou mínimo de R$ 700,00
  • Taxa de manutenção/mês: 2% do faturamento - ou mínimo de R$ 500,00

Loja Premium/Shopping

  • Investimento inicial total estimado: a partir de R$ 359,9 mil (incluso taxa de franquia)
  • Faturamento médio mensal: R$ 80 mil
  • Lucro médio mensal: de 10% a 20%
  • Prazo de retorno: de 24 a 36 meses
  • Prazo de contrato: 60 meses
  • Royalties/mês: 3% do faturamento - ou mínimo de R$ 800
  • Taxa de manutenção/mês: 2% do faturamento - ou mínimo de R$ 600
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O que as lojas oferecem

As lojas apresentam uma junção de dois mundos - cafeteria, que foca em venda e degustação - e produtos estéticos - que podem também ser experimentados no local. Tudo utilizando como base os grãos de café.

Unidade de loja da Kapeh Foto: Tomio Group/Divulgação
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É possível encontrar produtos como café especial moído, com chocolate e em cápsulas com diferentes sabores. Também há canecas à venda.

Para os tratamentos de beleza, há muitos itens voltados ao skin care - cuidado com a pele. Os produtos vão desde cremes e sabonetes até perfumes, entre inúmeros outros itens.

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A história da marca

A empreendedora juntou a história familiar com o café, a formação em farmácia e bioquímica e o sonho de empreender. Com isso, resolveu investir em pesquisas em uma universidade local para entender se poderia haver algum benefício em utilizar o grão para fins estéticos.

“Descobrimos que o grão verde do café, cru, antes da torra, poderia ter propriedades benéficas para a pele”, explica.

A partir disso, veio a ideia de criar a Kapeh, que se tornou realidade em 2007, com cinco produtos em linha de cosméticos na época.

O principal fornecedor de café da marca é uma fazenda chamada Rancho Fundo, propriedade da família do marido de Vilela.

Até 2011, o foco era a parte de beleza. Porém, neste período, realizaram a formatação para o setor de franquias e, a partir disso, decidiram unir dois universos.

Fizeram um projeto piloto em um shopping de Varginha, também em MG, e este passou a ser o foco da rede: cafeteria mais produtos de estética.

“Juntar as duas propostas na operação - de degustação de cafés e venda de tratamentos cosméticos - aumenta o ticket médio, em comparação com cafeterias comuns. Além disso, a sinergia dos dois focos é muito grande”, fala a CEO.

Desafios de uma operação dupla

Ter duas operações diferentes - cosméticos e bebidas - é um processo desafiador, explica o consultor de negócios do Sebrae-SP Eder Max. De acordo com o especialista, uma das principais dificuldades fica nos campo da logística. “A necessidade de estoque - de duas frentes diferentes - provavelmente vai ser mais alta para este tipo de operação, o que aumenta a necessidade de olhar para este tema com maior atenção”, diz.

Além disso, existe a possibilidade de o custo com contratação ser mais alto. Isso porque o treinamento de pessoal, por conta de uma demanda tão específica, como dominar ambos os temas, poderá fazer com que este tipo de profissional seja raro de ser encontrado pronto no mercado. “O investimento em treinamento, que envolve custos financeiro e de tempo, precisará ser maior”, ressalta.

E, em termos de marca, existe uma “faca de dois gumes”. Ter uma operação diversificada pode ajudar a empresa a conquistar mais clientes, já que alguém que foi comprar cosméticos pode ser fidelizado pelo café - e vice-versa. Um item, então, pode servir de “isca” para outro. Mas o “tiro pela culatra” pode acontecer se a empresa tiver dificuldade de se posicionar no mercado. “A identificação da marca não pode ficar confusa para o cliente”, finaliza o consultor do Sebrae-SP.

Avaliação dos consumidores

No Google, não há uma avaliação geral da empresa, mas, sim, de cada unidade. Portanto, para saber de cada uma, é necessário pesquisar especificamente a desejada.

Em São Paulo, uma das unidades fica no bairro do Morumbi. A avaliação da unidade é de 4,9, de 5 possível. A mais baixa é de quatro estrelas. Entre 18 avaliações, foi a única que não recebeu cinco estrelas.

Os autores das mensagens não podem ser verificados. Eventualmente, comentários positivos ou negativos podem ser uma ação deliberada - a favor ou contra a empresa.

No ReclameAqui, existem apenas duas reclamações, que já foram marcadas como resolvidas.

Café para ajudar em tratamentos estéticos? A fundadora e CEO da Kapeh, Vanessa Vilela, vem apostando neste nicho há pouco mais de 15 anos e mira expansão por meio de franquias que unem degustação e produtos de beleza.

Essa abordagem diferente para ambos os produtos tem relação direta com as origens da empreendedora. Ela cresceu no ambiente do café. Natural de Três Pontas, sul de Minas Gerais, o pai era dono de terras e produtor local. Além disso, gerações anteriores da família já eram ligadas ao grão. Ela rodou o País, se formou em farmácia e bioquímica, em Cuiabá, no Mato Grosso, e voltou para a terra natal.

Vanessa Vilela, fundadora e CEO da Kapeh Foto: Tomio Group/Divulgação

Quanto custa uma franquia da marca?

A empresa atua com três possibilidades de tamanho e locais, como é costume no mercado de franquias. Atualmente, há têm 14 franquias em operação, seis em implantação e duas unidades próprias.

Confira os modelos a seguir:

Modelo Quiosque

  • Investimento inicial total estimado: a partir de R$ 177,9 mil (incluso taxa de franquia)
  • Faturamento médio mensal: estimado em R$ 40 mil
  • Lucro médio mensal: de 15% a 25%
  • Prazo de retorno: 24 meses
  • Prazo de contrato: 60 meses
  • Royalties/mês: 3% do faturamento - ou mínimo de R$ 600
  • Taxa de manutenção/mês: 2% do faturamento - ou mínimo de R$ 400

Loja Compacta/Rua

  • Investimento inicial total estimado: a partir de R$ 298,95 mil (incluso taxa de franquia)
  • Faturamento médio mensal: R$ 50 mil
  • Lucro médio mensal: de 15% a 25%
  • Prazo de retorno: de 24 a 30 meses
  • Prazo de contrato: 60 meses
  • Royalties/mês: 3% do faturamento - ou mínimo de R$ 700,00
  • Taxa de manutenção/mês: 2% do faturamento - ou mínimo de R$ 500,00

Loja Premium/Shopping

  • Investimento inicial total estimado: a partir de R$ 359,9 mil (incluso taxa de franquia)
  • Faturamento médio mensal: R$ 80 mil
  • Lucro médio mensal: de 10% a 20%
  • Prazo de retorno: de 24 a 36 meses
  • Prazo de contrato: 60 meses
  • Royalties/mês: 3% do faturamento - ou mínimo de R$ 800
  • Taxa de manutenção/mês: 2% do faturamento - ou mínimo de R$ 600

O que as lojas oferecem

As lojas apresentam uma junção de dois mundos - cafeteria, que foca em venda e degustação - e produtos estéticos - que podem também ser experimentados no local. Tudo utilizando como base os grãos de café.

Unidade de loja da Kapeh Foto: Tomio Group/Divulgação

É possível encontrar produtos como café especial moído, com chocolate e em cápsulas com diferentes sabores. Também há canecas à venda.

Para os tratamentos de beleza, há muitos itens voltados ao skin care - cuidado com a pele. Os produtos vão desde cremes e sabonetes até perfumes, entre inúmeros outros itens.

A história da marca

A empreendedora juntou a história familiar com o café, a formação em farmácia e bioquímica e o sonho de empreender. Com isso, resolveu investir em pesquisas em uma universidade local para entender se poderia haver algum benefício em utilizar o grão para fins estéticos.

“Descobrimos que o grão verde do café, cru, antes da torra, poderia ter propriedades benéficas para a pele”, explica.

A partir disso, veio a ideia de criar a Kapeh, que se tornou realidade em 2007, com cinco produtos em linha de cosméticos na época.

O principal fornecedor de café da marca é uma fazenda chamada Rancho Fundo, propriedade da família do marido de Vilela.

Até 2011, o foco era a parte de beleza. Porém, neste período, realizaram a formatação para o setor de franquias e, a partir disso, decidiram unir dois universos.

Fizeram um projeto piloto em um shopping de Varginha, também em MG, e este passou a ser o foco da rede: cafeteria mais produtos de estética.

“Juntar as duas propostas na operação - de degustação de cafés e venda de tratamentos cosméticos - aumenta o ticket médio, em comparação com cafeterias comuns. Além disso, a sinergia dos dois focos é muito grande”, fala a CEO.

Desafios de uma operação dupla

Ter duas operações diferentes - cosméticos e bebidas - é um processo desafiador, explica o consultor de negócios do Sebrae-SP Eder Max. De acordo com o especialista, uma das principais dificuldades fica nos campo da logística. “A necessidade de estoque - de duas frentes diferentes - provavelmente vai ser mais alta para este tipo de operação, o que aumenta a necessidade de olhar para este tema com maior atenção”, diz.

Além disso, existe a possibilidade de o custo com contratação ser mais alto. Isso porque o treinamento de pessoal, por conta de uma demanda tão específica, como dominar ambos os temas, poderá fazer com que este tipo de profissional seja raro de ser encontrado pronto no mercado. “O investimento em treinamento, que envolve custos financeiro e de tempo, precisará ser maior”, ressalta.

E, em termos de marca, existe uma “faca de dois gumes”. Ter uma operação diversificada pode ajudar a empresa a conquistar mais clientes, já que alguém que foi comprar cosméticos pode ser fidelizado pelo café - e vice-versa. Um item, então, pode servir de “isca” para outro. Mas o “tiro pela culatra” pode acontecer se a empresa tiver dificuldade de se posicionar no mercado. “A identificação da marca não pode ficar confusa para o cliente”, finaliza o consultor do Sebrae-SP.

Avaliação dos consumidores

No Google, não há uma avaliação geral da empresa, mas, sim, de cada unidade. Portanto, para saber de cada uma, é necessário pesquisar especificamente a desejada.

Em São Paulo, uma das unidades fica no bairro do Morumbi. A avaliação da unidade é de 4,9, de 5 possível. A mais baixa é de quatro estrelas. Entre 18 avaliações, foi a única que não recebeu cinco estrelas.

Os autores das mensagens não podem ser verificados. Eventualmente, comentários positivos ou negativos podem ser uma ação deliberada - a favor ou contra a empresa.

No ReclameAqui, existem apenas duas reclamações, que já foram marcadas como resolvidas.

Café para ajudar em tratamentos estéticos? A fundadora e CEO da Kapeh, Vanessa Vilela, vem apostando neste nicho há pouco mais de 15 anos e mira expansão por meio de franquias que unem degustação e produtos de beleza.

Essa abordagem diferente para ambos os produtos tem relação direta com as origens da empreendedora. Ela cresceu no ambiente do café. Natural de Três Pontas, sul de Minas Gerais, o pai era dono de terras e produtor local. Além disso, gerações anteriores da família já eram ligadas ao grão. Ela rodou o País, se formou em farmácia e bioquímica, em Cuiabá, no Mato Grosso, e voltou para a terra natal.

Vanessa Vilela, fundadora e CEO da Kapeh Foto: Tomio Group/Divulgação

Quanto custa uma franquia da marca?

A empresa atua com três possibilidades de tamanho e locais, como é costume no mercado de franquias. Atualmente, há têm 14 franquias em operação, seis em implantação e duas unidades próprias.

Confira os modelos a seguir:

Modelo Quiosque

  • Investimento inicial total estimado: a partir de R$ 177,9 mil (incluso taxa de franquia)
  • Faturamento médio mensal: estimado em R$ 40 mil
  • Lucro médio mensal: de 15% a 25%
  • Prazo de retorno: 24 meses
  • Prazo de contrato: 60 meses
  • Royalties/mês: 3% do faturamento - ou mínimo de R$ 600
  • Taxa de manutenção/mês: 2% do faturamento - ou mínimo de R$ 400

Loja Compacta/Rua

  • Investimento inicial total estimado: a partir de R$ 298,95 mil (incluso taxa de franquia)
  • Faturamento médio mensal: R$ 50 mil
  • Lucro médio mensal: de 15% a 25%
  • Prazo de retorno: de 24 a 30 meses
  • Prazo de contrato: 60 meses
  • Royalties/mês: 3% do faturamento - ou mínimo de R$ 700,00
  • Taxa de manutenção/mês: 2% do faturamento - ou mínimo de R$ 500,00

Loja Premium/Shopping

  • Investimento inicial total estimado: a partir de R$ 359,9 mil (incluso taxa de franquia)
  • Faturamento médio mensal: R$ 80 mil
  • Lucro médio mensal: de 10% a 20%
  • Prazo de retorno: de 24 a 36 meses
  • Prazo de contrato: 60 meses
  • Royalties/mês: 3% do faturamento - ou mínimo de R$ 800
  • Taxa de manutenção/mês: 2% do faturamento - ou mínimo de R$ 600

O que as lojas oferecem

As lojas apresentam uma junção de dois mundos - cafeteria, que foca em venda e degustação - e produtos estéticos - que podem também ser experimentados no local. Tudo utilizando como base os grãos de café.

Unidade de loja da Kapeh Foto: Tomio Group/Divulgação

É possível encontrar produtos como café especial moído, com chocolate e em cápsulas com diferentes sabores. Também há canecas à venda.

Para os tratamentos de beleza, há muitos itens voltados ao skin care - cuidado com a pele. Os produtos vão desde cremes e sabonetes até perfumes, entre inúmeros outros itens.

A história da marca

A empreendedora juntou a história familiar com o café, a formação em farmácia e bioquímica e o sonho de empreender. Com isso, resolveu investir em pesquisas em uma universidade local para entender se poderia haver algum benefício em utilizar o grão para fins estéticos.

“Descobrimos que o grão verde do café, cru, antes da torra, poderia ter propriedades benéficas para a pele”, explica.

A partir disso, veio a ideia de criar a Kapeh, que se tornou realidade em 2007, com cinco produtos em linha de cosméticos na época.

O principal fornecedor de café da marca é uma fazenda chamada Rancho Fundo, propriedade da família do marido de Vilela.

Até 2011, o foco era a parte de beleza. Porém, neste período, realizaram a formatação para o setor de franquias e, a partir disso, decidiram unir dois universos.

Fizeram um projeto piloto em um shopping de Varginha, também em MG, e este passou a ser o foco da rede: cafeteria mais produtos de estética.

“Juntar as duas propostas na operação - de degustação de cafés e venda de tratamentos cosméticos - aumenta o ticket médio, em comparação com cafeterias comuns. Além disso, a sinergia dos dois focos é muito grande”, fala a CEO.

Desafios de uma operação dupla

Ter duas operações diferentes - cosméticos e bebidas - é um processo desafiador, explica o consultor de negócios do Sebrae-SP Eder Max. De acordo com o especialista, uma das principais dificuldades fica nos campo da logística. “A necessidade de estoque - de duas frentes diferentes - provavelmente vai ser mais alta para este tipo de operação, o que aumenta a necessidade de olhar para este tema com maior atenção”, diz.

Além disso, existe a possibilidade de o custo com contratação ser mais alto. Isso porque o treinamento de pessoal, por conta de uma demanda tão específica, como dominar ambos os temas, poderá fazer com que este tipo de profissional seja raro de ser encontrado pronto no mercado. “O investimento em treinamento, que envolve custos financeiro e de tempo, precisará ser maior”, ressalta.

E, em termos de marca, existe uma “faca de dois gumes”. Ter uma operação diversificada pode ajudar a empresa a conquistar mais clientes, já que alguém que foi comprar cosméticos pode ser fidelizado pelo café - e vice-versa. Um item, então, pode servir de “isca” para outro. Mas o “tiro pela culatra” pode acontecer se a empresa tiver dificuldade de se posicionar no mercado. “A identificação da marca não pode ficar confusa para o cliente”, finaliza o consultor do Sebrae-SP.

Avaliação dos consumidores

No Google, não há uma avaliação geral da empresa, mas, sim, de cada unidade. Portanto, para saber de cada uma, é necessário pesquisar especificamente a desejada.

Em São Paulo, uma das unidades fica no bairro do Morumbi. A avaliação da unidade é de 4,9, de 5 possível. A mais baixa é de quatro estrelas. Entre 18 avaliações, foi a única que não recebeu cinco estrelas.

Os autores das mensagens não podem ser verificados. Eventualmente, comentários positivos ou negativos podem ser uma ação deliberada - a favor ou contra a empresa.

No ReclameAqui, existem apenas duas reclamações, que já foram marcadas como resolvidas.

Café para ajudar em tratamentos estéticos? A fundadora e CEO da Kapeh, Vanessa Vilela, vem apostando neste nicho há pouco mais de 15 anos e mira expansão por meio de franquias que unem degustação e produtos de beleza.

Essa abordagem diferente para ambos os produtos tem relação direta com as origens da empreendedora. Ela cresceu no ambiente do café. Natural de Três Pontas, sul de Minas Gerais, o pai era dono de terras e produtor local. Além disso, gerações anteriores da família já eram ligadas ao grão. Ela rodou o País, se formou em farmácia e bioquímica, em Cuiabá, no Mato Grosso, e voltou para a terra natal.

Vanessa Vilela, fundadora e CEO da Kapeh Foto: Tomio Group/Divulgação

Quanto custa uma franquia da marca?

A empresa atua com três possibilidades de tamanho e locais, como é costume no mercado de franquias. Atualmente, há têm 14 franquias em operação, seis em implantação e duas unidades próprias.

Confira os modelos a seguir:

Modelo Quiosque

  • Investimento inicial total estimado: a partir de R$ 177,9 mil (incluso taxa de franquia)
  • Faturamento médio mensal: estimado em R$ 40 mil
  • Lucro médio mensal: de 15% a 25%
  • Prazo de retorno: 24 meses
  • Prazo de contrato: 60 meses
  • Royalties/mês: 3% do faturamento - ou mínimo de R$ 600
  • Taxa de manutenção/mês: 2% do faturamento - ou mínimo de R$ 400

Loja Compacta/Rua

  • Investimento inicial total estimado: a partir de R$ 298,95 mil (incluso taxa de franquia)
  • Faturamento médio mensal: R$ 50 mil
  • Lucro médio mensal: de 15% a 25%
  • Prazo de retorno: de 24 a 30 meses
  • Prazo de contrato: 60 meses
  • Royalties/mês: 3% do faturamento - ou mínimo de R$ 700,00
  • Taxa de manutenção/mês: 2% do faturamento - ou mínimo de R$ 500,00

Loja Premium/Shopping

  • Investimento inicial total estimado: a partir de R$ 359,9 mil (incluso taxa de franquia)
  • Faturamento médio mensal: R$ 80 mil
  • Lucro médio mensal: de 10% a 20%
  • Prazo de retorno: de 24 a 36 meses
  • Prazo de contrato: 60 meses
  • Royalties/mês: 3% do faturamento - ou mínimo de R$ 800
  • Taxa de manutenção/mês: 2% do faturamento - ou mínimo de R$ 600

O que as lojas oferecem

As lojas apresentam uma junção de dois mundos - cafeteria, que foca em venda e degustação - e produtos estéticos - que podem também ser experimentados no local. Tudo utilizando como base os grãos de café.

Unidade de loja da Kapeh Foto: Tomio Group/Divulgação

É possível encontrar produtos como café especial moído, com chocolate e em cápsulas com diferentes sabores. Também há canecas à venda.

Para os tratamentos de beleza, há muitos itens voltados ao skin care - cuidado com a pele. Os produtos vão desde cremes e sabonetes até perfumes, entre inúmeros outros itens.

A história da marca

A empreendedora juntou a história familiar com o café, a formação em farmácia e bioquímica e o sonho de empreender. Com isso, resolveu investir em pesquisas em uma universidade local para entender se poderia haver algum benefício em utilizar o grão para fins estéticos.

“Descobrimos que o grão verde do café, cru, antes da torra, poderia ter propriedades benéficas para a pele”, explica.

A partir disso, veio a ideia de criar a Kapeh, que se tornou realidade em 2007, com cinco produtos em linha de cosméticos na época.

O principal fornecedor de café da marca é uma fazenda chamada Rancho Fundo, propriedade da família do marido de Vilela.

Até 2011, o foco era a parte de beleza. Porém, neste período, realizaram a formatação para o setor de franquias e, a partir disso, decidiram unir dois universos.

Fizeram um projeto piloto em um shopping de Varginha, também em MG, e este passou a ser o foco da rede: cafeteria mais produtos de estética.

“Juntar as duas propostas na operação - de degustação de cafés e venda de tratamentos cosméticos - aumenta o ticket médio, em comparação com cafeterias comuns. Além disso, a sinergia dos dois focos é muito grande”, fala a CEO.

Desafios de uma operação dupla

Ter duas operações diferentes - cosméticos e bebidas - é um processo desafiador, explica o consultor de negócios do Sebrae-SP Eder Max. De acordo com o especialista, uma das principais dificuldades fica nos campo da logística. “A necessidade de estoque - de duas frentes diferentes - provavelmente vai ser mais alta para este tipo de operação, o que aumenta a necessidade de olhar para este tema com maior atenção”, diz.

Além disso, existe a possibilidade de o custo com contratação ser mais alto. Isso porque o treinamento de pessoal, por conta de uma demanda tão específica, como dominar ambos os temas, poderá fazer com que este tipo de profissional seja raro de ser encontrado pronto no mercado. “O investimento em treinamento, que envolve custos financeiro e de tempo, precisará ser maior”, ressalta.

E, em termos de marca, existe uma “faca de dois gumes”. Ter uma operação diversificada pode ajudar a empresa a conquistar mais clientes, já que alguém que foi comprar cosméticos pode ser fidelizado pelo café - e vice-versa. Um item, então, pode servir de “isca” para outro. Mas o “tiro pela culatra” pode acontecer se a empresa tiver dificuldade de se posicionar no mercado. “A identificação da marca não pode ficar confusa para o cliente”, finaliza o consultor do Sebrae-SP.

Avaliação dos consumidores

No Google, não há uma avaliação geral da empresa, mas, sim, de cada unidade. Portanto, para saber de cada uma, é necessário pesquisar especificamente a desejada.

Em São Paulo, uma das unidades fica no bairro do Morumbi. A avaliação da unidade é de 4,9, de 5 possível. A mais baixa é de quatro estrelas. Entre 18 avaliações, foi a única que não recebeu cinco estrelas.

Os autores das mensagens não podem ser verificados. Eventualmente, comentários positivos ou negativos podem ser uma ação deliberada - a favor ou contra a empresa.

No ReclameAqui, existem apenas duas reclamações, que já foram marcadas como resolvidas.

Café para ajudar em tratamentos estéticos? A fundadora e CEO da Kapeh, Vanessa Vilela, vem apostando neste nicho há pouco mais de 15 anos e mira expansão por meio de franquias que unem degustação e produtos de beleza.

Essa abordagem diferente para ambos os produtos tem relação direta com as origens da empreendedora. Ela cresceu no ambiente do café. Natural de Três Pontas, sul de Minas Gerais, o pai era dono de terras e produtor local. Além disso, gerações anteriores da família já eram ligadas ao grão. Ela rodou o País, se formou em farmácia e bioquímica, em Cuiabá, no Mato Grosso, e voltou para a terra natal.

Vanessa Vilela, fundadora e CEO da Kapeh Foto: Tomio Group/Divulgação

Quanto custa uma franquia da marca?

A empresa atua com três possibilidades de tamanho e locais, como é costume no mercado de franquias. Atualmente, há têm 14 franquias em operação, seis em implantação e duas unidades próprias.

Confira os modelos a seguir:

Modelo Quiosque

  • Investimento inicial total estimado: a partir de R$ 177,9 mil (incluso taxa de franquia)
  • Faturamento médio mensal: estimado em R$ 40 mil
  • Lucro médio mensal: de 15% a 25%
  • Prazo de retorno: 24 meses
  • Prazo de contrato: 60 meses
  • Royalties/mês: 3% do faturamento - ou mínimo de R$ 600
  • Taxa de manutenção/mês: 2% do faturamento - ou mínimo de R$ 400

Loja Compacta/Rua

  • Investimento inicial total estimado: a partir de R$ 298,95 mil (incluso taxa de franquia)
  • Faturamento médio mensal: R$ 50 mil
  • Lucro médio mensal: de 15% a 25%
  • Prazo de retorno: de 24 a 30 meses
  • Prazo de contrato: 60 meses
  • Royalties/mês: 3% do faturamento - ou mínimo de R$ 700,00
  • Taxa de manutenção/mês: 2% do faturamento - ou mínimo de R$ 500,00

Loja Premium/Shopping

  • Investimento inicial total estimado: a partir de R$ 359,9 mil (incluso taxa de franquia)
  • Faturamento médio mensal: R$ 80 mil
  • Lucro médio mensal: de 10% a 20%
  • Prazo de retorno: de 24 a 36 meses
  • Prazo de contrato: 60 meses
  • Royalties/mês: 3% do faturamento - ou mínimo de R$ 800
  • Taxa de manutenção/mês: 2% do faturamento - ou mínimo de R$ 600

O que as lojas oferecem

As lojas apresentam uma junção de dois mundos - cafeteria, que foca em venda e degustação - e produtos estéticos - que podem também ser experimentados no local. Tudo utilizando como base os grãos de café.

Unidade de loja da Kapeh Foto: Tomio Group/Divulgação

É possível encontrar produtos como café especial moído, com chocolate e em cápsulas com diferentes sabores. Também há canecas à venda.

Para os tratamentos de beleza, há muitos itens voltados ao skin care - cuidado com a pele. Os produtos vão desde cremes e sabonetes até perfumes, entre inúmeros outros itens.

A história da marca

A empreendedora juntou a história familiar com o café, a formação em farmácia e bioquímica e o sonho de empreender. Com isso, resolveu investir em pesquisas em uma universidade local para entender se poderia haver algum benefício em utilizar o grão para fins estéticos.

“Descobrimos que o grão verde do café, cru, antes da torra, poderia ter propriedades benéficas para a pele”, explica.

A partir disso, veio a ideia de criar a Kapeh, que se tornou realidade em 2007, com cinco produtos em linha de cosméticos na época.

O principal fornecedor de café da marca é uma fazenda chamada Rancho Fundo, propriedade da família do marido de Vilela.

Até 2011, o foco era a parte de beleza. Porém, neste período, realizaram a formatação para o setor de franquias e, a partir disso, decidiram unir dois universos.

Fizeram um projeto piloto em um shopping de Varginha, também em MG, e este passou a ser o foco da rede: cafeteria mais produtos de estética.

“Juntar as duas propostas na operação - de degustação de cafés e venda de tratamentos cosméticos - aumenta o ticket médio, em comparação com cafeterias comuns. Além disso, a sinergia dos dois focos é muito grande”, fala a CEO.

Desafios de uma operação dupla

Ter duas operações diferentes - cosméticos e bebidas - é um processo desafiador, explica o consultor de negócios do Sebrae-SP Eder Max. De acordo com o especialista, uma das principais dificuldades fica nos campo da logística. “A necessidade de estoque - de duas frentes diferentes - provavelmente vai ser mais alta para este tipo de operação, o que aumenta a necessidade de olhar para este tema com maior atenção”, diz.

Além disso, existe a possibilidade de o custo com contratação ser mais alto. Isso porque o treinamento de pessoal, por conta de uma demanda tão específica, como dominar ambos os temas, poderá fazer com que este tipo de profissional seja raro de ser encontrado pronto no mercado. “O investimento em treinamento, que envolve custos financeiro e de tempo, precisará ser maior”, ressalta.

E, em termos de marca, existe uma “faca de dois gumes”. Ter uma operação diversificada pode ajudar a empresa a conquistar mais clientes, já que alguém que foi comprar cosméticos pode ser fidelizado pelo café - e vice-versa. Um item, então, pode servir de “isca” para outro. Mas o “tiro pela culatra” pode acontecer se a empresa tiver dificuldade de se posicionar no mercado. “A identificação da marca não pode ficar confusa para o cliente”, finaliza o consultor do Sebrae-SP.

Avaliação dos consumidores

No Google, não há uma avaliação geral da empresa, mas, sim, de cada unidade. Portanto, para saber de cada uma, é necessário pesquisar especificamente a desejada.

Em São Paulo, uma das unidades fica no bairro do Morumbi. A avaliação da unidade é de 4,9, de 5 possível. A mais baixa é de quatro estrelas. Entre 18 avaliações, foi a única que não recebeu cinco estrelas.

Os autores das mensagens não podem ser verificados. Eventualmente, comentários positivos ou negativos podem ser uma ação deliberada - a favor ou contra a empresa.

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