7 de Setembro: Ato de Bolsonaro leva 45 mil pessoas à Paulista, contra 185 mil em fevereiro, diz USP


Dados são do Monitor do Debate Político no Meio Digital e mostram público 75% menor do que pouco mais de seis meses atrás

Por Adriana Victorino
Atualização:

O ato organizado por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) neste sábado, 7, na Avenida Paulista, contou com a presença de 45 mil pessoas, segundo estimativas do Monitor do Debate Político no Meio Digital, da Universidade de São Paulo (USP). A manifestação que pediu o impeachment do ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes mobilizou apenas um quarto do público presente no último ato bolsonarista, realizado em 25 de fevereiro, quando 185 mil apoiadores do ex-presidente compareceram a um dos cartões-postais da capital paulista.

As estimativas de público da instituição, liderada por Pablo Ortellado, foram medidas com base no horário de maior pico da manifestação, às 16h05, momento em que Bolsonaro discursava no trio ao lado do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL) e do organizador do ato, pastor Silas Malafaia.

Ato de 25 de fevereiro à esquerda e ato do 7 de Setembro à direita na Avenida Paulista Foto: Tiago Queiroz/Estadão e Miguel Schincariol/AFP
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O teor da manifestação foi o mesmo do ato que ocorreu no início deste ano, quando uma multidão foi até a Avenida Paulista para prestar apoio ao ex-presidente que se dizia “perseguido” pelo Supremo Tribunal Federal. No entanto, sem a proibição de Bolsonaro sobre o uso de faixas e cartazes contra as instituições - que ocorreu em fevereiro - o ato teve um tom mais duro. Bolsonaro e seus aliados no trio do evento também fizeram falas mais fortes contra o ministro e também contra o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

Bolsonaro acusou Moraes de ser parcial e chamou o ministro de ditador

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Num discurso emocionado, o ex-presidente relembrou a facada que sofreu em 2018 e defendeu, novamente, a tese nunca comprovada de que sua vitória na eleição daquele ano foi resultado de uma “falha no sistema” eleitoral. Bolsonaro ainda atacou o ministro Alexandre de Moraes, acusando-o de conduzir as eleições de 2022 de maneira “parcial” e de “escolher seus alvos”. “Eles, para evitar que eu tivesse chance de voltar, decretaram a minha inelegibilidade”, disse o ex-presidente.

O ato ainda contou com a presença de aliados de Bolsonaro como Tarcísio de Freitas, que pediu anistia aos presos pelos atos golpistas de 8 de janeiro. Outros bolsonaristas também participaram da manifestação e pediram desde o impeachment de Moraes até a prisão do ministro.

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Como a estimativa foi medida?

O monitor da USP tirou 72 fotos entre às 14h25 e 16h05 para chegar nesse número. Dezoito fotos foram selecionadas de forma a cobrir a extensão da manifestação, sem sobreposição. Cada uma das fotos foi repartida em 8 pedaços. Em cada parte, foi aplicada uma implementação do método Point to Point Network (P2PNet)1 que identifica cabeças e estima a quantidade de pessoas em uma imagem.

O método tem precisão de 72,9% e acurácia de 69,5% na identificação de cada indivíduo. Na contagem de público, o erro percentual absoluto médio é de 12% para mais ou para menos para imagens aéreas com mais de 500 pessoas.

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O ato organizado por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) neste sábado, 7, na Avenida Paulista, contou com a presença de 45 mil pessoas, segundo estimativas do Monitor do Debate Político no Meio Digital, da Universidade de São Paulo (USP). A manifestação que pediu o impeachment do ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes mobilizou apenas um quarto do público presente no último ato bolsonarista, realizado em 25 de fevereiro, quando 185 mil apoiadores do ex-presidente compareceram a um dos cartões-postais da capital paulista.

As estimativas de público da instituição, liderada por Pablo Ortellado, foram medidas com base no horário de maior pico da manifestação, às 16h05, momento em que Bolsonaro discursava no trio ao lado do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL) e do organizador do ato, pastor Silas Malafaia.

Ato de 25 de fevereiro à esquerda e ato do 7 de Setembro à direita na Avenida Paulista Foto: Tiago Queiroz/Estadão e Miguel Schincariol/AFP

O teor da manifestação foi o mesmo do ato que ocorreu no início deste ano, quando uma multidão foi até a Avenida Paulista para prestar apoio ao ex-presidente que se dizia “perseguido” pelo Supremo Tribunal Federal. No entanto, sem a proibição de Bolsonaro sobre o uso de faixas e cartazes contra as instituições - que ocorreu em fevereiro - o ato teve um tom mais duro. Bolsonaro e seus aliados no trio do evento também fizeram falas mais fortes contra o ministro e também contra o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

Bolsonaro acusou Moraes de ser parcial e chamou o ministro de ditador

Num discurso emocionado, o ex-presidente relembrou a facada que sofreu em 2018 e defendeu, novamente, a tese nunca comprovada de que sua vitória na eleição daquele ano foi resultado de uma “falha no sistema” eleitoral. Bolsonaro ainda atacou o ministro Alexandre de Moraes, acusando-o de conduzir as eleições de 2022 de maneira “parcial” e de “escolher seus alvos”. “Eles, para evitar que eu tivesse chance de voltar, decretaram a minha inelegibilidade”, disse o ex-presidente.

O ato ainda contou com a presença de aliados de Bolsonaro como Tarcísio de Freitas, que pediu anistia aos presos pelos atos golpistas de 8 de janeiro. Outros bolsonaristas também participaram da manifestação e pediram desde o impeachment de Moraes até a prisão do ministro.

Como a estimativa foi medida?

O monitor da USP tirou 72 fotos entre às 14h25 e 16h05 para chegar nesse número. Dezoito fotos foram selecionadas de forma a cobrir a extensão da manifestação, sem sobreposição. Cada uma das fotos foi repartida em 8 pedaços. Em cada parte, foi aplicada uma implementação do método Point to Point Network (P2PNet)1 que identifica cabeças e estima a quantidade de pessoas em uma imagem.

O método tem precisão de 72,9% e acurácia de 69,5% na identificação de cada indivíduo. Na contagem de público, o erro percentual absoluto médio é de 12% para mais ou para menos para imagens aéreas com mais de 500 pessoas.

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As estimativas de público da instituição, liderada por Pablo Ortellado, foram medidas com base no horário de maior pico da manifestação, às 16h05, momento em que Bolsonaro discursava no trio ao lado do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL) e do organizador do ato, pastor Silas Malafaia.

Ato de 25 de fevereiro à esquerda e ato do 7 de Setembro à direita na Avenida Paulista Foto: Tiago Queiroz/Estadão e Miguel Schincariol/AFP

O teor da manifestação foi o mesmo do ato que ocorreu no início deste ano, quando uma multidão foi até a Avenida Paulista para prestar apoio ao ex-presidente que se dizia “perseguido” pelo Supremo Tribunal Federal. No entanto, sem a proibição de Bolsonaro sobre o uso de faixas e cartazes contra as instituições - que ocorreu em fevereiro - o ato teve um tom mais duro. Bolsonaro e seus aliados no trio do evento também fizeram falas mais fortes contra o ministro e também contra o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

Bolsonaro acusou Moraes de ser parcial e chamou o ministro de ditador

Num discurso emocionado, o ex-presidente relembrou a facada que sofreu em 2018 e defendeu, novamente, a tese nunca comprovada de que sua vitória na eleição daquele ano foi resultado de uma “falha no sistema” eleitoral. Bolsonaro ainda atacou o ministro Alexandre de Moraes, acusando-o de conduzir as eleições de 2022 de maneira “parcial” e de “escolher seus alvos”. “Eles, para evitar que eu tivesse chance de voltar, decretaram a minha inelegibilidade”, disse o ex-presidente.

O ato ainda contou com a presença de aliados de Bolsonaro como Tarcísio de Freitas, que pediu anistia aos presos pelos atos golpistas de 8 de janeiro. Outros bolsonaristas também participaram da manifestação e pediram desde o impeachment de Moraes até a prisão do ministro.

Como a estimativa foi medida?

O monitor da USP tirou 72 fotos entre às 14h25 e 16h05 para chegar nesse número. Dezoito fotos foram selecionadas de forma a cobrir a extensão da manifestação, sem sobreposição. Cada uma das fotos foi repartida em 8 pedaços. Em cada parte, foi aplicada uma implementação do método Point to Point Network (P2PNet)1 que identifica cabeças e estima a quantidade de pessoas em uma imagem.

O método tem precisão de 72,9% e acurácia de 69,5% na identificação de cada indivíduo. Na contagem de público, o erro percentual absoluto médio é de 12% para mais ou para menos para imagens aéreas com mais de 500 pessoas.

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As estimativas de público da instituição, liderada por Pablo Ortellado, foram medidas com base no horário de maior pico da manifestação, às 16h05, momento em que Bolsonaro discursava no trio ao lado do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL) e do organizador do ato, pastor Silas Malafaia.

Ato de 25 de fevereiro à esquerda e ato do 7 de Setembro à direita na Avenida Paulista Foto: Tiago Queiroz/Estadão e Miguel Schincariol/AFP

O teor da manifestação foi o mesmo do ato que ocorreu no início deste ano, quando uma multidão foi até a Avenida Paulista para prestar apoio ao ex-presidente que se dizia “perseguido” pelo Supremo Tribunal Federal. No entanto, sem a proibição de Bolsonaro sobre o uso de faixas e cartazes contra as instituições - que ocorreu em fevereiro - o ato teve um tom mais duro. Bolsonaro e seus aliados no trio do evento também fizeram falas mais fortes contra o ministro e também contra o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

Bolsonaro acusou Moraes de ser parcial e chamou o ministro de ditador

Num discurso emocionado, o ex-presidente relembrou a facada que sofreu em 2018 e defendeu, novamente, a tese nunca comprovada de que sua vitória na eleição daquele ano foi resultado de uma “falha no sistema” eleitoral. Bolsonaro ainda atacou o ministro Alexandre de Moraes, acusando-o de conduzir as eleições de 2022 de maneira “parcial” e de “escolher seus alvos”. “Eles, para evitar que eu tivesse chance de voltar, decretaram a minha inelegibilidade”, disse o ex-presidente.

O ato ainda contou com a presença de aliados de Bolsonaro como Tarcísio de Freitas, que pediu anistia aos presos pelos atos golpistas de 8 de janeiro. Outros bolsonaristas também participaram da manifestação e pediram desde o impeachment de Moraes até a prisão do ministro.

Como a estimativa foi medida?

O monitor da USP tirou 72 fotos entre às 14h25 e 16h05 para chegar nesse número. Dezoito fotos foram selecionadas de forma a cobrir a extensão da manifestação, sem sobreposição. Cada uma das fotos foi repartida em 8 pedaços. Em cada parte, foi aplicada uma implementação do método Point to Point Network (P2PNet)1 que identifica cabeças e estima a quantidade de pessoas em uma imagem.

O método tem precisão de 72,9% e acurácia de 69,5% na identificação de cada indivíduo. Na contagem de público, o erro percentual absoluto médio é de 12% para mais ou para menos para imagens aéreas com mais de 500 pessoas.

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