AGU vai auxiliar análise de indenizações a vítimas da ditadura


Intenção do governo é dar mais segurança jurídica e celeridade ao analisar os processos; palavra final sobre a concessão do benefício continua sendo de Damares Alves, que poderá acatar ou não a posição técnica emitida pelo órgão

Por Rafael Moraes Moura

BRASÍLIA - A Advocacia-Geral da União (AGU) vai passar a opinar nos casos de indenização a vítimas da repressão do Estado no período que abrange a ditadura militar. A palavra final sobre a concessão do benefício continua sendo da ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, que poderá acatar ou não a posição técnica emitida pelo órgão.

No início do ano, Damares procurou a AGU para entender como o órgão poderia lhe ajudar na tomada de decisões Foto: Dida Sampaio / Estadão

A intenção do governo é dar mais segurança jurídica e celeridade na análise dos processos – além de dissipar suspeitas de que há parcialidade na atuação da gestão de Jair Bolsonaro no tema. A AGU vai criar uma força-tarefa para cuidar do assunto.

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Criada por lei em novembro de 2002, durante o governo do então presidente Fernando Henrique Cardoso, a Comissão de Anistia, que define os casos em que cabem a indenização, está vinculada ao ministério de Damares.

Atualmente, a opinião da AGU não é ouvida. A parceria do órgão com a pasta de Damares deverá ser formalizada nesta quinta-feira, 3, com a assinatura de uma portaria conjunta entre as duas pastas.

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A semana política continua recheada de polêmicas, provocadas pelas declarações do presidente Jair Bolsonaro. A mais recente foi insinuar que sabia o que teria acontecido como pai do presidente da OAB, Felipe Santa Cruz, desaparecido na ditadura militar. Isso gerou críticas até de seus maiores aliados, como o governador de São Paulo, João Doria. A semana foi marcada também pelo fim - apenas na teoria - do recesso parlamentar e pelas declarações do presidente dos EUA, Donald Trump, favoráveis à indicação de Eduardo Bolsonaro para ocupar a embaixada brasileira em Washington. A colunista doBroadcast PolíticoElizabeth Lopes e o repórter de política doEstadãoPaulo Beraldo comentam a semana política

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“É preciso ter alguns princípios na análise dos casos. Em primeiro lugar, a lei estabelece que se deve conceder o benefício àqueles que de fato foram perseguidos ou tiveram alguma ilegalidade no seu direito individual na época do regime militar. A Constituição consagrou esse direito, a lei consagrou esse direito”, disse ao Estado/Broadcast o ministro-chefe da Advocacia-Geral da União, André Mendonça.

“Dentro desse princípio, nós temos duas variantes – primeiro, conceder àqueles que fazem jus. Quem faz jus tem o direito de ter indenização. O segundo princípio é como se está pagando dinheiro político, não se pode fazer concessão indevida”, acrescentou Mendonça.

A força-tarefa da AGU ficará totalmente dedicada à análise dos casos da comissão. Segundo Mendonça, cerca de 2 mil casos aguardam um desfecho. 

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O presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, ordenou a realização de ‘comemorações adequadas’ nos quartéis pelo aniversário de 55 anos do golpe militar de 1964, que deu inicio a um período de ditadura de 21 anos no Brasil.

O trâmite dos processos deve passar a ser assim: primeiramente, se manifesta a Comissão de Anistia Política, depois a AGU (que vai se debruçar sobre critérios de legalidade e constitucionalidade envolvidos em cada caso) e, por fim, a decisão será tomada por Damares. 

No início do ano, Damares procurou a AGU para entender como o órgão poderia lhe ajudar na tomada de decisões. Desde que assumiu o cargo, a ministra tem prometido reavaliar reparações concedidas ao longo dos últimos anos e abrir as "caixinhas" das indenizações.

BRASÍLIA - A Advocacia-Geral da União (AGU) vai passar a opinar nos casos de indenização a vítimas da repressão do Estado no período que abrange a ditadura militar. A palavra final sobre a concessão do benefício continua sendo da ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, que poderá acatar ou não a posição técnica emitida pelo órgão.

No início do ano, Damares procurou a AGU para entender como o órgão poderia lhe ajudar na tomada de decisões Foto: Dida Sampaio / Estadão

A intenção do governo é dar mais segurança jurídica e celeridade na análise dos processos – além de dissipar suspeitas de que há parcialidade na atuação da gestão de Jair Bolsonaro no tema. A AGU vai criar uma força-tarefa para cuidar do assunto.

Criada por lei em novembro de 2002, durante o governo do então presidente Fernando Henrique Cardoso, a Comissão de Anistia, que define os casos em que cabem a indenização, está vinculada ao ministério de Damares.

Atualmente, a opinião da AGU não é ouvida. A parceria do órgão com a pasta de Damares deverá ser formalizada nesta quinta-feira, 3, com a assinatura de uma portaria conjunta entre as duas pastas.

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A semana política continua recheada de polêmicas, provocadas pelas declarações do presidente Jair Bolsonaro. A mais recente foi insinuar que sabia o que teria acontecido como pai do presidente da OAB, Felipe Santa Cruz, desaparecido na ditadura militar. Isso gerou críticas até de seus maiores aliados, como o governador de São Paulo, João Doria. A semana foi marcada também pelo fim - apenas na teoria - do recesso parlamentar e pelas declarações do presidente dos EUA, Donald Trump, favoráveis à indicação de Eduardo Bolsonaro para ocupar a embaixada brasileira em Washington. A colunista doBroadcast PolíticoElizabeth Lopes e o repórter de política doEstadãoPaulo Beraldo comentam a semana política

“É preciso ter alguns princípios na análise dos casos. Em primeiro lugar, a lei estabelece que se deve conceder o benefício àqueles que de fato foram perseguidos ou tiveram alguma ilegalidade no seu direito individual na época do regime militar. A Constituição consagrou esse direito, a lei consagrou esse direito”, disse ao Estado/Broadcast o ministro-chefe da Advocacia-Geral da União, André Mendonça.

“Dentro desse princípio, nós temos duas variantes – primeiro, conceder àqueles que fazem jus. Quem faz jus tem o direito de ter indenização. O segundo princípio é como se está pagando dinheiro político, não se pode fazer concessão indevida”, acrescentou Mendonça.

A força-tarefa da AGU ficará totalmente dedicada à análise dos casos da comissão. Segundo Mendonça, cerca de 2 mil casos aguardam um desfecho. 

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O presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, ordenou a realização de ‘comemorações adequadas’ nos quartéis pelo aniversário de 55 anos do golpe militar de 1964, que deu inicio a um período de ditadura de 21 anos no Brasil.

O trâmite dos processos deve passar a ser assim: primeiramente, se manifesta a Comissão de Anistia Política, depois a AGU (que vai se debruçar sobre critérios de legalidade e constitucionalidade envolvidos em cada caso) e, por fim, a decisão será tomada por Damares. 

No início do ano, Damares procurou a AGU para entender como o órgão poderia lhe ajudar na tomada de decisões. Desde que assumiu o cargo, a ministra tem prometido reavaliar reparações concedidas ao longo dos últimos anos e abrir as "caixinhas" das indenizações.

BRASÍLIA - A Advocacia-Geral da União (AGU) vai passar a opinar nos casos de indenização a vítimas da repressão do Estado no período que abrange a ditadura militar. A palavra final sobre a concessão do benefício continua sendo da ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, que poderá acatar ou não a posição técnica emitida pelo órgão.

No início do ano, Damares procurou a AGU para entender como o órgão poderia lhe ajudar na tomada de decisões Foto: Dida Sampaio / Estadão

A intenção do governo é dar mais segurança jurídica e celeridade na análise dos processos – além de dissipar suspeitas de que há parcialidade na atuação da gestão de Jair Bolsonaro no tema. A AGU vai criar uma força-tarefa para cuidar do assunto.

Criada por lei em novembro de 2002, durante o governo do então presidente Fernando Henrique Cardoso, a Comissão de Anistia, que define os casos em que cabem a indenização, está vinculada ao ministério de Damares.

Atualmente, a opinião da AGU não é ouvida. A parceria do órgão com a pasta de Damares deverá ser formalizada nesta quinta-feira, 3, com a assinatura de uma portaria conjunta entre as duas pastas.

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“É preciso ter alguns princípios na análise dos casos. Em primeiro lugar, a lei estabelece que se deve conceder o benefício àqueles que de fato foram perseguidos ou tiveram alguma ilegalidade no seu direito individual na época do regime militar. A Constituição consagrou esse direito, a lei consagrou esse direito”, disse ao Estado/Broadcast o ministro-chefe da Advocacia-Geral da União, André Mendonça.

“Dentro desse princípio, nós temos duas variantes – primeiro, conceder àqueles que fazem jus. Quem faz jus tem o direito de ter indenização. O segundo princípio é como se está pagando dinheiro político, não se pode fazer concessão indevida”, acrescentou Mendonça.

A força-tarefa da AGU ficará totalmente dedicada à análise dos casos da comissão. Segundo Mendonça, cerca de 2 mil casos aguardam um desfecho. 

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No início do ano, Damares procurou a AGU para entender como o órgão poderia lhe ajudar na tomada de decisões. Desde que assumiu o cargo, a ministra tem prometido reavaliar reparações concedidas ao longo dos últimos anos e abrir as "caixinhas" das indenizações.

BRASÍLIA - A Advocacia-Geral da União (AGU) vai passar a opinar nos casos de indenização a vítimas da repressão do Estado no período que abrange a ditadura militar. A palavra final sobre a concessão do benefício continua sendo da ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, que poderá acatar ou não a posição técnica emitida pelo órgão.

No início do ano, Damares procurou a AGU para entender como o órgão poderia lhe ajudar na tomada de decisões Foto: Dida Sampaio / Estadão

A intenção do governo é dar mais segurança jurídica e celeridade na análise dos processos – além de dissipar suspeitas de que há parcialidade na atuação da gestão de Jair Bolsonaro no tema. A AGU vai criar uma força-tarefa para cuidar do assunto.

Criada por lei em novembro de 2002, durante o governo do então presidente Fernando Henrique Cardoso, a Comissão de Anistia, que define os casos em que cabem a indenização, está vinculada ao ministério de Damares.

Atualmente, a opinião da AGU não é ouvida. A parceria do órgão com a pasta de Damares deverá ser formalizada nesta quinta-feira, 3, com a assinatura de uma portaria conjunta entre as duas pastas.

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A semana política continua recheada de polêmicas, provocadas pelas declarações do presidente Jair Bolsonaro. A mais recente foi insinuar que sabia o que teria acontecido como pai do presidente da OAB, Felipe Santa Cruz, desaparecido na ditadura militar. Isso gerou críticas até de seus maiores aliados, como o governador de São Paulo, João Doria. A semana foi marcada também pelo fim - apenas na teoria - do recesso parlamentar e pelas declarações do presidente dos EUA, Donald Trump, favoráveis à indicação de Eduardo Bolsonaro para ocupar a embaixada brasileira em Washington. A colunista doBroadcast PolíticoElizabeth Lopes e o repórter de política doEstadãoPaulo Beraldo comentam a semana política

“É preciso ter alguns princípios na análise dos casos. Em primeiro lugar, a lei estabelece que se deve conceder o benefício àqueles que de fato foram perseguidos ou tiveram alguma ilegalidade no seu direito individual na época do regime militar. A Constituição consagrou esse direito, a lei consagrou esse direito”, disse ao Estado/Broadcast o ministro-chefe da Advocacia-Geral da União, André Mendonça.

“Dentro desse princípio, nós temos duas variantes – primeiro, conceder àqueles que fazem jus. Quem faz jus tem o direito de ter indenização. O segundo princípio é como se está pagando dinheiro político, não se pode fazer concessão indevida”, acrescentou Mendonça.

A força-tarefa da AGU ficará totalmente dedicada à análise dos casos da comissão. Segundo Mendonça, cerca de 2 mil casos aguardam um desfecho. 

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No início do ano, Damares procurou a AGU para entender como o órgão poderia lhe ajudar na tomada de decisões. Desde que assumiu o cargo, a ministra tem prometido reavaliar reparações concedidas ao longo dos últimos anos e abrir as "caixinhas" das indenizações.

BRASÍLIA - A Advocacia-Geral da União (AGU) vai passar a opinar nos casos de indenização a vítimas da repressão do Estado no período que abrange a ditadura militar. A palavra final sobre a concessão do benefício continua sendo da ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, que poderá acatar ou não a posição técnica emitida pelo órgão.

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Criada por lei em novembro de 2002, durante o governo do então presidente Fernando Henrique Cardoso, a Comissão de Anistia, que define os casos em que cabem a indenização, está vinculada ao ministério de Damares.

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“Dentro desse princípio, nós temos duas variantes – primeiro, conceder àqueles que fazem jus. Quem faz jus tem o direito de ter indenização. O segundo princípio é como se está pagando dinheiro político, não se pode fazer concessão indevida”, acrescentou Mendonça.

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