Advogado de Cunha diz que vai ao STF se relator da cassação no Conselho de Ética votar na CCJ


Em recurso na comissão, defesa do peemedebista também questiona relatoria de Marco Rogério no colegiado que votou pela cassação do deputado afastado

Por Bernardo Caram e Daiene Cardoso

BRASÍLIA - O advogado do deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), Marcelo Nobre, afirmou nesta terça-feira, 12, que vai ao Supremo Tribunal Federal (STF) caso o deputado Marcos Rogério (DEM-RO) vote no recurso de seu cliente na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara.

O advogado de Eduardo Cunha, Marcelo Nobre Foto: Valter Campanato|Agência Brasil

Rogério é o relator do processo contra Cunha no Conselho de Ética da Casa. Por isso, para o advogado, o parlamentar não seria isento para julgar o recurso ao processo na CCJ. No recurso, a defesa também questiona a relatoria de Rogério, que pertence a partido que faz parte do mesmo bloco do PMDB, sigla de Cunha. “Como é que pode um juiz que deu a decisão ir para um tribunal que julgará o recurso contra a decisão e votar?”, disse.

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Na segunda-feira, 11, Marcos Rogério já havia anunciado que não participaria da votação na CCJ. Em seu lugar deve entrar Pauderney Avelino (DEM-AM) ou Onyx Lorenzoni (DEM-RS).

Na apresentação da defesa, Nobre insistiu que há uma série de erros no processo de seu cliente. Ele voltou a dizer que Cunha não tem conta no exterior e não poderia declarar no Imposto de Renda uma conta que não possui. “Estamos no exercício da defesa, da sobrevivência política de um homem”, disse.

Na avaliação de Nobre, os deputados estão acolhendo argumentos que são contra o regimento da Casa pelo fato de o nome de Cunha estar “impresso na capa do processo”. Para ele, os encaminhamentos seriam diferentes se o julgamento fosse de outro deputado. “Se decidir desta forma, no fundo o que estará se fazendo é um linchamento”, afirmou. 

BRASÍLIA - O advogado do deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), Marcelo Nobre, afirmou nesta terça-feira, 12, que vai ao Supremo Tribunal Federal (STF) caso o deputado Marcos Rogério (DEM-RO) vote no recurso de seu cliente na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara.

O advogado de Eduardo Cunha, Marcelo Nobre Foto: Valter Campanato|Agência Brasil

Rogério é o relator do processo contra Cunha no Conselho de Ética da Casa. Por isso, para o advogado, o parlamentar não seria isento para julgar o recurso ao processo na CCJ. No recurso, a defesa também questiona a relatoria de Rogério, que pertence a partido que faz parte do mesmo bloco do PMDB, sigla de Cunha. “Como é que pode um juiz que deu a decisão ir para um tribunal que julgará o recurso contra a decisão e votar?”, disse.

Na segunda-feira, 11, Marcos Rogério já havia anunciado que não participaria da votação na CCJ. Em seu lugar deve entrar Pauderney Avelino (DEM-AM) ou Onyx Lorenzoni (DEM-RS).

Na apresentação da defesa, Nobre insistiu que há uma série de erros no processo de seu cliente. Ele voltou a dizer que Cunha não tem conta no exterior e não poderia declarar no Imposto de Renda uma conta que não possui. “Estamos no exercício da defesa, da sobrevivência política de um homem”, disse.

Na avaliação de Nobre, os deputados estão acolhendo argumentos que são contra o regimento da Casa pelo fato de o nome de Cunha estar “impresso na capa do processo”. Para ele, os encaminhamentos seriam diferentes se o julgamento fosse de outro deputado. “Se decidir desta forma, no fundo o que estará se fazendo é um linchamento”, afirmou. 

BRASÍLIA - O advogado do deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), Marcelo Nobre, afirmou nesta terça-feira, 12, que vai ao Supremo Tribunal Federal (STF) caso o deputado Marcos Rogério (DEM-RO) vote no recurso de seu cliente na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara.

O advogado de Eduardo Cunha, Marcelo Nobre Foto: Valter Campanato|Agência Brasil

Rogério é o relator do processo contra Cunha no Conselho de Ética da Casa. Por isso, para o advogado, o parlamentar não seria isento para julgar o recurso ao processo na CCJ. No recurso, a defesa também questiona a relatoria de Rogério, que pertence a partido que faz parte do mesmo bloco do PMDB, sigla de Cunha. “Como é que pode um juiz que deu a decisão ir para um tribunal que julgará o recurso contra a decisão e votar?”, disse.

Na segunda-feira, 11, Marcos Rogério já havia anunciado que não participaria da votação na CCJ. Em seu lugar deve entrar Pauderney Avelino (DEM-AM) ou Onyx Lorenzoni (DEM-RS).

Na apresentação da defesa, Nobre insistiu que há uma série de erros no processo de seu cliente. Ele voltou a dizer que Cunha não tem conta no exterior e não poderia declarar no Imposto de Renda uma conta que não possui. “Estamos no exercício da defesa, da sobrevivência política de um homem”, disse.

Na avaliação de Nobre, os deputados estão acolhendo argumentos que são contra o regimento da Casa pelo fato de o nome de Cunha estar “impresso na capa do processo”. Para ele, os encaminhamentos seriam diferentes se o julgamento fosse de outro deputado. “Se decidir desta forma, no fundo o que estará se fazendo é um linchamento”, afirmou. 

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