Estadão Analisa com Carlos Andreazza: “Lula parafiscal”


O programa diário traz uma curadoria dos temas mais relevantes do noticiário, deixando de lado o que é espuma, para se aprofundar no que é relevante

Por Redação

No “Estadão Analisa” desta quarta-feira, 12, o colunista Carlos Andreazza comenta sobre as estratégias do governo Lula para tentar angariar popularidade até as eleições de 2026. Muitas medidas que, segundo o colunista, são “parafiscais”.

A retomada do circuito radiofônico de Lula da Silva é, sem dúvida, parte da estratégia para tentar estancar a queda de popularidade. Mas as primeiras entrevistas do ano mostram o presidente perdido ao avaliar a inflação, o problema que atualmente mais aflige a população. A tática tem sido a de terceirizar responsabilidades, com argumentos que colocam o governo como vítima da alta de preços, e não como um de seus principais causadores, numa narrativa absolutamente desconectada da realidade.

Difícil convencer a audiência de que a inflação está “razoavelmente controlada” diante do avanço dos preços de alimentos. Levantamento divulgado no fim de janeiro pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras) mostrou aumentos significativos em itens como leite longa vida (18,83%), carne (25,25%), óleo de soja (29,22%) e café torrado (39,6%). Todos esses produtos integram a cesta básica, ou seja, ao menos em teoria são imprescindíveis a todas as famílias.

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Tampouco é irretorquível o discurso sobre a seriedade com que o governo Lula da Silva trata a estabilidade inflacionária. Por óbvio, efeitos climáticos extremos têm prejudicado a agricultura e a pecuária com reflexos nos preços, mas considerável parcela dessa escalada se deve, como é notório, a uma demanda que cresce acima da capacidade econômica do País. Esse sobreaquecimento, por sua vez, é causado por políticas de governo sustentadas na expansão de gastos e no incentivo desmesurado ao crédito.

No “Estadão Analisa” desta quarta-feira, 12, o colunista Carlos Andreazza comenta sobre as estratégias do governo Lula para tentar angariar popularidade até as eleições de 2026. Muitas medidas que, segundo o colunista, são “parafiscais”.

A retomada do circuito radiofônico de Lula da Silva é, sem dúvida, parte da estratégia para tentar estancar a queda de popularidade. Mas as primeiras entrevistas do ano mostram o presidente perdido ao avaliar a inflação, o problema que atualmente mais aflige a população. A tática tem sido a de terceirizar responsabilidades, com argumentos que colocam o governo como vítima da alta de preços, e não como um de seus principais causadores, numa narrativa absolutamente desconectada da realidade.

Difícil convencer a audiência de que a inflação está “razoavelmente controlada” diante do avanço dos preços de alimentos. Levantamento divulgado no fim de janeiro pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras) mostrou aumentos significativos em itens como leite longa vida (18,83%), carne (25,25%), óleo de soja (29,22%) e café torrado (39,6%). Todos esses produtos integram a cesta básica, ou seja, ao menos em teoria são imprescindíveis a todas as famílias.

Tampouco é irretorquível o discurso sobre a seriedade com que o governo Lula da Silva trata a estabilidade inflacionária. Por óbvio, efeitos climáticos extremos têm prejudicado a agricultura e a pecuária com reflexos nos preços, mas considerável parcela dessa escalada se deve, como é notório, a uma demanda que cresce acima da capacidade econômica do País. Esse sobreaquecimento, por sua vez, é causado por políticas de governo sustentadas na expansão de gastos e no incentivo desmesurado ao crédito.

No “Estadão Analisa” desta quarta-feira, 12, o colunista Carlos Andreazza comenta sobre as estratégias do governo Lula para tentar angariar popularidade até as eleições de 2026. Muitas medidas que, segundo o colunista, são “parafiscais”.

A retomada do circuito radiofônico de Lula da Silva é, sem dúvida, parte da estratégia para tentar estancar a queda de popularidade. Mas as primeiras entrevistas do ano mostram o presidente perdido ao avaliar a inflação, o problema que atualmente mais aflige a população. A tática tem sido a de terceirizar responsabilidades, com argumentos que colocam o governo como vítima da alta de preços, e não como um de seus principais causadores, numa narrativa absolutamente desconectada da realidade.

Difícil convencer a audiência de que a inflação está “razoavelmente controlada” diante do avanço dos preços de alimentos. Levantamento divulgado no fim de janeiro pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras) mostrou aumentos significativos em itens como leite longa vida (18,83%), carne (25,25%), óleo de soja (29,22%) e café torrado (39,6%). Todos esses produtos integram a cesta básica, ou seja, ao menos em teoria são imprescindíveis a todas as famílias.

Tampouco é irretorquível o discurso sobre a seriedade com que o governo Lula da Silva trata a estabilidade inflacionária. Por óbvio, efeitos climáticos extremos têm prejudicado a agricultura e a pecuária com reflexos nos preços, mas considerável parcela dessa escalada se deve, como é notório, a uma demanda que cresce acima da capacidade econômica do País. Esse sobreaquecimento, por sua vez, é causado por políticas de governo sustentadas na expansão de gastos e no incentivo desmesurado ao crédito.