Ala pró-Nunes no PSDB estuda lançar pré-candidato contra Datena, mas Perillo banca apresentador


Grupo quer que Fernando Alfredo concorra na convenção, após jornalista dizer que só aceita ser candidato se houver consenso na sigla

Por Pedro Augusto Figueiredo
Atualização:

A declaração do apresentador José Luiz Datena (PSDB) de que pode desistir de disputar a eleição e sequer ir à convenção que confirmaria sua candidatura a prefeito de São Paulo no próximo sábado, 27, estimulou uma ala do PSDB que defende que o partido apoie o prefeito Ricardo Nunes (MDB) a reagir. O grupo caminha para lançar o ex-presidente municipal, Fernando Alfredo (PSDB), como pré-candidato e disputar no voto a indicação contra Datena na convenção.

A articulação ganhou força após Alfredo chamar Datena para um debate na semana passada e o apresentador responder que ele deveria se candidatar a prefeito em 2028 caso queira debater, conforme mostrou a Coluna do Estadão. O grupo avalia que lançar um nome contra Datena evitará arrastar Nunes para a briga interna do PSDB ao mesmo tempo que poderia ajudar o prefeito ao barrar a candidatura do apresentador ou levá-lo a desistir.

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O ex-presidente do diretório paulistano do PSDB, Fernando Alfredo Foto: @luizfernandoalfredo via Facebook

O presidente nacional da sigla, Marconi Perillo (PSDB), porém, diz que o jornalista tem todo respaldo e segurança do partido. “Não há qualquer risco da candidatura não ser homologada pelas Executivas da federação e do partido. O Datena terá apoio integral nos dois colegiados, que são quem vão escolher o candidato. Isso elimina qualquer possibilidade de sacanagem. Entre desistir e ser prefeito, ele está muito mais próximo de ser prefeito”, afirmou.

Datena disse em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo na segunda-feira, 22, que pode desistir a qualquer momento, reclamou que integrantes do PSDB agem nos bastidores para atrapalhar sua candidatura, inclusive na convenção, mas projetou que seu nome será aprovado.

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“Se sábado eu sentir que os caras vão me encher o saco na convenção, eu não vou. Acabou”, declarou, antes de acrescentar o desejo de ser aclamado pelos tucanos como Guilherme Boulos (PSOL) foi na convenção que confirmou sua candidatura no sábado e como Nunes será na convenção que organiza para o próximo dia 3 de agosto.

Integrantes do partido pontuam que o auditório na Assembleia Legislativa de São Paulo onde ocorrerá a convenção é pequeno e pode dar margem para tumulto durante o evento.

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Fernando Alfredo afirma que o movimento por uma candidatura para rivalizar com Datena surgiu da militância e de fundadores que estão preocupados com a imagem do PSDB e a ausência de discussões internas sobre o rumo da legenda.

Ele defende o apoio a Nunes, que foi alçado ao cargo de prefeito após ser vice de Bruno Covas, morto vítima de um câncer em 2021. “Lançar candidato pela conveniência momentânea não vai fazer com que o PSDB se reconstrua, ainda mais sendo o Datena”, diz Alfredo.

Aliado de Datena, o presidente do PSDB paulistano, José Aníbal, trata o movimento apenas como “provocação” e diz que quem apoia o atual prefeito “nada tem a ver com o PSDB e hoje são bolsonaristas”. “São lacaios do Nunes. Não tem potencial para coisa nenhuma no PSDB e na candidatura do Datena”, afirmou.

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O PSDB realizou mudanças na composição da federação com o Cidadania e também no diretório paulistano para dar respaldo político a Datena e minimizar eventual oposição interna ao jornalista. Alfredo, um dos líderes do movimento pró-Nunes, foi retirado da federação, onde era suplente, enquanto Mario Covas Neto (PSDB), aliado do apresentador, foi alçado ao cargo de presidente do colegiado. Mesmo assim, Datena demonstrou insatisfação por não ter sido avisado das alterações.

Datena tem dito que quer consenso no PSDB e que pode desistir de candidatura se isso não acontecer Foto: PSDB MUNICIPAL SP/Divulgação

Alfredo protagonizou um embate com Datena na sexta-feira, como mostrou a Coluna do Estadão. Ele cobrou Datena a participar de um debate para que a militância tucana saiba o que o pré-candidato pensa sobre os governos do PSDB e a social-democracia.

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“Estou louco para marcarem uma reunião pública, mas eles não têm coragem. Meu grupo iria em peso”, disse Alfredo. “Sem chance. Se ele quer debate, que se candidate na próxima eleição”, respondeu o apresentador.

Outro ponto do qual Datena se queixou foi a entrevista de um representante de sua pré-campanha à rádio CBN. O engenheiro Paulo Lourenço disse que é fundamental aumentar a quantidade de radares em São Paulo. Um dia antes, o pré-candidato do PSDB disse que não ampliaria o número de radares se eleito porque eles são uma “grande sacanagem” com o objetivo de aumentar a arrecadação da Prefeitura por meio de multas.

É a quinta vez que Datena se lança como pré-candidato. Nas quatro anteriores, ele recuou sob a justificativa de ter sido vítima de “sacanagens” de integrantes dos partidos onde estava filiado. Fora da televisão desde o final de julho, como exige a legislação eleitoral, ele realizou a primeira agenda de pré-campanha de sua vida ao caminhar pelo Mercadão Municipal na semana passada.

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O PSDB também tem lhe dado estrutura: alugou uma nova sede para o diretório municipal, que se transformará no comitê de campanha e contratou o marqueteiro Felipe Soutello para realizar a campanha eleitoral do apresentador.

A declaração do apresentador José Luiz Datena (PSDB) de que pode desistir de disputar a eleição e sequer ir à convenção que confirmaria sua candidatura a prefeito de São Paulo no próximo sábado, 27, estimulou uma ala do PSDB que defende que o partido apoie o prefeito Ricardo Nunes (MDB) a reagir. O grupo caminha para lançar o ex-presidente municipal, Fernando Alfredo (PSDB), como pré-candidato e disputar no voto a indicação contra Datena na convenção.

A articulação ganhou força após Alfredo chamar Datena para um debate na semana passada e o apresentador responder que ele deveria se candidatar a prefeito em 2028 caso queira debater, conforme mostrou a Coluna do Estadão. O grupo avalia que lançar um nome contra Datena evitará arrastar Nunes para a briga interna do PSDB ao mesmo tempo que poderia ajudar o prefeito ao barrar a candidatura do apresentador ou levá-lo a desistir.

O ex-presidente do diretório paulistano do PSDB, Fernando Alfredo Foto: @luizfernandoalfredo via Facebook

O presidente nacional da sigla, Marconi Perillo (PSDB), porém, diz que o jornalista tem todo respaldo e segurança do partido. “Não há qualquer risco da candidatura não ser homologada pelas Executivas da federação e do partido. O Datena terá apoio integral nos dois colegiados, que são quem vão escolher o candidato. Isso elimina qualquer possibilidade de sacanagem. Entre desistir e ser prefeito, ele está muito mais próximo de ser prefeito”, afirmou.

Datena disse em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo na segunda-feira, 22, que pode desistir a qualquer momento, reclamou que integrantes do PSDB agem nos bastidores para atrapalhar sua candidatura, inclusive na convenção, mas projetou que seu nome será aprovado.

“Se sábado eu sentir que os caras vão me encher o saco na convenção, eu não vou. Acabou”, declarou, antes de acrescentar o desejo de ser aclamado pelos tucanos como Guilherme Boulos (PSOL) foi na convenção que confirmou sua candidatura no sábado e como Nunes será na convenção que organiza para o próximo dia 3 de agosto.

Integrantes do partido pontuam que o auditório na Assembleia Legislativa de São Paulo onde ocorrerá a convenção é pequeno e pode dar margem para tumulto durante o evento.

Fernando Alfredo afirma que o movimento por uma candidatura para rivalizar com Datena surgiu da militância e de fundadores que estão preocupados com a imagem do PSDB e a ausência de discussões internas sobre o rumo da legenda.

Ele defende o apoio a Nunes, que foi alçado ao cargo de prefeito após ser vice de Bruno Covas, morto vítima de um câncer em 2021. “Lançar candidato pela conveniência momentânea não vai fazer com que o PSDB se reconstrua, ainda mais sendo o Datena”, diz Alfredo.

Aliado de Datena, o presidente do PSDB paulistano, José Aníbal, trata o movimento apenas como “provocação” e diz que quem apoia o atual prefeito “nada tem a ver com o PSDB e hoje são bolsonaristas”. “São lacaios do Nunes. Não tem potencial para coisa nenhuma no PSDB e na candidatura do Datena”, afirmou.

O PSDB realizou mudanças na composição da federação com o Cidadania e também no diretório paulistano para dar respaldo político a Datena e minimizar eventual oposição interna ao jornalista. Alfredo, um dos líderes do movimento pró-Nunes, foi retirado da federação, onde era suplente, enquanto Mario Covas Neto (PSDB), aliado do apresentador, foi alçado ao cargo de presidente do colegiado. Mesmo assim, Datena demonstrou insatisfação por não ter sido avisado das alterações.

Datena tem dito que quer consenso no PSDB e que pode desistir de candidatura se isso não acontecer Foto: PSDB MUNICIPAL SP/Divulgação

Alfredo protagonizou um embate com Datena na sexta-feira, como mostrou a Coluna do Estadão. Ele cobrou Datena a participar de um debate para que a militância tucana saiba o que o pré-candidato pensa sobre os governos do PSDB e a social-democracia.

“Estou louco para marcarem uma reunião pública, mas eles não têm coragem. Meu grupo iria em peso”, disse Alfredo. “Sem chance. Se ele quer debate, que se candidate na próxima eleição”, respondeu o apresentador.

Outro ponto do qual Datena se queixou foi a entrevista de um representante de sua pré-campanha à rádio CBN. O engenheiro Paulo Lourenço disse que é fundamental aumentar a quantidade de radares em São Paulo. Um dia antes, o pré-candidato do PSDB disse que não ampliaria o número de radares se eleito porque eles são uma “grande sacanagem” com o objetivo de aumentar a arrecadação da Prefeitura por meio de multas.

É a quinta vez que Datena se lança como pré-candidato. Nas quatro anteriores, ele recuou sob a justificativa de ter sido vítima de “sacanagens” de integrantes dos partidos onde estava filiado. Fora da televisão desde o final de julho, como exige a legislação eleitoral, ele realizou a primeira agenda de pré-campanha de sua vida ao caminhar pelo Mercadão Municipal na semana passada.

O PSDB também tem lhe dado estrutura: alugou uma nova sede para o diretório municipal, que se transformará no comitê de campanha e contratou o marqueteiro Felipe Soutello para realizar a campanha eleitoral do apresentador.

A declaração do apresentador José Luiz Datena (PSDB) de que pode desistir de disputar a eleição e sequer ir à convenção que confirmaria sua candidatura a prefeito de São Paulo no próximo sábado, 27, estimulou uma ala do PSDB que defende que o partido apoie o prefeito Ricardo Nunes (MDB) a reagir. O grupo caminha para lançar o ex-presidente municipal, Fernando Alfredo (PSDB), como pré-candidato e disputar no voto a indicação contra Datena na convenção.

A articulação ganhou força após Alfredo chamar Datena para um debate na semana passada e o apresentador responder que ele deveria se candidatar a prefeito em 2028 caso queira debater, conforme mostrou a Coluna do Estadão. O grupo avalia que lançar um nome contra Datena evitará arrastar Nunes para a briga interna do PSDB ao mesmo tempo que poderia ajudar o prefeito ao barrar a candidatura do apresentador ou levá-lo a desistir.

O ex-presidente do diretório paulistano do PSDB, Fernando Alfredo Foto: @luizfernandoalfredo via Facebook

O presidente nacional da sigla, Marconi Perillo (PSDB), porém, diz que o jornalista tem todo respaldo e segurança do partido. “Não há qualquer risco da candidatura não ser homologada pelas Executivas da federação e do partido. O Datena terá apoio integral nos dois colegiados, que são quem vão escolher o candidato. Isso elimina qualquer possibilidade de sacanagem. Entre desistir e ser prefeito, ele está muito mais próximo de ser prefeito”, afirmou.

Datena disse em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo na segunda-feira, 22, que pode desistir a qualquer momento, reclamou que integrantes do PSDB agem nos bastidores para atrapalhar sua candidatura, inclusive na convenção, mas projetou que seu nome será aprovado.

“Se sábado eu sentir que os caras vão me encher o saco na convenção, eu não vou. Acabou”, declarou, antes de acrescentar o desejo de ser aclamado pelos tucanos como Guilherme Boulos (PSOL) foi na convenção que confirmou sua candidatura no sábado e como Nunes será na convenção que organiza para o próximo dia 3 de agosto.

Integrantes do partido pontuam que o auditório na Assembleia Legislativa de São Paulo onde ocorrerá a convenção é pequeno e pode dar margem para tumulto durante o evento.

Fernando Alfredo afirma que o movimento por uma candidatura para rivalizar com Datena surgiu da militância e de fundadores que estão preocupados com a imagem do PSDB e a ausência de discussões internas sobre o rumo da legenda.

Ele defende o apoio a Nunes, que foi alçado ao cargo de prefeito após ser vice de Bruno Covas, morto vítima de um câncer em 2021. “Lançar candidato pela conveniência momentânea não vai fazer com que o PSDB se reconstrua, ainda mais sendo o Datena”, diz Alfredo.

Aliado de Datena, o presidente do PSDB paulistano, José Aníbal, trata o movimento apenas como “provocação” e diz que quem apoia o atual prefeito “nada tem a ver com o PSDB e hoje são bolsonaristas”. “São lacaios do Nunes. Não tem potencial para coisa nenhuma no PSDB e na candidatura do Datena”, afirmou.

O PSDB realizou mudanças na composição da federação com o Cidadania e também no diretório paulistano para dar respaldo político a Datena e minimizar eventual oposição interna ao jornalista. Alfredo, um dos líderes do movimento pró-Nunes, foi retirado da federação, onde era suplente, enquanto Mario Covas Neto (PSDB), aliado do apresentador, foi alçado ao cargo de presidente do colegiado. Mesmo assim, Datena demonstrou insatisfação por não ter sido avisado das alterações.

Datena tem dito que quer consenso no PSDB e que pode desistir de candidatura se isso não acontecer Foto: PSDB MUNICIPAL SP/Divulgação

Alfredo protagonizou um embate com Datena na sexta-feira, como mostrou a Coluna do Estadão. Ele cobrou Datena a participar de um debate para que a militância tucana saiba o que o pré-candidato pensa sobre os governos do PSDB e a social-democracia.

“Estou louco para marcarem uma reunião pública, mas eles não têm coragem. Meu grupo iria em peso”, disse Alfredo. “Sem chance. Se ele quer debate, que se candidate na próxima eleição”, respondeu o apresentador.

Outro ponto do qual Datena se queixou foi a entrevista de um representante de sua pré-campanha à rádio CBN. O engenheiro Paulo Lourenço disse que é fundamental aumentar a quantidade de radares em São Paulo. Um dia antes, o pré-candidato do PSDB disse que não ampliaria o número de radares se eleito porque eles são uma “grande sacanagem” com o objetivo de aumentar a arrecadação da Prefeitura por meio de multas.

É a quinta vez que Datena se lança como pré-candidato. Nas quatro anteriores, ele recuou sob a justificativa de ter sido vítima de “sacanagens” de integrantes dos partidos onde estava filiado. Fora da televisão desde o final de julho, como exige a legislação eleitoral, ele realizou a primeira agenda de pré-campanha de sua vida ao caminhar pelo Mercadão Municipal na semana passada.

O PSDB também tem lhe dado estrutura: alugou uma nova sede para o diretório municipal, que se transformará no comitê de campanha e contratou o marqueteiro Felipe Soutello para realizar a campanha eleitoral do apresentador.

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