Advogado e cliente tentam enganar juiz e homem se esconde embaixo de mesa em audiência; veja vídeo


Juiz vai oficiar à OAB sobre a conduta do advogado; defensor diz que cliente não foi advertido ao longo de toda a sessão e que caso foi ‘bizarro’

Por Gabriel de Sousa

BRASÍLIA – O réu de um processo trabalhista se escondeu debaixo de uma mesa durante uma audiência virtual na 18ª Vara do Trabalho de Curitiba nesta quinta-feira, 24. O juiz que conduzia a sessão desconfiou, pelas imagens, que o homem estava na mesma sala que seu advogado. O magistrado pediu para o defensor mostrar o ambiente, mas ele não exibiu todo o espaço.

O juiz, então, solicitou nova ronda em vídeo pelo advogado, e o cliente entrou embaixo do móvel. Toda a cena foi registrada pela câmera do próprio réu.

Com a cena envolvendo o advogado Robison de Almeida Albuquerque Maranhão e o réu, Ricardo, o juiz Thiago Mira de Assumpção Rosado, do Tribunal Regional do Trabalho da 9º Região (TRT-9), suspendeu a audiência.

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“O Ricardo estava na mesma sala que o senhor?”, indagou o juiz. “Não, ele está na sala de baixo”, respondeu Robison. “O senhor consegue girar a câmera, porque parece que a janela é parecida, só para a gente se precaver aqui”, solicitou o magistrado.

“Por que que o Ricardo entrou debaixo da mesa, doutor? Poxa, vocês estão de brincadeira com o juiz aqui. Só pode ser piada mesmo. Doutor, eu vou oficiar a OAB, é uma palhaçada e uma falta de respeito”, afirmou.

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Ricardo não poderia estar no mesmo ambiente que o advogado, já que escutaria, via computador da defesa dele, o depoimento da outra parte. O procedimento está previsto no artigo 385 do Código de Processo Civil (CPC), para não haver interferência nas oitivas. O Estadão procurou a seccional do Paraná e o conselho nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), mas não obteve retorno.

O juiz Thiago Mira de Assumpção Rosado e o advogado Robison de Almeida Albuquerque Maranhão Foto: @diegopetacci via Instagram

Ao Estadão, Robison Maranhão afirmou que não havia sido advertido pelo juiz anteriormente. Segundo o advogado, o magistrado sabia desde o início da sessão que os dois estavam no mesmo local.

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“Nem os advogados nem as partes interviram no momento. No início do processo, não foi feita a advertência para oitiva das partes em separado. Então, a situação foi bizarra. Deve acontecer sempre sem ser visto ou observado”, afirmou o advogado.

Segundo o defensor, o julgamento é sobre uma ação trabalhista onde uma mulher exige reconhecimento de vínculo e diferença de comissão por parte de Ricardo.

Em nota, o TRT afirmou que a possibilidade de Ricardo ter ouvido o depoimento da autora da ação trabalhista “contraria os dispositivos legais”. Segundo a Corte, o advogado tentou “ludibriar o magistrado e a Justiça do Trabalho do Paraná”.

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“Diante do fato, o juiz suspendeu a audiência e vai programar os depoimentos das testemunhas da ação em data futura, de maneira presencial. Nos próximos dias, o magistrado deve oficiar formalmente à OAB para que apure a conduta do advogado, que tentou ludibriar o magistrado e, consequentemente, a Justiça do Trabalho no Paraná”, informou o Tribunal.

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BRASÍLIA – O réu de um processo trabalhista se escondeu debaixo de uma mesa durante uma audiência virtual na 18ª Vara do Trabalho de Curitiba nesta quinta-feira, 24. O juiz que conduzia a sessão desconfiou, pelas imagens, que o homem estava na mesma sala que seu advogado. O magistrado pediu para o defensor mostrar o ambiente, mas ele não exibiu todo o espaço.

O juiz, então, solicitou nova ronda em vídeo pelo advogado, e o cliente entrou embaixo do móvel. Toda a cena foi registrada pela câmera do próprio réu.

Com a cena envolvendo o advogado Robison de Almeida Albuquerque Maranhão e o réu, Ricardo, o juiz Thiago Mira de Assumpção Rosado, do Tribunal Regional do Trabalho da 9º Região (TRT-9), suspendeu a audiência.

“O Ricardo estava na mesma sala que o senhor?”, indagou o juiz. “Não, ele está na sala de baixo”, respondeu Robison. “O senhor consegue girar a câmera, porque parece que a janela é parecida, só para a gente se precaver aqui”, solicitou o magistrado.

“Por que que o Ricardo entrou debaixo da mesa, doutor? Poxa, vocês estão de brincadeira com o juiz aqui. Só pode ser piada mesmo. Doutor, eu vou oficiar a OAB, é uma palhaçada e uma falta de respeito”, afirmou.

Ricardo não poderia estar no mesmo ambiente que o advogado, já que escutaria, via computador da defesa dele, o depoimento da outra parte. O procedimento está previsto no artigo 385 do Código de Processo Civil (CPC), para não haver interferência nas oitivas. O Estadão procurou a seccional do Paraná e o conselho nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), mas não obteve retorno.

O juiz Thiago Mira de Assumpção Rosado e o advogado Robison de Almeida Albuquerque Maranhão Foto: @diegopetacci via Instagram

Ao Estadão, Robison Maranhão afirmou que não havia sido advertido pelo juiz anteriormente. Segundo o advogado, o magistrado sabia desde o início da sessão que os dois estavam no mesmo local.

“Nem os advogados nem as partes interviram no momento. No início do processo, não foi feita a advertência para oitiva das partes em separado. Então, a situação foi bizarra. Deve acontecer sempre sem ser visto ou observado”, afirmou o advogado.

Segundo o defensor, o julgamento é sobre uma ação trabalhista onde uma mulher exige reconhecimento de vínculo e diferença de comissão por parte de Ricardo.

Em nota, o TRT afirmou que a possibilidade de Ricardo ter ouvido o depoimento da autora da ação trabalhista “contraria os dispositivos legais”. Segundo a Corte, o advogado tentou “ludibriar o magistrado e a Justiça do Trabalho do Paraná”.

“Diante do fato, o juiz suspendeu a audiência e vai programar os depoimentos das testemunhas da ação em data futura, de maneira presencial. Nos próximos dias, o magistrado deve oficiar formalmente à OAB para que apure a conduta do advogado, que tentou ludibriar o magistrado e, consequentemente, a Justiça do Trabalho no Paraná”, informou o Tribunal.

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BRASÍLIA – O réu de um processo trabalhista se escondeu debaixo de uma mesa durante uma audiência virtual na 18ª Vara do Trabalho de Curitiba nesta quinta-feira, 24. O juiz que conduzia a sessão desconfiou, pelas imagens, que o homem estava na mesma sala que seu advogado. O magistrado pediu para o defensor mostrar o ambiente, mas ele não exibiu todo o espaço.

O juiz, então, solicitou nova ronda em vídeo pelo advogado, e o cliente entrou embaixo do móvel. Toda a cena foi registrada pela câmera do próprio réu.

Com a cena envolvendo o advogado Robison de Almeida Albuquerque Maranhão e o réu, Ricardo, o juiz Thiago Mira de Assumpção Rosado, do Tribunal Regional do Trabalho da 9º Região (TRT-9), suspendeu a audiência.

“O Ricardo estava na mesma sala que o senhor?”, indagou o juiz. “Não, ele está na sala de baixo”, respondeu Robison. “O senhor consegue girar a câmera, porque parece que a janela é parecida, só para a gente se precaver aqui”, solicitou o magistrado.

“Por que que o Ricardo entrou debaixo da mesa, doutor? Poxa, vocês estão de brincadeira com o juiz aqui. Só pode ser piada mesmo. Doutor, eu vou oficiar a OAB, é uma palhaçada e uma falta de respeito”, afirmou.

Ricardo não poderia estar no mesmo ambiente que o advogado, já que escutaria, via computador da defesa dele, o depoimento da outra parte. O procedimento está previsto no artigo 385 do Código de Processo Civil (CPC), para não haver interferência nas oitivas. O Estadão procurou a seccional do Paraná e o conselho nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), mas não obteve retorno.

O juiz Thiago Mira de Assumpção Rosado e o advogado Robison de Almeida Albuquerque Maranhão Foto: @diegopetacci via Instagram

Ao Estadão, Robison Maranhão afirmou que não havia sido advertido pelo juiz anteriormente. Segundo o advogado, o magistrado sabia desde o início da sessão que os dois estavam no mesmo local.

“Nem os advogados nem as partes interviram no momento. No início do processo, não foi feita a advertência para oitiva das partes em separado. Então, a situação foi bizarra. Deve acontecer sempre sem ser visto ou observado”, afirmou o advogado.

Segundo o defensor, o julgamento é sobre uma ação trabalhista onde uma mulher exige reconhecimento de vínculo e diferença de comissão por parte de Ricardo.

Em nota, o TRT afirmou que a possibilidade de Ricardo ter ouvido o depoimento da autora da ação trabalhista “contraria os dispositivos legais”. Segundo a Corte, o advogado tentou “ludibriar o magistrado e a Justiça do Trabalho do Paraná”.

“Diante do fato, o juiz suspendeu a audiência e vai programar os depoimentos das testemunhas da ação em data futura, de maneira presencial. Nos próximos dias, o magistrado deve oficiar formalmente à OAB para que apure a conduta do advogado, que tentou ludibriar o magistrado e, consequentemente, a Justiça do Trabalho no Paraná”, informou o Tribunal.

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O juiz, então, solicitou nova ronda em vídeo pelo advogado, e o cliente entrou embaixo do móvel. Toda a cena foi registrada pela câmera do próprio réu.

Com a cena envolvendo o advogado Robison de Almeida Albuquerque Maranhão e o réu, Ricardo, o juiz Thiago Mira de Assumpção Rosado, do Tribunal Regional do Trabalho da 9º Região (TRT-9), suspendeu a audiência.

“O Ricardo estava na mesma sala que o senhor?”, indagou o juiz. “Não, ele está na sala de baixo”, respondeu Robison. “O senhor consegue girar a câmera, porque parece que a janela é parecida, só para a gente se precaver aqui”, solicitou o magistrado.

“Por que que o Ricardo entrou debaixo da mesa, doutor? Poxa, vocês estão de brincadeira com o juiz aqui. Só pode ser piada mesmo. Doutor, eu vou oficiar a OAB, é uma palhaçada e uma falta de respeito”, afirmou.

Ricardo não poderia estar no mesmo ambiente que o advogado, já que escutaria, via computador da defesa dele, o depoimento da outra parte. O procedimento está previsto no artigo 385 do Código de Processo Civil (CPC), para não haver interferência nas oitivas. O Estadão procurou a seccional do Paraná e o conselho nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), mas não obteve retorno.

O juiz Thiago Mira de Assumpção Rosado e o advogado Robison de Almeida Albuquerque Maranhão Foto: @diegopetacci via Instagram

Ao Estadão, Robison Maranhão afirmou que não havia sido advertido pelo juiz anteriormente. Segundo o advogado, o magistrado sabia desde o início da sessão que os dois estavam no mesmo local.

“Nem os advogados nem as partes interviram no momento. No início do processo, não foi feita a advertência para oitiva das partes em separado. Então, a situação foi bizarra. Deve acontecer sempre sem ser visto ou observado”, afirmou o advogado.

Segundo o defensor, o julgamento é sobre uma ação trabalhista onde uma mulher exige reconhecimento de vínculo e diferença de comissão por parte de Ricardo.

Em nota, o TRT afirmou que a possibilidade de Ricardo ter ouvido o depoimento da autora da ação trabalhista “contraria os dispositivos legais”. Segundo a Corte, o advogado tentou “ludibriar o magistrado e a Justiça do Trabalho do Paraná”.

“Diante do fato, o juiz suspendeu a audiência e vai programar os depoimentos das testemunhas da ação em data futura, de maneira presencial. Nos próximos dias, o magistrado deve oficiar formalmente à OAB para que apure a conduta do advogado, que tentou ludibriar o magistrado e, consequentemente, a Justiça do Trabalho no Paraná”, informou o Tribunal.

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