O vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), que participa da Conferência do Clima das Nações Unidas (COP-29), em Baku, no Azerbaijão, classificou o atentado a bomba ocorrido nesta quarta-feira, 13, em Brasília, como um ato “triste” e “grave”.
“Triste e grave. Triste pela perda de vida, e grave por ser um atentado à uma instituição da República, a um poder da República”, declarou Alckmin a jornalistas. “E que deve ser apurado com extrema rapidez e extremo rigor. É isso que acredito que os órgãos de segurança farão.”
Alckmin também afirmou que o incidente não terá nenhum impacto na realização da Cúpula do G-20, que ocorre no Rio de Janeiro neste final de semana.
Quando questionado sobre uma possível conexão entre as explosões no estacionamento da Câmara e em frente prédio do STF e os atos antidemocráticos ocorridos em 8 de janeiro de 2023, Alckmin afirmou que “existe um trabalho permanente no sentido de reduzir essas violências, esses atos absurdos que comprometem a paz, comprometem a democracia, comprometem a segurança. Mas nós temos instituições sólidas e a apuração será rigorosa”.
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O diretor-geral da Polícia Federal (PF), Andrei Passos Rodrigues, afirmou nesta quinta-feira, 14, que “grupos extremistas estão ativos” e que o “episódio de ontem (quarta-feira, 13) não é fato isolado, mas conectado com diversas ações que a PF tem investigado”.
O diretor-geral da corporação disse ainda que não descarta novos ataques. Ele afirmou ainda ter ressalvas com a expressão “lobo solitário”, que passou a ser usada desde a noite de quarta para se referir ao episódio. “Tenho ressalvas a expressão ‘lobo solitário’, por trás de ação nunca há só uma pessoa. A ação foi individual, mas a investigação dirá o que impulsionou essa ação”, declarou.