7 de Setembro terá superesquema de segurança para Lula mesmo sem alerta de risco


Inteligência da Secretaria de Segurança Pública não vê risco de violência no desfile militar, mas governo decide reforçar proteção da Esplanada dos Ministérios para evitar incidentes

Por Weslley Galzo
Atualização:

BRASÍLIA - Oito meses após as invasões golpistas às sedes dos Três Poderes, em Brasília, o governo do Distrito Federal prepara um esquema de segurança de grandes proporções para o primeiro desfile cívico-militar do mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

A Secretaria de Segurança Pública da capital federal não quer arriscar uma reedição do levante de 8 de Janeiro e, para isso, mobilizará tropas equiparáveis ao contingente empregado na posse presidencial do início deste ano. O aparato será reforçado mesmo com a Inteligência da Polícia Militar do DF (PMDF) apontando para a ausência de risco no feriado de 7 de Setembro.

Bolsonaro chega para desfile do 7 de Setembro em Brasília 
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Se por um lado o governo do DF recebe informações de que não há risco de violência, o ministro da Justiça, Flávio Dino, diz ter identificado a convocação de atos de protesto contrários ao desfile organizado por Lula, o que ligou o alerta no Palácio do Planalto. O ministro relatou as preocupações à govenadora em exercício, Celina Leão (PP), que, em resposta, solicitou a participação da Força Nacional na segurança do desfile de 7 de Setembro.

O grupamento federal atuará conjuntamente com a PMDF e com o as Forças Armadas por meio “Gabinete de Mobilização Institucional”, criado pelo governo do DF para definir a atuação integrada de todas as instituições envolvidas na operação.

As tratativas entre o governo Lula e o governo de Ibaneis Rocha (MDB) para a realização dos desfiles de 7 de Setembro na Esplanada vêm desde o mês de junho. Nas reuniões conjuntas ficou acertado, por exemplo, que a PMDF montará barreiras de revista das pessoas que comparecerem ao local do evento. O Plano de Ações Integradas (PAI) ainda prevê o fechamento de vias para organizar o evento e a presença de batalhões especializados para lidar com eventuais situações de conflito, como a Tropa de Choque.

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A Polícia Militar do Distrito Federal faz a segurança e bloqueio nas principais vias da Esplanada dos Ministérios, em Brasília. Foto: Marcello Casal jr/Agência Brasil

“A gente está trabalhando com a mentalidade de não poupar esforços e o efetivo será bastante considerável para dar segurança às autoridades presentes e à população”, disse ao Estadão o secretário de Segurança Pública do DF, Sandro Avelar. “Estamos tomando todos os cuidados para que tenha um efetivo bastante considerável”, completou.

O esquema montado pela Secretaria é tratado como “preventivo”. Avelar argumentou que há “tranquilidade” no governo distrital em relação a possíveis manifestações ou atos violentos, mas que o pensamento da equipe de segurança é orientado no sentido de “sempre evitar riscos”.

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“Há um grande serviço de inteligência sendo realizado, monitorando as redes sociais e eventuais movimentações para que, assim, a gente tenha essa tranquilidade. Até o momento a gente não tem detectado nenhuma grande manifestação que possa representar um risco, mas estamos atentos e trabalhamos com o efetivo de modo a garantir que nada aconteça”, disse Avelar.

As expectativas do governo Lula acerca do desfile de 7 de Setembro também se refletem no Palácio do Buriti, de onde despacha o governador Ibaneis. O feriado da Independência será o primeiro evento de grandes proporções em Brasília após a destruição dos principais prédios públicos do País no dia 8 de Janeiro. O evento ocorrido no início deste ano resultou no afastamento de Ibaneis por 90 dias do cargo e, a posteriori, na prisão de sete integrantes do alto escalão da PMDF, dentre eles o comandante da corporação, por omissão durante as invasões aos prédios do Congresso, Planalto e Supremo Tribunal Federal (STF).

No Planalto, por sua vez, reside a apreensão de que ocorram incidentes e o temor de que o evento seja esvaziado. Parlamentares de oposição têm feito campanha nas redes para que as famílias não comparecem aos desfile cívico-militar organizado por Lula. O presidente, porém, gastou R$ 3 milhões somente com a estrutura e a organização das comemorações na expectativa de atrair público e desvincular o feriado de 7 de Setembro do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que é acusado na Justiça Eleitoral de ter instrumentalizado a data.

BRASÍLIA - Oito meses após as invasões golpistas às sedes dos Três Poderes, em Brasília, o governo do Distrito Federal prepara um esquema de segurança de grandes proporções para o primeiro desfile cívico-militar do mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

A Secretaria de Segurança Pública da capital federal não quer arriscar uma reedição do levante de 8 de Janeiro e, para isso, mobilizará tropas equiparáveis ao contingente empregado na posse presidencial do início deste ano. O aparato será reforçado mesmo com a Inteligência da Polícia Militar do DF (PMDF) apontando para a ausência de risco no feriado de 7 de Setembro.

Bolsonaro chega para desfile do 7 de Setembro em Brasília 

Se por um lado o governo do DF recebe informações de que não há risco de violência, o ministro da Justiça, Flávio Dino, diz ter identificado a convocação de atos de protesto contrários ao desfile organizado por Lula, o que ligou o alerta no Palácio do Planalto. O ministro relatou as preocupações à govenadora em exercício, Celina Leão (PP), que, em resposta, solicitou a participação da Força Nacional na segurança do desfile de 7 de Setembro.

O grupamento federal atuará conjuntamente com a PMDF e com o as Forças Armadas por meio “Gabinete de Mobilização Institucional”, criado pelo governo do DF para definir a atuação integrada de todas as instituições envolvidas na operação.

As tratativas entre o governo Lula e o governo de Ibaneis Rocha (MDB) para a realização dos desfiles de 7 de Setembro na Esplanada vêm desde o mês de junho. Nas reuniões conjuntas ficou acertado, por exemplo, que a PMDF montará barreiras de revista das pessoas que comparecerem ao local do evento. O Plano de Ações Integradas (PAI) ainda prevê o fechamento de vias para organizar o evento e a presença de batalhões especializados para lidar com eventuais situações de conflito, como a Tropa de Choque.

A Polícia Militar do Distrito Federal faz a segurança e bloqueio nas principais vias da Esplanada dos Ministérios, em Brasília. Foto: Marcello Casal jr/Agência Brasil

“A gente está trabalhando com a mentalidade de não poupar esforços e o efetivo será bastante considerável para dar segurança às autoridades presentes e à população”, disse ao Estadão o secretário de Segurança Pública do DF, Sandro Avelar. “Estamos tomando todos os cuidados para que tenha um efetivo bastante considerável”, completou.

O esquema montado pela Secretaria é tratado como “preventivo”. Avelar argumentou que há “tranquilidade” no governo distrital em relação a possíveis manifestações ou atos violentos, mas que o pensamento da equipe de segurança é orientado no sentido de “sempre evitar riscos”.

“Há um grande serviço de inteligência sendo realizado, monitorando as redes sociais e eventuais movimentações para que, assim, a gente tenha essa tranquilidade. Até o momento a gente não tem detectado nenhuma grande manifestação que possa representar um risco, mas estamos atentos e trabalhamos com o efetivo de modo a garantir que nada aconteça”, disse Avelar.

As expectativas do governo Lula acerca do desfile de 7 de Setembro também se refletem no Palácio do Buriti, de onde despacha o governador Ibaneis. O feriado da Independência será o primeiro evento de grandes proporções em Brasília após a destruição dos principais prédios públicos do País no dia 8 de Janeiro. O evento ocorrido no início deste ano resultou no afastamento de Ibaneis por 90 dias do cargo e, a posteriori, na prisão de sete integrantes do alto escalão da PMDF, dentre eles o comandante da corporação, por omissão durante as invasões aos prédios do Congresso, Planalto e Supremo Tribunal Federal (STF).

No Planalto, por sua vez, reside a apreensão de que ocorram incidentes e o temor de que o evento seja esvaziado. Parlamentares de oposição têm feito campanha nas redes para que as famílias não comparecem aos desfile cívico-militar organizado por Lula. O presidente, porém, gastou R$ 3 milhões somente com a estrutura e a organização das comemorações na expectativa de atrair público e desvincular o feriado de 7 de Setembro do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que é acusado na Justiça Eleitoral de ter instrumentalizado a data.

BRASÍLIA - Oito meses após as invasões golpistas às sedes dos Três Poderes, em Brasília, o governo do Distrito Federal prepara um esquema de segurança de grandes proporções para o primeiro desfile cívico-militar do mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

A Secretaria de Segurança Pública da capital federal não quer arriscar uma reedição do levante de 8 de Janeiro e, para isso, mobilizará tropas equiparáveis ao contingente empregado na posse presidencial do início deste ano. O aparato será reforçado mesmo com a Inteligência da Polícia Militar do DF (PMDF) apontando para a ausência de risco no feriado de 7 de Setembro.

Bolsonaro chega para desfile do 7 de Setembro em Brasília 

Se por um lado o governo do DF recebe informações de que não há risco de violência, o ministro da Justiça, Flávio Dino, diz ter identificado a convocação de atos de protesto contrários ao desfile organizado por Lula, o que ligou o alerta no Palácio do Planalto. O ministro relatou as preocupações à govenadora em exercício, Celina Leão (PP), que, em resposta, solicitou a participação da Força Nacional na segurança do desfile de 7 de Setembro.

O grupamento federal atuará conjuntamente com a PMDF e com o as Forças Armadas por meio “Gabinete de Mobilização Institucional”, criado pelo governo do DF para definir a atuação integrada de todas as instituições envolvidas na operação.

As tratativas entre o governo Lula e o governo de Ibaneis Rocha (MDB) para a realização dos desfiles de 7 de Setembro na Esplanada vêm desde o mês de junho. Nas reuniões conjuntas ficou acertado, por exemplo, que a PMDF montará barreiras de revista das pessoas que comparecerem ao local do evento. O Plano de Ações Integradas (PAI) ainda prevê o fechamento de vias para organizar o evento e a presença de batalhões especializados para lidar com eventuais situações de conflito, como a Tropa de Choque.

A Polícia Militar do Distrito Federal faz a segurança e bloqueio nas principais vias da Esplanada dos Ministérios, em Brasília. Foto: Marcello Casal jr/Agência Brasil

“A gente está trabalhando com a mentalidade de não poupar esforços e o efetivo será bastante considerável para dar segurança às autoridades presentes e à população”, disse ao Estadão o secretário de Segurança Pública do DF, Sandro Avelar. “Estamos tomando todos os cuidados para que tenha um efetivo bastante considerável”, completou.

O esquema montado pela Secretaria é tratado como “preventivo”. Avelar argumentou que há “tranquilidade” no governo distrital em relação a possíveis manifestações ou atos violentos, mas que o pensamento da equipe de segurança é orientado no sentido de “sempre evitar riscos”.

“Há um grande serviço de inteligência sendo realizado, monitorando as redes sociais e eventuais movimentações para que, assim, a gente tenha essa tranquilidade. Até o momento a gente não tem detectado nenhuma grande manifestação que possa representar um risco, mas estamos atentos e trabalhamos com o efetivo de modo a garantir que nada aconteça”, disse Avelar.

As expectativas do governo Lula acerca do desfile de 7 de Setembro também se refletem no Palácio do Buriti, de onde despacha o governador Ibaneis. O feriado da Independência será o primeiro evento de grandes proporções em Brasília após a destruição dos principais prédios públicos do País no dia 8 de Janeiro. O evento ocorrido no início deste ano resultou no afastamento de Ibaneis por 90 dias do cargo e, a posteriori, na prisão de sete integrantes do alto escalão da PMDF, dentre eles o comandante da corporação, por omissão durante as invasões aos prédios do Congresso, Planalto e Supremo Tribunal Federal (STF).

No Planalto, por sua vez, reside a apreensão de que ocorram incidentes e o temor de que o evento seja esvaziado. Parlamentares de oposição têm feito campanha nas redes para que as famílias não comparecem aos desfile cívico-militar organizado por Lula. O presidente, porém, gastou R$ 3 milhões somente com a estrutura e a organização das comemorações na expectativa de atrair público e desvincular o feriado de 7 de Setembro do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que é acusado na Justiça Eleitoral de ter instrumentalizado a data.

BRASÍLIA - Oito meses após as invasões golpistas às sedes dos Três Poderes, em Brasília, o governo do Distrito Federal prepara um esquema de segurança de grandes proporções para o primeiro desfile cívico-militar do mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

A Secretaria de Segurança Pública da capital federal não quer arriscar uma reedição do levante de 8 de Janeiro e, para isso, mobilizará tropas equiparáveis ao contingente empregado na posse presidencial do início deste ano. O aparato será reforçado mesmo com a Inteligência da Polícia Militar do DF (PMDF) apontando para a ausência de risco no feriado de 7 de Setembro.

Bolsonaro chega para desfile do 7 de Setembro em Brasília 

Se por um lado o governo do DF recebe informações de que não há risco de violência, o ministro da Justiça, Flávio Dino, diz ter identificado a convocação de atos de protesto contrários ao desfile organizado por Lula, o que ligou o alerta no Palácio do Planalto. O ministro relatou as preocupações à govenadora em exercício, Celina Leão (PP), que, em resposta, solicitou a participação da Força Nacional na segurança do desfile de 7 de Setembro.

O grupamento federal atuará conjuntamente com a PMDF e com o as Forças Armadas por meio “Gabinete de Mobilização Institucional”, criado pelo governo do DF para definir a atuação integrada de todas as instituições envolvidas na operação.

As tratativas entre o governo Lula e o governo de Ibaneis Rocha (MDB) para a realização dos desfiles de 7 de Setembro na Esplanada vêm desde o mês de junho. Nas reuniões conjuntas ficou acertado, por exemplo, que a PMDF montará barreiras de revista das pessoas que comparecerem ao local do evento. O Plano de Ações Integradas (PAI) ainda prevê o fechamento de vias para organizar o evento e a presença de batalhões especializados para lidar com eventuais situações de conflito, como a Tropa de Choque.

A Polícia Militar do Distrito Federal faz a segurança e bloqueio nas principais vias da Esplanada dos Ministérios, em Brasília. Foto: Marcello Casal jr/Agência Brasil

“A gente está trabalhando com a mentalidade de não poupar esforços e o efetivo será bastante considerável para dar segurança às autoridades presentes e à população”, disse ao Estadão o secretário de Segurança Pública do DF, Sandro Avelar. “Estamos tomando todos os cuidados para que tenha um efetivo bastante considerável”, completou.

O esquema montado pela Secretaria é tratado como “preventivo”. Avelar argumentou que há “tranquilidade” no governo distrital em relação a possíveis manifestações ou atos violentos, mas que o pensamento da equipe de segurança é orientado no sentido de “sempre evitar riscos”.

“Há um grande serviço de inteligência sendo realizado, monitorando as redes sociais e eventuais movimentações para que, assim, a gente tenha essa tranquilidade. Até o momento a gente não tem detectado nenhuma grande manifestação que possa representar um risco, mas estamos atentos e trabalhamos com o efetivo de modo a garantir que nada aconteça”, disse Avelar.

As expectativas do governo Lula acerca do desfile de 7 de Setembro também se refletem no Palácio do Buriti, de onde despacha o governador Ibaneis. O feriado da Independência será o primeiro evento de grandes proporções em Brasília após a destruição dos principais prédios públicos do País no dia 8 de Janeiro. O evento ocorrido no início deste ano resultou no afastamento de Ibaneis por 90 dias do cargo e, a posteriori, na prisão de sete integrantes do alto escalão da PMDF, dentre eles o comandante da corporação, por omissão durante as invasões aos prédios do Congresso, Planalto e Supremo Tribunal Federal (STF).

No Planalto, por sua vez, reside a apreensão de que ocorram incidentes e o temor de que o evento seja esvaziado. Parlamentares de oposição têm feito campanha nas redes para que as famílias não comparecem aos desfile cívico-militar organizado por Lula. O presidente, porém, gastou R$ 3 milhões somente com a estrutura e a organização das comemorações na expectativa de atrair público e desvincular o feriado de 7 de Setembro do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que é acusado na Justiça Eleitoral de ter instrumentalizado a data.

BRASÍLIA - Oito meses após as invasões golpistas às sedes dos Três Poderes, em Brasília, o governo do Distrito Federal prepara um esquema de segurança de grandes proporções para o primeiro desfile cívico-militar do mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

A Secretaria de Segurança Pública da capital federal não quer arriscar uma reedição do levante de 8 de Janeiro e, para isso, mobilizará tropas equiparáveis ao contingente empregado na posse presidencial do início deste ano. O aparato será reforçado mesmo com a Inteligência da Polícia Militar do DF (PMDF) apontando para a ausência de risco no feriado de 7 de Setembro.

Bolsonaro chega para desfile do 7 de Setembro em Brasília 

Se por um lado o governo do DF recebe informações de que não há risco de violência, o ministro da Justiça, Flávio Dino, diz ter identificado a convocação de atos de protesto contrários ao desfile organizado por Lula, o que ligou o alerta no Palácio do Planalto. O ministro relatou as preocupações à govenadora em exercício, Celina Leão (PP), que, em resposta, solicitou a participação da Força Nacional na segurança do desfile de 7 de Setembro.

O grupamento federal atuará conjuntamente com a PMDF e com o as Forças Armadas por meio “Gabinete de Mobilização Institucional”, criado pelo governo do DF para definir a atuação integrada de todas as instituições envolvidas na operação.

As tratativas entre o governo Lula e o governo de Ibaneis Rocha (MDB) para a realização dos desfiles de 7 de Setembro na Esplanada vêm desde o mês de junho. Nas reuniões conjuntas ficou acertado, por exemplo, que a PMDF montará barreiras de revista das pessoas que comparecerem ao local do evento. O Plano de Ações Integradas (PAI) ainda prevê o fechamento de vias para organizar o evento e a presença de batalhões especializados para lidar com eventuais situações de conflito, como a Tropa de Choque.

A Polícia Militar do Distrito Federal faz a segurança e bloqueio nas principais vias da Esplanada dos Ministérios, em Brasília. Foto: Marcello Casal jr/Agência Brasil

“A gente está trabalhando com a mentalidade de não poupar esforços e o efetivo será bastante considerável para dar segurança às autoridades presentes e à população”, disse ao Estadão o secretário de Segurança Pública do DF, Sandro Avelar. “Estamos tomando todos os cuidados para que tenha um efetivo bastante considerável”, completou.

O esquema montado pela Secretaria é tratado como “preventivo”. Avelar argumentou que há “tranquilidade” no governo distrital em relação a possíveis manifestações ou atos violentos, mas que o pensamento da equipe de segurança é orientado no sentido de “sempre evitar riscos”.

“Há um grande serviço de inteligência sendo realizado, monitorando as redes sociais e eventuais movimentações para que, assim, a gente tenha essa tranquilidade. Até o momento a gente não tem detectado nenhuma grande manifestação que possa representar um risco, mas estamos atentos e trabalhamos com o efetivo de modo a garantir que nada aconteça”, disse Avelar.

As expectativas do governo Lula acerca do desfile de 7 de Setembro também se refletem no Palácio do Buriti, de onde despacha o governador Ibaneis. O feriado da Independência será o primeiro evento de grandes proporções em Brasília após a destruição dos principais prédios públicos do País no dia 8 de Janeiro. O evento ocorrido no início deste ano resultou no afastamento de Ibaneis por 90 dias do cargo e, a posteriori, na prisão de sete integrantes do alto escalão da PMDF, dentre eles o comandante da corporação, por omissão durante as invasões aos prédios do Congresso, Planalto e Supremo Tribunal Federal (STF).

No Planalto, por sua vez, reside a apreensão de que ocorram incidentes e o temor de que o evento seja esvaziado. Parlamentares de oposição têm feito campanha nas redes para que as famílias não comparecem aos desfile cívico-militar organizado por Lula. O presidente, porém, gastou R$ 3 milhões somente com a estrutura e a organização das comemorações na expectativa de atrair público e desvincular o feriado de 7 de Setembro do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que é acusado na Justiça Eleitoral de ter instrumentalizado a data.

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