ACM Neto diz que vai se manter longe da disputa nacional e que ‘fala com todo mundo’


Em convenção que confirmou seu nome ao governo da Bahia, ex-prefeito de Salvador afirma que tem ‘condições de lidar com todos os tipos de correntes ideológicas’

Por Regina Bochicchio
Atualização:

ESPECIAL PARA O ESTADÃO/SALVADOR - O candidato ao governo da Bahia, ACM Neto (União Brasil), que oficializou seu nome à disputa nesta sexta-feira, 5, reafirmou a estratégia de manter-se distante da polarização nacional ao dizer que “fala com todo mundo”. Disse que se eleito for, tratará o presidente eleito com respeito, independentemente da linha ideológica, e que não carrega desafetos: “Sou o tipo de cara que passou a eleição, passou a eleição”.

A chapa de ACM Neto tem como vice a empresária Ana Coelho (Republicanos) e Cacá Leão (PP), filho de João Leão, vice-governador do Estado, que rompeu com o PT, como candidato ao Senado. A coligação contempla 13 partidos (União Brasil, PP, Republicanos, PSDB, PDT, PSC, Solidariedade, Cidadania, Podemos, PRTB, PTB, DC e PMN).

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Em seu discurso durante a cerimônia da convenção, ACM Neto disse que está preparado para fazer um governo em parceria com qualquer presidente que o Brasil venha a escolher em outubro desse ano e lembrou que como prefeito de Salvador, manteve boa relação com dois governadores e três presidentes de partidos diferentes do seu.

“Muitos me perguntam, na Bahia: Neto, você governador, como será a relação com o governo federal? Como você vai trabalhar com o próximo ou próxima presidente da República? E eu digo sempre: será na relação de respeito, será na relação de construção conjunta, será na relação de trabalho pelas pessoas.”

Mais cedo, durante conversa com jornalistas, o candidato enfatizou que tem bagagem para lidar com todos os tipos de pensamento das mais diferentes correntes ideológicas. “Para mim não tem isso. Engraçado que a gente vê especulações na imprensa: Neto está falando com a direção nacional de tal partido, de um lado. Depois, está falando com outro. Eu falo com todo mundo” disse o candidato em coletiva pouco antes de iniciar a convenção.

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Embora não tenha citado diretamente, ACM Neto refere-se ao fato de que, na Bahia, petistas o acusam de conversar com o presidente Jair Bolsonaro. E o candidato que dá palanque a Bolsonaro no Estado, o ex-ministro João Roma (PL), aponta Neto como aliado de Lula. Além disso, começou a circular a informação de que o PT estaria conversando a União Brasil com vistas ao apoio de Lula no primeiro turno das eleições.

A conversa teria esbarrado na disputa da Bahia onde PT e as correntes ligadas a ACM Neto são adversários históricos. As direções estaduais dos partidos negam as conversas.

Candidato se afasta de polarização entre Lula e Bolsonaro

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O candidato também minimizou as alianças diretas de seus adversários com presidenciáveis. “Falam muito dos padrinhos. Falam muito dos aliados do plano federal. Mas deixa eu falar uma coisa para vocês: quando pipocar problema na Segurança Pública é o presidente que vai vir para cá para resolver? Não é”.

A convenção reuniu militantes no Centro de Convenções de Salvador, na orla marítima do bairro da Boca do Rio. “A gente vê outros candidatos falarem mais de seus próprios partidos do que de si próprios. Só que a questão é a seguinte: dia 1.º de janeiro quem é que vai ter que responder pela Segurança Pública, Saúde (...)? É na porta do presidente? Eu não estou dizendo que vai ser o presidente A, B ou C. É na porta do governador.”

O principal adversário de ACM Neto na disputa é Jerônimo Rodrigues, candidato do PT, cujo cabo eleitoral é Lula. A aposta do PT baiano é a de que Lula consiga transferir votos a Jerônimo para provocar um segundo com Neto. Roma, com apoio de Bolsonaro, vem em seguida.

ESPECIAL PARA O ESTADÃO/SALVADOR - O candidato ao governo da Bahia, ACM Neto (União Brasil), que oficializou seu nome à disputa nesta sexta-feira, 5, reafirmou a estratégia de manter-se distante da polarização nacional ao dizer que “fala com todo mundo”. Disse que se eleito for, tratará o presidente eleito com respeito, independentemente da linha ideológica, e que não carrega desafetos: “Sou o tipo de cara que passou a eleição, passou a eleição”.

A chapa de ACM Neto tem como vice a empresária Ana Coelho (Republicanos) e Cacá Leão (PP), filho de João Leão, vice-governador do Estado, que rompeu com o PT, como candidato ao Senado. A coligação contempla 13 partidos (União Brasil, PP, Republicanos, PSDB, PDT, PSC, Solidariedade, Cidadania, Podemos, PRTB, PTB, DC e PMN).

Em seu discurso durante a cerimônia da convenção, ACM Neto disse que está preparado para fazer um governo em parceria com qualquer presidente que o Brasil venha a escolher em outubro desse ano e lembrou que como prefeito de Salvador, manteve boa relação com dois governadores e três presidentes de partidos diferentes do seu.

“Muitos me perguntam, na Bahia: Neto, você governador, como será a relação com o governo federal? Como você vai trabalhar com o próximo ou próxima presidente da República? E eu digo sempre: será na relação de respeito, será na relação de construção conjunta, será na relação de trabalho pelas pessoas.”

Mais cedo, durante conversa com jornalistas, o candidato enfatizou que tem bagagem para lidar com todos os tipos de pensamento das mais diferentes correntes ideológicas. “Para mim não tem isso. Engraçado que a gente vê especulações na imprensa: Neto está falando com a direção nacional de tal partido, de um lado. Depois, está falando com outro. Eu falo com todo mundo” disse o candidato em coletiva pouco antes de iniciar a convenção.

Embora não tenha citado diretamente, ACM Neto refere-se ao fato de que, na Bahia, petistas o acusam de conversar com o presidente Jair Bolsonaro. E o candidato que dá palanque a Bolsonaro no Estado, o ex-ministro João Roma (PL), aponta Neto como aliado de Lula. Além disso, começou a circular a informação de que o PT estaria conversando a União Brasil com vistas ao apoio de Lula no primeiro turno das eleições.

A conversa teria esbarrado na disputa da Bahia onde PT e as correntes ligadas a ACM Neto são adversários históricos. As direções estaduais dos partidos negam as conversas.

Candidato se afasta de polarização entre Lula e Bolsonaro

O candidato também minimizou as alianças diretas de seus adversários com presidenciáveis. “Falam muito dos padrinhos. Falam muito dos aliados do plano federal. Mas deixa eu falar uma coisa para vocês: quando pipocar problema na Segurança Pública é o presidente que vai vir para cá para resolver? Não é”.

A convenção reuniu militantes no Centro de Convenções de Salvador, na orla marítima do bairro da Boca do Rio. “A gente vê outros candidatos falarem mais de seus próprios partidos do que de si próprios. Só que a questão é a seguinte: dia 1.º de janeiro quem é que vai ter que responder pela Segurança Pública, Saúde (...)? É na porta do presidente? Eu não estou dizendo que vai ser o presidente A, B ou C. É na porta do governador.”

O principal adversário de ACM Neto na disputa é Jerônimo Rodrigues, candidato do PT, cujo cabo eleitoral é Lula. A aposta do PT baiano é a de que Lula consiga transferir votos a Jerônimo para provocar um segundo com Neto. Roma, com apoio de Bolsonaro, vem em seguida.

ESPECIAL PARA O ESTADÃO/SALVADOR - O candidato ao governo da Bahia, ACM Neto (União Brasil), que oficializou seu nome à disputa nesta sexta-feira, 5, reafirmou a estratégia de manter-se distante da polarização nacional ao dizer que “fala com todo mundo”. Disse que se eleito for, tratará o presidente eleito com respeito, independentemente da linha ideológica, e que não carrega desafetos: “Sou o tipo de cara que passou a eleição, passou a eleição”.

A chapa de ACM Neto tem como vice a empresária Ana Coelho (Republicanos) e Cacá Leão (PP), filho de João Leão, vice-governador do Estado, que rompeu com o PT, como candidato ao Senado. A coligação contempla 13 partidos (União Brasil, PP, Republicanos, PSDB, PDT, PSC, Solidariedade, Cidadania, Podemos, PRTB, PTB, DC e PMN).

Em seu discurso durante a cerimônia da convenção, ACM Neto disse que está preparado para fazer um governo em parceria com qualquer presidente que o Brasil venha a escolher em outubro desse ano e lembrou que como prefeito de Salvador, manteve boa relação com dois governadores e três presidentes de partidos diferentes do seu.

“Muitos me perguntam, na Bahia: Neto, você governador, como será a relação com o governo federal? Como você vai trabalhar com o próximo ou próxima presidente da República? E eu digo sempre: será na relação de respeito, será na relação de construção conjunta, será na relação de trabalho pelas pessoas.”

Mais cedo, durante conversa com jornalistas, o candidato enfatizou que tem bagagem para lidar com todos os tipos de pensamento das mais diferentes correntes ideológicas. “Para mim não tem isso. Engraçado que a gente vê especulações na imprensa: Neto está falando com a direção nacional de tal partido, de um lado. Depois, está falando com outro. Eu falo com todo mundo” disse o candidato em coletiva pouco antes de iniciar a convenção.

Embora não tenha citado diretamente, ACM Neto refere-se ao fato de que, na Bahia, petistas o acusam de conversar com o presidente Jair Bolsonaro. E o candidato que dá palanque a Bolsonaro no Estado, o ex-ministro João Roma (PL), aponta Neto como aliado de Lula. Além disso, começou a circular a informação de que o PT estaria conversando a União Brasil com vistas ao apoio de Lula no primeiro turno das eleições.

A conversa teria esbarrado na disputa da Bahia onde PT e as correntes ligadas a ACM Neto são adversários históricos. As direções estaduais dos partidos negam as conversas.

Candidato se afasta de polarização entre Lula e Bolsonaro

O candidato também minimizou as alianças diretas de seus adversários com presidenciáveis. “Falam muito dos padrinhos. Falam muito dos aliados do plano federal. Mas deixa eu falar uma coisa para vocês: quando pipocar problema na Segurança Pública é o presidente que vai vir para cá para resolver? Não é”.

A convenção reuniu militantes no Centro de Convenções de Salvador, na orla marítima do bairro da Boca do Rio. “A gente vê outros candidatos falarem mais de seus próprios partidos do que de si próprios. Só que a questão é a seguinte: dia 1.º de janeiro quem é que vai ter que responder pela Segurança Pública, Saúde (...)? É na porta do presidente? Eu não estou dizendo que vai ser o presidente A, B ou C. É na porta do governador.”

O principal adversário de ACM Neto na disputa é Jerônimo Rodrigues, candidato do PT, cujo cabo eleitoral é Lula. A aposta do PT baiano é a de que Lula consiga transferir votos a Jerônimo para provocar um segundo com Neto. Roma, com apoio de Bolsonaro, vem em seguida.

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