Adolescente suspeito de atear fogo em bandeira do Brasil em manifestação é apreendido em Curitiba


Jovem participou de ato antirracista na capital paranaense e foi liberado após depoimento; outras sete pessoas foram encaminhadas à delegacia

Por Angelo Sfair
Atualização:

CURITIBA – Um adolescente foi apreendido nesta quarta-feira, 3, em Curitiba, suspeito de atear fogo na bandeira nacional hasteada em frente ao Palácio Iguaçu, sede do Executivo estadual. Ele participou do ato antirracista da última segunda-feira, 1º, que reuniu cerca de mil pessoas na região central da capital paranaense.

Manifestantes queimaram bandeira do Brasil no Palácio Iguaçu, sede do governo do Paraná, em Curitiba Foto: GERALDO BUBNIAK/ESTADÃO

Ele foi o oitavo manifestante detido pela polícia. Outras sete pessoas foram encaminhadas à delegacia no dia do ato. De acordo com as investigações, os atos de vandalismo e depredação foram registrados na dispersão, na região do Centro Cívico, a cerca de 2 km de distância da Praça Santos Andrade, onde ocorreu a manifestação.

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O adolescente suspeito de atear fogo na bandeira foi localizado a partir de denúncias anônimas. “Recebemos a informação de que o suspeito guardou um pedaço da bandeira furtada e queimada em frente ao Palácio Iguaçu”, relatou ao Estadão o tenente Eduardo Kenji, da Polícia Militar do Paraná.

O jovem foi encaminhado à Delegacia do Adolescente, que vai apurar o caso. Em depoimento à Polícia Civil do Paraná, o suspeito alegou que esteve no ato antirracista de segunda-feira, mas que tentou evitar o furto e a queima da bandeira nacional. Ele teria guardado um pedaço do pano como recordação. Acompanhado pelo pai, o adolescente foi liberado após o depoimento.

Movimentos negros cobram investigação, e polícia apura infiltrados

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Os movimentos sociais que organizaram ou aderiram à manifestação antirracista desta segunda-feira atribuíram os atos de vandalismo e depredação a agentes infiltrados. Os grupos cobraram da polícia que seja investigada a responsabilidade pelos crimes. Em nota conjunta, os organizadores repudiaram as cenas de violência e reafirmaram que a manifestação transcorreu de forma pacífica do início ao fim.

As investigações da Polícia Civil do Paraná reforçam a denúncia dos movimentos negros. De acordo com o delegado Rodrigo Brown, do COPE (Centro de Operações Policiais Especiais), todas as provas, depoimentos e imagens juntadas ao inquérito confirmam que não houve violência durante a manifestação.

“Na dispersão aconteceram danos ao patrimônio público e privado. As ações foram promovidas por vândalos infiltrados. Não é possível falar sobre organizações, mas sim sobre pessoas que aproveitaram a oportunidade para disseminar o terror e a violência”, disse em entrevista ao Estadão.

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Em nota, o Centro Cultural Humaitá, que reúne ativistas negros, cobrou a punição daqueles que participaram do ato para promover cenas de violência. Para o grupo, os infiltrados agem de forma a criminalizar protestos legítimos. “Queremos romper com a ideia de que o movimento negro é violento. O racismo e o preconceito que são violentos”, reforçou o grupo. Nesta quarta-feira, 3, representantes do Movimento Negro Organizado de Curitiba fizeram a entrega simbólica de uma bandeira nacional ao chefe da Casa Militar do Paraná. O ato aconteceu em frente ao Palácio Iguaçu, sede do governo estadual, que na segunda-feira teve a bandeira furtada e incendiada.

O coletivo Rede Nenhuma Vida a Menos defende que o momento é de união dos movimentos e cidadãos que defendem as pautas antirracistas. “Acreditamos que o povo tem o direito de se manifestar, isso não é crime. Defendemos e utilizamos dos direitos de manifestação e organização política, por isso não temos porque desconfiar de pessoas que se somem a nós na luta”, afirmou o grupo, em nota enviada ao Estadão.

A Rede Nenhuma Vida a Menos não organizou o ato de segunda-feira, 1º, mas foi um dos grupos mobilizadores. O coletivo também repudiou a ação truculenta da Polícia Militar do Paraná e questionou a prisão de manifestantes.

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Até o final da tarde desta quarta-feira, 3 , seis pessoas detidas durante o ato permaneciam detidas na Central de Triagem de Curitiba, de acordo com a Polícia Civil.

Em nota, a PM confirmou que serão abertos procedimentos administrativos para apurar condutas individuais de policiais militares que atuaram na manifestação desta segunda-feira administrativos para apurar a responsabilidade de acordo com o ato praticado.

Novos atos marcados para o fim de semana

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A agenda de manifestações antirracistas em Curitiba tem ao menos um grande ato convocado para os próximos dias. O segundo ato Vidas Negras Importam está marcado para domingo, às 14h. A manifestação foi convocada pela Juventude da Revolução Socialista, ligada ao PSTU.

“As manifestações são legítimas e levantam a bandeira de que nossas vidas importam. As vidas negras, dos jovens e dos trabalhadores”, defendeu a membro do grupo organizador, Mandi Coelho.

O ato convocado para domingo recebeu a adesão de outros movimentos e coletivos. Além da pauta antirracista, a segunda edição da manifestação Vidas Negras Importam também levanta bandeiras contra o autoritarismo e contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

CURITIBA – Um adolescente foi apreendido nesta quarta-feira, 3, em Curitiba, suspeito de atear fogo na bandeira nacional hasteada em frente ao Palácio Iguaçu, sede do Executivo estadual. Ele participou do ato antirracista da última segunda-feira, 1º, que reuniu cerca de mil pessoas na região central da capital paranaense.

Manifestantes queimaram bandeira do Brasil no Palácio Iguaçu, sede do governo do Paraná, em Curitiba Foto: GERALDO BUBNIAK/ESTADÃO

Ele foi o oitavo manifestante detido pela polícia. Outras sete pessoas foram encaminhadas à delegacia no dia do ato. De acordo com as investigações, os atos de vandalismo e depredação foram registrados na dispersão, na região do Centro Cívico, a cerca de 2 km de distância da Praça Santos Andrade, onde ocorreu a manifestação.

O adolescente suspeito de atear fogo na bandeira foi localizado a partir de denúncias anônimas. “Recebemos a informação de que o suspeito guardou um pedaço da bandeira furtada e queimada em frente ao Palácio Iguaçu”, relatou ao Estadão o tenente Eduardo Kenji, da Polícia Militar do Paraná.

O jovem foi encaminhado à Delegacia do Adolescente, que vai apurar o caso. Em depoimento à Polícia Civil do Paraná, o suspeito alegou que esteve no ato antirracista de segunda-feira, mas que tentou evitar o furto e a queima da bandeira nacional. Ele teria guardado um pedaço do pano como recordação. Acompanhado pelo pai, o adolescente foi liberado após o depoimento.

Movimentos negros cobram investigação, e polícia apura infiltrados

Os movimentos sociais que organizaram ou aderiram à manifestação antirracista desta segunda-feira atribuíram os atos de vandalismo e depredação a agentes infiltrados. Os grupos cobraram da polícia que seja investigada a responsabilidade pelos crimes. Em nota conjunta, os organizadores repudiaram as cenas de violência e reafirmaram que a manifestação transcorreu de forma pacífica do início ao fim.

As investigações da Polícia Civil do Paraná reforçam a denúncia dos movimentos negros. De acordo com o delegado Rodrigo Brown, do COPE (Centro de Operações Policiais Especiais), todas as provas, depoimentos e imagens juntadas ao inquérito confirmam que não houve violência durante a manifestação.

“Na dispersão aconteceram danos ao patrimônio público e privado. As ações foram promovidas por vândalos infiltrados. Não é possível falar sobre organizações, mas sim sobre pessoas que aproveitaram a oportunidade para disseminar o terror e a violência”, disse em entrevista ao Estadão.

Em nota, o Centro Cultural Humaitá, que reúne ativistas negros, cobrou a punição daqueles que participaram do ato para promover cenas de violência. Para o grupo, os infiltrados agem de forma a criminalizar protestos legítimos. “Queremos romper com a ideia de que o movimento negro é violento. O racismo e o preconceito que são violentos”, reforçou o grupo. Nesta quarta-feira, 3, representantes do Movimento Negro Organizado de Curitiba fizeram a entrega simbólica de uma bandeira nacional ao chefe da Casa Militar do Paraná. O ato aconteceu em frente ao Palácio Iguaçu, sede do governo estadual, que na segunda-feira teve a bandeira furtada e incendiada.

O coletivo Rede Nenhuma Vida a Menos defende que o momento é de união dos movimentos e cidadãos que defendem as pautas antirracistas. “Acreditamos que o povo tem o direito de se manifestar, isso não é crime. Defendemos e utilizamos dos direitos de manifestação e organização política, por isso não temos porque desconfiar de pessoas que se somem a nós na luta”, afirmou o grupo, em nota enviada ao Estadão.

A Rede Nenhuma Vida a Menos não organizou o ato de segunda-feira, 1º, mas foi um dos grupos mobilizadores. O coletivo também repudiou a ação truculenta da Polícia Militar do Paraná e questionou a prisão de manifestantes.

Até o final da tarde desta quarta-feira, 3 , seis pessoas detidas durante o ato permaneciam detidas na Central de Triagem de Curitiba, de acordo com a Polícia Civil.

Em nota, a PM confirmou que serão abertos procedimentos administrativos para apurar condutas individuais de policiais militares que atuaram na manifestação desta segunda-feira administrativos para apurar a responsabilidade de acordo com o ato praticado.

Novos atos marcados para o fim de semana

A agenda de manifestações antirracistas em Curitiba tem ao menos um grande ato convocado para os próximos dias. O segundo ato Vidas Negras Importam está marcado para domingo, às 14h. A manifestação foi convocada pela Juventude da Revolução Socialista, ligada ao PSTU.

“As manifestações são legítimas e levantam a bandeira de que nossas vidas importam. As vidas negras, dos jovens e dos trabalhadores”, defendeu a membro do grupo organizador, Mandi Coelho.

O ato convocado para domingo recebeu a adesão de outros movimentos e coletivos. Além da pauta antirracista, a segunda edição da manifestação Vidas Negras Importam também levanta bandeiras contra o autoritarismo e contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

CURITIBA – Um adolescente foi apreendido nesta quarta-feira, 3, em Curitiba, suspeito de atear fogo na bandeira nacional hasteada em frente ao Palácio Iguaçu, sede do Executivo estadual. Ele participou do ato antirracista da última segunda-feira, 1º, que reuniu cerca de mil pessoas na região central da capital paranaense.

Manifestantes queimaram bandeira do Brasil no Palácio Iguaçu, sede do governo do Paraná, em Curitiba Foto: GERALDO BUBNIAK/ESTADÃO

Ele foi o oitavo manifestante detido pela polícia. Outras sete pessoas foram encaminhadas à delegacia no dia do ato. De acordo com as investigações, os atos de vandalismo e depredação foram registrados na dispersão, na região do Centro Cívico, a cerca de 2 km de distância da Praça Santos Andrade, onde ocorreu a manifestação.

O adolescente suspeito de atear fogo na bandeira foi localizado a partir de denúncias anônimas. “Recebemos a informação de que o suspeito guardou um pedaço da bandeira furtada e queimada em frente ao Palácio Iguaçu”, relatou ao Estadão o tenente Eduardo Kenji, da Polícia Militar do Paraná.

O jovem foi encaminhado à Delegacia do Adolescente, que vai apurar o caso. Em depoimento à Polícia Civil do Paraná, o suspeito alegou que esteve no ato antirracista de segunda-feira, mas que tentou evitar o furto e a queima da bandeira nacional. Ele teria guardado um pedaço do pano como recordação. Acompanhado pelo pai, o adolescente foi liberado após o depoimento.

Movimentos negros cobram investigação, e polícia apura infiltrados

Os movimentos sociais que organizaram ou aderiram à manifestação antirracista desta segunda-feira atribuíram os atos de vandalismo e depredação a agentes infiltrados. Os grupos cobraram da polícia que seja investigada a responsabilidade pelos crimes. Em nota conjunta, os organizadores repudiaram as cenas de violência e reafirmaram que a manifestação transcorreu de forma pacífica do início ao fim.

As investigações da Polícia Civil do Paraná reforçam a denúncia dos movimentos negros. De acordo com o delegado Rodrigo Brown, do COPE (Centro de Operações Policiais Especiais), todas as provas, depoimentos e imagens juntadas ao inquérito confirmam que não houve violência durante a manifestação.

“Na dispersão aconteceram danos ao patrimônio público e privado. As ações foram promovidas por vândalos infiltrados. Não é possível falar sobre organizações, mas sim sobre pessoas que aproveitaram a oportunidade para disseminar o terror e a violência”, disse em entrevista ao Estadão.

Em nota, o Centro Cultural Humaitá, que reúne ativistas negros, cobrou a punição daqueles que participaram do ato para promover cenas de violência. Para o grupo, os infiltrados agem de forma a criminalizar protestos legítimos. “Queremos romper com a ideia de que o movimento negro é violento. O racismo e o preconceito que são violentos”, reforçou o grupo. Nesta quarta-feira, 3, representantes do Movimento Negro Organizado de Curitiba fizeram a entrega simbólica de uma bandeira nacional ao chefe da Casa Militar do Paraná. O ato aconteceu em frente ao Palácio Iguaçu, sede do governo estadual, que na segunda-feira teve a bandeira furtada e incendiada.

O coletivo Rede Nenhuma Vida a Menos defende que o momento é de união dos movimentos e cidadãos que defendem as pautas antirracistas. “Acreditamos que o povo tem o direito de se manifestar, isso não é crime. Defendemos e utilizamos dos direitos de manifestação e organização política, por isso não temos porque desconfiar de pessoas que se somem a nós na luta”, afirmou o grupo, em nota enviada ao Estadão.

A Rede Nenhuma Vida a Menos não organizou o ato de segunda-feira, 1º, mas foi um dos grupos mobilizadores. O coletivo também repudiou a ação truculenta da Polícia Militar do Paraná e questionou a prisão de manifestantes.

Até o final da tarde desta quarta-feira, 3 , seis pessoas detidas durante o ato permaneciam detidas na Central de Triagem de Curitiba, de acordo com a Polícia Civil.

Em nota, a PM confirmou que serão abertos procedimentos administrativos para apurar condutas individuais de policiais militares que atuaram na manifestação desta segunda-feira administrativos para apurar a responsabilidade de acordo com o ato praticado.

Novos atos marcados para o fim de semana

A agenda de manifestações antirracistas em Curitiba tem ao menos um grande ato convocado para os próximos dias. O segundo ato Vidas Negras Importam está marcado para domingo, às 14h. A manifestação foi convocada pela Juventude da Revolução Socialista, ligada ao PSTU.

“As manifestações são legítimas e levantam a bandeira de que nossas vidas importam. As vidas negras, dos jovens e dos trabalhadores”, defendeu a membro do grupo organizador, Mandi Coelho.

O ato convocado para domingo recebeu a adesão de outros movimentos e coletivos. Além da pauta antirracista, a segunda edição da manifestação Vidas Negras Importam também levanta bandeiras contra o autoritarismo e contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

CURITIBA – Um adolescente foi apreendido nesta quarta-feira, 3, em Curitiba, suspeito de atear fogo na bandeira nacional hasteada em frente ao Palácio Iguaçu, sede do Executivo estadual. Ele participou do ato antirracista da última segunda-feira, 1º, que reuniu cerca de mil pessoas na região central da capital paranaense.

Manifestantes queimaram bandeira do Brasil no Palácio Iguaçu, sede do governo do Paraná, em Curitiba Foto: GERALDO BUBNIAK/ESTADÃO

Ele foi o oitavo manifestante detido pela polícia. Outras sete pessoas foram encaminhadas à delegacia no dia do ato. De acordo com as investigações, os atos de vandalismo e depredação foram registrados na dispersão, na região do Centro Cívico, a cerca de 2 km de distância da Praça Santos Andrade, onde ocorreu a manifestação.

O adolescente suspeito de atear fogo na bandeira foi localizado a partir de denúncias anônimas. “Recebemos a informação de que o suspeito guardou um pedaço da bandeira furtada e queimada em frente ao Palácio Iguaçu”, relatou ao Estadão o tenente Eduardo Kenji, da Polícia Militar do Paraná.

O jovem foi encaminhado à Delegacia do Adolescente, que vai apurar o caso. Em depoimento à Polícia Civil do Paraná, o suspeito alegou que esteve no ato antirracista de segunda-feira, mas que tentou evitar o furto e a queima da bandeira nacional. Ele teria guardado um pedaço do pano como recordação. Acompanhado pelo pai, o adolescente foi liberado após o depoimento.

Movimentos negros cobram investigação, e polícia apura infiltrados

Os movimentos sociais que organizaram ou aderiram à manifestação antirracista desta segunda-feira atribuíram os atos de vandalismo e depredação a agentes infiltrados. Os grupos cobraram da polícia que seja investigada a responsabilidade pelos crimes. Em nota conjunta, os organizadores repudiaram as cenas de violência e reafirmaram que a manifestação transcorreu de forma pacífica do início ao fim.

As investigações da Polícia Civil do Paraná reforçam a denúncia dos movimentos negros. De acordo com o delegado Rodrigo Brown, do COPE (Centro de Operações Policiais Especiais), todas as provas, depoimentos e imagens juntadas ao inquérito confirmam que não houve violência durante a manifestação.

“Na dispersão aconteceram danos ao patrimônio público e privado. As ações foram promovidas por vândalos infiltrados. Não é possível falar sobre organizações, mas sim sobre pessoas que aproveitaram a oportunidade para disseminar o terror e a violência”, disse em entrevista ao Estadão.

Em nota, o Centro Cultural Humaitá, que reúne ativistas negros, cobrou a punição daqueles que participaram do ato para promover cenas de violência. Para o grupo, os infiltrados agem de forma a criminalizar protestos legítimos. “Queremos romper com a ideia de que o movimento negro é violento. O racismo e o preconceito que são violentos”, reforçou o grupo. Nesta quarta-feira, 3, representantes do Movimento Negro Organizado de Curitiba fizeram a entrega simbólica de uma bandeira nacional ao chefe da Casa Militar do Paraná. O ato aconteceu em frente ao Palácio Iguaçu, sede do governo estadual, que na segunda-feira teve a bandeira furtada e incendiada.

O coletivo Rede Nenhuma Vida a Menos defende que o momento é de união dos movimentos e cidadãos que defendem as pautas antirracistas. “Acreditamos que o povo tem o direito de se manifestar, isso não é crime. Defendemos e utilizamos dos direitos de manifestação e organização política, por isso não temos porque desconfiar de pessoas que se somem a nós na luta”, afirmou o grupo, em nota enviada ao Estadão.

A Rede Nenhuma Vida a Menos não organizou o ato de segunda-feira, 1º, mas foi um dos grupos mobilizadores. O coletivo também repudiou a ação truculenta da Polícia Militar do Paraná e questionou a prisão de manifestantes.

Até o final da tarde desta quarta-feira, 3 , seis pessoas detidas durante o ato permaneciam detidas na Central de Triagem de Curitiba, de acordo com a Polícia Civil.

Em nota, a PM confirmou que serão abertos procedimentos administrativos para apurar condutas individuais de policiais militares que atuaram na manifestação desta segunda-feira administrativos para apurar a responsabilidade de acordo com o ato praticado.

Novos atos marcados para o fim de semana

A agenda de manifestações antirracistas em Curitiba tem ao menos um grande ato convocado para os próximos dias. O segundo ato Vidas Negras Importam está marcado para domingo, às 14h. A manifestação foi convocada pela Juventude da Revolução Socialista, ligada ao PSTU.

“As manifestações são legítimas e levantam a bandeira de que nossas vidas importam. As vidas negras, dos jovens e dos trabalhadores”, defendeu a membro do grupo organizador, Mandi Coelho.

O ato convocado para domingo recebeu a adesão de outros movimentos e coletivos. Além da pauta antirracista, a segunda edição da manifestação Vidas Negras Importam também levanta bandeiras contra o autoritarismo e contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

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