O ex-governador Geraldo Alckmin confirmou, via Twitter, que vai se filiar ao PSB, o que reforça a possibilidade de ele ser vice na chapa de Luiz Inácio Lula da Silva para a Presidência. O anúncio foi feito em publicação nas redes sociais nesta sexta-feira, 18.
“O tempo da mudança chegou! Depois de conversar muito e ouvir muito eu decidi caminhar com o Partido Socialista Brasileiro - PSB. O momento exige grandeza política, espírito público e união”, escreveu o ex-tucano.
"A política precisa enxergar as pessoas. Não vamos deixar ninguém para trás. Nosso trabalho para ajudar a construir um país mais justo e pronto para o enfrentamento dos desafios que estão postos está só começando", completou.
Ao compartilhar a notícia da filiação, Alckmin citou Eduardo Campos, candidato ao Planalto pelo PSB em 2014, morto em um acidente de avião. “Não vamos desistir do Brasil”, diz a frase exposta na publicação.
Desde que deixou o PSDB, o ex-governador foi cortejado por diversos partidos, como PV, PSD e Solidariedade. Escolhendo o PSB, Alckmin torna ainda mais factível a chapa Lula-Alckmin, vista como provável desde o ano passado.
Como mostrou o Estadão, a ficha de filiação deve ser assinada no próximo dia 23. O ex-tucano levará ex-secretários e aliados para o ato. Entre as lideranças que vão dividir o palanque com Alckmin e também assinarão a filiação ao PSB estão o presidente da Aliança Nacional LGBTQIA+, Toni Reis; o vice-governador do Maranhão, Carlos Brandão, que deixou o PSDB; o advogado e influencer Augusto de Arruda Botelho; e o senador Dario Berger (SC), que deixou o MDB; além do núcleo de aliados mais próximos do ex-governador paulista.
A lista de tucanos do entorno de Alckmin que vai se filiar ao PSB tem o ex-deputado estadual e ex-presidente do PSDB Pedro Tobias, os ex-deputados federais Silvio Torres e Floriano Pesaro e o ex-prefeito de Sorocaba Antonio Carlos Pannunzio. Outro ex-tucano que está no núcleo duro do ex-governador é o sociólogo Fernando Guimarães, que liderou a corrente Esquerda para Valer no PSDB.