Veja dicas valiosas que toda empreendedora precisa saber antes de abrir o próprio negócio


Empresárias contam o que gostariam de ter ouvido quando começaram a empreender; conselhos simples podem fazer a diferença

Por Jayanne Rodrigues

Criar conexões para garantir a prosperidade do negócio, quebrar barreiras e lidar com o próprio medo são desafios corriqueiros na vida de muitos empreendedores brasileiros. A boa notícia é que existem táticas para aliviar os altos e baixos. Manter o otimismo, se enxergar como líder e conversar com outras mulheres são lições de três empresárias que marcaram presença no Empreendedoras no Corre, evento que celebra o protagonismo da mulher no mundo dos negócios.

O encontro organizado pelo Estadão, com patrocínio do Grupo Boticário e Dorflex, reuniu mulheres inspiradoras no Instituto Tomie Ohtake, em São Paulo.

“Empreender é uma montanha-russa. Tem de aproveitar a jornada, ter coragem e não se estressar tanto, porque as coisas vão dar errado”, aconselha Emily Ewell, CEO e cofundadora da Pantys, marca de calcinhas absorventes laváveis e reutilizáveis. A transmissão completa do evento pode ser vista no vídeo abaixo:

continua após a publicidade

Confira as dicas:

1. Evite o silêncio na hora de abrir um negócio

continua após a publicidade

Se tem um conselho que a empreendedora Lela Brandão sabe na ponta da língua é o de conversar com outras mulheres do universo dos negócios antes de decidir abrir uma empresa. Na época em que lançou a marca de roupas confortáveis Lela Brandão CO., em plena pandemia, ela não recebeu a sugestão. Com isso, aprendeu na marra - e de forma mais solitária - os ônus e os bônus de ter um CNPJ no Brasil.

“Empreender toma tudo se você deixar, igual a um furacão. Tem de impor limites de tempo e energia para cada projeto”, diz.

Lela Brandão sentiu falta de trocar experiências com outras empresárias Foto: Marcelo Chello/Estadão
continua após a publicidade

Lela também recomenda praticar o autoconhecimento, pois cada fase do negócio exige uma estratégia diferente. Essa mudanças, segundo a empresária, interferem diretamente na saúde mental de quem está à frente de uma empresa.

Como criadora de conteúdo há mais de 10 anos, ela enxerga nas plataformas uma possibilidade de se conectar e criar comunidades mais sólidas na internet. “O conteúdo é como se fosse um produto, é um storytelling para se conectar com as pessoas”, completa Emily Ewell, da Pantys.

2. Ser uma mulher empreendedora também é ser uma liderança

continua após a publicidade

Para Emily Ewell, o empreendedorismo é um estilo de vida. Neste contexto, conseguir equilibrar o fluxo entre vida pessoal e profissional não é fácil. “A gente sempre tem de crescer mais rápido que o nosso negócio”, afirma.

Por isso, reconhecer o problema do mercado dentro da área em que atua é meio caminho andado para identificar o que é possível desenvolver no empreendimento com base na necessidade dos consumidores.

Emily Ewell, da Pantys, aposta na liderança e na capacitação da equipe Foto: Marcelo Chello/Estadão
continua após a publicidade

No caso da Pantys, a empresária verificou que as mulheres “não amam produtos menstruais” e que a “incontinência é um desafio maior do que a menstruação”. Essa escuta permitiu que a marca produzisse itens mais conectados com o público-alvo.

Na visão de Emily, gestão do negócio não tem a ver apenas com a parte comercial de um empreendimento. Liderar e gerir pessoas estão entre os maiores desafios, segundo a empresária. “A função como líder é fazer menos e capacitar mais as equipes para que eles consigam fazer tudo com autonomia”, afirma.

3. Otimismo é indispensável para manter um empreendimento

continua após a publicidade

“Empreender no Brasil é padecer no paraíso”, desabafa Regina Tchelly, fundadora da Favela Orgânica, iniciativa que nasceu em 2011 nas comunidades Babilônia e Chapéu Mangueira, no Rio, e tem como lema o combate à fome e ao desperdício.

A empresária trabalhou como empregada doméstica até os 18 anos. Logo depois, investiu em uma ideia que se transformaria no projeto Favela Orgânica. Dali em diante, o sonho de ser uma cozinheira famosa se tornou cada vez mais próximo.

Regina Tchelly, fundadora da Favela Orgânica, sugere manter o otimismo sempre Foto: Marcelo Chello/Estadão

Com uma metodologia simples, que une gastronomia com alimentos de baixo custo e o ensino da compostagem, ela viajou o mundo disseminando seu projeto. Mesmo assim, Regina ainda enfrenta dificuldades para obter investidores para o negócio.

As soluções a curto prazo da empresária envolvem sugestões simples e úteis: “Mantenha o otimismo sendo empreendedora e seja a sua maior fã, faça autoelogios e se valorize”.

Criar conexões para garantir a prosperidade do negócio, quebrar barreiras e lidar com o próprio medo são desafios corriqueiros na vida de muitos empreendedores brasileiros. A boa notícia é que existem táticas para aliviar os altos e baixos. Manter o otimismo, se enxergar como líder e conversar com outras mulheres são lições de três empresárias que marcaram presença no Empreendedoras no Corre, evento que celebra o protagonismo da mulher no mundo dos negócios.

O encontro organizado pelo Estadão, com patrocínio do Grupo Boticário e Dorflex, reuniu mulheres inspiradoras no Instituto Tomie Ohtake, em São Paulo.

“Empreender é uma montanha-russa. Tem de aproveitar a jornada, ter coragem e não se estressar tanto, porque as coisas vão dar errado”, aconselha Emily Ewell, CEO e cofundadora da Pantys, marca de calcinhas absorventes laváveis e reutilizáveis. A transmissão completa do evento pode ser vista no vídeo abaixo:

Confira as dicas:

1. Evite o silêncio na hora de abrir um negócio

Se tem um conselho que a empreendedora Lela Brandão sabe na ponta da língua é o de conversar com outras mulheres do universo dos negócios antes de decidir abrir uma empresa. Na época em que lançou a marca de roupas confortáveis Lela Brandão CO., em plena pandemia, ela não recebeu a sugestão. Com isso, aprendeu na marra - e de forma mais solitária - os ônus e os bônus de ter um CNPJ no Brasil.

“Empreender toma tudo se você deixar, igual a um furacão. Tem de impor limites de tempo e energia para cada projeto”, diz.

Lela Brandão sentiu falta de trocar experiências com outras empresárias Foto: Marcelo Chello/Estadão

Lela também recomenda praticar o autoconhecimento, pois cada fase do negócio exige uma estratégia diferente. Essa mudanças, segundo a empresária, interferem diretamente na saúde mental de quem está à frente de uma empresa.

Como criadora de conteúdo há mais de 10 anos, ela enxerga nas plataformas uma possibilidade de se conectar e criar comunidades mais sólidas na internet. “O conteúdo é como se fosse um produto, é um storytelling para se conectar com as pessoas”, completa Emily Ewell, da Pantys.

2. Ser uma mulher empreendedora também é ser uma liderança

Para Emily Ewell, o empreendedorismo é um estilo de vida. Neste contexto, conseguir equilibrar o fluxo entre vida pessoal e profissional não é fácil. “A gente sempre tem de crescer mais rápido que o nosso negócio”, afirma.

Por isso, reconhecer o problema do mercado dentro da área em que atua é meio caminho andado para identificar o que é possível desenvolver no empreendimento com base na necessidade dos consumidores.

Emily Ewell, da Pantys, aposta na liderança e na capacitação da equipe Foto: Marcelo Chello/Estadão

No caso da Pantys, a empresária verificou que as mulheres “não amam produtos menstruais” e que a “incontinência é um desafio maior do que a menstruação”. Essa escuta permitiu que a marca produzisse itens mais conectados com o público-alvo.

Na visão de Emily, gestão do negócio não tem a ver apenas com a parte comercial de um empreendimento. Liderar e gerir pessoas estão entre os maiores desafios, segundo a empresária. “A função como líder é fazer menos e capacitar mais as equipes para que eles consigam fazer tudo com autonomia”, afirma.

3. Otimismo é indispensável para manter um empreendimento

“Empreender no Brasil é padecer no paraíso”, desabafa Regina Tchelly, fundadora da Favela Orgânica, iniciativa que nasceu em 2011 nas comunidades Babilônia e Chapéu Mangueira, no Rio, e tem como lema o combate à fome e ao desperdício.

A empresária trabalhou como empregada doméstica até os 18 anos. Logo depois, investiu em uma ideia que se transformaria no projeto Favela Orgânica. Dali em diante, o sonho de ser uma cozinheira famosa se tornou cada vez mais próximo.

Regina Tchelly, fundadora da Favela Orgânica, sugere manter o otimismo sempre Foto: Marcelo Chello/Estadão

Com uma metodologia simples, que une gastronomia com alimentos de baixo custo e o ensino da compostagem, ela viajou o mundo disseminando seu projeto. Mesmo assim, Regina ainda enfrenta dificuldades para obter investidores para o negócio.

As soluções a curto prazo da empresária envolvem sugestões simples e úteis: “Mantenha o otimismo sendo empreendedora e seja a sua maior fã, faça autoelogios e se valorize”.

Criar conexões para garantir a prosperidade do negócio, quebrar barreiras e lidar com o próprio medo são desafios corriqueiros na vida de muitos empreendedores brasileiros. A boa notícia é que existem táticas para aliviar os altos e baixos. Manter o otimismo, se enxergar como líder e conversar com outras mulheres são lições de três empresárias que marcaram presença no Empreendedoras no Corre, evento que celebra o protagonismo da mulher no mundo dos negócios.

O encontro organizado pelo Estadão, com patrocínio do Grupo Boticário e Dorflex, reuniu mulheres inspiradoras no Instituto Tomie Ohtake, em São Paulo.

“Empreender é uma montanha-russa. Tem de aproveitar a jornada, ter coragem e não se estressar tanto, porque as coisas vão dar errado”, aconselha Emily Ewell, CEO e cofundadora da Pantys, marca de calcinhas absorventes laváveis e reutilizáveis. A transmissão completa do evento pode ser vista no vídeo abaixo:

Confira as dicas:

1. Evite o silêncio na hora de abrir um negócio

Se tem um conselho que a empreendedora Lela Brandão sabe na ponta da língua é o de conversar com outras mulheres do universo dos negócios antes de decidir abrir uma empresa. Na época em que lançou a marca de roupas confortáveis Lela Brandão CO., em plena pandemia, ela não recebeu a sugestão. Com isso, aprendeu na marra - e de forma mais solitária - os ônus e os bônus de ter um CNPJ no Brasil.

“Empreender toma tudo se você deixar, igual a um furacão. Tem de impor limites de tempo e energia para cada projeto”, diz.

Lela Brandão sentiu falta de trocar experiências com outras empresárias Foto: Marcelo Chello/Estadão

Lela também recomenda praticar o autoconhecimento, pois cada fase do negócio exige uma estratégia diferente. Essa mudanças, segundo a empresária, interferem diretamente na saúde mental de quem está à frente de uma empresa.

Como criadora de conteúdo há mais de 10 anos, ela enxerga nas plataformas uma possibilidade de se conectar e criar comunidades mais sólidas na internet. “O conteúdo é como se fosse um produto, é um storytelling para se conectar com as pessoas”, completa Emily Ewell, da Pantys.

2. Ser uma mulher empreendedora também é ser uma liderança

Para Emily Ewell, o empreendedorismo é um estilo de vida. Neste contexto, conseguir equilibrar o fluxo entre vida pessoal e profissional não é fácil. “A gente sempre tem de crescer mais rápido que o nosso negócio”, afirma.

Por isso, reconhecer o problema do mercado dentro da área em que atua é meio caminho andado para identificar o que é possível desenvolver no empreendimento com base na necessidade dos consumidores.

Emily Ewell, da Pantys, aposta na liderança e na capacitação da equipe Foto: Marcelo Chello/Estadão

No caso da Pantys, a empresária verificou que as mulheres “não amam produtos menstruais” e que a “incontinência é um desafio maior do que a menstruação”. Essa escuta permitiu que a marca produzisse itens mais conectados com o público-alvo.

Na visão de Emily, gestão do negócio não tem a ver apenas com a parte comercial de um empreendimento. Liderar e gerir pessoas estão entre os maiores desafios, segundo a empresária. “A função como líder é fazer menos e capacitar mais as equipes para que eles consigam fazer tudo com autonomia”, afirma.

3. Otimismo é indispensável para manter um empreendimento

“Empreender no Brasil é padecer no paraíso”, desabafa Regina Tchelly, fundadora da Favela Orgânica, iniciativa que nasceu em 2011 nas comunidades Babilônia e Chapéu Mangueira, no Rio, e tem como lema o combate à fome e ao desperdício.

A empresária trabalhou como empregada doméstica até os 18 anos. Logo depois, investiu em uma ideia que se transformaria no projeto Favela Orgânica. Dali em diante, o sonho de ser uma cozinheira famosa se tornou cada vez mais próximo.

Regina Tchelly, fundadora da Favela Orgânica, sugere manter o otimismo sempre Foto: Marcelo Chello/Estadão

Com uma metodologia simples, que une gastronomia com alimentos de baixo custo e o ensino da compostagem, ela viajou o mundo disseminando seu projeto. Mesmo assim, Regina ainda enfrenta dificuldades para obter investidores para o negócio.

As soluções a curto prazo da empresária envolvem sugestões simples e úteis: “Mantenha o otimismo sendo empreendedora e seja a sua maior fã, faça autoelogios e se valorize”.

Criar conexões para garantir a prosperidade do negócio, quebrar barreiras e lidar com o próprio medo são desafios corriqueiros na vida de muitos empreendedores brasileiros. A boa notícia é que existem táticas para aliviar os altos e baixos. Manter o otimismo, se enxergar como líder e conversar com outras mulheres são lições de três empresárias que marcaram presença no Empreendedoras no Corre, evento que celebra o protagonismo da mulher no mundo dos negócios.

O encontro organizado pelo Estadão, com patrocínio do Grupo Boticário e Dorflex, reuniu mulheres inspiradoras no Instituto Tomie Ohtake, em São Paulo.

“Empreender é uma montanha-russa. Tem de aproveitar a jornada, ter coragem e não se estressar tanto, porque as coisas vão dar errado”, aconselha Emily Ewell, CEO e cofundadora da Pantys, marca de calcinhas absorventes laváveis e reutilizáveis. A transmissão completa do evento pode ser vista no vídeo abaixo:

Confira as dicas:

1. Evite o silêncio na hora de abrir um negócio

Se tem um conselho que a empreendedora Lela Brandão sabe na ponta da língua é o de conversar com outras mulheres do universo dos negócios antes de decidir abrir uma empresa. Na época em que lançou a marca de roupas confortáveis Lela Brandão CO., em plena pandemia, ela não recebeu a sugestão. Com isso, aprendeu na marra - e de forma mais solitária - os ônus e os bônus de ter um CNPJ no Brasil.

“Empreender toma tudo se você deixar, igual a um furacão. Tem de impor limites de tempo e energia para cada projeto”, diz.

Lela Brandão sentiu falta de trocar experiências com outras empresárias Foto: Marcelo Chello/Estadão

Lela também recomenda praticar o autoconhecimento, pois cada fase do negócio exige uma estratégia diferente. Essa mudanças, segundo a empresária, interferem diretamente na saúde mental de quem está à frente de uma empresa.

Como criadora de conteúdo há mais de 10 anos, ela enxerga nas plataformas uma possibilidade de se conectar e criar comunidades mais sólidas na internet. “O conteúdo é como se fosse um produto, é um storytelling para se conectar com as pessoas”, completa Emily Ewell, da Pantys.

2. Ser uma mulher empreendedora também é ser uma liderança

Para Emily Ewell, o empreendedorismo é um estilo de vida. Neste contexto, conseguir equilibrar o fluxo entre vida pessoal e profissional não é fácil. “A gente sempre tem de crescer mais rápido que o nosso negócio”, afirma.

Por isso, reconhecer o problema do mercado dentro da área em que atua é meio caminho andado para identificar o que é possível desenvolver no empreendimento com base na necessidade dos consumidores.

Emily Ewell, da Pantys, aposta na liderança e na capacitação da equipe Foto: Marcelo Chello/Estadão

No caso da Pantys, a empresária verificou que as mulheres “não amam produtos menstruais” e que a “incontinência é um desafio maior do que a menstruação”. Essa escuta permitiu que a marca produzisse itens mais conectados com o público-alvo.

Na visão de Emily, gestão do negócio não tem a ver apenas com a parte comercial de um empreendimento. Liderar e gerir pessoas estão entre os maiores desafios, segundo a empresária. “A função como líder é fazer menos e capacitar mais as equipes para que eles consigam fazer tudo com autonomia”, afirma.

3. Otimismo é indispensável para manter um empreendimento

“Empreender no Brasil é padecer no paraíso”, desabafa Regina Tchelly, fundadora da Favela Orgânica, iniciativa que nasceu em 2011 nas comunidades Babilônia e Chapéu Mangueira, no Rio, e tem como lema o combate à fome e ao desperdício.

A empresária trabalhou como empregada doméstica até os 18 anos. Logo depois, investiu em uma ideia que se transformaria no projeto Favela Orgânica. Dali em diante, o sonho de ser uma cozinheira famosa se tornou cada vez mais próximo.

Regina Tchelly, fundadora da Favela Orgânica, sugere manter o otimismo sempre Foto: Marcelo Chello/Estadão

Com uma metodologia simples, que une gastronomia com alimentos de baixo custo e o ensino da compostagem, ela viajou o mundo disseminando seu projeto. Mesmo assim, Regina ainda enfrenta dificuldades para obter investidores para o negócio.

As soluções a curto prazo da empresária envolvem sugestões simples e úteis: “Mantenha o otimismo sendo empreendedora e seja a sua maior fã, faça autoelogios e se valorize”.

Criar conexões para garantir a prosperidade do negócio, quebrar barreiras e lidar com o próprio medo são desafios corriqueiros na vida de muitos empreendedores brasileiros. A boa notícia é que existem táticas para aliviar os altos e baixos. Manter o otimismo, se enxergar como líder e conversar com outras mulheres são lições de três empresárias que marcaram presença no Empreendedoras no Corre, evento que celebra o protagonismo da mulher no mundo dos negócios.

O encontro organizado pelo Estadão, com patrocínio do Grupo Boticário e Dorflex, reuniu mulheres inspiradoras no Instituto Tomie Ohtake, em São Paulo.

“Empreender é uma montanha-russa. Tem de aproveitar a jornada, ter coragem e não se estressar tanto, porque as coisas vão dar errado”, aconselha Emily Ewell, CEO e cofundadora da Pantys, marca de calcinhas absorventes laváveis e reutilizáveis. A transmissão completa do evento pode ser vista no vídeo abaixo:

Confira as dicas:

1. Evite o silêncio na hora de abrir um negócio

Se tem um conselho que a empreendedora Lela Brandão sabe na ponta da língua é o de conversar com outras mulheres do universo dos negócios antes de decidir abrir uma empresa. Na época em que lançou a marca de roupas confortáveis Lela Brandão CO., em plena pandemia, ela não recebeu a sugestão. Com isso, aprendeu na marra - e de forma mais solitária - os ônus e os bônus de ter um CNPJ no Brasil.

“Empreender toma tudo se você deixar, igual a um furacão. Tem de impor limites de tempo e energia para cada projeto”, diz.

Lela Brandão sentiu falta de trocar experiências com outras empresárias Foto: Marcelo Chello/Estadão

Lela também recomenda praticar o autoconhecimento, pois cada fase do negócio exige uma estratégia diferente. Essa mudanças, segundo a empresária, interferem diretamente na saúde mental de quem está à frente de uma empresa.

Como criadora de conteúdo há mais de 10 anos, ela enxerga nas plataformas uma possibilidade de se conectar e criar comunidades mais sólidas na internet. “O conteúdo é como se fosse um produto, é um storytelling para se conectar com as pessoas”, completa Emily Ewell, da Pantys.

2. Ser uma mulher empreendedora também é ser uma liderança

Para Emily Ewell, o empreendedorismo é um estilo de vida. Neste contexto, conseguir equilibrar o fluxo entre vida pessoal e profissional não é fácil. “A gente sempre tem de crescer mais rápido que o nosso negócio”, afirma.

Por isso, reconhecer o problema do mercado dentro da área em que atua é meio caminho andado para identificar o que é possível desenvolver no empreendimento com base na necessidade dos consumidores.

Emily Ewell, da Pantys, aposta na liderança e na capacitação da equipe Foto: Marcelo Chello/Estadão

No caso da Pantys, a empresária verificou que as mulheres “não amam produtos menstruais” e que a “incontinência é um desafio maior do que a menstruação”. Essa escuta permitiu que a marca produzisse itens mais conectados com o público-alvo.

Na visão de Emily, gestão do negócio não tem a ver apenas com a parte comercial de um empreendimento. Liderar e gerir pessoas estão entre os maiores desafios, segundo a empresária. “A função como líder é fazer menos e capacitar mais as equipes para que eles consigam fazer tudo com autonomia”, afirma.

3. Otimismo é indispensável para manter um empreendimento

“Empreender no Brasil é padecer no paraíso”, desabafa Regina Tchelly, fundadora da Favela Orgânica, iniciativa que nasceu em 2011 nas comunidades Babilônia e Chapéu Mangueira, no Rio, e tem como lema o combate à fome e ao desperdício.

A empresária trabalhou como empregada doméstica até os 18 anos. Logo depois, investiu em uma ideia que se transformaria no projeto Favela Orgânica. Dali em diante, o sonho de ser uma cozinheira famosa se tornou cada vez mais próximo.

Regina Tchelly, fundadora da Favela Orgânica, sugere manter o otimismo sempre Foto: Marcelo Chello/Estadão

Com uma metodologia simples, que une gastronomia com alimentos de baixo custo e o ensino da compostagem, ela viajou o mundo disseminando seu projeto. Mesmo assim, Regina ainda enfrenta dificuldades para obter investidores para o negócio.

As soluções a curto prazo da empresária envolvem sugestões simples e úteis: “Mantenha o otimismo sendo empreendedora e seja a sua maior fã, faça autoelogios e se valorize”.

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.