Desfile do 7 de Setembro tem segurança reforçada e acesso só é permitido com QR Code


Após usar código virtual, quem compareceu ao evento passou por detector de metais e teve mochila e bolsas revistados; até água é descartada

Por Gabriel de Sousa e Weslley Galzo
Atualização:

Para acompanhar de perto o desfile cívico-militar do Dia da Independência e a participação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no evento, a população teve de se cadastrar previamente na internet e levar consigo o QR Code gerado nesse processo para ser conferido pelo governo.

Segundo os servidores que gerenciaram a entrada do público, a prática foi adotada para que o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) pudesse fazer uma análise do perfil das pessoas que desejavam prestigiar o desfile cívico. Muitos tiveram de ficar do lado de fora aguardando por liberação. Não foi possível fazer a solicitação nesta quinta-feira, 7.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva acompanhado da primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, no Rolls -Royce durante desfile do 7 de Setembro em Brasília Foto: WILTON JUNIOR/ ESTADÃO
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Os últimos textos de divulgação publicados pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência (Secom) sobre a organização do 7 de Setembro não informavam sobre a necessidade de efetuar cadastro prévio para acessar as arquibancadas, onde é possível assistir o evento de perto. Quem não conseguiu acessar o local acompanhou o desfile por telões instalados ao longo da Esplanada dos Ministérios.

Como mostrou o Estadão, o Palácio do Planalto emitiu a ordem para que todos os Ministérios do governo mobilizassem seus servidores para comparecer ao desfile. Integrantes do governo queriam evitar vaias e garantir aplausos durante a sua passagem em carro aberto. O que aconteceu, na prática, foram poucos aplausos durante a passagem de Lula. As vaias foram ainda menores. Boa parte do público das arquibancadas não reagiu à presença do presidente.

Segurança

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Após apresentar o código virtual, as pessoas que compareceram ao evento ainda tiveram que passar por detectores de metais, além de serem submetidas a revista nas mochilas e bolsas. Quem entrou com garrafa de água, por exemplo, teve que a descartar no chão. Nas vias de acesso à Esplanada, a Polícia Militar do Distiro Federal também fez revistas.

No ano passado, quando foi comemorado o Bicentenário da Independência naquele que foi o último desfile sob a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), quem quis acompanhar a cerimônia precisou passar apenas pelas barreiras policiais.

A organização distribuiu bonés com logo do Banco do Brasil e do governo federal, além de bandeiras com o slogan “Democracia, Soberania e União”.

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Zé Gotinha rouba a cena e é o mais aplaudido

Não foi Lula e nem os chefes do Exército, Marinha e Aeronáutica quem ganhou recepção mais calorosa por aqueles que acompanharam o desfile do Dia da Independência que ocorreu na Esplanada dos Ministérios.

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Quem roubou a cena foi o Zé Gotinha, mascote do Sistema Único de Saúde (SUS), que foi aclamado em cima de um carro do Corpo de Bombeiros Militares do Distrito Federal (CBMDF). As mulheres que compõem as Forças Armadas também foram aplaudidas em massa pelo público em Brasília.

Já a recepção para Lula foi mais tímida. Ao chegar no início do desfile no Rolls Royce presidencial, o petista recebeu menos aplausos que o Zé Gotinha.

Menos festejados também foram os militares da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), cuja a atuação nos ataques aos prédios dos Três Poderes no 8 de janeiro é questionada pelas investigações da Polícia Federal e pela CPMI no Congresso Nacional.

Para acompanhar de perto o desfile cívico-militar do Dia da Independência e a participação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no evento, a população teve de se cadastrar previamente na internet e levar consigo o QR Code gerado nesse processo para ser conferido pelo governo.

Segundo os servidores que gerenciaram a entrada do público, a prática foi adotada para que o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) pudesse fazer uma análise do perfil das pessoas que desejavam prestigiar o desfile cívico. Muitos tiveram de ficar do lado de fora aguardando por liberação. Não foi possível fazer a solicitação nesta quinta-feira, 7.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva acompanhado da primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, no Rolls -Royce durante desfile do 7 de Setembro em Brasília Foto: WILTON JUNIOR/ ESTADÃO

Os últimos textos de divulgação publicados pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência (Secom) sobre a organização do 7 de Setembro não informavam sobre a necessidade de efetuar cadastro prévio para acessar as arquibancadas, onde é possível assistir o evento de perto. Quem não conseguiu acessar o local acompanhou o desfile por telões instalados ao longo da Esplanada dos Ministérios.

Como mostrou o Estadão, o Palácio do Planalto emitiu a ordem para que todos os Ministérios do governo mobilizassem seus servidores para comparecer ao desfile. Integrantes do governo queriam evitar vaias e garantir aplausos durante a sua passagem em carro aberto. O que aconteceu, na prática, foram poucos aplausos durante a passagem de Lula. As vaias foram ainda menores. Boa parte do público das arquibancadas não reagiu à presença do presidente.

Segurança

Após apresentar o código virtual, as pessoas que compareceram ao evento ainda tiveram que passar por detectores de metais, além de serem submetidas a revista nas mochilas e bolsas. Quem entrou com garrafa de água, por exemplo, teve que a descartar no chão. Nas vias de acesso à Esplanada, a Polícia Militar do Distiro Federal também fez revistas.

No ano passado, quando foi comemorado o Bicentenário da Independência naquele que foi o último desfile sob a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), quem quis acompanhar a cerimônia precisou passar apenas pelas barreiras policiais.

A organização distribuiu bonés com logo do Banco do Brasil e do governo federal, além de bandeiras com o slogan “Democracia, Soberania e União”.

Zé Gotinha rouba a cena e é o mais aplaudido

Não foi Lula e nem os chefes do Exército, Marinha e Aeronáutica quem ganhou recepção mais calorosa por aqueles que acompanharam o desfile do Dia da Independência que ocorreu na Esplanada dos Ministérios.

Quem roubou a cena foi o Zé Gotinha, mascote do Sistema Único de Saúde (SUS), que foi aclamado em cima de um carro do Corpo de Bombeiros Militares do Distrito Federal (CBMDF). As mulheres que compõem as Forças Armadas também foram aplaudidas em massa pelo público em Brasília.

Já a recepção para Lula foi mais tímida. Ao chegar no início do desfile no Rolls Royce presidencial, o petista recebeu menos aplausos que o Zé Gotinha.

Menos festejados também foram os militares da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), cuja a atuação nos ataques aos prédios dos Três Poderes no 8 de janeiro é questionada pelas investigações da Polícia Federal e pela CPMI no Congresso Nacional.

Para acompanhar de perto o desfile cívico-militar do Dia da Independência e a participação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no evento, a população teve de se cadastrar previamente na internet e levar consigo o QR Code gerado nesse processo para ser conferido pelo governo.

Segundo os servidores que gerenciaram a entrada do público, a prática foi adotada para que o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) pudesse fazer uma análise do perfil das pessoas que desejavam prestigiar o desfile cívico. Muitos tiveram de ficar do lado de fora aguardando por liberação. Não foi possível fazer a solicitação nesta quinta-feira, 7.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva acompanhado da primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, no Rolls -Royce durante desfile do 7 de Setembro em Brasília Foto: WILTON JUNIOR/ ESTADÃO

Os últimos textos de divulgação publicados pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência (Secom) sobre a organização do 7 de Setembro não informavam sobre a necessidade de efetuar cadastro prévio para acessar as arquibancadas, onde é possível assistir o evento de perto. Quem não conseguiu acessar o local acompanhou o desfile por telões instalados ao longo da Esplanada dos Ministérios.

Como mostrou o Estadão, o Palácio do Planalto emitiu a ordem para que todos os Ministérios do governo mobilizassem seus servidores para comparecer ao desfile. Integrantes do governo queriam evitar vaias e garantir aplausos durante a sua passagem em carro aberto. O que aconteceu, na prática, foram poucos aplausos durante a passagem de Lula. As vaias foram ainda menores. Boa parte do público das arquibancadas não reagiu à presença do presidente.

Segurança

Após apresentar o código virtual, as pessoas que compareceram ao evento ainda tiveram que passar por detectores de metais, além de serem submetidas a revista nas mochilas e bolsas. Quem entrou com garrafa de água, por exemplo, teve que a descartar no chão. Nas vias de acesso à Esplanada, a Polícia Militar do Distiro Federal também fez revistas.

No ano passado, quando foi comemorado o Bicentenário da Independência naquele que foi o último desfile sob a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), quem quis acompanhar a cerimônia precisou passar apenas pelas barreiras policiais.

A organização distribuiu bonés com logo do Banco do Brasil e do governo federal, além de bandeiras com o slogan “Democracia, Soberania e União”.

Zé Gotinha rouba a cena e é o mais aplaudido

Não foi Lula e nem os chefes do Exército, Marinha e Aeronáutica quem ganhou recepção mais calorosa por aqueles que acompanharam o desfile do Dia da Independência que ocorreu na Esplanada dos Ministérios.

Quem roubou a cena foi o Zé Gotinha, mascote do Sistema Único de Saúde (SUS), que foi aclamado em cima de um carro do Corpo de Bombeiros Militares do Distrito Federal (CBMDF). As mulheres que compõem as Forças Armadas também foram aplaudidas em massa pelo público em Brasília.

Já a recepção para Lula foi mais tímida. Ao chegar no início do desfile no Rolls Royce presidencial, o petista recebeu menos aplausos que o Zé Gotinha.

Menos festejados também foram os militares da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), cuja a atuação nos ataques aos prédios dos Três Poderes no 8 de janeiro é questionada pelas investigações da Polícia Federal e pela CPMI no Congresso Nacional.

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