Alckmin nacionaliza agenda e articula ‘bancada’


Governador de São Paulo atua para ganhar espaço em postos-chave do PSDB com o objetivo de fortalecer seu nome como candidato do partido em 2018

Por Pedro Venceslau
  Foto: CHICO PEIXOTO | PAGOS

Considerado o maior vitorioso do PSDB nas eleições municipais, o governador Geraldo Alckmin atua agora para expandir sua influência para além de São Paulo e ganhar espaço na bancada do partido no Congresso, hoje dominada por aliados do ministro das Relações Exteriores, José Serra, e do senador Aécio Neves (PSDB-MG).

A movimentação, que visa a disputa ao Palácio do Planalto em 2018, tem como objetivo reforçar a “bancada alckmista” na Câmara para os debates sobre as escolhas de postos chaves do parlamento e do partido, que acontecem entre o fim de 2016 e os primeiros meses de 2017. Além de Alckmin, Serra e Aécio aparecem como nomes tucanos cotados para a sucessão de Michel Temer.

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A primeiro medida do governador neste sentido será exonerar, até o fim do ano, o seu secretário de Desenvolvimento Social, o deputado federal Floriano Pesaro (PSDB-SP), para que ele reassuma o cargo em Brasília. Segundo tucanos próximos ao governador, a ideia é que ele entre na linha de frente de Alckmin nos bastidores e em discursos na tribuna da Casa para pavimentar o projeto do governador. Além de Pesaro, outros cinco deputados formam o chamado “núcleo duro” de Alckmin na bancada – Silvio Torres, Eduardo Cury, Miguel Haddad, Vitor Lippi e Vanderlei Macris.

O reforço na bancada também tem como justificativa compensar a perda de dois aliados-chave do Palácio dos Bandeirantes na Câmara. Bruno Covas, eleito vice-prefeito da capital, e Duarte Nogueira, que lidera as pesquisas de intenção de voto para a prefeitura de Ribeirão Preto.

Em outra frente, o governador vai reforçar o escritório de representação de São Paulo em Brasília. Ex-chefe da Casa Civil de Alckmin, Edson Aparecido, que não conseguiu se eleger vereador na capital, deve assumir o posto em breve.

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Protagonismo. Segundo Torres, secretário geral do PSDB e um dis principais aliados do governador, Alckmin assumiu um “protagonismo compulsório”.

“O governador vai se movimentar mais, pois será mais demandado. Mas a prioridade dele é o governo”, disse. Presidente do PSDB paulista, o deputado estadual Pedro Tobias vai além: “Há uma avenida para o Alckmin. Todas as condições estão à favor dele.”

Para “nacionalizar” sua gestão, Alckmin também tem viajado pelo País. Tendo como mote uma de suas bandeiras, os testes clínicos de vacinas contra a dengue produzidas pelo Instituto Butantã, o governador esteve em Recife, Cuiabá, Campo Grande e Sergipe, e deve visitar ainda outros Estados.

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O governador também intensificou o diálogo com outros governadores tucanos, como Beto Richa, do Paraná, e Marconi Perillo, de Goiás.

Os momentos determinantes para os postulantes tucanos à Presidência serão a escolha do líder da bancada na Câmara, em novembro, a eleição da Mesa Diretora da Câmara, em fevereiro, e a formação da nova executiva nacional, em maio.

Também em fevereiro, Alckmin vai tentar emplacar um aliado do seu grupo na presidência do PSDB paulista. Quatro nomes ligados a ele são citados para o posto: Macris, Torres, Covas e Pesaro.

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A ideia é inviabilizar uma possível candidatura “avulsa” do senador José Aníbal (PSDB-SP), que é ligado a Serra.

“O governador vai se movimentar mais, pois será mais demandado. Mas a prioridade dele é o governo.”, Silvio Torres (PSDB-SP), deputado federal

  Foto: CHICO PEIXOTO | PAGOS

Considerado o maior vitorioso do PSDB nas eleições municipais, o governador Geraldo Alckmin atua agora para expandir sua influência para além de São Paulo e ganhar espaço na bancada do partido no Congresso, hoje dominada por aliados do ministro das Relações Exteriores, José Serra, e do senador Aécio Neves (PSDB-MG).

A movimentação, que visa a disputa ao Palácio do Planalto em 2018, tem como objetivo reforçar a “bancada alckmista” na Câmara para os debates sobre as escolhas de postos chaves do parlamento e do partido, que acontecem entre o fim de 2016 e os primeiros meses de 2017. Além de Alckmin, Serra e Aécio aparecem como nomes tucanos cotados para a sucessão de Michel Temer.

A primeiro medida do governador neste sentido será exonerar, até o fim do ano, o seu secretário de Desenvolvimento Social, o deputado federal Floriano Pesaro (PSDB-SP), para que ele reassuma o cargo em Brasília. Segundo tucanos próximos ao governador, a ideia é que ele entre na linha de frente de Alckmin nos bastidores e em discursos na tribuna da Casa para pavimentar o projeto do governador. Além de Pesaro, outros cinco deputados formam o chamado “núcleo duro” de Alckmin na bancada – Silvio Torres, Eduardo Cury, Miguel Haddad, Vitor Lippi e Vanderlei Macris.

O reforço na bancada também tem como justificativa compensar a perda de dois aliados-chave do Palácio dos Bandeirantes na Câmara. Bruno Covas, eleito vice-prefeito da capital, e Duarte Nogueira, que lidera as pesquisas de intenção de voto para a prefeitura de Ribeirão Preto.

Em outra frente, o governador vai reforçar o escritório de representação de São Paulo em Brasília. Ex-chefe da Casa Civil de Alckmin, Edson Aparecido, que não conseguiu se eleger vereador na capital, deve assumir o posto em breve.

Protagonismo. Segundo Torres, secretário geral do PSDB e um dis principais aliados do governador, Alckmin assumiu um “protagonismo compulsório”.

“O governador vai se movimentar mais, pois será mais demandado. Mas a prioridade dele é o governo”, disse. Presidente do PSDB paulista, o deputado estadual Pedro Tobias vai além: “Há uma avenida para o Alckmin. Todas as condições estão à favor dele.”

Para “nacionalizar” sua gestão, Alckmin também tem viajado pelo País. Tendo como mote uma de suas bandeiras, os testes clínicos de vacinas contra a dengue produzidas pelo Instituto Butantã, o governador esteve em Recife, Cuiabá, Campo Grande e Sergipe, e deve visitar ainda outros Estados.

O governador também intensificou o diálogo com outros governadores tucanos, como Beto Richa, do Paraná, e Marconi Perillo, de Goiás.

Os momentos determinantes para os postulantes tucanos à Presidência serão a escolha do líder da bancada na Câmara, em novembro, a eleição da Mesa Diretora da Câmara, em fevereiro, e a formação da nova executiva nacional, em maio.

Também em fevereiro, Alckmin vai tentar emplacar um aliado do seu grupo na presidência do PSDB paulista. Quatro nomes ligados a ele são citados para o posto: Macris, Torres, Covas e Pesaro.

A ideia é inviabilizar uma possível candidatura “avulsa” do senador José Aníbal (PSDB-SP), que é ligado a Serra.

“O governador vai se movimentar mais, pois será mais demandado. Mas a prioridade dele é o governo.”, Silvio Torres (PSDB-SP), deputado federal

  Foto: CHICO PEIXOTO | PAGOS

Considerado o maior vitorioso do PSDB nas eleições municipais, o governador Geraldo Alckmin atua agora para expandir sua influência para além de São Paulo e ganhar espaço na bancada do partido no Congresso, hoje dominada por aliados do ministro das Relações Exteriores, José Serra, e do senador Aécio Neves (PSDB-MG).

A movimentação, que visa a disputa ao Palácio do Planalto em 2018, tem como objetivo reforçar a “bancada alckmista” na Câmara para os debates sobre as escolhas de postos chaves do parlamento e do partido, que acontecem entre o fim de 2016 e os primeiros meses de 2017. Além de Alckmin, Serra e Aécio aparecem como nomes tucanos cotados para a sucessão de Michel Temer.

A primeiro medida do governador neste sentido será exonerar, até o fim do ano, o seu secretário de Desenvolvimento Social, o deputado federal Floriano Pesaro (PSDB-SP), para que ele reassuma o cargo em Brasília. Segundo tucanos próximos ao governador, a ideia é que ele entre na linha de frente de Alckmin nos bastidores e em discursos na tribuna da Casa para pavimentar o projeto do governador. Além de Pesaro, outros cinco deputados formam o chamado “núcleo duro” de Alckmin na bancada – Silvio Torres, Eduardo Cury, Miguel Haddad, Vitor Lippi e Vanderlei Macris.

O reforço na bancada também tem como justificativa compensar a perda de dois aliados-chave do Palácio dos Bandeirantes na Câmara. Bruno Covas, eleito vice-prefeito da capital, e Duarte Nogueira, que lidera as pesquisas de intenção de voto para a prefeitura de Ribeirão Preto.

Em outra frente, o governador vai reforçar o escritório de representação de São Paulo em Brasília. Ex-chefe da Casa Civil de Alckmin, Edson Aparecido, que não conseguiu se eleger vereador na capital, deve assumir o posto em breve.

Protagonismo. Segundo Torres, secretário geral do PSDB e um dis principais aliados do governador, Alckmin assumiu um “protagonismo compulsório”.

“O governador vai se movimentar mais, pois será mais demandado. Mas a prioridade dele é o governo”, disse. Presidente do PSDB paulista, o deputado estadual Pedro Tobias vai além: “Há uma avenida para o Alckmin. Todas as condições estão à favor dele.”

Para “nacionalizar” sua gestão, Alckmin também tem viajado pelo País. Tendo como mote uma de suas bandeiras, os testes clínicos de vacinas contra a dengue produzidas pelo Instituto Butantã, o governador esteve em Recife, Cuiabá, Campo Grande e Sergipe, e deve visitar ainda outros Estados.

O governador também intensificou o diálogo com outros governadores tucanos, como Beto Richa, do Paraná, e Marconi Perillo, de Goiás.

Os momentos determinantes para os postulantes tucanos à Presidência serão a escolha do líder da bancada na Câmara, em novembro, a eleição da Mesa Diretora da Câmara, em fevereiro, e a formação da nova executiva nacional, em maio.

Também em fevereiro, Alckmin vai tentar emplacar um aliado do seu grupo na presidência do PSDB paulista. Quatro nomes ligados a ele são citados para o posto: Macris, Torres, Covas e Pesaro.

A ideia é inviabilizar uma possível candidatura “avulsa” do senador José Aníbal (PSDB-SP), que é ligado a Serra.

“O governador vai se movimentar mais, pois será mais demandado. Mas a prioridade dele é o governo.”, Silvio Torres (PSDB-SP), deputado federal

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