No “Estadão Analisa” desta sexta-feira, 01, Carlos Andreazza comenta sobre eleição para a cadeira de Lira como presidente da Câmara que é só em fevereiro de 2025, mas apoio vira objeto de barganha e movimenta Congresso neste fim de ano.
O deputado Hugo Motta (Republicanos-PB) está prometendo tudo o que os colegas querem ouvir para conquistar votos na corrida à presidência da Câmara. No pacote de “bondades” constam cargos na Mesa Diretora e em comissões, vaga no Tribunal de Contas da União (TCU) e até respaldo ao projeto de lei que prevê anistia aos condenados pelos atos golpistas de 8 janeiro de 2023.
Com essa estratégia, Motta tem feito um “arrastão de apoio” e já conseguiu reunir adesões de bancadas contra e a favor do governo. A lista vai do PT do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao PL do ex-presidente Jair Bolsonaro, passando por MDB, União Brasil e Podemos.
Andreazza também comenta sobre a viagem da equipe do Planejamento do governo que vai a Londres ‘vender o Brasil’ a investidores estrangeiros. Secretário executivo do ministério conversou com investidores no Reino Unido nesta quarta-feira, 30; na próxima semana, será a vez do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, na Europa. Enquanto isso, o corte de gastos ainda não foi apresentado ao presidente Lula e nem divulgado oficialmente à imprensa.
O colunista fala sobre a mais nova Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Segurança Pública apresentada pelo governo, após quatro meses parada, foi divulgada nesta quinta-feira, 31, pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, a governadores e vice-governadores das 27 unidades da federação.