Acusado de omissão por protestos em estradas, diretor diz que PRF faz ‘maior operação da história’


Silvinei Vasques foi às redes afirmar que a corporação precisa garantir ‘o direito de ir e vir de todo cidadão’; declaração vem em meio a acusações de que a PRF teria sido conivente com os atos antidemocráticos que fecharam vias públicas em todo o País

Por Bruno Luiz

O diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques, disse em vídeo publicado nesta sexta-feira, 4, nas redes sociais que a corporação faz a maior operação da história para desbloquear as rodovias. A declaração vem em meio a acusações de que a PRF teria sido conivente com os atos antidemocráticos que fecharam vias públicas em todo o País após a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

No vídeo, Vasques afirma que a PRF é uma instituição de Estado e que precisa garantir “o direito de ir e vir de todo cidadão”. De acordo com o dirigente, a corporação suspendeu todas as atividades administrativas para direcionar o efetivo às ações nas rodovias.

“Todos os policiais, desde segunda-feira, estão nas estradas operando. Estamos trabalhando muito. (...) É uma operação complexa (...). É uma situação muito difícil para se operar”, explica Vasques.

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As críticas à PRF começaram ainda no domingo, quando a corporação fez operação em diversas partes do Brasil, o que dificultou o acesso de pessoas aos locais de votação. As ações aconteceram principalmente no Nordeste, região onde Lula tem historicamente os melhores resultados eleitorais. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) determinou que a operação fosse suspensa.

Ainda no dia da eleição, Vasques publicou um vídeo de apoio a Bolsonaro em seu perfil no Instagram. Horas depois, apagou a publicação.

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“Nossos policiais federais, homens e mulheres, que estão na estrada, trabalhando desde domingo à noite, estávamos encerrando uma operação e já iniciamos essa grande operação para desbloquear rodovias em todo o País”, diz Vasques no vídeo publicado pela PRF ontem ao citar a operação de domingo.

Os atos são promovidos por bolsonaristas inconformados com a derrota do atual presidente para Lula no último domingo, 30. Bolsonaro se pronunciou sobre as manifestações apenas na terça, 1º, quando falou pela primeira vez sobre o resultado das urnas.

Frustrados com o resultado da eleição, bolsonaristas fazem bloqueios em rodovias pelo País.  Foto: Werther Santana/Estadão
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O chefe do Executivo disse que os protestos são fruto de sentimento de “injustiça” com o processo eleitoral, mas criticou os bloqueios. Na quarta, 2, o presidente pediu, em vídeo publicado nas redes sociais, que os apoiadores acabassem com as interdições.

Informe publicado pela PRF na manhã deste sábado, 5, mostra que restam apenas quatro bloqueios parciais de rodovias no País e um bloqueio total. Ainda segundo a corporação, 995 manifestações já foram desfeitas.

Subprocuradores da República pediram à Polícia Federal abertura de inquérito para investigar a atuação do diretor-geral da PRF. A apuração mira a atuação de Vasques nas eleições e na repressão aos bloqueios de rodovias.

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Também nesta sexta, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, determinou que a Polícia Rodoviária Federal informe, em prazo de 48 horas, o número de policiais nas estradas desde o dia 28 de outubro, antevéspera do segundo turno das eleições.

O diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques, disse em vídeo publicado nesta sexta-feira, 4, nas redes sociais que a corporação faz a maior operação da história para desbloquear as rodovias. A declaração vem em meio a acusações de que a PRF teria sido conivente com os atos antidemocráticos que fecharam vias públicas em todo o País após a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

No vídeo, Vasques afirma que a PRF é uma instituição de Estado e que precisa garantir “o direito de ir e vir de todo cidadão”. De acordo com o dirigente, a corporação suspendeu todas as atividades administrativas para direcionar o efetivo às ações nas rodovias.

“Todos os policiais, desde segunda-feira, estão nas estradas operando. Estamos trabalhando muito. (...) É uma operação complexa (...). É uma situação muito difícil para se operar”, explica Vasques.

As críticas à PRF começaram ainda no domingo, quando a corporação fez operação em diversas partes do Brasil, o que dificultou o acesso de pessoas aos locais de votação. As ações aconteceram principalmente no Nordeste, região onde Lula tem historicamente os melhores resultados eleitorais. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) determinou que a operação fosse suspensa.

Ainda no dia da eleição, Vasques publicou um vídeo de apoio a Bolsonaro em seu perfil no Instagram. Horas depois, apagou a publicação.

“Nossos policiais federais, homens e mulheres, que estão na estrada, trabalhando desde domingo à noite, estávamos encerrando uma operação e já iniciamos essa grande operação para desbloquear rodovias em todo o País”, diz Vasques no vídeo publicado pela PRF ontem ao citar a operação de domingo.

Os atos são promovidos por bolsonaristas inconformados com a derrota do atual presidente para Lula no último domingo, 30. Bolsonaro se pronunciou sobre as manifestações apenas na terça, 1º, quando falou pela primeira vez sobre o resultado das urnas.

Frustrados com o resultado da eleição, bolsonaristas fazem bloqueios em rodovias pelo País.  Foto: Werther Santana/Estadão

O chefe do Executivo disse que os protestos são fruto de sentimento de “injustiça” com o processo eleitoral, mas criticou os bloqueios. Na quarta, 2, o presidente pediu, em vídeo publicado nas redes sociais, que os apoiadores acabassem com as interdições.

Informe publicado pela PRF na manhã deste sábado, 5, mostra que restam apenas quatro bloqueios parciais de rodovias no País e um bloqueio total. Ainda segundo a corporação, 995 manifestações já foram desfeitas.

Subprocuradores da República pediram à Polícia Federal abertura de inquérito para investigar a atuação do diretor-geral da PRF. A apuração mira a atuação de Vasques nas eleições e na repressão aos bloqueios de rodovias.

Também nesta sexta, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, determinou que a Polícia Rodoviária Federal informe, em prazo de 48 horas, o número de policiais nas estradas desde o dia 28 de outubro, antevéspera do segundo turno das eleições.

O diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques, disse em vídeo publicado nesta sexta-feira, 4, nas redes sociais que a corporação faz a maior operação da história para desbloquear as rodovias. A declaração vem em meio a acusações de que a PRF teria sido conivente com os atos antidemocráticos que fecharam vias públicas em todo o País após a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

No vídeo, Vasques afirma que a PRF é uma instituição de Estado e que precisa garantir “o direito de ir e vir de todo cidadão”. De acordo com o dirigente, a corporação suspendeu todas as atividades administrativas para direcionar o efetivo às ações nas rodovias.

“Todos os policiais, desde segunda-feira, estão nas estradas operando. Estamos trabalhando muito. (...) É uma operação complexa (...). É uma situação muito difícil para se operar”, explica Vasques.

As críticas à PRF começaram ainda no domingo, quando a corporação fez operação em diversas partes do Brasil, o que dificultou o acesso de pessoas aos locais de votação. As ações aconteceram principalmente no Nordeste, região onde Lula tem historicamente os melhores resultados eleitorais. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) determinou que a operação fosse suspensa.

Ainda no dia da eleição, Vasques publicou um vídeo de apoio a Bolsonaro em seu perfil no Instagram. Horas depois, apagou a publicação.

“Nossos policiais federais, homens e mulheres, que estão na estrada, trabalhando desde domingo à noite, estávamos encerrando uma operação e já iniciamos essa grande operação para desbloquear rodovias em todo o País”, diz Vasques no vídeo publicado pela PRF ontem ao citar a operação de domingo.

Os atos são promovidos por bolsonaristas inconformados com a derrota do atual presidente para Lula no último domingo, 30. Bolsonaro se pronunciou sobre as manifestações apenas na terça, 1º, quando falou pela primeira vez sobre o resultado das urnas.

Frustrados com o resultado da eleição, bolsonaristas fazem bloqueios em rodovias pelo País.  Foto: Werther Santana/Estadão

O chefe do Executivo disse que os protestos são fruto de sentimento de “injustiça” com o processo eleitoral, mas criticou os bloqueios. Na quarta, 2, o presidente pediu, em vídeo publicado nas redes sociais, que os apoiadores acabassem com as interdições.

Informe publicado pela PRF na manhã deste sábado, 5, mostra que restam apenas quatro bloqueios parciais de rodovias no País e um bloqueio total. Ainda segundo a corporação, 995 manifestações já foram desfeitas.

Subprocuradores da República pediram à Polícia Federal abertura de inquérito para investigar a atuação do diretor-geral da PRF. A apuração mira a atuação de Vasques nas eleições e na repressão aos bloqueios de rodovias.

Também nesta sexta, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, determinou que a Polícia Rodoviária Federal informe, em prazo de 48 horas, o número de policiais nas estradas desde o dia 28 de outubro, antevéspera do segundo turno das eleições.

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