Acampamentos bolsonaristas viraram ‘incubadoras de terroristas’, diz Flávio Dino


Futuro ministro da Justiça comentou tentativa de atentado em Brasília e cobrou que autoridades ajam contra ‘crimes políticos’

Por Redação
Atualização:

O futuro ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, disse neste domingo, 25, que acampamentos bolsonaristas viraram “incubadoras de terroristas”. Na noite deste sábado, 24, a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) prendeu um empresário identificado como George Washington de Oliveira Sousa, suspeito de plantar uma bomba na estrada que leva ao aeroporto de Brasília. Ele participava das manifestações a favor do presidente Jair Bolsonaro (PL) e foram encontrados com ele duas espingardas, um fuzil, dois revólveres, três pistolas, centenas de munições, uniformes camuflados e outras cinco emulsões explosivas.

“Os graves acontecimentos de ontem em Brasília comprovam que os tais acampamentos ‘patriotas’ viraram incubadoras de terroristas. Medidas estão sendo tomadas e serão ampliadas, com a velocidade possível”, disse Dino no Twitter. “O armamentismo gera outras degenerações. Superá-lo é uma prioridade”.

Dino afirmou ainda que irá propor que o Procurador-Geral da República e o Conselho Nacional do Ministério Público “constituam grupos especiais para combate ao terrorismo e ao armamentismo irresponsável”. “O Estado de Direito não é compatível com essas milícias políticas”, declarou.

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O futuro ministro da Justiça, Flávio Dino, acompanhado do futuro diretor-geral da Policia Federal, delegado, Andrei Rodrigues, em Brasília. Foto: WILTON JUNIOR / ESTADÃO

O senador eleito pelo Maranhão cumprimentou a PCDF pela prisão do empresário, mas afirmou que é necessário agir contra o que vê como crimes políticos. “Reitero o reconhecimento à Polícia Civil do DF, que agiu com eficiência. Mas, ao mesmo tempo, lembro que há autoridades federais constituídas que também devem agir, à vista de crimes políticos”, escreveu.

Dino afirmou que o futuro diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, acompanha o caso. “As investigações sobre o inaceitável terrorismo prosseguem”, afirmou Dino. “Não há pacto político possível e nem haverá anistia para terroristas, seus apoiadores e financiadores”, concluiu.

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Polícia encontrou artefato próximo ao aeroporto

A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) informou que uma bomba foi deixada na manhã do sábado, 24, na Estrada Parque Aeroporto, próximo do Aeroporto Internacional de Brasília. O objeto foi encontrado à margem da pista de rolamento, no gramado de um canteiro central.

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O homem responsável por deixar o artefato na estrada foi encontrado e preso em um apartamento em Sudoeste, na região central do Distrito Federal – ele confessou que tinha intenção de explodir o artefato no aeroporto Juscelino Kubitschek. O empresário foi autuado por posse e porte ilegal de armas, munições e explosivos e crime contra o estado democrático de direito. O Tribunal de Justiça do DF autorizou a prisão preventiva do suspeito neste domingo, 25.

O futuro ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, disse neste domingo, 25, que acampamentos bolsonaristas viraram “incubadoras de terroristas”. Na noite deste sábado, 24, a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) prendeu um empresário identificado como George Washington de Oliveira Sousa, suspeito de plantar uma bomba na estrada que leva ao aeroporto de Brasília. Ele participava das manifestações a favor do presidente Jair Bolsonaro (PL) e foram encontrados com ele duas espingardas, um fuzil, dois revólveres, três pistolas, centenas de munições, uniformes camuflados e outras cinco emulsões explosivas.

“Os graves acontecimentos de ontem em Brasília comprovam que os tais acampamentos ‘patriotas’ viraram incubadoras de terroristas. Medidas estão sendo tomadas e serão ampliadas, com a velocidade possível”, disse Dino no Twitter. “O armamentismo gera outras degenerações. Superá-lo é uma prioridade”.

Dino afirmou ainda que irá propor que o Procurador-Geral da República e o Conselho Nacional do Ministério Público “constituam grupos especiais para combate ao terrorismo e ao armamentismo irresponsável”. “O Estado de Direito não é compatível com essas milícias políticas”, declarou.

O futuro ministro da Justiça, Flávio Dino, acompanhado do futuro diretor-geral da Policia Federal, delegado, Andrei Rodrigues, em Brasília. Foto: WILTON JUNIOR / ESTADÃO

O senador eleito pelo Maranhão cumprimentou a PCDF pela prisão do empresário, mas afirmou que é necessário agir contra o que vê como crimes políticos. “Reitero o reconhecimento à Polícia Civil do DF, que agiu com eficiência. Mas, ao mesmo tempo, lembro que há autoridades federais constituídas que também devem agir, à vista de crimes políticos”, escreveu.

Dino afirmou que o futuro diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, acompanha o caso. “As investigações sobre o inaceitável terrorismo prosseguem”, afirmou Dino. “Não há pacto político possível e nem haverá anistia para terroristas, seus apoiadores e financiadores”, concluiu.

Polícia encontrou artefato próximo ao aeroporto

A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) informou que uma bomba foi deixada na manhã do sábado, 24, na Estrada Parque Aeroporto, próximo do Aeroporto Internacional de Brasília. O objeto foi encontrado à margem da pista de rolamento, no gramado de um canteiro central.

O homem responsável por deixar o artefato na estrada foi encontrado e preso em um apartamento em Sudoeste, na região central do Distrito Federal – ele confessou que tinha intenção de explodir o artefato no aeroporto Juscelino Kubitschek. O empresário foi autuado por posse e porte ilegal de armas, munições e explosivos e crime contra o estado democrático de direito. O Tribunal de Justiça do DF autorizou a prisão preventiva do suspeito neste domingo, 25.

O futuro ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, disse neste domingo, 25, que acampamentos bolsonaristas viraram “incubadoras de terroristas”. Na noite deste sábado, 24, a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) prendeu um empresário identificado como George Washington de Oliveira Sousa, suspeito de plantar uma bomba na estrada que leva ao aeroporto de Brasília. Ele participava das manifestações a favor do presidente Jair Bolsonaro (PL) e foram encontrados com ele duas espingardas, um fuzil, dois revólveres, três pistolas, centenas de munições, uniformes camuflados e outras cinco emulsões explosivas.

“Os graves acontecimentos de ontem em Brasília comprovam que os tais acampamentos ‘patriotas’ viraram incubadoras de terroristas. Medidas estão sendo tomadas e serão ampliadas, com a velocidade possível”, disse Dino no Twitter. “O armamentismo gera outras degenerações. Superá-lo é uma prioridade”.

Dino afirmou ainda que irá propor que o Procurador-Geral da República e o Conselho Nacional do Ministério Público “constituam grupos especiais para combate ao terrorismo e ao armamentismo irresponsável”. “O Estado de Direito não é compatível com essas milícias políticas”, declarou.

O futuro ministro da Justiça, Flávio Dino, acompanhado do futuro diretor-geral da Policia Federal, delegado, Andrei Rodrigues, em Brasília. Foto: WILTON JUNIOR / ESTADÃO

O senador eleito pelo Maranhão cumprimentou a PCDF pela prisão do empresário, mas afirmou que é necessário agir contra o que vê como crimes políticos. “Reitero o reconhecimento à Polícia Civil do DF, que agiu com eficiência. Mas, ao mesmo tempo, lembro que há autoridades federais constituídas que também devem agir, à vista de crimes políticos”, escreveu.

Dino afirmou que o futuro diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, acompanha o caso. “As investigações sobre o inaceitável terrorismo prosseguem”, afirmou Dino. “Não há pacto político possível e nem haverá anistia para terroristas, seus apoiadores e financiadores”, concluiu.

Polícia encontrou artefato próximo ao aeroporto

A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) informou que uma bomba foi deixada na manhã do sábado, 24, na Estrada Parque Aeroporto, próximo do Aeroporto Internacional de Brasília. O objeto foi encontrado à margem da pista de rolamento, no gramado de um canteiro central.

O homem responsável por deixar o artefato na estrada foi encontrado e preso em um apartamento em Sudoeste, na região central do Distrito Federal – ele confessou que tinha intenção de explodir o artefato no aeroporto Juscelino Kubitschek. O empresário foi autuado por posse e porte ilegal de armas, munições e explosivos e crime contra o estado democrático de direito. O Tribunal de Justiça do DF autorizou a prisão preventiva do suspeito neste domingo, 25.

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