Alckmin e Marina tomam posse hoje como ministros de Lula; Tebet tem cerimônia agendada para quinta


Cerimônias simbolizam frente ampla defendida pelo petista durante a campanha para vencer bolsonarismo; até o momento, 25 ministros já foram empossados

Por Natália Santos
Atualização:

O vice-presidente Geraldo Alckmin e a deputada federal Marina Silva tomam posse de seus respectivos ministérios nesta quarta-feira, 4. O ex-governador tucano, que migrou para o PSB, e a ex-petista, que se tornou uma das fundadoras da Rede, foram relevantes e simbólicos ao longo da campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva na representação da aliança partidária criada para impedir a reeleição de Jair Bolsonaro.

A cerimônia de posse de Alckmin está agendada para as 11h no Palácio do Planalto. Além das funções de vice, o ex-governador de São Paulo será responsável também por liderar o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, uma das quatro pastas desmembradas do ministério da Economia. Durante a transição, Lula disse mais de uma vez que Alckmin não seria ministro, mas suas tentativas de atrair nomes ligados diretamente ao setor, como o presidente da Fiesp, Josué Gomes, foram frustradas.

No cargo, o desafio do vice-presidente será “reindustrializar Brasil e promover uma inserção internacional mais competitiva”, segundo o relatório final do grupo de transição do governo petista. “A recriação do MDIC deve ser a primeira ação concreta do novo governo para reverter o quadro no setor produtivo e na inserção externa brasileira, de maneira a impulsionar a inovação tecnológica, o aumento de produtividade e competitividade, e a promoção de uma economia verde e limpa, não apenas na indústria, mas também no comércio e serviços”, disse o GT de Indústria, Comércio e Serviços.

continua após a publicidade

Marina irá assumir o Ministério do Meio Ambiente e Mudanças Climáticas, pela segunda vez, hoje às 16h em uma cerimônia no Planalto. A estreia no cargo foi durante o primeiro governo Lula, em 2003, ainda filiada ao PT. Após cinco anos, entre conflitos internos no governo referente a flexibilizações das regras ambientais em sua gestão, Marina optou por deixar o cargo e o partido.

A ambientalista deve encontrar um cenário crítico na pasta. O ministério, nos últimos quatro anos, foi foco de diversas polêmicas e acusações de desmonte de programas, por exemplo, contra o desmatamento. Num dos episódios de maior repercussão, em maio de 2020, o ex-ministro Ricardo Salles, durante uma reunião ministerial, defendeu aproveitar a pandemia de covid-19 como uma “oportunidade” para “ir passando a boiada e mudando todo o regramento e simplificando normas”.

Marina irá assumir o Ministério do Meio Ambiente e Mudanças Climáticas, pela segunda vez; a primeira foi em 2003 durante o primeiro mandato de Lula. Foto: Wilton Junior/Estadão
continua após a publicidade

Antes mesmo de tomar posse, Marina já assinou sua primeira medida: extinguiu ato que criava um processo de “conciliação de multas” ambientais entre infratores e o Ibama.

Nesta quarta-feira, também tomou posse a ministra do Esporte, Ana Moser, pasta recriada. A ex-jogadora de vôlei de 54 anos é conhecida por sua trajetória de engajamento fora das quadras, marcada pelo desenvolvimento de projetos educacionais.

Até o momento, 25 ministros já tomaram posse no governo Lula, que terá 37 pastas. Entre aqueles que ainda pretendem realizar uma cerimônia de chegada ao cargo está a ex-senadora Simone Tebet. Filiada ao MDB e terceira colocada na corrida presidencial, ela foi crucial na disputa do segundo turno. Tebet será ministra do Planejamento, após ser vetada por petistas para comandar o Desenvolvimento Social.

continua após a publicidade

Como mostrou o Estadão, Simone adiou a posse para amanhã, dia 5, para que seu marido pudesse participar do evento. Eduardo Rocha assumiu a Casa Civil do governador Eduardo Riedel, no Mato Grosso do Sul, e já tinha compromisso nesta quarta no Estado.

O vice-presidente Geraldo Alckmin e a deputada federal Marina Silva tomam posse de seus respectivos ministérios nesta quarta-feira, 4. O ex-governador tucano, que migrou para o PSB, e a ex-petista, que se tornou uma das fundadoras da Rede, foram relevantes e simbólicos ao longo da campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva na representação da aliança partidária criada para impedir a reeleição de Jair Bolsonaro.

A cerimônia de posse de Alckmin está agendada para as 11h no Palácio do Planalto. Além das funções de vice, o ex-governador de São Paulo será responsável também por liderar o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, uma das quatro pastas desmembradas do ministério da Economia. Durante a transição, Lula disse mais de uma vez que Alckmin não seria ministro, mas suas tentativas de atrair nomes ligados diretamente ao setor, como o presidente da Fiesp, Josué Gomes, foram frustradas.

No cargo, o desafio do vice-presidente será “reindustrializar Brasil e promover uma inserção internacional mais competitiva”, segundo o relatório final do grupo de transição do governo petista. “A recriação do MDIC deve ser a primeira ação concreta do novo governo para reverter o quadro no setor produtivo e na inserção externa brasileira, de maneira a impulsionar a inovação tecnológica, o aumento de produtividade e competitividade, e a promoção de uma economia verde e limpa, não apenas na indústria, mas também no comércio e serviços”, disse o GT de Indústria, Comércio e Serviços.

Marina irá assumir o Ministério do Meio Ambiente e Mudanças Climáticas, pela segunda vez, hoje às 16h em uma cerimônia no Planalto. A estreia no cargo foi durante o primeiro governo Lula, em 2003, ainda filiada ao PT. Após cinco anos, entre conflitos internos no governo referente a flexibilizações das regras ambientais em sua gestão, Marina optou por deixar o cargo e o partido.

A ambientalista deve encontrar um cenário crítico na pasta. O ministério, nos últimos quatro anos, foi foco de diversas polêmicas e acusações de desmonte de programas, por exemplo, contra o desmatamento. Num dos episódios de maior repercussão, em maio de 2020, o ex-ministro Ricardo Salles, durante uma reunião ministerial, defendeu aproveitar a pandemia de covid-19 como uma “oportunidade” para “ir passando a boiada e mudando todo o regramento e simplificando normas”.

Marina irá assumir o Ministério do Meio Ambiente e Mudanças Climáticas, pela segunda vez; a primeira foi em 2003 durante o primeiro mandato de Lula. Foto: Wilton Junior/Estadão

Antes mesmo de tomar posse, Marina já assinou sua primeira medida: extinguiu ato que criava um processo de “conciliação de multas” ambientais entre infratores e o Ibama.

Nesta quarta-feira, também tomou posse a ministra do Esporte, Ana Moser, pasta recriada. A ex-jogadora de vôlei de 54 anos é conhecida por sua trajetória de engajamento fora das quadras, marcada pelo desenvolvimento de projetos educacionais.

Até o momento, 25 ministros já tomaram posse no governo Lula, que terá 37 pastas. Entre aqueles que ainda pretendem realizar uma cerimônia de chegada ao cargo está a ex-senadora Simone Tebet. Filiada ao MDB e terceira colocada na corrida presidencial, ela foi crucial na disputa do segundo turno. Tebet será ministra do Planejamento, após ser vetada por petistas para comandar o Desenvolvimento Social.

Como mostrou o Estadão, Simone adiou a posse para amanhã, dia 5, para que seu marido pudesse participar do evento. Eduardo Rocha assumiu a Casa Civil do governador Eduardo Riedel, no Mato Grosso do Sul, e já tinha compromisso nesta quarta no Estado.

O vice-presidente Geraldo Alckmin e a deputada federal Marina Silva tomam posse de seus respectivos ministérios nesta quarta-feira, 4. O ex-governador tucano, que migrou para o PSB, e a ex-petista, que se tornou uma das fundadoras da Rede, foram relevantes e simbólicos ao longo da campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva na representação da aliança partidária criada para impedir a reeleição de Jair Bolsonaro.

A cerimônia de posse de Alckmin está agendada para as 11h no Palácio do Planalto. Além das funções de vice, o ex-governador de São Paulo será responsável também por liderar o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, uma das quatro pastas desmembradas do ministério da Economia. Durante a transição, Lula disse mais de uma vez que Alckmin não seria ministro, mas suas tentativas de atrair nomes ligados diretamente ao setor, como o presidente da Fiesp, Josué Gomes, foram frustradas.

No cargo, o desafio do vice-presidente será “reindustrializar Brasil e promover uma inserção internacional mais competitiva”, segundo o relatório final do grupo de transição do governo petista. “A recriação do MDIC deve ser a primeira ação concreta do novo governo para reverter o quadro no setor produtivo e na inserção externa brasileira, de maneira a impulsionar a inovação tecnológica, o aumento de produtividade e competitividade, e a promoção de uma economia verde e limpa, não apenas na indústria, mas também no comércio e serviços”, disse o GT de Indústria, Comércio e Serviços.

Marina irá assumir o Ministério do Meio Ambiente e Mudanças Climáticas, pela segunda vez, hoje às 16h em uma cerimônia no Planalto. A estreia no cargo foi durante o primeiro governo Lula, em 2003, ainda filiada ao PT. Após cinco anos, entre conflitos internos no governo referente a flexibilizações das regras ambientais em sua gestão, Marina optou por deixar o cargo e o partido.

A ambientalista deve encontrar um cenário crítico na pasta. O ministério, nos últimos quatro anos, foi foco de diversas polêmicas e acusações de desmonte de programas, por exemplo, contra o desmatamento. Num dos episódios de maior repercussão, em maio de 2020, o ex-ministro Ricardo Salles, durante uma reunião ministerial, defendeu aproveitar a pandemia de covid-19 como uma “oportunidade” para “ir passando a boiada e mudando todo o regramento e simplificando normas”.

Marina irá assumir o Ministério do Meio Ambiente e Mudanças Climáticas, pela segunda vez; a primeira foi em 2003 durante o primeiro mandato de Lula. Foto: Wilton Junior/Estadão

Antes mesmo de tomar posse, Marina já assinou sua primeira medida: extinguiu ato que criava um processo de “conciliação de multas” ambientais entre infratores e o Ibama.

Nesta quarta-feira, também tomou posse a ministra do Esporte, Ana Moser, pasta recriada. A ex-jogadora de vôlei de 54 anos é conhecida por sua trajetória de engajamento fora das quadras, marcada pelo desenvolvimento de projetos educacionais.

Até o momento, 25 ministros já tomaram posse no governo Lula, que terá 37 pastas. Entre aqueles que ainda pretendem realizar uma cerimônia de chegada ao cargo está a ex-senadora Simone Tebet. Filiada ao MDB e terceira colocada na corrida presidencial, ela foi crucial na disputa do segundo turno. Tebet será ministra do Planejamento, após ser vetada por petistas para comandar o Desenvolvimento Social.

Como mostrou o Estadão, Simone adiou a posse para amanhã, dia 5, para que seu marido pudesse participar do evento. Eduardo Rocha assumiu a Casa Civil do governador Eduardo Riedel, no Mato Grosso do Sul, e já tinha compromisso nesta quarta no Estado.

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.